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14 de mai. de 2015

Força do punho ajuda a prever chance de ataque cardíaco e derrame, diz estudo

Descobrir a sua probabilidade de ter um ataque cardíaco ou um derrame é algo que pode estar escondido na palma da sua mão, segundo as conclusões de um estudo canadense.
Uma pesquisa com mais de 140 mil pessoas de 14 países, publicado na revista científica Lancet, sugere que a força do punho é um indicador melhor que a medição da pressão sanguínea para se prever o risco dessas doenças.
Segundo pesquisadores canadenses, esse seria um método "simples e barato" de ser implementado.
A força de se pressionar algo com a mão, naturalmente, vai sendo reduzida no decorrer dos anos. Mas aqueles cuja a força cai muito rapidamente têm um risco maior de se ter problemas de saúde.
As mulheres nos seus 20 anos, por exemplo, conseguem exercer uma força do punho equivalente a 34 quilos – algo que cai para 24 quilos quando elas atingem os 70 anos. Para homens nas mesmas faixas etárias, esse número cai de 54 quilos para 38 quilos.
O estudo mostrou que a cada 5 quilos de força reduzido na força do punho se aumenta em 17% em problemas de coração e 9% a de derrame.

Mais precisão?

Os médicos atualmente calculam a propensão a essas doenças a partir de informações fornecidas pelo paciente, como histórico familiar de doenças, se são fumantes, sedentários, além de dados como peso e níveis de colesterol e pressão.
No entanto, para os os pesquisadores, a força do punho é um indicador muito mais preciso do que a pressão sanguínea.
Exame
Para pesquisadores canadenses, médoto é simples, barato e mais eficiente que medir a pressão sanguínea
"A força do punho pode ser um teste fácil e barato para testar o risco de os pacientes de terem doenças cardiovasculares", afirma Darryl Leong, um dos pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, que conduziu o estudo.
"Mas ainda são necessárias mais pesquisas para se estabelecer se exercícios para melhorar a força muscular podem reduzir o risco desses problemas."
Doirean Maddock, da Fundação British Heart, disse que a pesquisa "é bastante interessante, mas que ainda é preciso se fazer mais estudos para se determinar a ligação entre a força do punho e as doenças cardiovasculares".
O que se sabe até o momento é que o endurecimento das artérias acabam reduzindo a força muscular.

Como a ciência mede um terremoto?

Nesta terça-feira, Nepal foi atingido por um tremor de magnitude 7,3 que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos.
O noticiário sobre os terremotos do Nepal novamente traz à tona termos técnicos para explicar a intensidade de tremores.
Existem escalas criadas por geólogos para descrever o que se conhece como a "magnitude" deste tipo de evento.
A mais usada delas é a MW, que se baseia na energia liberada por um terremoto. Trata-se de uma escala aberta (não de zero a dez), que começa em 2,5. Esta é a magnitude da maioria dos tremores que ocorrem a cada ano - insignificante para ser percebida por pessoas, mas que é captada por instrumentos que medem as vibrações causadas pelos terremotos (sismógrafos).
Momento do tremor
Para fazer este cálculo, cientistas levam em consideração variáveis como o movimento de uma falha geológica e a força requerida para movê-la.
A escala é logarítmica. Isso significa que para cada número inteiro "aumentado", a diferença de força de um terremoto cresce consideravelmente: um tremor 6, por exemplo, libera 32 vezes mais energia que um 5. Um tremor de magnitude 7, em que começa a destruição mais severa por terremotos, é mil vezes mais "forte" que um 5.
Um terremoto de magnitude 8, por exemplo, libera força equivalente a seis milhões de toneladas de dinamite.
O tremor que causou o catastrófico tsunami de 2004 na Ásia foi o terceiro mais forte medido desde 1900 - mediu 9,3.
Segundo o Serviço Geológico Americano, há pelo menos 20 grandes terremotos no mundo a cada ano.
Mas a devastação causada por terremotos não depende somente de sua magnitude, mas sim do planejamento das autoridades e mesmo das condições sócio-econômicas das regiões afetadas.
Em fevereiro de 2010, por exemplo, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8. Menos de 1 mil pessoas morreram, pois o país tem um sistema de reposta para emergências desenvolvido por causa de uma longa história de tremores, o que inclui o maior já registrado (9,5, em 1960).
No entanto, também em 2010, mais de 200 mil pessoas morreram no Haiti quando um tremor de magnitude 7,0 atingiu a capital, Porto Príncipe.
Já o Nepal, em apenas três semanas, foi atingido por dois tremores. O primeiro, de 7,8 de magnitude, matou mais de 8 mil pessoas no final de abril.
Nesta terça-feira, o país foi atingido por um tremor de magnitude 7,3 que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos.

