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1 de mai. de 2010

Sexualidade na adolescência

Quando iniciar sua vida sexual?


Do ponto de vista psicologico, a partir de que idade um adolescente esta apto a iniciar sua vida sexual?


Não é possível determinar uma idade em que o adolescente esteja apto para sua primeira relação sexual.

Este momento implica em maturidade e responsabilidade - atitudes emocionais que se traduzem em ter cuidado consigo mesmo e com o outro, respeitar os próprios sentimentos e os da outra pessoa; evitar os riscos de uma gravidez não programada ou de contrair uma doença sexualmente transmissível, principalmente a AIDS.

O uso da camisinha, em qualquer circunstância, é um bom exemplo de maturidade e responsabilidade - isso serve tanto para as garotas quanto para os rapazes.

A decisão de iniciar uma vida sexual é muito particular e deve envolver uma avaliação dos motivos que levam a esta escolha.

Ponto G masculino

Para começar, vamos conceituar a próstata.

A próstata é uma glândula auxiliar do sistema genital masculino, responsável pelo funcionamento de nutrientes para os espermatozóides.

Anatomicamente, tem uma relação direta com a bexiga, e devido a isso, quase todos os sintomas das doenças prostáticas se apresentam diretamente relacionados com o ato de urinar.

Quando se fala em próstata perto dos homens é sinal de deixá-las no mínimo, preocupados, visto que é na mesma que reside muito dos problemas que os tem que levar aos consultórios de urologistas, para fazerem o exame do “terror”, o chamado exame de toque retal, que só de imaginarem, já ficam de certa maneira, ansiosos, principalmente nos mais machistas, que relutam e muito quando precisam realizar o tal exame, que nada mais é, que um exame preventivo, e de grande importância. O importante é se cuidar, não ter vergonha, nem preconceito, e se prevenir, para que se tenha saúde e qualidade de vida sempre.

Mas o assunto próstata não gira em torno apenas desse problema (doenças da próstata), que fiz questão de referir acima, ela é também pode ser sinônimo de muito prazer. Sabem do que estou falando? De um certo ponto, o ponto G masculino.

Para quem achava que só as mulheres possuíam um ponto G, estão enganados.

O ponto G dos homens se localiza na próstata, pouco abaixo da bexiga, e um pouco atrás dos testículos.

A sensação prazerosa do ponto G vem de uma compressão que a próstata “sofre”, pois por se tratar de uma glândula muito sensível, quando o ato sexual se inicia, e até mesmo antes, nas preliminares, há um músculo chamando de pubococcígeo, que durante as movimentações do pênis e do atrito entre os corpos irá proporcionar tal estímulo, causador das sensações de prazer. Mas até então, estamos falando de uma estimulação indireta, que acontece, como conseqüência do ato sexual, de certa maneira, satisfatório.

O ponto G dos homens fica num lugar bem escondido, assim como no corpo das mulheres. E esse ponto também pode ser encontrado e deliciosamente sentido pelo homem, com a estimulação manual. Mas nesse momento, a intimidade e a cumplicidade entre o casal, conta muito a favor, pois torna essa procura mais fácil, mais amena, sem tensões, por acharem que estão fazendo algo errado.

Pode-se começar, massageando a região do períneo (que se situa um pouco atrás do saco, região sem pêlos, entre as pernas do homem) com o dedo médio, bem ali, existe um ponto um pouco elevado, que se bem estimulado, leva o homem a sentir um prazer muito grande. Outra forma de estimular o ponto G é ir introduzindo o dedo mediano no ânus do parceiro, e iniciar alguns movimentos circulares, com alternações nos ritmos da pressão, visto que se corre o risco de nem se encontrar o ponto G, e causar uma sensação desagradável no homem. É preciso calma, treino, até porque seu parceiro irá lhe mostrar, com expressões de prazer ou não, se você encontrou ou não, o ponto G dele.

A estimulação desse ponto, no homem pode proporcionar a prolongação do orgasmo e fazer desse, um momento inesquecível, para eles e pra elas.

Adriana Sommer da Costa
Sexóloga

Ponto G Feminino

Existe o consenso de que a maioria das mulheres tem dificuldade de atingir o orgasmo apenas com a penetração. O mesmo ocorre com o Ponto G. É por isso que existem aqueles que duvidam ou não acreditam que ele existe.

Sua descoberta teria sido nos anos 50, pelo ginecologista Ernest Graffenburg. Entre os praticantes do sexo tântrico o ponto existe há “milhares de anos”.

