Chamada Lilypad, a sua construção foi inspirada num nenúfar gigante descoberto na Amazónia por Thaddeaus Haenke, no início do século XIX. O botânico alemão baptizou-o de Vitória régia, em homenagem à rainha Vitória de Inglaterra...
Pânico ecológico - Humanidade precisará de dois planetas em 2030.
Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050...
A China vista dos Céus.
A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês...
O Natal, o Papai Noel e a Coca-Cola.
A lenda do Papai Noel (Pai Natal em Portugal) é inspirada no arcebispo São Nicolau Taumaturgo, que viveu na Turquia no século IV. Ele tinha o costume de ajudar os necessitados depositando um pequeno saco com moedas de ouro, entrando nas casas pela lareira...
Publicidade - Os direitos dos animais.
Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos...
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Mesmo as pessoas mais disciplinadas cometem erros que podem colocar em risco os benefícios de uma dieta saudável.
São pequenos detalhes que ajudam o organismo a absorver mais e melhor os nutrientes que você consome.
Confira sete erros comuns e dicas correspondentes para potencializar os benefícios de alguns alimentos:
1. Comer sementes de linhaça inteiras
As sementes de linhaça são ricas em ômega-3, fibras e lignanas (antioxidantes). Além disso, são um laxante natural, usado para combater prisão de ventre.
Muita gente tem o hábito de comer linhaça no café da manhã, acompanhada de iogurte ou cereal. Mas as sementes acabam chegando ao intestino inteiras, sem ser digeridas.
Assim, alguns nutricionistas, como Cara Rosenbloom, recomendam comer linhaça triturada ou em pó para facilitar a absorção dos nutrientes.
2. Tomar bebidas energéticas após exercício
As bebidas energéticas contêm altos níveis de açúcar e sais minerais e são indicadas para repor os líquidos e eletrólitos perdidos por meio do suor durante atividade física.
Mas, de acordo com nutricionistas, não há necessidade de tomar esse tipo de bebida após a prática de um exercício, a menos que se tenha feito um esforço excepcional, como correr uma maratona.
"Se você fez menos de uma hora de exercício, não precisa tomar nenhum repositor energético", afirma Jesús Román, presidente da Sociedade Espanhola de Ciências da Alimentação.
"E, em geral, depois de praticar esporte amador, também não", acrescentou.
O que os nutricionistas recomendam é se reidratadar bebendo água.
3. Tirar o tempero da salada
Os legumes e verduras contêm vitaminas lipossolúveis (solúveis em gorduras), como A, E e K, e vários antioxidantes, que necessitam de gordura para serem absorvidos pelo organismo.
Por isso, deixar de temperar a salada com azeite pode fazer com que você perca seus principais nutrientes. Se não quiser usar azeite, você pode substituí-lo por outros alimentos ricos em gordura, como abacate, sementes, nozes ou queijo.
"Em qualquer dieta você precisa ingerir uma certa quantidade de gordura para que as vitaminas que são solúveis em gordura possam ser digeridas e absorvidas", explica Román.
"De qualquer jeito, é muito difícil que em uma dieta não haja gordura", diz o especialista.
4. Misturar suplementos vitamínicos com café ou chá
A cafeína pode dificultar a absorção de algumas vitaminas e minerais de alguns suplementos, como cálcio, ferro e vitaminas B e D.
Por isso, os nutricionistas recomendam que os suplementos vitamínicos sejam ingeridos com água e, de preferência, antes ou depois de tomar bebidas com cafeína, como café, chá ou coca-cola.
O nutricionista Jesús Román esclarece, no entanto, que o café não impede a absorção de uma forma drástica.
"Os adstringentes, como o tanino, limitam muito mais a absorção", explica Román.
"E quase nunca comemos um alimento isoladamente, sempre haverá interações", ressalva.
5. Esquecer de agitar a garrafa de leite de soja, amêndoa ou arroz antes de beber
As alternativas ao leite de vaca, como o leite de soja, amêndoa ou arroz, costumam ser fortificados com cálcio e vitamina D. Mas esses nutrientes não se dissolvem facilmente e tendem a ficar concentrados no fundo da embalagem.
Se você beber o leite antes de agitar, corre o rico de perder todos os suplementos.
