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20 de fev. de 2019

Cirurgia ocular: a terapia genética que pode barrar 'causa mais comum de cegueira'

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Janet Osborne
Direito de imagem Fergus Walsh
Image caption Janet Osborne espera continuar praticando jardinagem se sua perda de visão for interrompida
Uma mulher britânica se tornou a primeira pessoa no mundo a ser submetida a uma terapia genética que tenta deter a forma de cegueira mais comum no Ocidente.
Os cirurgiões injetaram um gene sintético na parte de trás do olho de Janet Osborne em uma tentativa de impedir a morte de mais células.
É o primeiro tratamento a atacar a causa genética subjacente da degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
"Tenho dificuldade de reconhecer rostos com meu olho esquerdo porque minha visão central está desfocada. Se esse tratamento for capaz de impedir que isso piore, vai ser incrível", diz Osborne à BBC.
 
O tratamento foi realizado com anestesia local no mês passado, no Oxford Eye Hospital, na cidade homônima, no Reino Unido, pelo médico Robert MacLaren, professor de oftalmologia da Universidade de Oxford.
"Um tratamento genético precoce para preservar a visão em pacientes que, sem intervenção, perderiam a visão seria um tremendo avanço na oftalmologia e certamente algo que espero para um futuro próximo", afirmou MacLaren.
Osborne, de 80 anos, é a primeira de 10 pacientes com DMRI a participar de um tratamento experimental de terapia genética, desenvolvido pela Gyroscope Therapeutics, com financiamento da Syncona, fundo de investimentos da Wellcome Trust.

O que é DMRI?

A mácula é a parte da retina responsável pela visão central e de pequenos detalhes.
Na degeneração macular relacionada à idade, as células da retina morrem e não são renovadas.
O risco de desenvolver DMRI aumenta com o passar dos anos.
A maioria dos pacientes, incluindo todos os participantes do tratamento experimental, apresenta o que é conhecido como DMRI seca, em que o declínio na visão é gradual e pode levar muitos anos.
Já a DMRI úmida pode se instalar subitamente e levar à perda rápida da visão, mas pode ser tratada se for diagnosticada logo.
O professor Robert MacLaren aplica a injeção de terapia genética no olho esquerdo de Janet OsborneDireito de imagem Fergus Walsh
Image caption O professor Robert MacLaren aplica a injeção de terapia genética no olho esquerdo de Janet Osborne

Como a terapia genética funciona?

À medida que algumas pessoas envelhecem, os genes responsáveis ​​pelas defesas naturais do olho começam a apresentar anomalias e a destruir as células da mácula, levando à perda da visão.
Uma injeção é aplicada na parte de trás dos olhos, introduzindo um vírus inofensivo que contém um gene sintético.
O vírus infecta as células da retina e libera o gene.
Isso permite que o olho produza uma proteína destinada a impedir que as células morram e a manter, assim, a mácula saudável.
Terapia genética para deter a DMRI
Em estágio inicial, no Oxford Eye Hospital, o teste foi desenvolvido principalmente para verificar a segurança do procedimento e está sendo realizado em pacientes que já perderam uma parte da visão.
Se o tratamento for bem sucedido, a meta seria tratar os pacientes antes que tenham perdido qualquer percentual da visão, em uma tentativa de deter a DMRI no início.
Isso teria um impacto grande na qualidade de vida dos pacientes.

Expectativa para os resultados

É muito cedo para saber se a perda de visão no olho esquerdo de Osborne foi interrompida, mas todos que participam do teste terão a visão monitorada.
"Ainda gosto de praticar jardinagem com meu marido, Nick, que cultiva muitas verduras e legumes", conta Osborne.
"Se eu puder continuar descascando e cortando os legumes, mantendo meu atual nível de independência, sem dúvida vai ser maravilhoso."
Já existe um tratamento de terapia genética bem-sucedido para outro distúrbio ocular raro.
Em 2016, a mesma equipe de Oxford mostrou que uma única injeção poderia melhorar a visão de pacientes com coroideremia, que, do contrário, ficariam cegos.
E, no ano passado, médicos do Moorfields Eye Hospital, em Londres, recuperaram a visão de dois pacientes com DMRI implantando um curativo de células-tronco sobre a área danificada no fundo do olho.
A expectativa é que a terapia com células-tronco possa ajudar muitas pessoas que já perderam a visão.
Mas o tratamento experimental de Oxford é diferente porque visa a combater a causa genética subjacente da DMRI e pode ser eficaz em deter a doença antes que as pessoas fiquem cegas.
 