Teoricamente não seria um ponto, mas uma área da vagina extremamente sensível, localizada na parede anterior, cerca de 2 a 5 cm de sua entrada. Se a mulher não estiver bem estimulada ele poderá ter o tamanho de uma ervilha.

Para quem quiser explorar e descobrir se tem um Ponto G, as paredes da vagina têm uma textura delicada. Você poderá senti-las com os dedos. No ponto G essa textura da parede seria um pouco mais espessa, mais grosseira, mais ou menos como a de uma amêndoa.

A melhor forma de descobrir se tem ou não um Ponto G, segundo sugestão de especialistas, seria colocar o dedo até a segunda articulação e realizando movimentos repetitivos junto à parede anterior da vagina (masturbação). Segundo algumas mulheres e especialistas é preciso ter perseverança, além de um alto nível de excitação.

Segundo relatos essa área seria bastante sensível, e devidamente estimulada seria capaz de proporcionar à mulher horas de prazer. A sensibilidade pode variar de acordo com o período do mês. Algumas mulheres que descobriram ter o Ponto G relatam que o orgasmo é tão intenso que chegam a molhar a cama, devido a quantidade de fluido/liquido produzido e escoado. Esse líquido seria diferente da urina, na cor e no cheiro, caracterizando o que muitos chamam de ejaculação feminina..

Há mulheres que relatam sentir uma sensação estranha durante a estimulação do local, semelhante á vontade de ir ao banheiro, mesmo que tenham esvaziado a bexiga antes de explorar o local. Outras relatam uma intensa contração de todos os músculos pélvicos, inclusive o reto.

Dependendo da localização e do tamanho do seu Ponto G é possível alcançá-lo ou não durante a realização do ato sexual. Especialistas dizem que a estimulação é mais fácil quando a pelve encontra-se mais elevada. Segundo eles, posições como ficar de quatro ou encurvada para frente com penetração por trás também favoreceriam sua estimulação.

Por outro lado muitas mulheres, a sua maioria pode dizer, relatam não ter ou desconhecer o local. Se este for o seu caso, saiba que uma mulher nunca é igual à outra. Portanto antes de se sentir inferior por não ter um Ponto G, ou por não consegui-lo encontrar, lembre-se que o sexo não se restringe apenas a essa área.

De qualquer maneira sua existência ainda é uma polêmica entre os especialistas da área.

Particularmente não só acredito como posso afirmar que ele existe. Vale a pena tentar, mas não se esqueça de que a sensualidade e a sexualidade de uma mulher estão muito além do ponto G.

Kelly Cristine Barbosa Cherulli
Sexologa

Conversando sobre sexo


Conversando sobre sexo


Por Eliza Helena Ercolin

A televisão cada vez mais mostra cenas de sexo, jovens transando sem o menor problema, tudo na maior tranqüilidade. Mas a realidade é bem diferente, pois os adolescentes ainda têm muitas dificuldades e dúvidas a respeito desse assunto. Envolvidos pela grande exposição ao tema, sentem-se excitados e pressionados a tomar alguma atitude. Parece que todos transam, na novela das seis, das sete, das oito e nos filmes também. Por que eles não?

As meninas, ao perceberem as transformações que ocorrem rapidamente em seus corpos, sentem ao mesmo tempo orgulho de si mesmas e medo. Como lidar com essas sensações novas e estranhas? O que fazer com o desejo? Elas sonham que terão a primeira relação com o maior gato e com sininhos tocando, de preferência. O rapaz não vê a hora de deixar de ser virgem. Tem que provar que é macho!

Será que ficam marcas quando a gente transa? As pessoas percebem? Com quantas meninas eu tenho que transar para ser considerado um homem? Se eu tiver relações com meu primeiro namorado, tenho que transar com os outros também? São tantas as questões a ser resolvidas por alguém ainda em fase de desenvolvimento. São decisões que vão afetar bastante a sua vida futura.

Quantos não falham na primeira vez, por inexperiência e nervosismo, e passam a carregar o fantasma de que são impotentes? Quantas meninas não choram ao perceber que gostariam de voltar a ser virgens? E os outros tantos que engravidam uma menina e têm de arcar com a responsabilidade de assumir um aborto ou a paternidade não desejada?

As preocupações em relação ao sexo podem e devem ser divididas entre pais e filhos, porém convém fazer isso por meio do diálogo, em que os dois vão procurar as saídas possíveis. De nada adiantam sermões ou aulas, em que um sabe e o outro aprende.

Conversar sobre sexo não é falar sobre o ato sexual, é falar sobre ser pessoa, sobre como lidar com o próprio corpo, sobre respeito a seus limites e aos do outro. É falar sobre como se desenvolver de forma madura e consciente.

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