De acordo com Román, o cálcio adicionado, que é um cálcio mineral, não se dissolve nestes leites como o que existe naturalmente no leite de vaca. Então é preciso agitar corretamente.
O especialista recomenda, se possível, tomar o leite de vaca.
6. Acreditar que consome alimentos probióticos porque toma iogurte
Um dos maiores benefícios do iogurte, leite fermentado, é seu teor probiótico, que ajuda a manter a saúde da flora intestinal.
Mas se o iogurte é pasteurizado ou esterilizado, perde os microorganismos vivos que deveriam permanecer ativos no nosso intestino. Assim, passa a ser um produto lácteo, que contém cálcio, vitaminas e proteínas, como o leite, mas não possui propriedade probiótica.
Segundo Román, tomar iogurte pasteurizado é nutricionalmente equivalente a beber um copo de leite.
7. Confundir salada com verduras e legumes
Esta é uma confusão bastante comum, segundo Román. Algumas pessoas fazem uma dieta à base de salada e acreditam que estão comendo verduras e legumes suficientes.
"Uma salada básica, que tem 30 gramas de alface, algumas fatias de tomate e azeitonas, não é suficiente porque não tem volume, não apresenta densidade nutritiva suficiente", diz Román, lembrando que alguns desses ingredientes são 90% água.
Para cumprir a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de consumir pelo menos 5 porções (de 80g cada) de vegetais e frutas por dia, é necessário portanto incluir na dieta vegetais com mais densidade, como verduras cozidas e legumes.
Ao longo dos séculos, artistas e pensadores se dedicaram a definir e representar a felicidade. Nas últimas décadas, porém, grupos menos românticos se juntaram a essa difícil tarefa: endocrinologistas e neurocientistas.
O objetivo é estudar a felicidade como um processo biológico para encontrar o que desencadeia esse sentimento sob o ponto de vista físico.
Ou seja, eles não se importam se as pessoas são mais felizes por amor ou dinheiro, mas o que acontece no corpo quando a alegria efetivamente dispara, e como "forçar" esse sentimento.
Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais em nossos corpos geralmente definidas como o "quarteto da felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.
A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain ("Hábitos de um cérebro feliz", em tradução livre), explica que "quando o seu cérebro emite uma dessas químicas, você se sente bem".
"Seria bom que surgissem o tempo todo, mas não funcionam assim", diz a professora da Universidade Estadual da Califórnia (EUA).
"Cada substância da felicidade tem um trabalho especial para fazer e se apaga assim que o trabalho é feito."
Conheça a seguir maneiras simples para ativar essas quatro substâncias químicas da felicidade, sem drogas ou substâncias nocivas.
1. Endorfinas
As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural.
Descoberta há 40 anos, as endorfinas são uma "breve euforia que mascara a dor física", classifica Breuning.
Por isso, comer alimentos picantes é uma das maneiras de liberar esses opiáceos naturais, o que induz uma sensação de felicidade. Mas essa não é a única maneira de obter uma "injeção" de endorfina.
De acordo com estudo publicado no ano passado por pesquisadores da Universidade de Oxford (Inglaterra), assistir a filmes tristes também eleva os níveis da substância.
"Aqueles que tiveram maior resposta emocional também registraram maior aumento na resistência a dores e sentimento de unidade em grupo", disse à BBC Robin Dunbar, professor de Psicologia Evolutiva e autor do estudo.
Dançar, cantar e trabalhar em equipe também são atividades que melhoram, por meio de um aumento nas endorfinas, a união social e tolerância à dor, afirma Dunbar.
2. Serotonina
Como a serotonina flui quando você se sente importante, o sentimento de solidão e até mesmo a depressão são respostas químicas à sua ausência.
"Nas últimas quatro décadas, a questão de como manipular o sistema serotoninérgico com drogas tem sido uma importante área de pesquisa em biologia psiquiátrica e esses estudos têm levado a avanços no tratamento da depressão", escreveu em 2007 Simon Young, editor-chefe na revista Psiquiatria e Neurociência.
Dez anos mais tarde, a depressão se situa como a principal causa principal de invalidez em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de transtorno mental que afeta mais de 300 milhões de pessoas.
A estratégia mais simples para elevar o nível de serotonina é recordar momentos felizes, diz Alex Korb, neurocientista do site Psicologia Hoje.
