Tecnologia do Blogger.

3 de jun. de 2011

Paraplégico consegue levantar e se mover após tratamento com estímulos elétricos



Um americano que perdeu os movimentos do tronco para baixo após sofrer um acidente de carro agora consegue se levantar, graças a um estímulo elétrico em sua espinha dorsal.

Rob Summers, do Estado de Oregon, disse que ficar de pé sozinho "é uma sensação incrível".


Rob Summers havia ficado paraplégico após acidente de carro
Ele consegue mover voluntariamente seus dedos do pé, quadris, joelhos e tornozelos, além de andar em uma esteira com ajuda de terceiros, segundo pesquisa publicada no periódico especializado The Lancet.

Mas um especialista britânico adverte que o caso não deve ser interpretado como a descoberta da cura para casos de paraplegia.


Eletrodos

Summers foi um bem-sucedido jogador de basquete até 2006, ano em que foi atropelado e teve sua espinha dorsal danificada.

Com isso, sinais enviados pelo seu cérebro, que antes "viajavam" pela espinha dorsal, foram bloqueados, e ele ficou paralisado.

Como funciona
•Na maioria das lesões em espinhas dorsais, muitas das células nervosas permanecem
•Essas células, segundo cientistas, podem captar sinais das pernas e responder. É isso que permite que uma pessoa saudável caminhe sem precisar pensar
•Após uma lesão, as células precisam de ajuda, que pode vir na forma de um estímulo elétrico
•Esse estímulo imita uma mensagem do cérebro
Agora, médicos implantaram 16 eletrodos em sua espinha.

Summers começou a ensaiar diariamente tentativas de se levantar e mover as pernas, enquanto sinais eletrônicos eram enviados para a espinha dorsal.

Em questão de dias, ele conseguiu se levantar sozinho e, depois, obteve controle sobre suas pernas, de forma a dar alguns passos, por curtos períodos de tempo e com o amparo de ajudantes.

Ele recobrou, também, controle sobre funções corporais, como o funcionamento de sua bexiga.

"Nenhum de nós acreditou", disse o professor Reggie Edgerton, da Universidade da Califórnia.

Para Summers, "foi uma longa jornada, de incontáveis horas de treinamento, que mudaram a minha vida completamente".

"Para alguém que, durante quatro anos, não pôde mover sequer um dedo, ter a liberdade e a habilidade de levantar sozinho é uma sensação incrível", disse.

Advertências

Há outros quatro pacientes na fila para receberem tratamento semelhante ao de Summers.

O estudo prova que o estímulo elétrico pode ter sucesso, mas, para o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da universidade britânica UCL, ainda que o caso seja de grande interesse, a aplicação desse tipo de tratamento no futuro "não pode ser julgada com base em apenas um paciente".

"Do ponto de vista das pessoas que sofreram lesões na espinha dorsal, futuros testes do procedimento podem criar mais uma abordagem de obter benefícios. Não se trata da cura."

A médica Melissa Andrews, do Centro de Recuperação Cerebral, de Cambridge, "as pessoas devem ler (o estudo) e saber que a possibilidade existe, mas pode não chegar amanhã. É o mais perto (da cura a paralisias) que já chegamos, e a melhor esperança no momento".

Para Summers, sua história é uma "mensagem de esperança para pessoas paralíticas quanto à (possibilidade) de andar novamente. É uma grande possibilidade".






bbc

Médicos 'desligam' metade do cérebro de criança em operação pioneira



Em uma cirurgia pioneira, médicos "desligaram" metade do cérebro de uma menina de um ano de idade portadora de uma doença neurológica rara que acarreta frequentes convulsões.

Angelina Mills, de Norfolk, no leste da Inglaterra, apresentou os primeiros sintomas da síndrome de Sturge-Weber no nascimento, quando a doença normalmente se manifesta.

A síndrome congênita é causada por má formação nos vasos de um dos lados do cérebro, normalmente o mais fraco. É comum que a doença seja acompanhada de convulsões e cause dificuldade de aprendizado.

Como praxe, o tratamento da síndrome de Sturge-Weber é sintomático, através do uso de medicamentos anticonvulsantes, terapia física para reduzir a fraqueza, cirurgia plástica para remover a mancha e monitoramento de sinais de glaucoma.

A cirurgia que "desligou" o lado afetado do cérebro de Angelina, conduzida no hospital infantil de Great Ormond Stret, em Londres, foi considerada "pioneira".

