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18 de out. de 2018

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Na sociedade atual, o planejamento familiar é muito importante para a qualidade de vida, pois só assim para garantir um futuro digno para os descendentes.
Para isso, foram criados vários métodos contraceptivos, ou seja, métodos que evitem a gravidez.

Métodos de barreiras

São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização.Camisinha masculina
A camisinha é feita também de látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênisereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozóides logo após a ejaculação. Na ponta, é muito importande deixar uma parte vazia sem ar, para que ali fique o esperma. Caso contrário, a camisinha pode estourar ou o esperma subir até a base do pênis, tendo contato com o corpo feminino.
Camisinha masculina. Foto: Dragan Milovanovic / Shutterstock.com
Camisinha masculina. Foto: Dragan Milovanovic / Shutterstock.com
A camisinha, além de evitar a gravidez, também evita a aquisição de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), como sífilis, gonorréia, AIDS, etc. É um método barato e acessível a todas as camadas da sociedade, fazendo com que seja o método contraceptivo mais adotado no mundo. A sua eficácia fica em torno de 96%, se utilizada corretamente.

Camisinha feminina

É um "saco" feito de mesmo material que a camisinha masculina, que possui dois anéis nas extremidades. Um serve para facilitar a introdução da camisinha na vagina, e o outro serve para segurar a camisinha na vulva, protegendo os pequenos e grandes lábios também. Evita a aquisição de DSTs e AIDS. A eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 97%.
Camisinha feminina. Foto: nito / Shutterstock.com
Camisinha feminina. Foto: nito / Shutterstock.com

Diafragma

É uma pequena cúpula feita de látex ou silicone, que deve ser introduzido na vagina momentos antes da relação sexual. Ele se encaixará na entrada do útero, obstruindo-o. Essa obstrução evita que os espermatozóides encontrem o óvulo (ovócito secundário). É altamente recomendado que se utilize juntamente com uma pomada espermicida, para aumentar a eficácia. Deve ser removido somente seis horas após a ejaculação do homem, para garantir que todos os espermatozóides ja tenham morrido. A eficácia desse método é de aproximadamente 80%.

Métodos hormonais ou químicos

Método injetável

Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico.
Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que tiveram tromboseglaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.

Implante

São implantados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 3 anos. Após a interrupção do uso desse método, é possível engravidar após um ano.

Pílula do dia seguinte

Contém grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), que cria um ambiente desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma, etc. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Deve ser tomada em até 4 dias após a relação sexual, após esse período, a eficácia da pílula cai bastante. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.

DIU - Dispositivo intra-uterino

É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto. O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. Não protege contra DSTs, e em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.
Dispositivo intra-uterino (DIU). Foto: Image Point Fr / Shutterstock.com
Dispositivo intra-uterino (DIU). Foto: Image Point Fr / Shutterstock.com

Métodos comportamentais

São métodos que se baseiam apenas no comportamento dos individuos que praticam o ato sexual.

Coito interrompido

Consiste em retirar o pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação. Esse método é bastante falho, pois antes da ejaculação é expelido outro líquido, lubrificante, que também contém espermatozóides capazes de fecundar o óvulo.

Método de Ovulação Billings

Também conhecido como Método Billings, é um método de Regulação Natural da Fertilidade, em que o casal identifica o período fértil, com base nas observações que a mulher faz de seu corpo e identifica os sinais de fertilidade e infertilidade. É melhor utilizado quando a mulher quer engravidar, e não o contrário.
Para usar o método é importante que seja feito um acompanhamento com instrutora qualificada pela Organização Mundial do Método de Ovulação Billings, no Brasil representada pela CENPLAFAM. As observacões são feitas na vulva enquanto a mulher está em suas atividades diárias normais. Não é feito exame interno. As características mais férteis do dia são registradas a cada noite com uma ou  duas palavras para descrever a sensação e a aparência. Selos coloridos ou símbolos são usados em gráfico.
A mulher reconhece o começo de sua fertilidade pela mudança na sensação vulvar espontânea e talvez por observações visuais diferentes de seu Padrão Básico de Infertilidade. Próximo da ovulação, a sensação se torna escorregadia, o muco visível pode diminuir ou desaparecer, e pode haver uma sensibilidade intensificada e edema vulvar. O registro do gráfico da mulher revelará um padrão de desenvolvimento progressivo, refletindo a resposta cervical aos níveis crescentes de estrógeno. A fertilidade do casal está portanto regulada pelas distintas funções das secreções cervicais em resposta a produção de mudança dos hormônios ovarianos.
O Método possui 4 Regras que podem ser usadas durante todas as etapas da vida  reprodutiva da mulher.
É um método que pode ser falho se for mal acompanhado, pois depende muito da interpretação da mulher, e também porque outros fatores podem influenciar na consistência do muco, como calcinhas apertadas, infecções, excitação, etc. Esse método serve mais para saber o dia em que se deve ter relações sexuais afim de ter uma gravidez do que evitá-la.

