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25 de out. de 2018

TESTE SEUS CONHECIMENTOS PARA O ENEM - RELAÇÕES ECOLÓGICAS

01. (UEA) Duas espécies, A e B, foram observadas em duas situações: vivendo separadamente e vivendo juntas.
Os resultados expressos no gráfico permitem concluir que a espécie A:
a) É parasita da espécie B.
b) Consome restos de alimento de B.
c) Prejudica a proliferação da espécie B.
d) Compete com B por alimento ou território.
e) É predadora de B.
02. (UCS) No filme, “Alien” de Ridley Scott, a atriz Sigourney Weaver, junto com um grupo de astronautas, enfrenta uma espécie alienígena com ciclo de vida que, ainda em estágio larval, é inserido no corpo de um humano, do qual se alimenta, até emergir rompendo o abdômen causando a sua morte. O que alguns não sabem é que esse processo é muito comum na natureza e representa uma estratégia de vida dos animais. Sobre esse assunto, pode-se afirmar que:
a) o processo descrito acima é denominado, na Biologia, predatismo intraespecífico.
b) é um processo semelhante à relação ecológica entre a anêmona-do-mar que parasita o caranguejo-eremita.
c) o termo correto para o “Alien” seria parasitoide, um misto de parasita e predador, considerado uma relação interespecífica.
d) o hospedeiro estabelece uma relação de mutualismo com o seu parasita, ou seja, uma relação interespecífica.
e) a relação intraespecífica é denominada de inquilinismo.
03. (PUCRS) Micorriza é o nome dado à interação entre _________ e _________, na qual ambos(as) se beneficiam ao fornecerem nutrientes uns/umas aos/às outros(as). A esse tipo de interação dá-se o nome de _________.
a) raiz – bactérias – mutualismo.
b) caule – bactérias – comensalismo.
c) folha – fungos – parasitismo.
d) folha – fungos – comensalismo.
e) raiz – fungos – mutualismo.
04. (CATÓLICA SC) No combate às larvas dos anofelinos, que são transmissores de malária foi utilizado um peixe larvófago chamado de Gambusia affinis. Antes da utilização desse peixe larvófago, o controle de uma área infestada pelas larvas dos anofelinos consistia na deposição de óleo na superfície das águas, matando as larvas por asfixia, mas causando grandes danos ao ambiente. Hoje a utilização do peixe larvófago se mostra bem eficiente sem danos ao ambiente. Dado esse contexto, pergunta-se: a ação dos peixes larvófagos sobre os anofelinos é um exemplo de que tipo de associação?
a) Simbiose.
b) Protocooperação.
c) Predatismo.
d) Sinfilia.
e) Parasitismo.
05. (UEFS) O esquema abaixo representa interações bióticas que podem ocorrer de forma direta e indireta entre determinadas populações de um ecossistema.
A respeito dessas alelobioses, pode-se considerar que:
a) A população de carvalhos faz parte do único elo nessa cadeia, que deverá crescer permanentemente próximo ao seu potencial biótico.
b) A relação entre os camundongos e os carvalhos interfere tanto na curva de crescimento da população de mariposas como na curva da população de predadores desses camundongos.
c) A relação entre as mariposas-cigana e os carvalhos se configura como um exemplo de parasitismo, já que não interfere na produção de novos descendentes para as árvores de carvalho.
d) Os predadores de camundongos e as mariposas-cigana são prejudiciais ao equilíbrio das populações envolvidas.
e) O aumento da população de mariposas-cigana garante, de forma aparentemente contraditória, o incremento da população de camundongo que, por sua vez, é o seu principal predador.
06. (PUC-SP) O bicudo (Sphenophorus levis) é um inseto cujas larvas se desenvolvem no interior do rizoma da cana-de-açúcar (Saccharum sp.), onde se alimentam dos tecidos do vegetal e podem provocar sua morte. No controle biológico do bicudo, tem sido utilizado com êxito o nematoide Steinernema brazilense, um verme milimétrico que abriga em seu intestino bactérias do gênero Xenorhabdus. Ao adentrar a larva do inseto por orifícios naturais, o verme libera as bactérias, as quais digerem os tecidos da larva e disponibilizam, assim, alimento para o verme. As relações ecológicas entre bicudo e cana-de-açúcar e entre o nematoide e as bactérias podem ser classificadas, respectivamente, como:
a) parasitismo e mutualismo.
b) predatismo e comensalismo.
c) inquilinismo e competição.
d) amensalismo e protocooperação.
