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25 de ago. de 2011

Estudo abre caminho para tratamentos que evitem o alastramento do cêncer



Cientistas britânicos dizem ter descoberto de que forma células cancerosas conseguem sair de tumores e se espalhar pelo corpo, um avanço que abre caminho para o desenvolvimento de drogas que impeçam o alastramento da doença.

Os pesquisadores, do Institute of Cancer Research, em Londres, Inglaterra, dizem ter identificado uma proteína conhecida como JAK que ajuda as células cancerosas a gerar força necessária para o alastramento.

Leia TambémCafeína pode ajudar a proteger contra câncer de pele, diz estudoJovem com câncer ósseo diz que viveu 'uma vida completa' em três anosRisco de câncer aumenta com a altura, diz estudoTópicos relacionadosCiência e Tecnologia, SaúdeEm artigo publicado na revista Cancer Cell, a equipe diz que as células se contraem como músculos para gerar a energia que permitirá que se movam, forçando seu caminho pelo organismo.

Quando um câncer se espalha - um processo conhecido como metástase - ele se torna mais difícil de tratar, já que tumores secundários tendem a ser mais agressivos.

Estima-se que 90% das mortes provocadas pelo câncer ocorram após a metástase - o que torna imperativo que o processo de alastramento da doença seja controlado.

A proteína JAK

Após estudar substâncias químicas envolvidas no processo de alastramento das células em melanomas - câncer de pele -, a equipe concluiu que as células cancerosas se alastram de duas formas.

Elas podem forçar sua passagem para fora de um tumor ou o próprio tumor forma corredores por meio dos quais as células podem escapar.

O líder do estudo, Chris Marshall, disse que ambos os processos são controlados pela mesma substância.

"Existe um padrão comum de uso da força gerada pelo mesmo mecanismo, uma mesma molécula, chamada JAK", ele disse.

A proteína JAK já é conhecida por especialistas que estudam o câncer. Ela já foi, por exemplo, associada à leucemia. Por conta disso, já há drogas sendo desenvolvidas para atuar sobre ela.

"Nosso novo estudo sugere que essas drogas possam, talvez, interromper também o alastramento do câncer", disse Marshall.

"O teste vai ser quando começarmos a ver se qualquer desses agentes vai impedir o alastramento. Estamos pensando em (realizar) testes clínicos nos próximos anos", acrescentou.


Desafio

Uma representante da entidade de fomento a pesquisas sobre o câncer Cancer Research UK disse que o grande desafio no tratamento da doença é impedir o alastramento pelo corpo e manter o câncer que já se alastrou sob controle.

A representante, Lesley Walker, disse: "Descobrir como as células cancerosas podem abrir passagem pelos tecidos, saindo dos tumores primários e se espalhando por outras áreas, dá aos cientistas uma melhor compreensão a respeito de formas de parar o alastramento".

Ecstasy modificado 'ataca células cancerígenas', indica pesquisa




Uma fórmula modificada da droga ecstasy pode desempenhar um papel importante no combate às células de alguns tipos de câncer, segundo cientistas britânicos e australianos.

O ecstasy, composto geralmente de anfetaminas, já era conhecido por matar algumas células cancerígenas, mas uma equipe de pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, e da Universidade da Austrália, diz que conseguiu aumentar a eficiência da droga em cem vezes.

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Tópicos relacionadosSaúdeO estudo foi divulgado na publicação científica internacional Investigational New Drugs.

Experimentos preliminares mostraram que a substância pode matar células de leucemia, linfoma e melanoma em um tubo de ensaio.

No entanto, os cientistas dizem que qualquer tratamento pode levar pelo menos uma década para ser desenvolvido.

A organização britânica de Pesquisa sobre Leucemia e Linfoma disse que as conclusões do estudo são "um significativo passo à frente".

Modificações

Em 2006, uma equipe da Universidade de Birmingham mostrou que ecstasy e antidepressivos como Prozac tinham potencial para impedir o crescimento de cânceres.

O problema é que, para isso, os pacientes teriam que consumir doses muito altas - e possivelmente fatais - das drogas.

Em colaboração com a Universidade da Austrália, os pesquisadores modificaram quimicamente o ecstasy, retirando alguns átomos da substância e substituindo-os por outros.

Uma das variações testadas aumentou a eficiência no enfrentamento das células cancerígenas em 100 vezes. Isso significa que se 100 gramas de ecstasy não modificado fossem necessárias para conseguir o efeito desejado, somente 1 grama da substância será necessário para atingir o mesmo efeito.

Segundo os cientistas, a modificação também reduz o efeito tóxico no cérebro.