FONTE:https://www.bbc.com/portuguese/geral-47292577
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MUTAÇÃES


5 de fev. de 2019

MÉTODO CIENTÍFICO


REPRODUÇÃO DE LESMAS


REPRODUÇÃO SEXUALDA


Resultado de imagem para REPRODUÇÃO SEXUADA

Você sabe o que é reprodução sexuada? Basicamente é o tipo de reprodução onde ocorre uma mistura de material genético. Na maioria das vezes é feito entre machos e fêmeas, mas há casos em que pode haver autofecundação. veremos adiante os principais conceitos, tipos e a importância da reprodução sexuada. Dá uma olhada no vídeo logo abaixo e depois continue com texto.

Reprodução sexuada

A maioria dos seres vivos se reproduz sexuadamente, o que acontece por meio de células especializadas, os gametas. Como os gametas são produzidos por meiose, eles são sempre haploides, contendo a metade do número de cromossomos da espécie. Com a fusão dos gametas masculino e feminino na fecundação, forma-se o zigoto, que é a primeira célula de um novo indivíduo. Os dois conjuntos cromossômicos (n), um do “pai” e outro da “mãe”, fazem com que o novo indivíduo possua características de ambos. A reprodução sexuada, ao contrário da assexuada, produz, portanto, variações nos descendentes, facilitando a seleção natural.
Os gametas, nos animais, são produzidos em órgãos denominados gônadas. As gônadas masculinas são os testículos, que produzem espermatozoides, os gametas masculinos. As gônadas femininas são os ovários, que produzem óvulos, os gametas femininos.

Espermatozoide

O espermatozoide é uma célula pequena e móvel; apresenta cabeça com núcleo haploide e enzimas de penetração, além do flagelo ou outra estrutura de motilidade. O espermatozoide humano pode ser dividido em três regiões: cabeça, peça intermediária e cauda. Na cabeça situam-se o núcleo e o acrossomo ou capuz cefálico com enzimas que irão digerir a membrana do óvulo na fecundação. A peça intermediária apresenta muitas mitocôndrias, responsáveis pela liberação da energia necessária à movimentação do espermatozoide, que é realizada pela cauda ou flagelo.
espermatozoide
Você sabia que a dieta alimentar está relacionada com a qualidade do sêmen produzido?
Um estudo de duas universidades da Espanha ligou a fertilidade masculina à ingestão de antioxidantes (substâncias encontradas em certos alimentos que bloqueiam a ação dos radicais livres, que atuam no envelhecimento das células). Os cientistas das Universidades de Múrcia e de Alicante concluíram que essas substâncias, presentes nas frutas, verduras, legumes e grãos, melhoram a qualidade do sêmen, afetando a concentração de espermatozoides, e ainda sua morfologia e sua mobilidade.
Ao mesmo tempo, uma dieta a base de alimentos mais gordurosos pode produzir um efeito negativo na fertilidade masculina.
“Um estudo anterior nosso mostrou que homens que comem muita carne e laticínios gordurosos têm uma qualidade de sêmen inferior à dos que consomem mais frutas, legumes e laticínios desnatados”, explicou Jaime Mandiola, da Universidade de Múrciae principal autor da pesquisa, […].

Óvulo

O que é reprodução sexuada
O óvulo é uma célula haploide, grande e imóvel; apresenta material nutritivo ou vitelo. Quanto à distribuição e quantidade de vitelo, os óvulos podem ser: oligolécitos, heterolécitos, telolécitos, centrolécitos e alécitos. A região com maior concentração de vitelo é o polo vegetativo do óvulo, e a região onde fica o núcleo é o polo animal. 