Cientistas preveem El Niño com 'efeitos susbtanciais' neste ano

  • 12 maio 2015
SPL
Modelos computacionais ajudam a prever comportamento do El Niño
O El Niño está em curso na região tropical do oceano Pacífico e pode ter consequências graves até o fim do ano, informaram cientistas.
O fenômeno é causado por variações nas temperaturas do oceano e pode gerar secas e inundações em diversos países, inclusive no Brasil.
Pesquisadores americanos anunciaram em abril que ele havia começado, mas ainda estava "fraco".
Mas é possível que venha a provocar efeitos "substanciais", com episódios climáticos intensos a partir de setembro, segundo o Bureau de Meteorologia da Austrália.
"Este não é um El Niño fraco", afirmou David Jones, gerente de monitoramento e previsão climáticos do centro australiano.
"Sempre há um grau de incerteza em previsões sobre intensidade, mas todos os modelos sugerem que este será especialmente substancial."

Ciclo natural

BBC
Fenômeno é esperado a cada dois a sete anos, mas cada ocorrência é diferente
Os El Niños costumam ocorrer com uma diferença de dois a sete anos entre eles, como parte de seu ciclo natural.
Mas cada ocorrência do fenômeno é diferente, e, uma vez que começa, é possível prever como se comportará num período posterior de seis a nove meses, com um bom nível de precisão.
Para isso, cientistas operam bóias que medem a temperatura da água, correntes submarinas e ventos.
Os dados - junto com informações de satélite e observações meteorológicas - alimentam modelos computacionais feitos para prever o desenrolar do El Niño.
No entanto, não permitem saber sua intensidade ou duração, assim como possíveis áreas afetadas.
Cientistas vêm trabalhando na tecnologia para serem capazes de emitir alertas.

Eventos mais extremos

SPL
El Niño está ligado a secas e inundações em diversos países
Espera-se que o El Niño gere eventos climáticos mais extremos com o aumento das temperaturas no planeta.
Um forte El Niño ocorrido há cinco anos estava ligado a chuvas de monções fracas no sudeste da Ásia, secas no sul da Austrália, das Filipinas e do Equador, nevascas nos Estados Unidos, ondas de calor no Brasil e enchentes no México.
Outro El Niño intenso era esperado durante a temporada de temperaturas recordes do ano passado, mas não se concretizou.
Eric Guilyardi, do departamento de meteorologia da Universidade de Reading, no Reino Unido, disse que isso ficará mais claro nos próximos meses como será o fenômeno desta vez.
"Saberemos durante o verão no hemisfério norte", afirmou.

PROBLEMAS AMBIENTAIS NOS CENTROS URBANOS

O desenvolvimento e o crescimento dos centros urbanos muitas vezes não ocorrem de maneira planejada, ocasionando vários transtornos para quem os habita. Alguns desses problemas são de grandeza ambiental e atrapalham as atividades da vida humana nesses locais. Esses problemas ambientais são causados por diversos fatores antrópicos. Abaixo estão relacionados alguns desses problemas:
Poluição do ar:
A poluição atmosférica é causada pela emissão de gases poluentes no ar, como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2), entre outros, causando problemas para a saúde e para o meio ambiente.
Esses gases poluentes são produzidos pelas indústrias e automóveis. Sua concentração na atmosfera causa um fenômeno conhecido como smog, que é uma fumaça ou neblina poluente localizada na superfície das cidades e que pode causar doenças respiratórias.
Fumaça das chaminés das indústrias e dos carros causando poluição do ar
Poluição das águas:
A situação dos rios e córregos é preocupante, pois a poluição das águas afeta diretamente a saúde da população. Uma grande quantidade de lixo e esgoto é jogada nos rios, em razão da irresponsabilidade das pessoas, da falta de coleta de lixo e tratamento de esgoto.
Lixo nos rios e córregos
Ilha de calor:
É o aumento da temperatura em determinadas partes de uma cidade, na qual a região com maior concentração predial, asfalto, vidros e concreto tem maior temperatura; enquanto que em outra parte da cidade, que tem mais áreas verdes, a temperatura é menor, com variações de até 10° C no mesmo dia.
Inversão térmica:
É quando a poluição do ar impede a troca normal de temperatura do ar na superfície, ou seja, o ar frio e pesado (por causa das partículas da poluição) fica em baixo e o ar quente e mais leve fica em cima.
Inversão térmica: partículas de poeira e poluição na superfície
Efeito estufa:
Fenômeno causado pelo aumento da temperatura no planeta em virtude dos gases poluentes emitidos pelas cidades. A camada poluente impede que o calor da atmosfera se dissipe. É chamado de estufa, pois o planeta mantém a temperatura aquecida.
Erosão:
Causada pelo uso e pela ocupação irregular de áreas de preservação ambiental nas grandes cidades, como encostas, margens de rios, excesso de peso das edificações, compactação do solo, etc.
Chuva ácida:
Causada pela poluição do ar, em que os gases poluentes reagem com a água da umidade do ar, ocasionando chuvas com presença de componentes ácidos e prejudicando plantações, edificações, automóveis e o ser humano.
Enchentes e desmoronamento:
As chuvas nas cidades podem causar enchentes e desmoronamentos, destruindo edificações e matando pessoas, em razão da ocupação irregular, pois as águas das chuvas não têm para onde escoar.
Falta de áreas verdes:
O desmatamento em áreas urbanas causa aumento da temperatura e agrava a poluição do ar.
Poluição visual e sonora:
As propagandas excessivas e o barulho alto dos grandes centros podem causar transtornos psicológicos na sociedade.

