Descoberta de traços genéticos da hepatite B melhora o conhecimento sobre a evolução viral | ||||||
por Katherine Harmon | ||||||
Um novo estudo descreve a evidência de um hepadnavírus (grupo de vírus que inclui hepatite B, que infecta os seres humanos, bem como outros mamíferos e algumas aves) oculto no genoma dos pássaros modernos. Os pesquisadores responsáveis pelo novo trabalho dizem que a estimativa pode ser de pelo menos 19 milhões de anos. Esses fósseis, chamados virais, não são relíquias mineralizadas, mas sim pedaços de códigos genéticos lidos ao longo do genoma de um organismo hospedeiro. Um estudo realizado em julho descreve dezenas de exemplos de códigos virais no genoma dos vertebrados, muitos dos quais provavelmente existiram há cerca de 40 milhões de anos. "Esses vírus são ‘fósseis’ de DNA e podemos colocar todos juntos novamente e ressuscitar espécies extintas", dizem os pesquisadores. "Sabemos que isso soa muito assustador, como ficção científica", acrescentam, "mas isso realmente pode responder as perguntas em termos da biologia do vírus". Os pesquisadores podem quebrar a cabeça com os ossos fossilizados e discutir indefinidamente sobre se um hominídeo caminhava ereto ou não. Mas com o material genético de um vírus extinto na frente deles, eles podem recriá-lo em laboratório. O processo (feito em um cenário altamente protegido) poderá, eventualmente, revelar como essas “máquinas” foram capazes de sobreviver e prosperar com essas inserções. | ||||||
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