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29 de mar. de 2010

PASCOA

O chocolate é uma delícia apreciada o ano todo, mas o consumo é sempre maior na época da Páscoa. Rico em vitaminas, minerais, magnésio e ácido oléico, é uma excelente fonte de energia, apesar de seu elevado teor calórico, principalmente em gorduras.

Sustâncias contidas no chocolate podem ser benéficas à saúde e principalmente ao coração. A presença do ácido oléico, encontrado no cacau, é interessante para controlar os triglicérides (gorduras) e aumentar o bom colesterol (HDL).

“O coração é beneficiado pela teobromina presente no chocolate, uma substância estimulante que age no sistema nervoso central e no muscular, favorecendo o funcionamento do coração e prevenindo a hipertensão arterial”, explica Renata Cristina Campos Gonçalves, nutricionista do GANEP Nutrição Humana, especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE).

Cuidado com os exageros

O excesso do chocolate na Páscoa, ou em qualquer época, pode ser prejudicial, principalmente se estes forem ao leite e branco, devido às gorduras saturadas presentes no leite. Em excesso, pode causar enxaqueca, irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal. A diarréia também pode ser causada pelo consumo excessivo, devido ao alto teor de gordura.

De acordo com a nutricionista, existem várias pesquisas que comprovam os benefícios do chocolate. Uma delas é da Mayo Clinic Health Letter que demonstrou que o chocolate escuro (amargo), que possui níveis elevados de flavonóides antioxidantes, age como protetor cardiovascular. Em artigo publicado na revista Nature, os cientistas afirmaram que a adição do leite ao chocolate pode cortar essa propriedade benéfica.

“O chocolate amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares”, ressalta a nutricionista Renata Gonçalves.

Para as pessoas obesas, o consumo deve ser moderado, por conta de seu alto valor calórico e gorduras. Pessoas acometidas de intolerância a lactose ou a algum componente da fórmula devem evitar a ingestão dos chocolates ao leite. Assim, é indicado que, para os intolerantes à lactose e os pacientes diabéticos, o consumo seja de chocolates e ovos de páscoa especiais.

Mitos e verdades


Verdade

O chocolate transmite sensação de prazer, promove bem-estar e alivia a tensão. O responsável por isso é uma substância chamada feniletilamina, que estimula a produção da serotonina, que atua no cérebro junto às emoções.

Mito

Um estudo realizado no Departamento de Dermatologia da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia demonstrou que o consumo de chocolate não estava relacionado ao desenvolvimento ou agravamento da acne.

Verdade

Ao contrário do que se pensa o consumo do chocolate não causa dependência ao organismo. O uso constante se dá porque as pessoas sentem prazer de comê-lo e não por imposição fisiológica ou psicológica.



Os diferentes tipos de chocolate

Seja branco, ao leite, amargo, em pó ou diet, o chocolate é sempre irresistível. Mas além de delicioso, é um alimento calórico, rico em gordura e açúcar.

“O chocolate amargo, é considerado o mais saudável, mas em excesso aumenta riscos de doenças cardiovasculares e obesidade, pela alta concentração de gordura”, enfatiza Renata Cristina Campos Gonçalves, nutricionista do Ganep Nutrição Humana, especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela SBNPE.

No caso do chocolate ao leite, a massa de cacau é substituída em parte por leite em pó, resultando em um gosto mais adocicado. Já o branco, contém manteiga de cacau. Ambos são ricos em gorduras saturadas. Quando consumidos em excesso, podem causar irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal. A versão diet não tem açúcar, por isso é indicada aos diabéticos. Como apresentam alto teor de gordura, são também bastante calóricos, como os demais.


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