Abalo

"Sabíamos que havia uma chance de Angelina ter a síndrome porque havíamos lido (sobre isso) na internet, mas eu continuava otimista", disse à BBC o pai da menina, Stephen Mills.

Ele contou que não quis acreditar a princípio que sua filha sofresse da condição, apesar de Angelina ter nascido com uma mancha vermelha no rosto, um dos sintomas da doença, causada pelo inchaço dos vasos.

"As primeiras convulsões abalam tanto que é difícil acreditar no que está acontecendo. Não parecia real."

A mãe de Angelina, Lisa Massingham, disse que a doença praticamente eliminou a vida social da família, que evitava fazer programas fora de casa por temor de convulsões.

"Durante nove meses, desde que ela tinha 18 semanas, nunca saíamos de casa com Angelina. Ela tinha convulsões todos os dias. Era assustador", afirmou.

"Sabíamos que tantas convulsões poderiam levar a um ataque e ela poderia morrer."

Choque

O casal disse que ficou em choque quando o hospital sugeriu desligar a camada mais externa do lado direito do cérebro de Angelina.

A princípio, disse Stephen, os pais tinham dificuldade até de falar no assunto.

"A princípio, aceitar algo tão drástico foi demais para mim, quanto mais conversar sobre isso com Lisa", disse.

"Não conseguíamos liberar as nossas emoções", acrescentou Lisa.

Depois da cirurgia, Angelina agora é "uma criança totalmente diferente", diz a mãe. A menina é bastante "ativa" e a família pode levar uma vida normal.

"Desde a operação, ela nunca mais teve convulsões. Cruzo os dias todos os dias para não voltem a acontecer, e elas nunca mais aconteceram", disse a mãe.

"Angelina é uma garota brilhante e vê-la me traz inspiração todos os dias."

30 de mai. de 2011

Trabalho do CIC




1.CRIACIONISMO

2. BIG BEN

3. ABIOGÊNESE E BIOGÊNESE

4. EXPERIMENTOS DE MILLER, REDI,PASTEUR.

5. PANSPERMIA

6.TEORIA AUTOTRÓFICA E HETEROTRÓFICA

7.SELEÇÃO NATURAL.


QUERIDOS ALUNOS, AÍ ESTÃO OS TEMAS.SE ORGENIZEM E ESTUDEM!

29 de mai. de 2011

Estudante paraplégico 'anda' em formatura usando exoesqueleto



Um estudante paraplégico americano conseguiu andar em sua formatura com a ajuda de um exoesqueleto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Berkeley, onde ele estudou.
Diante de uma plateia de 15 mil pessoas, Austin Whitney usou um controle em um andador para acionar o exoesqueleto amarrado às suas pernas e dar os tão esperados sete passos para receber o diploma em Ciência Política e História.
"Foi realmente além dos meus sonhos mais incríveis", disse Whitney.
"No segundo em que eu apertei o botão e me levantei, eu fui inundado por uma série de emoções."
Ele descreveu como os altos e baixos de sua vida passaram por sua mente enquanto ele andava, desde o momento em que ele ficou paraplégico quatro anos atrás em um acidente de carro até o dia em que ele descobriu que havia sido aceito pela Universidade de Berkeley.
"Foi realmente impressionante", disse ele.

A tecnologia que ajudou Whitney a andar foi desenvolvida com objetivos militares
O exoesqueleto que ajudou Whitney a andar depois de anos foi desenvolvido por uma equipe de alunos de pós-graduação liderada pelo professor de engenharia mecânica Homayoon Kazerooni.
Austin Whitney trabalhou com a equipe durante meses, testando a estrutura robótica e dizendo o que funcionava e o que precisava de ajustes. Em homenagem a ele, o exoesqueleto foi batizado de "Austin".
Tecnologia militar
A tecnologia que ajudou Whitney a andar começou a ser criada em 2002, quando Kazerooni recebeu um financiamento do Departamento de Defesa americano para inventar um aparato que permitisse que pessoas carregassem enormes cargas por longos períodos.
Segundo o departamento de imprensa da universidade, a ideia na época era ajudar pessoas como médicos militares carregando um soldado ferido ou bombeiros que precisam subir escadas com equipamento pesado.
Quatro anos depois, foi criado o Bleex (Berkeley Lower Extremity Exoskeleton). O dispositivo tem uma mochila que se conecta às pernas da pessoa e usa sua própria fonte de energia para movê-las sem colocar pressão desnecessária sobre os músculos.
Mas o professor tinha planos mais ambiciosos para o exoesqueleto: ajudar pessoas que não podem andar.
Embriagado
O acidente que colocou Whitney em uma cadeira de rodas aconteceu no dia 21 de julho de 2007, quando ele assumiu a direção do carro após ter consumido bebidas alcoólicas.
Seu melhor amigo quase morreu e Whitney quebrou a coluna e ficou paraplégico.
"Foi minha culpa", disse ele.