07. (UFRR) Na natureza, os seres vivos estabelecem diferentes tipos de relações interespecíficas, isto é, relações ecológicas entre membros de espécies distintas, tais como:
I. Determinados tipos de fungos e de algas se associam (formando os liquens), de modo que os primeiros fornecem às algas água e nutrientes minerais extraídos do substrato. Por sua vez, as algas fornecem compostos orgânicos ao fungo, obtidos por meio da fotossíntese.
II. Muitas espécies de orquídeas e de bromélias crescem sobre o tronco e galhos de árvores, obtendo abrigo e melhor acesso à luz solar em um ambiente de floresta sem, contudo, produzir danos ou benefícios às árvores hospedeiras.
III. O cipó chumbo (Cuscuta racemosa) é uma planta que não possui clorofila. Para sobreviver ela cresce sobre outras plantas de onde extrai a seiva elaborada, necessária à sua sobrevivência e crescimento, por meio de raízes especializadas que penetram no interior dos vasos condutores da espécie hospedeira.
Os exemplos descritos anteriormente são qualificados, respectivamente, como:
a) Inquilinismo, protocooperação e parasitismo.
b) Mutualismo, inquilinismo e parasitismo.
c) Inquilinismo, mutualismo e parasitismo.
d) Parasitismo, mutualismo e inquilinismo.
e) Mutualismo, parasitismo e inquilinismo.
08. (UERR) As plantas epífitas são denominadas:
a) Inquilinas.
b) Invasoras.
c) Parasitas.
d) Predadoras.
e) Hospedeiras.
09. (URCA) Na Biologia, as relações ecológicas são divididas em relações ecológicas interespecíficas e relações ecológicas intraespecíficas. As relações ecológicas interespecíficas se estabelecem entre indivíduos de espécies diferentes, enquanto que as relações ecológicas intraespecíficas se estabelecem entre indivíduos da mesma espécie. Inquilinismo, herbivoria, parasitismo e mutualismo são exemplos de relações ecológicas interespecíficas, ou seja, ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Sociedade, colônia e competição são exemplos de relações ecológicas intraespecíficas. As relações ecológicas abaixo descritas são classificadas, respectivamente, como:
I. A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um conjunto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o trabalho.
II. A associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias formam um novo tipo de organismo, o líquen.
III. Entre alguns insetos da mesma espécie, os animais mais fracos ou doentes são devorados pelos sadios;
IV. Várias espécies de abelhas formam agrupamentos altamente organizados, nas quais, de modo instintivo, cada indivíduo coloca a sobrevivência da colmeia acima de sua própria.
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Colônia, Mutualismo, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.
10. (UEA)
Paleontólogos descobriram um fóssil que pode ilustrar uma cadeia alimentar. No abdome da cobra foi encontrada a ossada de um lagarto que, por sua vez, continha um inseto. Após analisar o material, os pesquisadores afirmaram que a iguana comeu um inseto brilhante e dois dias depois foi devorada pela cobra.
Suponha que o inseto brilhante seja um vaga-lume que tenha comido uma lesma herbívora. Nessa cadeia alimentar, _________ é o animal com maior aproveitamento de energia fixada pelos produtores e a cobra ocupa o ­________ nível trófico. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) a cobra – 4o
b) a cobra – 5o
c) o lagarto – 4o
d) a lesma – 5o
e) a lesma – 3o
11. (UPE) As cotias são roedores comuns na Floresta Amazônica e importantes dispersores de sementes, como a castanha-do-pará. Por sua vez, as castanheiras dependem principalmente das cotias para a abertura do fruto, com casca muito dura e espessa. A forma de dispersão das sementes praticada pelas cotias também é essencial para o recrutamento dessa espécie de árvore. Esse roedor enterra grande quantidade de sementes no solo, na intenção de guardá-las para uma próxima refeição. É correto afirmar, nesse caso, que se trata da interação animal-planta do tipo:
a) Mutualismo, que é uma relação entre indivíduos de espécies diferentes; as duas espécies envolvidas são beneficiadas, e a associação é necessária para a sobrevivência de ambas.
b) Protocooperação, que é uma relação na qual as duas espécies envolvidas são beneficiadas, embora vivam de modo independente, sem que isso as prejudique.
c) Inquilinismo, que é uma relação entre indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes, ligados fisicamente entre si, ocorrendo ou não divisão de trabalho.
d) Simbiose, que é uma relação entre indivíduos de espécies diferentes, em que apenas uma delas se beneficia sem prejudicar ou beneficiar a outra.