Livro alerta para problemas ambientais da Grande Natal

Na publicação "O meio ambiente da Grande Natal", geógrafo Elias Nunes chama a atenção para os males que atingem a Região Metropolitana.


Alguns problemas ambientais na Região Metropolitana de Natal parecem crônicos. Alagamentos, contaminação de solo e águas por lixões e cemitérios irregulares são alguns dos exemplos listados pelo geógrafo ambientalista Elias Nunes em seu livro “O Meio Ambiente da Grande Natal”, lançado esta semana. 

O mais grave, entretanto, pode ser a ausência de saneamento básico. De acordo com o especialista, somente 30% da capital potiguar é saneada e alguns municípios da região chegam a ter 0%. Parnamirim, que “tem avançado”, conta com apenas 15%. 

“Estamos ainda muito aquém do desejado. Trata-se de um problema que não era mais pra existir. Estamos há dez anos no século 21 tratando de um assunto resolvido há 50 anos”. 

No livro, Elias aborda também a proliferação do uso das fossas, ainda muito presente no Estado. Além disso, as enchentes periódicas nas áreas urbanas recebem destaque, com foco na drenagem de rios que compõem a região metropolitana, principalmente Potengi e Pitimbu. O rio Jundiaí também é citado como uns dos pontos que sofre com alagamentos durante as chuvas mais torrenciais.

Outra questão a ser discutida na região é a produção de resíduos sólidos: o lixo doméstico e o lixo industrial. 

“Lamentavelmente nem todos os municípios que compõem a região metropolitana utilizam o aterro sanitário metropolitano localizado em Ceará-Mirim gerando desperdício de material que poderia ser reciclado. Temos municípios que jogam o lixo em lixões. Ao mesmo tempo, os materiais que são reciclados são pouco utilizados”, aponta. 

Os sepultamentos são feitos direto no solo, ao invés de túmulos de concreto, entumação. “Existe uma lei que disciplina o sistema de sepultamento, mas não é levado em consideração. Só os privados – Parnamirim, Extremoz e Macaíba – é que obedecem. Os públicos, em geral, realizam o sepultamento comum, direto no solo”, disse, lembrando que seu trabalho fala de forma abrangente das características físicas; geologia, solo, relevo, águas subterrâneas para então entrar nos problemas ambientais, incluindo ainda a legislação ambiental e o Plano Diretor de Natal.

“O livro contém um mapa, uma carta geoambiental da Grande Natal, destacando as áreas mais vulneráveis a riscos ambientais e menos vulneráveis. Mostra uma evolução dos problemas ambientais e que muita coisa ainda tem que ser feito, sugerindo medidas correção pra se ter um ambiente mais sustentável”, resume sobre a leitura indicada principalmente para profissionais das áreas de Geografia, Geologia, Engenharia Sanitária, Biologia, Direito, Química, Sociologia e demais ciências preocupadas com a temática ambiental.

Sobre o autor – Professor do curso de Graduação e Pós-Graduação em Geografia da UFRN, Elias Nunes também é presidente da Agencia Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal (Arsban). Além do título “O Meio Ambiente da Grande Natal”, também é autor do livro "Geografia Física do Rio grande do Norte". 

Serviço:
O Meio Ambiente da Grande Natal
190 páginas
R$ 35

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