Whitney trabalhou com a equipe de Berkeley por meses
"Eu fiquei com muita raiva de mim mesmo, mas percebi que tinha duas escolhas: eu podia viver no passado e me encher de pena ou enfrentar a adversidade na minha vida e impedir que isso enterrasse meu objetivos, sonhos e aspirações."
Após entrar para a universidade, Whitney passou a dar palestras para estudantes sobre os perigos de beber e dirigir.
Ele também disse esperar que o sucesso da caminhada em sua formatura dê esperanças a outros paraplégicos de que eles um dia possam contar com máquinas de preço acessível que os ajudem a recuperar alguma mobilidade.
"Esta tecnologia pode ser usada por um grande número de pessoas e esta é nossa missão", disse Kazerooni.
"Estamos dizendo à comunidade que isso é possível. Este é apenas o começo de nosso trabalho.

BBC

Kátia Queiroz - o dom de ensinar



Quando você vai pra escola pela primeira vez você sempre adora tudo, é tudo tão bom, pintar, brincar, dancinhas, homenagens aos pais, e é a sua época de chorar para ir à escola. Quando cresce um pouco, começa a ver conteúdo, fazer prova, aquela tensão vai aumentando, o seu medo de escola, e mais ainda dos tão temíveis professores, esse medo dos professores, não passa nem vai além de apenas medo das provas feita por eles, é as provas sim, porque em geral, os professores sempre são aqueles que estarão convivendo diariamente com você, e essa sua visão de ruim pode ir amenizando. A partir do nono ano você começa a ver biologia, ao invés de ciências, nada muito diferente, só o aprofudamento nos assuntos mesmo. E durante esse tempo quem gosta de mexer com animais e gente, adora a biologia, não obstante, existem aqueles que não conseguem entender o porque da biologia ser tão complexa e necessitar de tamanho aprofundamento. No ensino médio não se pode negar que é legal alguns assuntos da matéria, e que contraditoriamente torna a biologia ao ver dos que não gostam legal, porém ao chegar no seu último ano de escola, você dá de cara com Kátia, a pequena grande Katxinha, professora apaixonada pela profissão, pelos alunos, e pelo filho, como ela mesmo diz e não nega. Não existe possibilidade de explicar esse incrível fato de começar a gostar de biologia a tal ponto de querer estudá-la e querer entender cada conceito e cada parte, como ela mesma fala a pessoa precisa seguir a profissão de modo que goste, e para exercer precisa ter um dom, e isso é o que não falta nessa fantástica transformadora de "célula" em incríveis compartimentos necessários ao nosso conhecimento, e se formos perguntar a todos os alunos dela como eles a definiriam, entraríamos em acordo: uma pessoa fantástica, que consegue transmitir o conteúdo de forma que faça com que a biologia vire uma paixão, e esse jeito de "não gostar de quem mente porque quem mente rouba", marca pra sempre o coração de qualquer um, Kátia Queiroz - o dom de ensinar com uma gota de amor e dedicação!



MUITO OBRIGADA PELO IMENSO CARINHO..ESTOU MUITO EMOCIONADA PELO IMENSO AMOR.OBRIGADA JULINHA E TODOS OS ALUNOS DO CELM.

AMO VOCÊS!

KATIA QUEIROZ.

20 de mai. de 2011

Slides - minicurso de doenças genéticas

Queridos alunos os slides no minicurso de Doenças genética encontra-se no link bioslides. Forte abraço!