Tabelinha

É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando assim, os dias em que pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto deve ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação correta sobre o ciclo hormonal. O número de dias entre as menstruações dividido por dois indica o meio do ciclo. Nos três dias antes e depois do meio (incluindo o dia de referência), não se deve ter relações sexuais, ou utilizar camisinha.
Método da tabelinha. Foto: brandonht / Shutterstock.com
Método da tabelinha. Foto: brandonht / Shutterstock.com
Toda mulher possui um ciclo hormonal diferente, então é muito importante ficar os seis meses criando a tabela com as informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia o ciclo menstrual no primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo menstrual de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo está sendo liberado.
Se no período de "testes" for detectado uma variação maior que 10 dias entre os ciclos mais longos e curtos, esse método não é recomendado. Também deve ser evitado por mulheres que têm o ciclo irregular, seja por qualquer motivo. Importante lembrar que nem sempre os dias do ciclo serão numericamente iguais aos do mês.

Métodos cirúrgicos

Laqueadura ou Ligação de Trompas

É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter certeza do que queriam fazer. Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.

Vasectomia

É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível.
Vasectomia. Ilustração: Blamb / Shutterstock.com

https://www.infoescola.com/sexualidade/metodos-anticoncepcionais/

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos

Existem vários métodos anticoncepcionais que ajudam a evitar uma gravidez indesejada, como a pílula anticoncepcional ou o implante no braço, porém apenas a camisinha evita a gravidez e protege contra doenças sexualmente transmissíveis ao mesmo tempo e, por isso, deve ser usado em todas as relações, especialmente quando não se conhece o parceiro ou parceira.
Antes de escolher e usar um método anticoncepcional é importante consultar o ginecologista para decidir qual a opção mais adequada, sendo que o melhor método é sempre o mais adequado às condições da mulher e do homem, como idade, uso de cigarro, doenças ou alergias, por exemplo.

1. Pílula anticoncepcional

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
O anticoncepcional oral, também conhecido como pílula anticoncepcional, é o método mais utilizado pelas mulheres para evitar a gravidez, pois possui hormônios que são semelhantes àqueles produzidos pelos ovários, fazendo com que a ovulação não ocorra e não exista um óvulo pronto para ser fecundado.
Os tipos de anticoncepcional oral existentes são a pílula combinada, que contém estrogênio e progestogênio, e a minipílula, que tem apenas progestogênio, que é mais comum durante a amamentação, em mulheres fumadoras ou naquelas com mais de 35 anos.
A pilula anticoncepcional pode ser adquirida de forma gratuita em um posto de saúde, porém depende da marca do anticoncepcional pois algumas têm de ser compradas na farmácia. As marcas mais comuns da pilula anticoncepcional são SeleneYasminCiclo 21 e Diane 35. Além disso, existem outras marcas como Yaz, Minima, Microvlar ou Cerazette, por exemplo.
  • Vantagens: além de ajudar a prevenir a gravidez, também pode ser usada para diminuir os sintomas de TPM, reduzir o fluxo menstrual e a dor durante a menstruação, regular o ciclo menstrual, melhorar a acne e o excesso de pelo e ajudar a evitar a doença inflamatória pélvica, cistos ou câncer do ovário;
  • Desvantagens: embora seja um método bastante eficaz e seguro, a mulher precisa ser responsável e tomar um comprimido todos os dias à mesma hora, sem esquecimentos, para evitar a gravidez;
  • Possíveis efeitos colaterais: os mais comuns incluem náuseas, dor nas mamas, pequenas perdas de sangue fora da menstruação, diminuição do fluxo de sangue e sintomas de depressão.

Como tomar a pilula anticoncepcional corretamente

Na maioria dos casos tem de se tomar 1 comprimido por dia, sempre no mesmo horário, durante 21 dias até ao final da cartela e quando terminar fazer uma pausa de 7 dias, que é quando a menstruação deve descer e no 8º dia, iniciar uma nova cartela. 

