Conversando sobre sexo
Por Eliza Helena Ercolin
A televisão cada vez mais mostra cenas de sexo, jovens transando sem o menor problema, tudo na maior tranqüilidade. Mas a realidade é bem diferente, pois os adolescentes ainda têm muitas dificuldades e dúvidas a respeito desse assunto. Envolvidos pela grande exposição ao tema, sentem-se excitados e pressionados a tomar alguma atitude. Parece que todos transam, na novela das seis, das sete, das oito e nos filmes também. Por que eles não?
As meninas, ao perceberem as transformações que ocorrem rapidamente em seus corpos, sentem ao mesmo tempo orgulho de si mesmas e medo. Como lidar com essas sensações novas e estranhas? O que fazer com o desejo? Elas sonham que terão a primeira relação com o maior gato e com sininhos tocando, de preferência. O rapaz não vê a hora de deixar de ser virgem. Tem que provar que é macho!
Será que ficam marcas quando a gente transa? As pessoas percebem? Com quantas meninas eu tenho que transar para ser considerado um homem? Se eu tiver relações com meu primeiro namorado, tenho que transar com os outros também? São tantas as questões a ser resolvidas por alguém ainda em fase de desenvolvimento. São decisões que vão afetar bastante a sua vida futura.
Quantos não falham na primeira vez, por inexperiência e nervosismo, e passam a carregar o fantasma de que são impotentes? Quantas meninas não choram ao perceber que gostariam de voltar a ser virgens? E os outros tantos que engravidam uma menina e têm de arcar com a responsabilidade de assumir um aborto ou a paternidade não desejada?
As preocupações em relação ao sexo podem e devem ser divididas entre pais e filhos, porém convém fazer isso por meio do diálogo, em que os dois vão procurar as saídas possíveis. De nada adiantam sermões ou aulas, em que um sabe e o outro aprende.
Conversar sobre sexo não é falar sobre o ato sexual, é falar sobre ser pessoa, sobre como lidar com o próprio corpo, sobre respeito a seus limites e aos do outro. É falar sobre como se desenvolver de forma madura e consciente.
Por Eliza Helena Ercolin
A televisão cada vez mais mostra cenas de sexo, jovens transando sem o menor problema, tudo na maior tranqüilidade. Mas a realidade é bem diferente, pois os adolescentes ainda têm muitas dificuldades e dúvidas a respeito desse assunto. Envolvidos pela grande exposição ao tema, sentem-se excitados e pressionados a tomar alguma atitude. Parece que todos transam, na novela das seis, das sete, das oito e nos filmes também. Por que eles não?
As meninas, ao perceberem as transformações que ocorrem rapidamente em seus corpos, sentem ao mesmo tempo orgulho de si mesmas e medo. Como lidar com essas sensações novas e estranhas? O que fazer com o desejo? Elas sonham que terão a primeira relação com o maior gato e com sininhos tocando, de preferência. O rapaz não vê a hora de deixar de ser virgem. Tem que provar que é macho!
Será que ficam marcas quando a gente transa? As pessoas percebem? Com quantas meninas eu tenho que transar para ser considerado um homem? Se eu tiver relações com meu primeiro namorado, tenho que transar com os outros também? São tantas as questões a ser resolvidas por alguém ainda em fase de desenvolvimento. São decisões que vão afetar bastante a sua vida futura.
Quantos não falham na primeira vez, por inexperiência e nervosismo, e passam a carregar o fantasma de que são impotentes? Quantas meninas não choram ao perceber que gostariam de voltar a ser virgens? E os outros tantos que engravidam uma menina e têm de arcar com a responsabilidade de assumir um aborto ou a paternidade não desejada?
As preocupações em relação ao sexo podem e devem ser divididas entre pais e filhos, porém convém fazer isso por meio do diálogo, em que os dois vão procurar as saídas possíveis. De nada adiantam sermões ou aulas, em que um sabe e o outro aprende.
Conversar sobre sexo não é falar sobre o ato sexual, é falar sobre ser pessoa, sobre como lidar com o próprio corpo, sobre respeito a seus limites e aos do outro. É falar sobre como se desenvolver de forma madura e consciente.
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