e) Comensalismo, que é uma relação mantida entre indivíduos de espécies diferentes, em que apenas uma se beneficia sem prejudicar a outra
12. (UNICISAL) As plantas do gênero Cuscuta (fios-de-ovos ou cipó-chumbo) são diferentes: não possuem folhas perceptíveis e, quando adultas, não possuem clorofila nem raízes. No entanto, elas apresentam larga dispersão desde a América do Norte até a América do Sul, inclusive no Brasil. Em relação às plantas desse gênero, é correto afirmar que são:
a) predadoras e sobrevivem da ingestão de insetos e pequenos animais.
b) comensais e sobrevivem aproveitando-se de restos de outros vegetais.
c) coloniais e existem indivíduos que realizam tarefas diferentes no vegetal.
d) parasitas e sobrevivem ao absorver a seiva elaborada dos vegetais hospedeiros.
e) decompositoras e sobrevivem a partir da absorção da matéria orgânica decomposta.
13. (IFMT) As relações ecológicas ocorrem dentro da mesma população, ou entre populações diferentes. Essas relações estabelecem-se na busca por alimento, espaço ou para parceiros sexuais. Analise a figura a seguir.
De acordo com as relações ecológicas estabelecidas, figura acima, assinale a alternativa correta.
a) Mutualismo é uma relação em que os seres envolvidos são beneficiados não tendo uma obrigatoriedade, isto é, podem viver isolados.
b) Comensalismo é uma relação em que apenas um indivíduo envolvido é o beneficiado e o outro não sofre nenhuma alteração.
c) Parasitismo é uma relação em que os dois seres envolvidos são prejudicados e acabam morrendo, após certo tempo.
d) Os três exemplos citados na figura são tipos de relações ecológicas harmônicas intraespecíficas.
e) Mutualismo é uma relação ecológica do tipo desarmônica, em que os seres envolvidos são prejudicados e podem viver isolados.
14. (UEPG) A tabela abaixo está representando os ganhos e perdas individuais nas relações ecológicas. O sinal (+) indica que os indivíduos da espécie são beneficiados. O sinal (–) indica que os indivíduos da espécie são prejudicados. O número (0) indica que não há benefício nem prejuízo para os indivíduos da espécie. Com base nas relações ecológicas entre os seres vivos, verifique se os sinais mostrados na tabela estão certos e assinale o que for correto.
01. No comensalismo, a tabela mostra que A é comensal de B. A espécie B não sofre benefício nem prejuízo com a relação.
02. No inquilinismo, a tabela mostra que A é inquilino de B. Entretanto, por se tratar de uma relação ecológica negativa, a espécie B deveria estar marcada com o sinal (–).
04. A predação é uma relação ecológica positiva em que a espécie A mostrada na tabela é a predadora.
08. A herbivoria é uma relação intraespecífica negativa. Na tabela, A é a planta e B é o herbívoro.
16. O parasitismo é uma relação ecológica negativa. Na tabela, a espécie A é parasita e impõe um prejuízo à espécie B.
Soma das alternativas corretas: (01,16)
15. (UFSCar) No intestino grosso humano, existem bactérias que produzem vitaminas B12 e K. Essas vitaminas são fundamentais para o metabolismo humano, e as bactérias ganham proteção e nutrientes no interior do intestino. A relação ecológica que ocorre entre esses microrganismos intestinais e o homem é chamada:
a) Comensalismo.
b) Predatismo.
c) Parasitismo.
d) Mutualismo.
e) Amensalismo.
16. (CEFET-MG) Analise a ilustração seguinte.
Fonte: Disponivel em: <http://1.bp.blogspot.com/&gt;.
Acesso em: 25 ago. 2011.
Os anfíbios acima apresentam aposematismo, estratégia de advertência dos organismos venenosos e/ou impalatáveis aos possíveis predadores por meio de cores/estruturas. Esses sinais são reconhecidos por potenciais predadores que, de forma inata ou por aprendizagem, evitam o ataque, aumentando a chance das presas potenciais sobreviverem.
(EDMUNDS, M. 1974)
Esse fato explica-se, porque os animais:
a) São venenosos como todos os anfíbios.
b) Mudaram sua cor para se tornarem venenosos.
c) Receberam os genes condicionadores dessas cores.
d) Aprenderam a enganar seus prováveis predadores.
e) Escolheram o aposematismo como vantagem adaptativa.
17. (UNITAU) Tanto nos ambientes florestais quanto nos urbanizados, encontra-se um organismo formado pela associação entre fungos e algas, que vive em troncos de árvores, rochas e muros, extremamente sensível à poluição do ar, e, portanto, utilizado como bioindicador da qualidade ambiental. O organismo e o tipo de associação ecológica entre essas espécies são, respectivamente:
a) Líquen; mutualismo.
b) Hepática; protocooperação.
c) Musgo; comensalismo.
d) Euglena; parasitismo.
e) Paramécio; amensalismo.