2. Implante anticoncepcional

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
O implante anticoncepcional, como o Implanon ou Organon, é um método que ajuda a prevenir a gravidez através de um pequeno tubo de plástico que é introduzido na parte interna do braço, embaixo da pele, pelo ginecologista e que libera hormônios para o sangue de forma lenta, impedindo a ovulação e dificultando a entrada dos espermatozoides no útero da mulher.
Este dispositivo pode permanecer no braço da mulher até 3 anos, porém só pode ser colocado e tirado pelo ginecologista e, depois de remover a fertilidade volta ao normal após 1 mês.
  • Vantagens: além de evitar a gravidez pode ser usado para diminuir a dor abdominal causada pela menstruação. Além disso, o implante não interfere com o contato íntimo, nem com a amamentação e, é um excelente método para mulheres que se esquecem com frequência de tomar o comprimido, têm doenças mentais ou problemas gastrointestinais.
  • Desvantagens: é um método mais caro e precisa de um profissional de saúde para ser colocado debaixo da pele.
  • Possíveis efeitos colaterais: pode causar perdas de sangue irregulares, surgimento de manchas na pele, náuseas, dor de cabeça e variações de humor.

Quando e como colocar o implante

O implante precisa ser colocado no hospital pelo ginecologista até aos 7 primeiros dias do ciclo menstrual, ou em qualquer momento do ciclo caso se tenha certeza que a mulher não está grávida. Para colocar e tirar o implante é necessário fazer uma pequena cirurgia com anestesia local que é aplicada no braço, sendo normal nos primeiros 3 dias depois da intervenção ter dor ou ficar com uma pequena mancha roxa.

3. Dispositivo intrauterino (DIU)

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
O dispositivo intrauterino, conhecido por DIU, é um método contraceptivo de plástico em forma de T que é introduzido no útero pelo ginecologista e que pode permanecer durante cerca de 5 anos mantendo a sua eficácia.
Esta técnica anticoncepcional é muito eficaz e não causa desconforto, impedindo a gravidez por ação do cobre ou libertação de hormônios que dificultam a fecundação.
  • Vantagens: é um método que não interfere no ato sexual e é um bom método para quem esquece de tomar o comprimido todos os dias e à mesma hora, pois pode permanecer no útero por vários anos.
  • Desvantagens: precisa ser colocado por um profissional de saúde e em alguns casos pode levar ao aparecimento de anemia.
  • Possíveis efeitos colaterais: pode causar dor durante alguns dias depois da colocação, levar a pequenas perdas de sangue nos meses seguintes e pode ainda aumentar o risco de infecções vaginais.

4. Camisinha masculina e feminina

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
O preservativo é um método anticoncepcional excelente para evitar a gravidez, além de ser o único método que protege do contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como Aids ou sífilis.
Porém, para ser eficaz é necessário colocar a camisinha corretamente antes de cada contato intimo, impedindo o contato direto entre o pênis e a vagina, evitando que os espermatozoides chegam ao útero. Veja quais são os 5 erros mais comuns na hora de colocar o preservativo.
  • Vantagens: geralmente são baratos, fáceis de colocar, não causam qualquer tipo de alteração no corpo e protegem contra doenças sexualmente transmissíveis.
  • Desvantagens: algumas pessoas podem apresentar alergia ao material do preservativo, que normalmente é de látex. Além disso, o preservativo pode causar desconforto em alguns casais ou rasgar durante o contato íntimo, aumentando as chances de engravidar.
  • Possíveis efeitos colaterais: além do risco de alergia ao tipo de material do preservativo, não existem efeitos colaterais para o uso do preservativo.

5. Diafragma vaginal

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
O diafragma é um método contraceptivo de borracha em forma de anel que impede a entrada dos espermatozoides no útero, evitando a fecundação do óvulo. O diafragma pode ser usado várias vezes durante cerca de 2 anos e, por isso, depois de usar deve-se lavar e guardar num local limpo.
  • Vantagens: não interfere com o contato íntimo e pode ser inserido até 24 horas antes da relação. Além disso, ainda reduz o risco de doença inflamatória pélvica.
  • Desvantagens: precisa ser colocado no máximo até 30 minutos antes do contato íntimo e retirado 12 horas após a relação, devendo ser repetida todas as vezes que tiver contato íntimo, caso contrário não é eficaz.
  • Possíveis efeitos colaterais: não existem efeitos colaterais associados ao uso do diafragma vaginal.