Exame em múmia egípcia de 3,5 mil anos revela doença cardíaca



Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e do Egito anunciou que uma princesa do tempo dos faraós, que viveu há 3,5 mil anos, se tornou a mais antiga pessoa já diagnosticada com uma doença no coração.
Os cientistas, das Universidades da Califórnia e de Al-Azhar, do Cairo, realizaram no Egito exames de tomografia computadorizada em 52 múmias para descobrir mais sobre a saúde delas antes de morrer.
Uma das conclusões foi que, se a princesa Ahmose-Meryet-Amon estivesse viva, precisaria passar por uma cirurgia no coração. Os estudiosos encontraram indícios de aterosclerose (acúmulo de placas com gordura nas paredes internas) em artérias coronárias da múmia.
No total, em quase metade das múmias, os cientistas encontraram sinais da doença.
Segundo os pesquisadores, a descoberta de uma múmia tão antiga como a de Ahmose-Meryet-Amon com o problema indica que os males do coração, tão comuns na atualidade, antecedem em muitos séculos o estilo de vida moderno, a quem especialistas associam a proliferação da aterosclerose.
Nobreza

Os cientistas examinaram os vasos sanguíneos de 52 múmias
A princesa Ahmose-Meryet-Amon era de uma família nobre do Egito antigo. Ela viveu em Tebas, onde atualmente é a cidade de Luxor (sul do Egito), a partir de 1580 a.C. e morreu quando tinha cerca de 40 anos.
"Não havia eletricidade ou gás naquela época, então, presumimos que ela teve um estilo de vida mais ativo", disse Gregory Thomas, da Universidade da Califórnia.
"A dieta dela era significativamente mais saudável do que a nossa. Ela teria se alimentado de frutas e vegetais e os peixes eram abundantes no Nilo naquela época."
"A comida seria orgânica, e não havia gordura trans ou cigarro disponíveis naquela época", acrescentou.
"Mesmo assim, ela tinha estes bloqueios (nas artérias). Isto sugere que existe um fator de risco para doenças cardíacas que não foi detectado, algo que causa (estas doenças), mas ainda não sabemos o bastante a respeito", afirmou Thomas.
Sem patrocínio
Os pesquisadores afirmam que as descobertas não devem desacreditar as dietas e estilo de vida mais saudáveis.
"Algumas pessoas sugeriram que uma rede de lanchonetes está patrocinando nossas expedições ao Egito. Isto não é verdade", afirmou Gregory Thomas.
"Estamos apenas dizendo que nossa princesa egípcia de 3,5 mil anos atrás mostra que doenças cardíacas podem ser parte do que é ser humano."
"Devemos fazer tudo o que pudermos para evitar problemas, mas não há razão para se culpar se você precisa de cirurgia cardíaca."
O trabalho da equipe de pesquisadores está paralisado agora, devido aos confrontos e instabilidade política no Egito. Mas eles esperam fazer mais expedições ao país se o novo governo autorizar.

Retrovirais reduzem em 96% risco de transmissão de HIV, aponta estudo



Uma pesquisa concluiu que é possível reduzir em 96% o risco de um HIV-positivo transmitir o vírus que causa a Aids para uma pessoa não infectada.
Divulgado nesta quinta-feira, o estudo mostrou que há uma queda drástica na transmissão se o parceiro não infectado estiver tomando retrovirais.

BBC
Os pesquisadores, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, recrutaram em 2005 mais de 17 mil casais na África, na Ásia, na América Latina e nos EUA para participar do teste. Em todos os casos, apenas uma das pessoas do casal estava contaminada.
Os participantes do experimento foram divididos em dois grupos. No primeiro, os parceiros infectados receberam imediatamente um coquetel de retrovirais.
O segundo grupo recebeu o tratamento apenas quando a contagem de glóbulos brancos (leucócitos) caísse. Todos receberam camisinhas e podiam fazer testes de HIV gratuitamente.
Entre os pacientes do primeiro grupo, houve apenas um caso de transmissão entre parceiros. No segundo, foram 27 casos.
Retrovirais
O estudo foi finalizado quatro anos antes do previsto devido aos resultado animadores. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o resultado foi um “avanço crucial” na luta contra a Aids.
Para o diretor do programa de Aids na ONU (Unaids), Michel Sidibe, as pessoas que vivem com o HIV agora têm uma nova maneira de proteger seus parceiros contra a infecção.
“Essa descoberta vai virar o jogo e acelerar a revolução pela prevenção”, disse Sidibe.
As conclusões do Instituto Nacional de Saúde dos EUA foram publicadas no mesmo dia em que foi divulgada a descoberta de uma nova vacina capaz de proteger macacos contra o equivalente em símios ao vírus HIV, indicando um novo caminho na busca por uma vacina para humanos.
Clique Leia mais na BBC Brasil : Vacina contra HIV do macaco pode indicar caminho para humanos
Impacto
De acordo com a OMS, a transmissão sexual representa 80% de todas as novas infecções pelo HIV.
O papel dos retrovirais em evitar a transmissão vinha sendo cogitado há algum tempo, após alguns estudos preliminares.
No entanto, os pesquisadores afirmam que essa é a primeira vez em que os estudos foram comprovados por testes clínicos.
“Com esse estudo, não se pode mais ignorar a evidência de que o tratamento do HIV é uma forma poderosa de se prevenir a transmissão do vírus e pode ter um grande impacto nas epidemias da doença nos países mais afetados”, disse Keith Alcorn, da organização assistencial britânica NAN.