18. (PUC-RIO) Há muito tempo a ação dos polinizadores é conhecida e considerada como um elemento chave na reprodução das Angiospermas. A associação existente entre polinizadores e Angiospermas é um caso de:
a) Mutualismo.
b) Parasitismo.
c) Comensalismo.
d) Inquilinismo.
e) Competição.
19. (PUC-SP) Considere os seguintes tipos de relações ecológicas interespecíficas:
I. Parasitismo.
II. Inquilinismo.
III. Mutualismo.
IV. Comensalismo.
As relações nas quais os indivíduos de uma espécie são beneficiados, enquanto da outra espécie não são beneficiados nem prejudicados, são as indicadas por apenas:
a) I e II.
b) II e III.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
20. (UFSCar)Em um experimento, populações de tamanho conhecido de duas espécies de insetos (A e B) foram colocadas cada uma em um recipiente diferente (recipientes 1 e 2). Em um terceiro recipiente (recipiente 3), ambas as espécies foram colocadas juntas.
Durante certo tempo, foram feitas contagens do número de indivíduos em cada recipiente e os resultados representados nos gráficos.
A partir desses resultados, pode-se concluir que:
a) A espécie A se beneficia da interação com a espécie B.
b) O crescimento populacional da espécie A independe da presença de B.
c) A espécie B depende da espécie A para manter constante o número de indivíduos.
d) A espécie B tem melhor desempenho quando em competição com a espécie A.
e) O número de indivíduos de ambas se mantém constante ao longo do tempo quando as duas populações se desenvolvem separadamente.
21. (FPS) Em uma fábula escrita por Jean de La Fontaine, um Leão poupa a vida de um ratinho. Considerando a amizade que surgiu entre os dois, o ratinho salva o Leão que caiu na armadilha de um caçador. Tendo em vista estes personagens, pode-se dizer que a relação ecológica que se estabeleceu entre o leão e o ratinho é:
a) Mutualismo.
b) Competição.
c) Predação.
d) Comensalismo.
e) Protocooperação.
22. (FACTO) Nas relações harmônicas entre os seres vivos nenhumas das espécies participantes do processo sofre qualquer dano ou prejuízo, podendo ser intraespecífica ou interespecífica. Marque entre as alternativas abaixo, aquela que corresponde a uma relação harmônica unilateral em que somente um dos indivíduos se beneficia do relacionamento entre as espécies.
a) Parasitismo.
b) Comensalismo.
c) Mutualismo.
d) Protocooperação.
e) Amensalismo.
23. (UFC) Um dos maiores problemas ambientais da atualidade é o representado pelas espécies exóticas invasoras que são aquelas que, quando introduzidas em um habitat fora de sua área natural de distribuição, causam impacto negativo no ambiente. Como exemplos de espécies invasoras no Brasil e de alguns dos problemas que elas causam, podemos citar: o verme âncora, que vive fixado sobre peixes nativos, alimentando-se do sangue deles sem matá-los; o coral-sol, que disputa espaço para crescer com a espécie nativa (coral-cérebro), e o bagre-africano, que se alimenta de invertebrados nativos. As relações ecológicas citadas acima são classificadas, respectivamente, como:
a) Mutualismo, amensalismo, canibalismo.
b) Inquilinismo, mimetismo, comensalismo.
c) Comensalismo, parasitismo, mutualismo.
d) Parasitismo, competição interespecífica, predação.
e) Protocooperação, competição intraespecífica, esclavagismo.
24. (UEMG) No deserto do Arizona nos Estados Unidos algumas espécies de formigas e roedores granívoros (animais que se alimentam de sementes) vivem juntas. Para entender melhor a relação entre elas, os ecólogos realizaram três procedimentos:
1. Removeram as formigas. Como consequência a densidade de roedores aumentou levemente, mas a densidade de sementes não variou.
2. Removeram os roedores. Como consequência a densidade de formigas quase dobrou, mas, novamente, a densidade de sementes não variou.
3. Removeram tanto formigas quanto roedores. Como consequência a densidade de sementes aumentou cinco vezes em relação aos valores anteriores.
Uma hipótese plausível que poderia indicar o objetivo dos ecólogos ao realizarem tais procedimentos seria a suposição de que as formigas e os roedores, quando juntos, podem estabelecer uma relação de:
a) Competição pelas mesmas sementes.
b) Predatismo em que roedores comem formigas.
c) Comensalismo que desfavorece somente as formigas.
d) Mutualismo que favorece principalmente os roedores.