Um sintoma da depressão é esquecer situações felizes. Por isso, acrescenta Korb, olhar fotos antigas ou conversar com um amigo pode ajudar a refrescar a memória.
O neurocientista descreve três outras maneiras: tomar sol, receber massagens e praticar exercícios aeróbicos, como corrida e ciclismo.
3. Dopamina
A dopamina é costuma ser descrita como responsável por sentimentos como amor e luxúria, mas também já foi tachada de ser viciante. Daí sua descrição como "mediadora do prazer".
"Baixos níveis de dopamina fazem que pessoas e outros animais sejam menos propensos a trabalhar para um propósito", afirmou John Salamone, professor de Psicologia na Universidade de Connecticut (EUA), em estudo sobre efeitos da dopamina no cérebro publicado em 2012 na revista Neuron.
Por isso, acrescentou o pesquisador, a dopamina "tem mais a ver com motivação e relação custo-benefício do que com o próprio prazer."
O certo é que essa substância química é acionada quando se dá o primeiro passo rumo a um objetivo e também quando a meta é cumprida.
Além disso, pode ser gerada por um fato da vida cotidiana (por exemplo, encontrar uma vaga livre para estacionar o carro) ou algo mais excepcional (como receber uma promoção no trabalho).
A melhor maneira de elevar a dopamina, portanto, é definir metas de curto prazo ou dividir objetivos de longo prazo em metas mais rápidas. E celebrar quando atingi-las.
4. Oxitocina
Por ser relacionada com o desenvolvimento de comportamentos e vícios maternos, a oxitocina é muitas vezes apelidada de "hormônio dos vínculos emocionais" e "hormônio do abraço".
Segundo estudo publicado em 2011 pelo ginecologista e obstetra indiano Navneet Magon, "a ligação social é essencial para a sobrevivência da espécie (humanos e alguns animais), uma vez que favorece a reprodução, proteção contra predadores e mudanças ambientais, além de promover o desenvolvimento do cérebro."
"A exclusão do grupo produz transtornos físicos e mentais no indivíduo, e, eventualmente, leva à morte", acrescenta.
Por isso, o obstetra considera que a oxitocina tem uma "posição de liderança" nesse "quarteto da felicidade": "É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais."
Abraçar é uma forma simples de se conseguir um aumento da oxitocina. Dar ou receber um presente é um outro exemplo.
Breuning, da Universidade da Califórnia, também aconselha construir relações de confiança, dando "pequenos passos" e "negociando expectativas" para que ambas as partes possam concretizar o vínculo emocional.
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Jorge* tinha 25 anos quando, sem nenhum motivo aparente, começou a sentir um desânimo muito intenso.
"Faltava energia para realizar minhas atividades diárias e uma tristeza me acompanhava ao longo do dia. Sentia raiva e ficava mais irritado em alguns momentos."
O gerente de vendas, hoje com 39 anos, lembra que o mau humor e a irritação foram se intensificando ao longo do tempo. "Principalmente nas primeiras horas do dia. Sentia dificuldade em falar com meus pais, com meus amigos e com meus clientes."
As mudanças emocionais que Jorge viveu no próprio dia a dia o motivaram a procurar um psiquiatra, que o diagnosticou com depressão.
Problema de saúde que afeta 350 milhões de pessoas no mundo inteiro, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) - e que o Ministério da Saúde diz afetar 11 milhões de brasileiros, a depressão costuma ser associada a apatia, falta de disposição, cansaço e tristeza. Geralmente, são estas as "pistas" que levam uma pessoa a buscar ajuda profissional.
Mas a raiva e a irritabilidade também podem indicar o problema, afirma o psicanalista Sérgio Máscoli, que trabalha em clínica particular e no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
"A psicanalista Joyce McDougall, no livro Em Busca de uma Certa Anormalidade, considera que muitos sujeitos que têm problemas psicossomáticos podem apresentar raiva e inquietude como sintomas que afetam o humor. Humor afetado implica em saúde biopsíquica afetada."
Ele enfatiza que cada pessoa vivencia a depressão de forma distinta, com intensidades particulares para cada um.