11 de mai. de 2011

Slides sobre transportes de membrana

Slide sobre membrana plasmática

Slide - resumindo bioquímica celular!

Slides sobre código genético

Queridos alunos, estudem diariamente!pois esse é o caminho para o sucesso!


Slides - ácidos nucleicos

9 de mai. de 2011

Celulas: animal e vegetal

Célula Eucarionte
1. Célula Eucarionte

Estas células possuem um núcleo delimitado por um sistema de membranas (a membrana nuclear ou carioteca), nitidamente separado do citoplasma. Têm um rico sistema de membranas que formam numerosos compartimentos, separando entre si os diversos processos metabólicos que ocorrem na célula. Como modelo de células eucariontes, veremos uma célula animal e uma célula vegetal.


A. A Célula Animal

Como todas as células, possui uma membrana celular (membrana plasmática ou plasmalema). Sua espessura é de 7,5 nanômetros, o que a torna visível somente ao microscópio eletrônico, no qual aparece como um sistema de três camadas: duas escuras, eletrodensas, e entre elas uma camada clara. Esta estrutura trilaminar é chamada unidade de membrana.


Sua composição química é lipoproteica, sendo 75% de proteínas e 25% de gorduras. A membrana controla a entrada e saída de substâncias da célula, mantendo quase constante a composição do seu meio interno. Possui permeabilidade seletiva, permitindo a livre passagem de algumas substâncias e não de outras. Engloba partículas (endocitose) por fagocitose (partículas grandes) ou por pinocitose(partículas pequenas e gotículas).






O citoplasma é constituído por uma substância fundamental amorfa – o hialoplasma ou citosol – que contém água, proteínas, íons, aminoácidos e outras substâncias. A parte proteica pode sofrer modificações reversíveis em sua estrutura, aumentando ou diminuindo sua viscosidade, alternando de gel (mais denso) para sol (mais fluido) ou vice-versa.

Mergulhados no hialoplasma estão os organóides e os grânulos de depósito de substâncias diversas, como glicogênio ou gorduras. Os organóides possuem funções específicas, sendo alguns revestidos por membranas e outros, não.


As mitocôndrias são alongadas ou esféricas, revestidas por dupla membrana lipoproteica. Possuem DNA próprio e capacidade de autoduplicação. Liberam energia de moléculas orgânicas, como a glicose, transferindo-a para moléculas de ATP. A energia do ATP é empregada pelas células na realização de trabalho: síntese de substâncias, movimento, divisão celular, etc. Os processos de oxidação da glicose constituem a respiração celular aeróbica, dependente de oxigênio.


O retículo endoplasmático (RE) é formado por um extenso sistema de túbulos e vesículas revestidas por membrana lipoproteica. As cavidades deste sistema são chamadas cisternas do RE. Algumas partes têm ribossomos aderidos (RE rugoso ou granular, também chamado ergastoplasma) e outras partes não os possuem (RE liso). As funções dos dois tipos são diferentes, e a proporção de cada um depende dos papéis metabólicos da célula. O RE permite a distribuição de substâncias pelo interior da célula. O RE rugoso é sede de intensa síntese de proteínas. O RE liso produz lipídios, e algumas substâncias ligadas a ele podem metabolizar substâncias tóxicas, inativando-as.

Os ribossomos são pequenas partículas formadas por proteínas e por RNA ribossômico. São as organelas responsáveis pela síntese de proteínas.



O complexo de Golgi é constituído por vesículas achatadas ou esféricas, empilhadas e revestidas por membrana lipoproteica. Nas células animais, geralmente está próximo do núcleo. Relaciona-se com a concentração e o armazenamento de substâncias produzidas pelas células e com a transferência destas substâncias para grânulos nos quais serão eliminadas da célula. Participam, portanto, da secreção celular.