25. (UFMG) Analise os gráficos abaixo, em que está representado o efeito da pastagem de uma população herbívora que se alimenta, preferentemente, de gramíneas sobre uma comunidade vegetal:
Considerando-se as informações contidas nesses gráficos e outros conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que a pastagem faz diminuir
a) os recursos disponíveis para outros herbívoros.
b) a competição entre gramíneas e ervas.
c) a diversidade dessas espécies vegetais.
d) a produtividade das ervas.
26. (IFMT) “SEXO VIOLENTO”
Jantar em Família
A aranha-caranguejeira merece, sim, a fama de assassina. Em alguns casos, após a cópula, a fêmea enrola o amante na teia e guarda os restos mortais dele para servir de primeira refeição aos filhotes, cerca de 60 dias após o acasalamento.
Perdendo a Cabeça
Depois de transar, o louva-a-deus fêmea agarra o parceiro e o devora vivo, começando pela cabeça, na maioria das vezes. A refeição garante a ela energia para que construa ootecas (lugar em que deposita os ovos) mais resistentes e com capacidade para mais ovos.
Apetite Sexual
No jogo de sedução da aranha-de-costas-vermelha, vale tudo. Para transar, o macho posiciona o abdômen perto da boca da parceira, deixando que ela o coma durante o ato sexual. Esse sacrifício ocorre em 65% dos acasalamentos da espécie.”
(REVISTA MUNDO ESTRANHO, São Paulo, n. 113, p. 44-45, jul. 2011.)
Os relacionamentos descritos acima recebem a correta denominação de:
a) Relação interespecífica harmônica do tipo comensalismo.
b) Relação intraespecífica desarmônica do tipo canibalismo.
c) Relação interespecífica desarmônica do tipo predatismo.
d) Relação intraespecífica harmônica do tipo canibalismo.
e) Relação interespecífica desarmônica do tipo comensalismo.
27. (UNCISAL) Os ecossistemas recifais são extremamente sensíveis a variações da temperatura das águas oceânicas. Um aumento relativamente pequeno da temperatura das águas superficiais pode provocar a ocorrência do branqueamento, que é um processo relacionado à perda, pelos corais, das algas fotossintetizantes – as zooxantelas, que estão presentes no tecido dos corais.
LEÃO, Z.M.A.N., KIKUCHI, R.K.P. & OLIVEIRA, M.D.M. 2008. Coral bleaching in Bahia reefs and its relation with sea surface temperature anomalies. Biota Neotrop. 8(3).
Que relação ecológica é quebrada pelo aquecimento das águas e que causa o consequente branqueamento dos corais?
a) Forésia, pois as algas passam de um coral para outro facilitando sua sobrevivência.
b) Inquilinismo, pois as zooxantelas se hospedam nos corais, beneficiando-os e dando cor a eles.
c) Sociedade, pois os corais são formados por muitos indivíduos, mantendo-se unidos graças às zooxantelas.
d) Simbiose, pois zooxantelas e corais convivem em um processo integrado de autobeneficiamento.
e) Competição, pois as duas espécies lutam pela própria sobrevivência e é mais fácil fazer isso em interação.
28. (Unisinos) Neste ano, foi lançado, com grande populari­dade, o jogo Pokémon Go, que é baseado em várias espécies de ficção. Entretanto, muitas dessas espécies são, por sua vez, baseadas em organismos que existem na natureza. O pokémon chamado Vileplume é um exemplo, pois é baseado na espécie Rafllesia arnoldii (raflésia-monstro), uma planta parasita de ár­vores na Indonésia, que possui a maior flor do mundo. O parasitismo é uma relação inte­respecífica entre organismos em que apenas um indivíduo é beneficiado.
Vileplume
mon/images/a/a7/045Vileplume_Dream.png/revision/latest?cb=2
0140828002233>. Acesso em 13 set. 2016.
Rafflesia arnoldii
Disponível em
sia_80_cm.jpg>. Acesso em 13 set. 2016.
Dentre as interações biológicas entre organismos, qual das alternativas abaixo apresenta apenas rela­ções interespecíficas desarmônicas?
a) Comensalismo e epifitismo.
b) Canibalismo e predação.
c) Amensalismo e predação.
d) Amensalismo e epifitismo.
e) Canibalismo e herbivorismo.
