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6 de fev. de 2011

Dicas de estudo


Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável. Abaixo temos algumas sugestões: * Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos. * No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração. * Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada. * É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão. * Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso. * Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia. * Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.

Estudo mostra relação entre câncer e solidão


Um estudo feito nos Estados Unidos reforça teorias de que a solidão tornaria o câncer mais provável e mais letal.
O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, demonstrou que ratos isolados socialmente e submetidos a situações estressantes desenvolveram mais tumores da mama - e de um tipo mais letal - do que os animais que permaneceram em grupos.
Os pesquisadores atribuem os resultados ao estresse e dizem ser possível que o mesmo ocorra em seres humanos.
Especialistas em câncer dizem que mais estudos são necessários para provar a associação entre a doença e a solidão.
O líder da equipe de pesquisadores, Gretchen Hermes, da Yale University, em Connecticut, disse: "Existe um interesse crescente na relação entre doenças, o meio ambiente e as emoções".
"Esse estudo oferece pistas sobre como o mundo social penetra na pele".
Estresse
Os especialistas já sabem que pacientes com câncer que estão deprimidos tendem a ter sobrevida menor.
E pesquisas anteriores indicam que o apoio social pode melhorar os resultados de tratamentos em pacientes que tiveram câncer da mama.
No novo estudo, os pesquisadores constataram que o isolamento e o estresse multiplicaram os riscos de câncer da mama em ratos Norway, ou ratos castanhos, tidos como bastante sociáveis.
Os ratos haviam sido programados geneticamente para desenvolver câncer da mama.
Além de isolados, os animais também foram submetidos a situações estressantes: eles foram expostos ao cheiro de predadores, e temporariamente imobilizados.
Como resultado, os indivíduos isolados desenvolveram 84 vezes mais tumores do que os que viviam em comunidades coesas. Os tumores eram de tipos mais agressivos.
Os animais também apresentaram índices maiores de um hormônio associado ao estresse chamado corticosterona e levaram mais tempo para se recuperar de situações estressantes do que os ratos deixados em grupo.
Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o trabalho ajude pacientes com câncer.
Estilo de Vida
Ed Yong, representante da entidade britânica de fomento à pesquisa sobre o câncer Cancer Research UK, ressaltou que o estudo foi feito com ratos.
"Pesquisas em humanos não indicam uma associação direta entre o estresse e o câncer da mama", disse Yong.
"Mas é possível que situações estressantes tenham um efeito indireto sobre os riscos de incidência do câncer ao tornar as pessoas mais inclinadas a adotar comportamentos pouco saudáveis que aumentam os riscos, como comer demais, beber de mais ou fumar".

Britânico com câncer de mama faz campanha sobre a doença


Um homem de 58 anos que foi diagnosticado com câncer de mama está fazendo uma campanha na Grã-Bretanha para conscientizar as pessoas sobre a incidência da doença também em homens.
O designer gráfico Steve McAllister, da cidade de Cardiff, no País de Gales, foi operado e está se recuperando bem da doença, que tende a ser associada às mulheres.
McAllister, que decidiu fazer um registro fotográfico de sua luta contra o câncer, quer que sejam oferecidos melhores serviços de apoio a homens com a doença.
Ele vem pedindo aos homens que não tenham vergonha de ir ao médico se suspeitarem que podem ter esse câncer.
O designer disse também que espera desenvolver material informativo sobre a doença direcionado especificamente a esse grupo.
Estigma
Em média, um em cada cem pacientes com câncer de mama é homem.
"Muitas pessoas ficam surpresas ao ouvir que homens também sofrem de câncer de mama. Até o farmacêutico perguntou por que haviam me receitado remédios para câncer de mama", disse McAllister.
Ele explicou que, na maioria dos casos, quando um homem encontra um nódulo na região do peito próxima dos mamilos, tende a não dar atenção ao fato.
"Eles pensam que é um cisto, não imaginam que pode ser câncer de mama", disse.
"Se encontrarem um nódulo ou algo estranho, é importante que aquilo seja checado."
"Você tem de ir ao seu clínico geral, não há estigma. Isso pode salvar sua vida."
Após visitar o médico reclamando de um nódulo no lado esquerdo do peito e de desconforto, McAllister foi submetido a uma mamografia.
O exame identificou o câncer que estava, na verdade, no lado direito do seu peito.
Para mulheres
McAllister diz que se preocupa com o fato de que, após ser diagnosticado, recebeu folhetos informativos escritos exclusivamente para mulheres.
"Não tenho problemas em mostrar minha cicatriz a qualquer um", disse. "Isso torna todos com quem falo mais conscientes sobre os riscos de câncer de mama (em homens)."
O especialista em câncer de mama Sumit Goyal, do University Hospital Llandough, no País de Gales, aplaudiu a campanha de McAllister para que haja mais apoio a homens afetados pela condição.
"Muitos teriam dificuldade em falar publicamente sobre uma condição que, para a maioria das pessoas, estaria associada apenas às mulheres".
Segundo o especialista, homens com idade em torno de 50 anos precisam estar conscientes dos riscos de câncer de mama.
"Câncer de mama também mata homens", disse Goyal