Tipos de óvulos

Oligolécito Heterolécito Telolécito Centrolécito AlécitoOligolécito (do grego oligos = pouco; lekythos = vitelo) – possui pouco vitelo distribuído uniformemente pelo citoplasma.
Heterolécito (do grego hétero = outro, diferente) -possui quantidade média de vitelo mais concentrada no polo vegetativo do que no animal.
Telolécito (do grego telein = completo) – grande quantidade de vitelo que ocupa praticamente todo o volume celular.
Centrolécito (do grego kentron = centro) ou mediolécito (do grego mediu = meio) – o vitelo ocupa a parte central da célula.
Alécito (do grego a = sem) – óvulo praticamente sem vitelo.

Gametogênese

O espermatozoide e o óvulo são formados por meiose de células germinativas (2n), num processo denominado gametogênese, que compreende espermatogênese e ovulogênese. Os dois eventos processam-se em três períodos: multiplicação (ou período germinativo), crescimento e maturação. Na espermatogênese ocorre também o período de diferenciação, com a formação dos espermatozoides.
Diferenças entre espermatogênese e ovulogênese na espécie humana.
espermatogênese ovulogênese
Período germinativo – Na mulher termina na vida intrauterina ou completa-se logo após o nascimento. No homem dura quase toda a vida.
Período de crescimento – As ovogônias aumentam muito de tamanho originando ovócitos I (ou ovócitos primários), maiores que os espermatócitos I (ou espermatócitos primários). Essa diferença de tamanho deve-se à síntese de vitelo no ovócito.
Período de maturação – Na ovulogênese formam-se duas células de tamanhos diferentes: uma bem maior que a outra. A maior é o ovócito II (ou ovócito secundário), e a menor é o glóbulo polar, também denominado corpúsculo polar. O ovócito II inicia a meiose II, que, na espécie humana, só se completa se ocorrer a fecundação. Na espermatogênese formam-se células de tamanhos iguais, os espermatócitos II (ou espermatócitos secundários), que entram em meiose II, dando origem às espermátides.
Período de diferenciação – Na espermatogênese, o período de diferenciação denomina-se espermiogênese. É quando as espermátides se transformam em espermatozóides sem que ocorra divisão celular.
Produção de gametas nas plantas
As plantas também possuem órgãos especiais para a produção de gametas. Nas plantas sem flores, como musgos e samambaias, existem anterídios, que produzem anterozoides – gametas masculinos e arquegônios, que produzem oosferas – gametas femininos. Nas plantas com flores, como laranjeiras e macieiras, as anteras produzem os grãos de pólen, que contêm os núcleos gaméticos – gametas masculinos -, e o ovário produz óvulos, que contêm as oosferas -gametas femininos.