29. (Mackenzie) Muitos seres vivos vivem em associação com outros seres de outras espécies, mantendo com eles relacionamentos harmônicos (mutualismo) ou desarmônicos (parasitismo). Os seguintes relacionamentos: Rhizobium, Micorrizas e Liquens são:
a) todos casos de mutualismo.
b) dois casos de mutualismo e um de parasitismo.
c) dois casos de parasitismo e um de mutualismo.
d) dois casos envolvendo algas e um envolvendo bactéria.
e) dois casos envolvendo bactérias e um envolvendo fungo.
30. (UECE) São exemplos de relações ecológicas harmônicas entre indivíduos de espécies diferentes:
a) Comensalismo, inquilinismo, colônia.
b) Sociedade, colônia, protocooperação.
c) Mutualismo, competição, sociedade.
d) Protocooperação, mutualismo, comensalismo.

SELEÇÃO NATURAL

A seleção natural é o fenômeno biológico que favorece a sobrevivência de parte da população, ou seja, aqueles seres que, graças à variabilidade genética, herdaram combinações gênicas mais adaptativas a uma determinada condição ecológica. Lembramos que a expressão “mais adaptada” se refere à maior probabilidade que um determinado organismo apresenta de sobreviver e deixar descendentes em certo ambiente. Ao contrário da mutação, a seleção natural atua reduzindo a variabilidade gênica. Assim sendo, em face de haver seleção de apenas alguns genótipos, quanto mais intensa for a seleção natural, menor será a variabilidade gênica na população.
Para se ter uma ideia da atuação da seleção natural, se os tentilhões do arquipélago de Galápagos encontrassem somente sementes grandes e duras, provavelmente apenas aqueles com bicos maiores e mais fortes seriam capazes de sobreviver e, geração após geração, se tornariam mais comuns na população. A seleção de uma característica, seja o tamanho do bico ou qualquer outra, depende da transmissão de genes daquela característica para os descendentes.
Em face de o ambiente não representar um sistema constante e estável, ocorrem diferentes interações entre os organismos e o meio. A heterogeneidade temporal e espacial propiciam diferentes pressões seletivas sobre o conjunto gênico da população, evitando, por vezes, a eliminação de determinados genes que, em condições ideais, não seriam mantidos. É o que acontece com a manutenção na população humana de certos genes que normalmente seriam eliminados por serem pouco adaptativos. Um exemplo é o gene que causa a anemia falciforme (anemia drepanocítica ou siclemia), que estudaremos mais adiante em “seleção estabilizadora” e cuja frequência é alta em extensas regiões da África, onde se verifica uma grande incidência de malária.
TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL
Tendo por base os efeitos que a seleção natural exerce nas populações, ela pode ser classificada em três tipos básicos: direcional, estabilizadora (ou normalizadora) e disruptiva (ou diversificadora). O gráfico abaixo mostra como se distribui, geralmente, as várias classes fenotípicas de uma população padrão. Nesse caso, os fenótipos “medianos” são os de maior frequência. Procure relacioná-lo com os gráficos associados aos três tipos de seleção (direcional, estabilizadora e disruptiva), que estudaremos a seguir.
01.NOR
1. Seleção direcional
Nesta seleção, as condições ambientais favorecem um fenótipo extremo, diferente do que representa a média da população (gráfico a seguir), sendo por isso que a frequência alélica muda continuamente na mesma direção. Ela ocorre, portanto, quando a população está sujeita à alterações ambientais em um dado sentido, produzindo, como consequência, mudança regular da população em uma mesma direção. A resistência de insetos a inseticidas, a resistência de bactérias a antibióticos e o melanismo industrial são exemplos de seleção direcional.
02.DIR
Ia – Resistência de insetos a inseticida
Numa população de insetos nitidamente sensíveis à ação de determinado inseticida (DDT, por exemplo), há alguns indivíduos naturalmente resistentes. Essa capacidade de resistir ao agente químico constitui uma característica determinada por certos genes mutantes, que conferem aos insetos que são seus portadores uma variação “favorável”, no caso de a população ser exposta ao inseticida. Dessa forma, pulverizando-se DDT (figura abaixo) sobre esses insetos, percebe-se, inicialmente, uma grande diminuição na população, devido à eliminação dos indivíduos sensíveis. Os insetos resistentes, entretanto, não apenas sobrevivem como continuam a se reproduzir, gerando descendentes dotados do mesmo poder de resistência. Dessa forma, após algumas gerações, a população é constituída, praticamente, apenas de insetos resistentes, levando a que o número de indivíduos permaneça mais ou menos constante, mesmo quando novas aplicações de inseticida são feitas. A população está, portanto, adaptada à presença do inseticida, pois a seleção fixou a variação “favorável”, que confere a capacidade de resistir ao agente químico. Com base no exposto é incorreto dizer os insetos adquiriram resistência ao inseticida, já que se constitui um conceito Lamarckista.