"Como a depressão interfere de forma negativa na vida do sujeito, a raiva e a irritabilidade podem ter variações de negatividade na vida dele. Desta forma, seja uma intensidade 'leve', 'moderada' ou 'grave', é necessária uma intervenção psicanalítica para evitar danos mais nocivos."
Máscoli afirma que uma pessoa com raiva ou irritada por causa de uma depressão pode descontar este desconforto em sua parceria sexual apresentando disfunções sexuais, por exemplo.
Sinais de alerta menos óbvios, a raiva e a irritabilidade costumam ser manifestadas com mais frequência por homens. Eles muitas vezes nem sequer reconhecem a existência da depressão, seja por medo de serem julgados ou por acreditar que suas emoções sejam apenas efeito do estresse e do cansaço.
"Desde tempos imemoráveis, quando o homem e seu corpo eram um instrumento de guerra, não expressar dor ou emoções afins podia ser considerado um valor: ele era forte, corajoso e valente. Neste caso, raiva e irritação eram combustíveis úteis para que o sujeito não temesse a dor e o sofrimento. Assim, estes sinais foram assimilados pela cultura como qualidades masculinas. Os homens sensíveis eram desprezados e estigmatizados, pois eram fracos e não podiam proteger o outro", explica Máscoli.
Homem sofre, sim
Mesmo com o passar do tempo e com a quebra de alguns preconceitos, prevalece o pensamento de que um homem não pode sofrer. Muitos tendem a amenizar os sintomas, ou não admitem que estão fragilizados, ou não querem incomodar. Pesquisas feitas por psicólogos nos Estados Unidos mostraram que os homens relutam em falar sobre a depressão e têm mais dificuldade em procurar ajuda profissional.
A trava que impede um homem de se abrir e expor as emoções pode levar a consequências mais graves, como o suicídio. Em alguns países, como o Reino Unido, tirar a própria já é a principal ou uma das principais causas de morte de homens entre 20 e 49 anos
A prevenção passa pela comunicação da ideia e pela busca de ajuda, mas uma pesquisa da Associação Americana de Ansiedade e Depressão, feita em 2015, mostrou que os homens são mais propensos a ficar em silêncio quando pensam em se automutilar ou se matar.
Para Jorge, falar sobre seus anseios e angústias é muito difícil.
"São poucas as pessoas com quem consigo conversar abertamente. Geralmente apelo para os meus parentes mais próximos e amigos mais íntimos. Talvez os homens tenham mais dificuldade em admitir o problema e buscar ajuda."
De acordo com o psicanalista Máscoli, é preciso mudar o paradigma sobre a condição do homem no século 21, onde as guerras são feitas por drones guiados por um soldado do outro lado do mundo.
"Assim, o homem fica livre do papel de forte, corajoso, para viver outras experiências: ser humano, simplesmente. O homem que ainda é ensinado a ser forte e invencível pode trazer muita angústia, e, consequentemente, muitos problemas psíquicos."
Atreladas culturalmente a uma ideia de força, a raiva e a irritabilidade dificilmente levam alguém a desconfiar que há algo errado. Mas é preciso estar atento a elas, pois prejudicam outras pessoas e nem sempre o sujeito percebe o mal que está produzindo, explica Máscoli.
"Elas são reações de algum estímulo reprimido. Diria que, talvez, atletas, competidores e investidores possam ser uma exceção."
O psicanalista reforça que, durante a intervenção, é preciso descobrir a causa do sintoma, em vez de simplesmente aliviá-lo. A ajuda profissional reconhece o sofrimento como existente e não o nega.
"Conhecer o próprio sofrimento e poder significá-lo é o princípio da superação do mesmo. Ele não pode ser só 'curtido'; deve ser elaborado para que possa ser superado. Há um tempo para cada sofrimento."
Jorge preferiu não se identificar porque teme a estigmatização que geralmente cerca os problemas de saúde mental. "Acho que ainda existe muita desinformação e até um certo preconceito."
Para ele, compreensão e apoio por parte da família e dos amigos são fundamentais. "É importante fazer com que a pessoa com depressão se sinta amada e acolhida."
*O nome do entrevistado foi alterado para preservar sua identidade.
Bióloga, apaixonada por ensino. Fascinada por ciências forenses, meio ambiente ,leis, design, psicologia e medicina legal. Cada dia aprendendo um pouco e compartilhando com você.
Obrigada por estar aqui.