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23 de out. de 2012

Clonagem de pele salva menina que teve 80% do corpo queimado

A sul-africana Pippie Kruger, de apenas três anos, já estava a ponto de ser desenganada, quando foi submetida a uma cirurgia inédita na África.
A menina, que teve 80% do corpo queimado durante um incêndio ocorrido em sua casa, sobreviveu ao ter a pele removida e, posteriormente, reconstituída.
Durante o procedimento, feito pela primeira vez na África do Sul e no continente africano, dois pequenos pedaços da pele de Pippie, que não haviam sido afetados pelo fogo, foram retirados e clonados em um laboratório dos Estados Unidos.
Hoje, após cinco paradas cardiorrespiratórias e 45 cirurgias plásticas, Pippie está de volta ao convívio familiar.
Os médicos ficaram surpresos com a recuperação da menina.
"Trata-se de uma criança completamente diferente do que vimos quando chegou aqui. Às vezes, é difícil acreditar que é a mesma menina que quase perdemos", disse o cirurgião


Hoje, após cinco paradas cardiorrespiratórias e 45 cirurgias plásticas, Pippie está de volta ao convívio familiar.
Os médicos ficaram surpresos com a recuperação da menina.
"Trata-se de uma criança completamente diferente do que vimos quando chegou aqui. Às vezes, é difícil acreditar que é a mesma menina que quase perdemos", disse o cirurgião plástico Ridwan Mia, responsável pelo procedimento.
Após meses no hospital, a próxima etapa na vida de Pippie é recobrar a força dos músculos com a ajuda de um fisioterapeuta.
O tratamento de Pippie é visto como modelo em um país onde mais de 15 mil crianças são vítimas de incêndios todos os anos.
"É fantástico. Todas as vezes que me sinto para baixo ou solitária, eu recebo a mensagem de alguém que diz ter se inspirado no caso da minha filha", afirmou a mãe da menina, Anice Kruger.

Mãe relata felicidade após separação de gêmeas ligadas pelo abdome

Uma britânica mãe de gêmeas siamesas descreveu sua alegria após a realização de uma operação bem-sucedida para separá-las.
Rosie e Ruby Formosa nasceram unidas pelo abdome e compartilhavam parte do intestino.
As gêmeas, de apenas 12 semanas de idade, foram operadas no Great Ormond Street Hospital, de Londres, um dia após terem nascido, em 27 de julho.
A mãe das crianças, Angela Formosa, do sudeste de Londres, relata que elas já estão ganhando peso e começando a sorrir, após terem sido submetidas à cirurgia de emergência.

'Chocada e triste'

''Realizei um ultrassom no início da gravidez que mostrou que as gêmeas estavam muito próximas uma da outra, então realizei outro ultrassom, feito quando estava entre 16 e 20 semanas da gravidez. O exame revelou que elas estavam unidas. Não sabia o que pensar. Fiquei chocada e triste'', afirma.
Gêmeas terão de fazer tratamento ao longo da vida
''Não sabíamos o que esperar até o nascimento delas. Os


Chocada e triste'

''Realizei um ultrassom no início da gravidez que mostrou que as gêmeas estavam muito próximas uma da outra, então realizei outro ultrassom, feito quando estava entre 16 e 20 semanas da gravidez. O exame revelou que elas estavam unidas. Não sabia o que pensar. Fiquei chocada e triste'', afirma.
Gêmeas terão de fazer tratamento ao longo da vida
''Não sabíamos o que esperar até o nascimento delas. Os médicos não sabiam dizer por que órgãos do corpo elas estavam conectadas. Os médicos decidiram forçar um parto prematuro após 34 semanas da gravidez'', comenta Angela.
A equipe comandada pelo pediatra Agostino Pierro realizou a cirurgia separando-as pelo abdome, na altura do cordão umbilical.
''Elas tiveram de ser submetidas a uma cirurgia de emergência, devido a um bloqueio no intestino'', relata Pierro.
''Estamos felizes com a operação. As bebês precisarão de tratamento no futuro, mas esperamos que elas possam levar vidas felizes e normais'', diz o médico.

Siameses

Gêmeos coligados, siameses ou xifópagos são gêmeos idênticos formados a partir do mesmo zigoto, mas como o óvulo acaba não se dividindo por completo, eles nascem conectados por uma parte do corpo ou com uma parte do corpo comum aos dois.


  frequência de nascimento de gêmeos siameses é de um para cada 75 mil nascimentos em geral ou 1% dos nascimentos de gêmeos monozigóticos. Gêmeos siameses tendem a ser unidos por uma região específica do corpo. Os casos mais frequentes são pelo tórax (70%), o osso sacro (18%), a região pélvica (6%) ou a cabeça (2%).
Cirurgia foi uma das intervenções de êxito já feitas pela medicina mundial
Cirurgias para separar gêmeos coligados costumam envolver riscos de vida para ambos os irmãos e podem ser altamente complexas, dependendo do ponto de ligação dos gêmeos e de quais os órgãos internos que eles compartilham.
Entre as recentes cirurgias de sucesso estão a das americanas Angelica e Angelina Sabuco, em 2011. As irmãs estavam unidas pelo tórax e foram separadas após meses de intensa preparação.
Em 1987, o médico Ben Carson entrou para a história da medicina ao ser o primeiro cirurgião mundial a separar duas gêmeas coligadas pelo crânio.

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