03.LAMAR
Lembramos que o DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano) começou a ser utilizado, em grande escala, na Segunda Guerra Mundial, visando combater os piolhos que transmitiam o tifo e a malária, responsáveis pela morte de milhões de pessoas. Embora o DDT tenha sido sintetizado em 1874, suas propriedades inseticidas, contra vários tipos de artrópodes, só foram descobertas em 1939 pelo químico suíço Paul Hermann Müller, que, por essa descoberta, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina de 1948. Em função dos bons resultados obtidos, ele passou a ser empregado, também, na agricultura, com o intuito de combater as pragas agrícolas. O DDT, entretanto, se mostrou nocivo à saúde humana e ao equilíbrio ecológico.

1b. Resistência de bactérias a antibióticos
A exemplo dos inseticidas, os antibióticos podem perder sua eficácia no combate a determinados tipos de bactérias. Habitualmente se diz que as bactérias adquirem resistência ao antibiótico, o que não é correto. Aqui cabe o mesmo raciocínio usado para explicar a resistência dos insetos ao DDT. O que realmente ocorre é a seleção de linhagens bacterianas geneticamente resistentes ao antibiótico que, sobrevivendo, se multiplicam e passam a predominar no grupo. Os antibióticos, da mesma forma que o DDT, funcionam, portanto, como agentes seletivos e não como agentes mutagênicos. Sua ação consiste, em última análise, em eliminar os organismos portadores de genótipos sensíveis, favorecendo os dotados de genótipos resistentes, que surgem por mutações ao acaso (figura a seguir). Neste contexto, já foram selecionados um grande número de linhagens bacterianas dotadas de resistência a vários antibióticos. Reiteramos que essa resistência se deve a mutações que as populações bacterianas sempre estão sujeitas. O mesmo pode ser dito em relação à resistência dos insetos aos inseticidas, que mencionamos acima, e ao melanismo industrial que abordaremos a seguir.
04.SEG
1c. Melanismo industrial
Outro exemplo de seleção natural direcional ocorreu com as variedades clara e escura de mariposas da espécie Biston betularia, cujas populações sofreram, nos últimos 150 anos, mudanças evolutivas profundas com relação à cor. Em várias regiões inglesas, antes da industrialização, rochas e troncos de árvores eram cobertos por liquens, e os bosques próximos às cidades eram ambientes claros. Nessa condição, as mariposas claras existiam em grande número, pois elas se confundiam com os troncos claros das árvores (figura A, a seguir), sendo menos visíveis que as escuras, que se destacavam e eram facilmente capturadas pelos pássaros predadores, sendo, portanto, raras. Com o incremento da industrialização, a fumaça e a fuligem, produzidas pelas indústrias, enegreceram, lentamente, os troncos das árvores e eliminaram os liquens. A partir de então, a variedade escura, também conhecida como melânica, e observada pela primeira vez por volta de 1850 nas proximidades do distrito de Manchester (Inglaterra), teve na sua cor uma proteção contra os predadores (figura B, abaixo), tornando-se cada vez mais numerosa. A variedade clara, por outro lado, tornou-se alvo fácil para a ação predatória dos pássaros, tornando-se cada vez menos numerosa.
05.NU
Como se pode constatar nesse exemplo, a mudança gradativa de uma condição ambiental determinou alteração na frequência gênica de uma população em um determinado sentido, como resposta à seleção natural. Na atualidade, esse fenômeno se encontra generalizado e é conhecido como melanismo industrial.
Lembramos que a seleção artificial, feita pelo homem com o objetivo de promover o melhoramento genético de espécies animais e vegetais em seu próprio benefício, é também um exemplo de seleção direcional. O mesmo raciocínio se aplica à clonagem, que vem sendo feita pelo homem com o intuito de preservar algumas características desejáveis.
2. Seleção estabilizadora ou normalizadora
Esta seleção atua em populações que vivem em ambientes relativamente estáveis, nas quais a média dos indivíduos está bem adaptada às condições ambientais. Ela favorece indivíduos portadores de formas intermediárias e elimina os que apresentam formas extremas da curva de distribuição normal (gráfico a seguir). A seleção estabilizadora mantém, portanto, a população geneticamente constante.