Pesquisa indica que chá verde protege contra Alzheimer e câncer


Um estudo da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência.
A pesquisa, divulgada na publicação especializada Phytomedicine, também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer.
No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido.
De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo.
"O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não digerida do chá", disse.
"Além disso, também descobrimos que os compostos digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências", acrescentou.
Na pesquisa, a equipe da Universidade de Newcastle trabalhou em conjunto com cientistas da Escócia, que desenvolveram uma tecnologia que simula o sistema digestivo humano. Graças a esta tecnologia, a equipe de Newcastle conseguiu analisar as propriedades protetoras dos produtos da digestão do chá.
Chás verde e preto
Dois compostos já são conhecidos por seu papel importante no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide.
Pesquisas anteriores mostraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes nos chás verde e preto, tem propriedades neuroprotetoras, pois se ligam a compostos tóxicos e protegem as células do cérebro.
Quando ingeridos, os polifenóis são quebrados e produzem uma mistura de compostos. Foram estes compostos que os cientistas de Newcastle testaram.
"É uma das razões pela qual temos que ser tão cuidadosos quando fazemos afirmações a respeito dos benefícios para a saúde de vários alimentos e suplementos", disse Okello.
"Existem certos compostos químicos que sabemos que são benéficos e podemos identificar alimentos que são ricos nestes compostos, mas o que acontece durante o processo de digestão é crucial para saber se estes alimentos estão mesmo nos fazendo bem", afirmou.
Proteção de células
Os cientistas usaram modelos de células de tumor, expondo estas células a várias concentrações de diferentes toxinas e aos compostos do chá verde digerido.
"Os compostos químicos digeridos (do chá) protegeram as células (saudáveis), evitando que fossem destruídas pelas toxinas", disse Okello.
"Também observamos que eles afetaram células cancerosas, desacelerando de forma significativa seu crescimento."
"O chá verde é usado há séculos na medicina tradicional chinesa, e o que temos aqui dá provas científicas do porquê pode ser eficaz contra algumas das doenças mais importantes que enfrentamos hoje", acrescentou

Técnica com transplante de tumor a camundongo ‘cura’ paciente de câncer de pâncreas


Pesquisadores espanhois conseguiram eliminar um tumor maligno de um paciente com câncer de pâncreas em estado avançado graças a uma técnica que envolveu o transplante do tumor para camundongos.
O paciente, o americano Mark Gregoire, havia recebido em maio de 2006 o prognóstico de uma sobrevida de poucas semanas. Três de seus sete irmãos morreram em consequência do mesmo tipo de câncer de pâncreas, que mata 95% dos pacientes.
Mais de quatro anos depois, Gregoire, de 65 anos, não apresenta mais sinais do tumor em seu corpo, apesar de os médicos ainda advertirem que é cedo para dizer que ele foi totalmente curado.
Os pesquisadores, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, e do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO, na sigla em espanhol), de Madri, desenvolveram as células do tumor que acometia Gregoire em camundongos de laboratório, para que pudessem testar simultaneamente a reação do tumor a dezenas de possibilidades de remédios sem expor o paciente aos possíveis efeitos colaterais.
Com isso, eles descobriram que o câncer de Gregoire podia ser tratado com a droga mitomicina-C, uma droga que inibe a divisão das células tumorais. O paciente vinha recebendo doses de quimioterapia padrão para câncer de pâncreas, sem resultados, mas se recuperou rapidamente com o novo tratamento.
“Todos os tumores têm um ponto vulnerável, mas a dificuldade é identificar isso, por conta da diversidade genômica dos tumores”, explicou à BBC Brasil o coordenador do estudo, Manuel Hidalgo.
“A probabilidade de que outro paciente com câncer de pâncreas tenha o mesmo tipo de tumor que Gregoire é de 1% a 3%”, diz ele. As variações possíveis de tratamentos chegam a quase cem, segundo ele. “Daí a necessidade de personalizar o tratamento”, afirma.
Genoma
Paralelamente ao estudo do efeito dos remédios com a ajuda dos camundongos, os médicos sequenciaram o DNA das células cancerígenas do paciente para identificar a mutação genética responsável pelo desenvolvimento do câncer.
“Analisamos cerca de 20 mil genes e encontramos uma mutação em um deles que explica por que o tumor responde bem à mitomicina-C”, relata Hidalgo.
Assim, será possível no futuro identificar se outro paciente tem um tumor com a mesma variação genética que a de Gregoire, eliminando a necessidade do procedimento com os camundongos.
O estudo do caso de Mark Gregoire foi relatado em um artigo publicado na última edição da revista especializada Molecular Cancer Therapeutics. Segundo Hidalgo, a técnica com o transplante do tumor a camundongos vem sendo ainda testada com outros 15 pacientes, com nível de sucesso semelhante.
Segundo Hidalgo, a agressividade dos tumores está relacionada em parte à falta de tratamento adequado a eles, o que pode ser resolvido pela nova técnica. “Se tivermos tratamentos mais eficazes, os tumores podem ser mais bem controlados”, afirma.
O pesquisador afirma que a técnica até agora vem sendo testada com pacientes de câncer de pâncreas, mas pode ser também usada para tumores de cólon, pulmão ou pele (melanoma), cujas células podem ser transplantadas mais facilmente para animais.

BBC

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