6. Anel vaginal

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
O anel é um dispositivo de borracha que é introduzido na vagina pela mulher e a sua colocação é semelhante à introdução de um absorventes interno. A mulher deve permanecer com o anel durante 3 semanas e depois deve retirar e fazer uma pausa de 7 dias para a menstruação descer, voltando a colocar um anel novo.
  • Vantagens: é fácil de utilizar, não interfere com o contato íntimo, é um método reversível e não altera a flora vaginal.
  • Desvantagens: não protege contra DST's, pode levar a aumento do peso e não pode ser usado em vários casos, como problemas no fígado ou pressão alta.
  • Possíveis efeitos colaterais: em algumas mulheres pode causar dor abdominal, náuseas, diminuição da libido, períodos menstruais dolorosos e aumentar o risco de infecções vaginais.

7. Anticoncepcional injetável

Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos
A injeção anticoncepcional, como Depo-Provera, deve ser aplicada no músculo do braço ou perna 1 vez por mês ou de 3 em 3 meses por um enfermeiro no posto de saúde.
A injeção vai libertando lentamente hormônios que impedem a ovulação, porém o seu uso prolongado pode provocar atraso na fertilidade, aumento do apetite, o que pode conduzir ao aumento de peso, além de dores de cabeça, acne e queda de cabelo, por exemplo. É um ótimo método para mulheres com doença mental, com tuberculose ou epilepsia que não podem tomar comprimidos anticoncepcionais ou têm muitas infecções vaginais e não podem usar anel ou diu.

8. Laqueadura e Vasectomia

A cirurgia é um método contraceptivo definitivo, impedindo a mulher ou o homem de ter filhos para o resto da vida, por isso, na maioria dos casos este método só é utilizado depois de decidir não ter mais filhos, sendo mais frequente em mulheres ou homens com mais de 40 anos.
No caso da mulher é feita a laqueadura das trompas com anestesia geral, onde é feito um corte ou um torniquete nas trompas, que são fechadas, impedindo o encontro do espermatozoide com o óvulo. A esterilização definitiva da mulher exige internamento por cerca de 2 dias e, normalmente a recuperação demora cerca de 2 semanas.
vasectomia é a cirurgia realizada no homem, com anestesia geral que demora cerca de 20 minutos, sendo feito um corte no canal por onde passam os espermatozoides dos testículos até às vesículas seminais, porém o homem embora deixe de ser fértil, continua ejaculando e não desenvolve impotência.
Métodos contraceptivos: vantagens e desvantagens dos principais tipos

9. Métodos naturais

Existem outros métodos que também podem ajudar a evitar a gravidez, porém não devem ser usados individualmente porque não são totalmente eficazes e pode ocorrer gravidez. Assim, alguns métodos, podem ser:
  • Método do calendário: este método exige saber calcular o período fértil, por subtração de 11 dias ao ciclo mais longo e de 18 dias ao ciclo mais curto. Saiba como calcular em
  • Método da Temperatura: a temperatura do corpo é mais elevada após a ovulação e, para saber o momento do mês que a mulher é mais fértil deve medir a temperatura com um termômetro sempre no mesmo local;
  • Método do muco: durante o período mais fértil a mulher tem muco mais grosso, semelhante a clara de ovo, que indica que as chances de engravidar são maiores.
  • Método do coito interrompido: este método implica retirar o pênis do interior da vagina no momento em que o homem vai ejacular. No entanto ele não é seguro e é desaconselhado.
Segundo estes métodos é necessário evitar contato intimo durante o período fértil, que é quando a mulher tem maiores chances de poder engravidar e, para entender qual o perfil da mulher, geralmente são necessários 3 a 6 ciclos.

https://www.tuasaude.com/metodos-contraceptivos/

Doenças Sexualmente Transmissíveis

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Camisinha: um cuidado eficaz contra as DSTs.
Camisinha: um cuidado eficaz contra as DSTs.








As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença, e indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas).
Os principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e os fungos. Essas doenças acometem principalmente o público jovem, tanto de países em desenvolvimento como industrializados, conseqüência de vários fatores de relevância familiar e governamental: a promiscuidade (descuido) individual com a saúde e a carência ou mesmo a falta de programas educativos.

De modo geral, o uso de preservativo, associado a alguns cuidados, impedem o contágio e disseminação. Contudo se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, além do processo infeccioso, podem levar à infertilidade, gravidez, surgimento de outras doenças oportunistas e até a morte.

Algumas das principais DSTs:

Sífilis - Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença com evolução crônica (lenta) com surgimento de um cancro duro (lesão) nos órgãos genitais e posterior aparecimento de lesões espalhadas pelo corpo. Quando generalizada, causa complicações cardiovasculares e nervosas, desencadeando nas mulheres o aborto ou o parto prematuro.