O chefe da pesquisa, professor John Gordon, da Universidade de Birmingham, disse à BBC que, em alguns casos, foi possível eliminar 100% das células cancerígenas com os novos compostos.

"Nós precisamos identificar com precisão quais são os casos mais sensíveis, mas (a substância) tem o potencial de eliminar todas as células nesses exemplos."

"Isso aconteceu no tubo de ensaio, poderia ser diferente no paciente, mas por enquanto é excitante", disse Gordon.

Células 'ensaboadas'

Os cientistas acreditam que a nova droga é atraída pela gordura nas membranas das células cancerígenas.


Cientistas modificaram a molécula do ecstasy para aumentar sua eficiência contra o câncer
De acordo com eles, a ligação com a substância faz com que as células se comportem como se estivessem "um pouco ensaboadas", o que pode romper a membrana e matar o núcleo celular.

Durante o experimento, as células cancerígenas se mostraram mais suscetíveis a este efeito do que as saudáveis.

No entanto, os médicos não devem começar a prescrever ecstasy modificado para os pacientes com câncer no futuro próximo. Ainda seria preciso fazer estudos com animais e testes clínicos antes de considerar a alternativa.

Antes do próximo passo, químicos na Grã-Bretanha e na Austrália tentarão refinar a droga, já que acreditam que ela pode ser ainda mais potente.

Mas mesmo que tudo dê certo, a droga só poderia ser comercializada dentro de pelo menos dez anos.

Cientistas testam com sucesso método de impedir transmissão de dengue




Cientistas australianos dizem ter testado com sucesso uma maneira eficiente e barata de impedir a transmissão do vírus da dengue, que mata mais de 12 mil e afeta mais de 50 milhões de pessoas por ano ao redor do mundo.

A pesquisa publicada na revista científica Nature revelou que, após uma série de testes em laboratório, foi descoberto que a bactéria Wolbachia - que ataca apenas insetos - consegue bloquear a capacidade dos mosquitos aedes Aegypti de transmitir a dengue.

Notícias relacionadasGoogle anuncia ferramenta para monitorar surtos de dengueDoenças tropicais negligenciadas afetam ‘silenciosamente’ 1 bilhão de pessoas, diz OMSVacina contra dengue é 'coisa para cinco anos', diz Temporão
Tópicos relacionadosSaúdeOs cientistas soltaram, então, 300 mil mosquitos adultos infectados com a bactéria em duas áreas relativamente remotas da Austrália ao longo de um período de cerca de dez semanas.

Pouco mais de um mês depois, quase todos os Aedes aegypti selvagens testados haviam sido infectados com a bactéria, ficando, portanto, incapazes de espalhar a doença.

Novos testes

O professor Scott O'Neill, da Universidade de Monash, um dos autores do estudo, diz estar otimista sobre o método.

"Este é o primeiro caso em que populações de insetos selvagens foram transformadas para reduzir sua habilidade de agir como vetores de doenças humanas", escreveram os cientistas.

Eles disseram que um elemento fundamental para o sucesso do teste foi convencer a população local de que soltar mais mosquitos na região era uma boa ideia.

Agora, os pesquisadores planejam fazer testes mais amplos nos próximos dois a três anos em países onde a dengue é endêmica, como Tailândia, Vietnã, Indonésia e Brasil.

Se os testes também forem bem-sucedidos, o método poderá começar a ser implementado como mecanismo de controle da doença em seguida, de acordo com O'Neill.

2 de ago. de 2011

ABORTO

ANENCEFALIA

TESTE DE PATERNIDADE

PCR

DNA fingerprint

CÉLULAS TRONCO

TRANSGÊNICOS

REPRODUÇÃO ASSISTIDA

BIOÉTICA

Link de BIOTECNOLOGIA

Queridos alunos, abaixo está um link para que possam estudar Bioltecnologia.

Forte abraço!

Katia Queiroz



http://www.suapesquisa.com/temas/biotecnologia.htm

Mais pobres comem poucas verduras; ricos bebem mais cerveja, diz IBGE



Da BBC Brasil no Rio de Janeiro



Dados são de pesquisa que apura o que a população brasileira come e bebe no dia-a-dia

Brasileiros de menor renda comem menos frutas e verduras do que a população de maior renda, enquanto esta consome mais cerveja, pizza, refrigerantes e salgadinhos do que os segmentos mais pobres, segundo aponta levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE.

Os dados são da pesquisa de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pela primeira vez pelo IBGE, para estimar o que a população come e bebe no cotidiano.
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Os resultados, parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, indicaram como a diferença de renda influi sobre a dieta de ricos e pobres.