06.EST
O favorecimento dos heterozigotos para o gene da anemia falciforme (anemia drepanocítica ou siclemia), em regiões onde há grande incidência de malária, é um bom exemplo de seleção estabilizadora. Esse gene mutante leva à formação de moléculas anormais de hemoglobina e consequente malformação das hemácias, que assumem forma semelhante à foice (figura abaixo), com reduzida capacidade de transportar oxigênio. Dessa forma, em condições ambientais normais, o gene para a siclemia sofre uma forte seleção negativa, levando a que sua frequência seja baixa nas populações em geral.Lembramos que a siclemia é uma anomalia genética de herança autossômica, determinada por um gene letal em dose dupla, comum entre os africanos e pertencente a um grupo de doenças chamadas hemoglobinopatias. Para maiores detalhes acerca da mutação que leva à formação das hemácias falciformes ver “mutação gênica”, matéria publicada neste blog no dia 15/04/2011.
07.2011
Os indivíduos homozigóticos para a siclemia (ss), apresentam elevada anemia e, via de regra, morrem antes da fase reprodutiva. A tendência, portanto, é que o gene s desapareça, praticamente, da população. Em locais onde a malária é endêmica, entretanto, a frequência desse alelo (gene s) é grande, bem acima do esperado. Essa elevada frequência se deve ao fato das pessoas heterozigóticas (Ss), conquanto sejam ligeiramente anêmicos, pois produzem tanto hemoglobinas normais quanto falciformes, apresentarem maior resistência à malária que os indivíduos homozigóticos normais (SS). Sabe-se que, quando o Plasmodium (protozoário que provoca a malária) penetra nas hemácias consome oxigênio. Com a diminuição de oxigênio, as hemácias siclêmicas se deformam e são fagocitadas pelos leucócitos, antes que o protozoário presente no seu interior se reproduza e se espalhe pelo organismo.
Em função, portanto, dos homozigóticos para siclemia (ss) tenderem a morrer de anemia e os homozigóticos normais (SS) terem elevada tendência a morrer de malária, como vimos acima, os heterozigóticos (Ss) apresentam maior chance de sobrevier e de se reproduzir, transmitindo o alelo mutante s para a geração seguinte. É, em última análise, essa superioridade adaptatiiva dos heterozigóticos que propicia a alta frequência do gene s na população malarígena. Do exposto, é de se supor que a erradicação da malária eliminará a desvantagem dos homozigóticos SS em relação aos heterozigóticos Ss, eliminando, progressivamente, o alelo s, já que os homozigóticos ss continuaram a morrer de anemia.
Outro exemplo de seleção estabilizadora foi verificado em uma população de pardais, a partir da análise do tamanho das asas dos indivíduos mortos após uma forte tempestade. Entre os mortos, a grande maioria era de pardais com asas muito longas ou muito curtas em relação à média da população. Como se pode constatar, a tempestade atua como fator seletivo, eliminando, mais intensamente, os pardais dotados de asas de tamanhos extremos, preservando os que possuem asas de tamanho intermediário. A pressão seletiva favoreceu, em última análise, a sobrevivência dos tipos médios.
3. Seleção disruptiva ou diversificadora
Esta seleção ocorre quando uma população, já adaptada a um ambiente homogêneo, é submetida a diferentes pressões seletivas, de modo que são selecionadas formas adaptativas em direções opostas. Ela favorece, portanto, os indivíduos portadores de formas extremas de certas características, em detrimento das formas intermediárias, gerando dois grupos dominantes na população (gráfico abaixo). Quando esse processo opera, os indivíduos dos extremos da distribuição tendem a produzir maior descendência do que aqueles do centro da distribuição. Admite-se que em face da capacidade que essa seleção apresenta de promover a diversificação de uma população, ela represente a primeira etapa para a formação de novas espécies, processo denominado especiação.
08.DISR
Como exemplo de seleção disruptiva, citamos os besouros que se alimentam de sementes e desprezam as de tamanho pequeno e grande, preferindo as de tamanho médio. Em função disso, serão favorecidos organismos dotados dos fenótipos extremos e, portanto, de plantas produtoras de sementes pequenas e de sementes grandes.
Outro exemplo diz respeito ao crescimento de plantas em regiões próximas de minas de zinco e chumbo. Nas áreas onde os rejeitos são lançados há um elevado nível de contaminação, em contraste com outras áreas não contaminadas. Uma população de plantas mutantes que conseguem sobreviver no solo contaminado leva nítida desvantagem ao crescerem em solo não contaminado, em face da grande competição com a população original de plantas não mutantes lá estabelecidas. Por outro lado, as plantas originais estão restritas às áreas não contaminadas e somente nelas sobrevivem. A diversificação possibilitou ampliar as áreas de crescimento com uma seleção disruptiva que levou o desenvolvimento de dois tipos distintos de plantas em diferentes aspectos. Um deles adaptado a solos contaminados e outro adaptado a áreas não contaminadas.

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