Gonorréia - O contágio pela bactéria Neisseria gonorrheae, provoca a inflamação da uretra (canal urinário), pode alastrar-se para outros órgãos causando complicações como: artrite, meningite e problemas cardíacos.

Tricomona – Causada pelo protozoário do gênero Trichomonas Donne, atinge, principalmente, o aparelho digestivo e genital, causando inflamação do canal vaginal, nas mulheres, e da uretra nos homens.

Clamídia - O contágio pela bactéria Chlamydia trachomatis provoca inflamação dos canais genitais e urinários. Nas mulheres, pode ocasionar a formação de abscessos (obstruções com dilatação), infertilidade e dores pélvicas. Nos homens pode provocar esterilidade.

AIDS – Síndrome da imunodeficiência humana (HIV), transmitida por um retrovírus que destrói as células de defesa (linfócito T), resultando na baixa imunidade do organismo que fica suscetível a outras infecções. Dentre os sintomas iniciais destaca-se: fadiga, febre, distúrbios do sistema nervosos central, inchaço crônico dos gânglios linfáticos e o surgimento de vesículas avermelhadas na derme.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

https://brasilescola.uol.com.br/doencas/doenca-sexualmente-transmissivel.htm

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis

As Doenças Sexualmente Transmissíveis, como gonorreia ou AIDS, podem surgir quando se tem relações sexuais sem camisinha, seja através do contato íntimo vaginal, anal ou oral. Porém, as chances de contágio aumentam quando se tem vários parceiros no mesmo período de tempo, e estas doenças afetam igualmente homens e mulheres de todas as idades.
Geralmente, estas infecções causam sintomas que afetam os órgãos genitais, como dor, vermelhidão, pequenas feridas, corrimento, inchaço, dificuldade para urinar ou dor durante o contato íntimo e, para identificar a doença correta, é necessário ir no ginecologista ou urologista, para fazer exames específicos.
Para o tratamento, normalmente, o médico indica o uso de antibióticos ou antifúngicos em forma de comprimido ou pomadas, pois maior parte das DST têm cura, à exceção da AIDS e da herpes. A seguir estão indicados os sintomas e formas de tratamentos de todas as DSTs, também chamadas de infecções sexualmente transmissíveis e doenças venéreas.

1. Clamídia

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis
A clamídia pode causar sintomas como corrimento amarelado e espesso, vermelhidão nos órgãos genitais, dor na pélvis e durante o contato íntimo, porém em muitos casos a doença não causa sintomas e a infecção passa despercebida.
A doença, que é causada por uma bactéria, pode ser causada por contato íntimo desprotegido ou através do compartilhamento de brinquedos sexuais, por exemplo.
Como tratar: normalmente, o tratamento é feito com antibióticos como Azitromicina ou Doxiciclina. Saiba mais detalhes sobre a clamídia.

2. Gonorreia

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis
A gonorreia, é uma doença causada por bactérias, também conhecida como esquentamento, que pode surgir em homens e mulheres e, é transmitida por contato íntimo desprotegido ou através do compartilhamento de brinquedos sexuais.
A bactéria, pode causar dor ao urinar, corrimento amarelado semelhante a pus, hemorragia vaginal fora da menstruação, dor abdominal, bolinhas vermelhas na boca ou dor durante o contato íntimo, por exemplo.
Como tratar: o tratamento deve ser feito com o uso de Ceftriaxona e Azitromicina e, caso não seja feito pode afetar as articulações e o sangue, podendo por em risco a vida. Veja outros tratamentos que podem fortalecer o sistema imune com chá de equinácea e ajudar a tratar a infecção.

3. HPV - Verrugas genitais

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis
Esta infecção é causada pelo vírus do papiloma humano (HPV), que leva ao crescimento de lesões na pele dos órgãos genitais de homens ou mulheres que podem ter textura suave ou rugosa, cor que varia com o tom de pele e não causam dor mas são contagiosas.
Como tratar: as verrugas genitais não têm cura, pois o vírus do HPV permanece adormecido no corpo, porém existe tratamento com a aplicação de pomadas como Aldara ou Wartec sobre as verrugas. As crises podem surgir devido ao consumo excessivo de álcool, cansaço elevado e estresse, por exemplo.
Saiba como fazer banhos de assento para complementar o tratamento para verrugas genitais.