Monoicismo e dioicismo

É considerado monoico ou hermafrodita o indivíduo que possui gônadas masculinas e femininas. O monoicismo é frequente entre invertebrados, como planárias, tênias, minhocas, sanguessugas e caracóis, e entre as plantas que possuem flor hermafrodita, ou seja, com as partes masculina (androceu) e feminina (gineceu). Na espécie humana, porém, o hermafroditismo é muito raro. Mesmo que os genitais internos sejam dos dois sexos, os externos normalmente são masculinizados.
A autofecundação não é regra geral nos organismos hermafroditas. Circunstâncias naturais podem impedir que isso aconteça. Uma barreira física, como a localização dos órgãos sexuais, não permite a aproximação dos respectivos gametas (hercogamia), ou a maturação dos gametas ocorre em épocas diferentes (dicogamia), portanto, não se encontram nunca.
Os organismos dioicos (ou unissexuados)
apresentam somente um tipo de gônada, masculina ou feminina. Muitas espécies de sexos separados podem apresentar dimorfismo sexual, ou seja, diferenças externas que permitem diferenciar machos e fêmeas, como ocorre principalmente entre vermes, artrópodes e a maioria dos vertebrados.
Fecundação
Entre os animais, a fecundação, ou seja, a fusão de dois gametas de sexos diferentes para formar um zigoto ou célula-ovo, pode ser externa ou interna.
A fecundação externa é comum nos animais aquáticos, em que os gametas se unem na água.
O número médio de óvulos em cada postura geralmente é bem grande, para garantir o encontro dos gametas.
Na fecundação interna, a união dos gametas ocorre no interior do organismo feminino. É uma adaptação à vida terrestre, que também aumenta a probabilidade da fecundação.
Na maioria dos animais que vivem em ambientes terrestres, o encontro dos gametas ocorre pela fecundação interna, pois os espermatozóides dependem de um meio líquido para se locomover. No caso de animais que realizam fecundação interna, esse líquido é produzido pelo próprio organismo.
Muitos animais possuem órgãos próprios para cópula, como o pênis. É o caso dos mamíferos, por exemplo. Quando existe esse órgão, a fecundação é bastante eficiente, pois o macho introduz seus espermatozoides dentro do corpo da fêmea. A eficiência da reprodução aumenta com a fecundação interna.
Tipos de fêmeas
Conforme o desenrolar do processo reprodutivo, as fêmeas dos animais podem ser classificadas em ovulíparas, ovíparas, ovovivíparas e vivíparas.
As fêmeas ovulíparas lançam seus óvulos no meio aquático, onde vivem, para serem fertilizados pelos espermatozoides dos machos também lançados nesse meio. Exemplos são as fêmeas de peixes ósseos e anfíbios.
As fêmeas ovíparas botam ovos fertilizados ou não e o desenvolvimento embrionário ocorre fora do seu corpo. São fêmeas cujos ovos exigem incubação. Por exemplo: as fêmeas de aves e de répteis, além de mamíferos monotremos, como o ornitorrinco e a equidna.
Casos especiais de reprodução
Como casos especiais de reprodução, podem ser citadas a partenogênese, a neotenia, a pedogênese, a poliembrionia e a metagênese ou alternância de gerações.
A partenogênese é um caso particular de reprodução assexuada em que há desenvolvimento de óvulos sem que estes tenham sido fecundados. Trata-se de um fenômeno relativamente comum em diversos grupos de animais, entre eles alguns vermes, insetos, como abelhas, formigas e cupins, e vertebrados, como alguns lagartos.
Todos os descendentes, por meio de partenogênese, carregam apenas o material genético materno, uma vez que não houve fecundação. São todos indivíduos haploides, sem recombinação gênica. A reprodução partenogenética pode resultar exclusivamente em fêmeas, exclusivamente em machos, ou, em alguns animais, em indivíduos de ambos os sexos.
No caso das abelhas (gênero Apis), a partenogênese atua como um mecanismo de determinação do sexo. A abelha rainha põe ovos e óvulos.
Nas fêmeas vivíparas, o desenvolvimento embrionário completa-se, em geral, dentro de seus corpos. Os filhotes já nascem formados. Por exemplo: as fêmeas da maioria dos mamíferos.
As fêmeas ovovivíparas retêm os ovos dentro do seu corpo até sua eclosão, quando, então, os filhotes são expulsos para o exterior. Os ovos não precisam de incubação. São exemplos as fêmeas dos lebistes, peixes comuns em água doce, algumas serpentes peçonhentas etc.
Os ovos se desenvolvem em zigotos diploides que vão originar somente fêmeas – rainhas férteis e operárias estéreis. Os óvulos, via partenogênese, se desenvolvem em zigotos haploides que vão originar somente machos, os zangões.
A diferenciação das fêmeas em férteis e estéreis é determinada pelo tipo de alimentação. Se as larvas fêmeas forem alimentadas com pólen e mel, se transformarão em operárias; entretanto, se uma larva fêmea for alimentada com geleia real, ela se transformará em rainha.

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