Entre os 25% de brasileiros com menor renda per capita (R$ 241), produtos naturais como arroz, feijão, farinha de mandioca e preparações à base de milho são mais ingeridos que entre os mais ricos, mas frutas e verduras têm participação menor.

Nesta faixa, por exemplo, apenas 8,9% dos brasileiros tiveram salada crua no cardápio nos dias da pesquisa, número que pulou para 23,7% na faixa de maior renda.

Renda

O consumo de frutas e verduras aumenta conforme a renda, assim como o de produtos como leite desnatado e queijo. No caso do último, o consumo é mais do que cinco vezes maior entre os 25% mais ricos.

Nesta faixa mais alta de renda (com R$ 1.089 de renda per capita), porém, também há forte presença de alimentos considerados marcadores negativos da qualidade da dieta.

Entre os mais ricos, 31,2% tomaram refrigerantes nos dias em que foi realizada a pesquisa (contra 14,4% dos mais pobres); 18,4% comeram salgadinhos fritos e assados (contra 8,6%); e 5,6% tomaram cerveja (contra 1,3%).

No geral, o consumo de cerveja e bebidas destiladas é cinco vezes maior entre homens do que entre mulheres.

A base para a estimativa foi um levantamento de todo o consumo individual de brasileiros de 10 ou mais anos de idade durante dois dias aleatórios. Eles listaram tudo o que efetivamente comeram e beberam, do chocolate ao cafezinho, em casa ou fora.

O café é a bebida mais consumida pelo brasileiro, que toma, em média, mais de 200ml do produto por dia – o equivalente a uma xícara grande.

Carências e excessos

O consumo médio revelou carências e excessos em larga escala. Quantidades excessivas de gordura são ingeridas por 82% da população, e de açúcar, por 61%. Já em relação ao sódio, mais de 70% das pessoas consomem mais sódio do que o tolerável, confirmando o alto consumo de sal, o vilão da hipertensão.

Por outro lado, na dieta do brasileiro há carência de fibras, cálcio e vitaminas. Na população de 19 a 59 anos, o consumo diário insuficiente de cálcio atinge 83% dos homens e 90% das mulheres. Já entre as pessoas com 60 anos ou mais, a carência da vitamina E atingiu 100% para ambos os sexos, e a falta de vitamina D chegou a 99%.

Entre os adolescentes (10 a 19 anos), faixa etária em que os problemas do excesso de peso e da obesidade vêm se agravando, os hábitos corroboram a tendência. Quase 50% fizeram uma refeição ou um lanche fora de casa no dia da pesquisa.

Entre os itens mais consumidos na rua, eles citaram batata frita, pizza, refrigerantes e salgadinhos fritos, assados ou industrializados.

Segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros comem fora de casa em algum momento do dia, mas aqui, também, a frequência cresce com a renda. Enquanto na faixa mais pobre o hábito apareceu entre 32% das pessoas, entre os mais ricos o hábito foi reportado por mais de metade dos pesquisados.

Antártida já foi paraíso tropical, diz cientista



Uma pesquisadora britânica afirmou que a Antártida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos.

Segundo Jane Francis, do Colégio de Meio Ambiente da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de quatro quilômetros de gelo, passou a maior parte dos últimos cem milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.
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"Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antártida a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente", disse Francis à BBC Mundo.

"Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou", acrescentou.

A cientista afirma ainda que provavelmente, o clima mais ameno no passado da Antártida "foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera".

"Se continuarmos emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono, esquentando o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antártida", acrescentou a cientista.

Derretimento

De acordo com cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que esquentou o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.

Nos últimos anos a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou um aumento, passou de 280 ppm registradas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.

Os especialistas afirmam que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo os especialistas, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o derretimento de uma grande parte das calotas de gelo.

"A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu em um período muito grande de tempo, os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar", disse Jane Francis à BBC.

"Mas o problema com a mudança climática atual, que está sendo provocada principalmente por fatores humanos, é que está ocorrendo muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer em um período geológico normal, por isso não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar", afirmou.

Urgência

A cientista da Universidade de Leeds afirma que os governos de todo o mundo estão trabalhando para reduzir as emissões de dióxido de carbono, mas destaca que os esforços precisam ser maiores.

Alguns céticos afirmam que agora é tarde para evitar o aquecimento global e que devíamos nos concentrar mais na adaptação para as novas condições climáticas.

Mas, para Jane Francis, esta é uma postura muito pessimista. A cientista afirma que deveríamos nos concentrar em fazer mais para evitar o aquecimento global e mais rapidamente.

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