4. Herpes genital

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis
O herpes genital é uma doença facilmente transmissível, causada pelo vírus do herpes labial e provoca pequenas bolinhas vermelhas na pele muito próximas umas das outras, contendo um líquido rico em vírus, de cor amarelada e com vermelhidão ao redor que causa coceira, afetando principalmente as coxas, anus e órgãos genitais. Além disso, podem causar febre e dor ao urinar e corrimento no caso da mulher. Saiba todos os sintomas que o herpes genital pode causar
Como tratar: o tratamento deve ser feito com remédios como Aciclovir, Valaciclovir ou Famciclovir, ajudando a diminuir o desconforto causado pelos sintomas, pois a infecção não tem cura e os sintomas podem demorar até 20 dias a desaparecer. Conheça outras estratégias naturais para complementar o tratamento para herpes genital.

5. Tricomoníase

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis
A tricomoníase é causada por um parasita que causa sintomas como corrimento acinzentado ou verde-amarelado e espumoso com mau cheiro forte e desagradável, além de que poder causar vermelhidão, coceira intensa e inchaço dos órgãos genitais. Saiba como distinguir os sintomas de tricomoníase no homem e na mulher.
A infecção é pouco comum e também pode ser transmitida pelo compartilhamento de toalhas úmidas, banho ou uso de jacuzzi e o tratamento é feito com a toma de Metronidazol.
Como tratar: geralmente o tratamento desta infecção é feito com o uso de antibióticos, como Metronidazol ou Tioconazol, por 5 a 7 dias. Caso o tratamento não seja feito, há maiores chances de desenvolver outras infecções, ter um parto prematuro ou desenvolver prostatite.

6. Sífilis

Tudo sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis
A sífilis é uma doença que provoca feridas e manchas vermelhas nas mãos e pés que não sangram nem causam dor, além de poder provocar cegueira, paralisia e problemas cardíacos, sendo que a transmissão também se dá por transfusão de sangue contaminado e compartilhando seringas ou agulhas e, os primeiros sintomas surgem 3 e 12 semanas após o contágio. Veja mais sintomas de sífilis.
Como tratar: o tratamento é feito com remédios como Penicilina G ou eritromicina e, quando feito corretamente existem chances de cura.

7. AIDS

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A AIDS provoca sintomas como febre, suores, dor de cabeça, sensibilidade à luz, dor de garganta, vômitos e diarreia e a doença não tem cura, apenas tratamento para diminuir os sintomas e aumentar o tempo e qualidade de vida.
Como tratar: o tratamento é feito com medicamentos antirretrovirais, como Zidovudina ou Lamivudina, por exemplo, que são fornecidos gratuitamente pelo SUS. Estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem o sistema imune, mas não curam a doença.
Como saber se tenho uma DSTO diagnóstico de uma doença sexualmente transmissível pode ser feito com base nos sintomas e na observação dos órgãos genitais, sendo confirmados através de exames, como o papanicolau e o teste de Schiller, por exemplo.
Além disso, o médico pode indicar um exame de sangue para verificar a causa da doença e indicar o tratamento mais adequado.
Quando é preciso repetir os exames
Quando a mulher ou o homem pegaram uma doença sexualmente transmissível, o médico recomenda a realização de exames médicos pelo menos de 6 em 6 meses por cerca de 2 anos, até que o resultado de 3 exames seguidos seja negativo.
Durante a fase de tratamento pode ser necessário ir no médico várias vezes por mês para ajustar o tratamento e curar a doença, caso seja possível.

Formas de contágio das DSTs

As DST’S além de serem transmitidas por contato sexual desprotegido, podem ser transmitidas:
  • De mãe para filho através do sangue durante a gravidez, pela amamentação ou durante o parto;
  • Compartilhamento de seringas;
  • Compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas;
Em alguns casos, muito raros, o desenvolvimento da doença pode ocorrer através de transfusão de sangue.

Como não pegar uma DST?

A melhor forma de evitar ficar contaminado é usando camisinha em todas as relações, no contacto íntimo vaginal, anal e oral, pois o contacto com secreções ou com a pele pode transmitir a doença. No entanto, é fundamental colocar camisinha corretamente antes de qualquer contato. Saiba como:
  • O que pode acontecer se o tratamento não for feito?
Quando as DST’s não são tratadas corretamente, podem surgir problemas mais graves como câncer do útero, infertilidade, problemas cardíacos, meningite, aborto ou malformações do feto, por exemplo.

https://www.tuasaude.com/doencas-sexualmente-transmissiveis-dst/

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