Revestidos por membrana lipoproteica, os lisossomos são pequenas vesículas esféricas cheias de enzimas digestivas. Sua função básica é a digestão celular, que envolve dois processos:

1) digestão de partículas alimentares englobadas pela célula (digestão heterofágica);

2) digestão de organóides inativos ou em degeneração (digestão autofágica).



Próximo ao núcleo, encontra-se um par de centríolos. Cada um é formado por um cilindro constituído por substância amorfa e microtúbulos. Tem capacidade de autodupli-cação. Participa da divisão celular.

Em algumas células, observam-se cílios e flagelos vibráteis. Os cílios são pequenos e numerosos, enquanto os flagelos são longos, havendo apenas um ou alguns por célula. Na base dos cílios e flagelos, está o corpúsculo basa, de estrutura idêntica à dos centríolos.


Os peroxissomos ou microcorpos são pequenas vesículas que contêm enzimas oxidativas. Possuem, também, quase toda a catalase da célula, enzima que degrada a água oxigenada.



Participam, ainda, da eliminação de outras substâncias tóxicas, como o etanol e o ácido úrico.


Os microtúbulos e os microfilamentos são estruturas filamentares constituídas por proteínas. Encontram-se no interior dos cílios e de flagelos ou dispersos pelo citoplasma. Participam dos movimentos celulares e da manutenção da arquitetura celular, formando o citoesqueleto.


Os depósitos ou inclusões citoplasmáticas diferem dos organóides por não possuírem organização nem sistemas enzimáticos específicos. São depósitos intracelulares de substâncias de reserva (glicogênio ou gordura), de pigmentos (melanina) ou de cristais.


O núcleo, controlador da atividade celular, é bem individualizado e delimitado por uma dupla membrana, a carioteca ou membrana nuclear. Seu interior é ocupado pela cariolinfa, na qual está mergulhado o material genético formado por DNA associado a proteínas, a cromatina. Observa-se, ainda, um corpúsculo denso, esférico, chamado nucléolo.




B. Célula Vegetal

A organização eucariótica da célula vegetal é muito parecida com a da célula animal, apresentando muitas organelas comuns, como mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, ribossomos, entre outras.

A célula vegetal apresenta estruturas típicas, como a membrana celulósica que reveste externamente a célula vegetal, sendo constituída basicamente de celulose.

Uma outra estrutura que caracteriza a célula vegetal é o cloroplasto, organela na qual ocorre a fotossíntese.



Na verdade, os cloroplastos são, entre outras, organelas que podem ser classificadas como cromoplastos, pois são organelas que possuem pigmentos (substâncias coloridas) que absorvem energia luminosa para a realização da fotossíntese.

Entre os cromoplastos, além do cloroplasto que contém clorofila (pigmento verde), existem os xantoplastos, que contém xantofila (pigmento amarelo), os eritroplastos, que contém a licopeno (pigmento vermelho), e assim por diante.

Quando os plastos não possuem pigmentos coloridos, são chamados de leucoplastos, como os amiloplastos que armazenam amido.

Observe, no esquema da célula vegetal, que o vacúolo é uma organela com dimensões maiores que na célula animal e ocupa grande parte do hialoplasma da célula.

Podemos diferenciar a célula vegetal da célula animal também pela ausência dos centríolos nos vegetais superiores.



2. Principais diferenças entre célula animal e vegetal

Nos tecidos vegetais, as comunicações entre as células são feitas por meio de estruturas denominadas plasmodesmos.

Os plasmodesmos permitem trocas de materiais entre células vegetais vizinhas por meio de pontes citoplasmáticas.

Membrana plasmática


Caros alunos, eis um resuminho sobre a aula de hoje!
Forte abraço!!


Definição: é uma membrana que envolve a superfície de toda e qualquer célula, seja ela animal ou vegetal, eucariótica ou procariótica.

Funções:

Controla a entrada e saída de substâncias na célula;
Recebe informações do ambiente que permite a célula perceber a mudança e responder os estímulos;
Comunica-se com células vizinhas e com o organismo como todo;
Participa de processos metabólicos e da síntese de substâncias.
Estrutura Molecular:

Bicamada lipídica: fornece a estrutura básica da membrana e serve como barreira de permeabilidade
Moléculas protéicas: na face externa atua como receptora de substâncias e na face interna se liga ao citoesqueleto.
Glicocálix
Camada de carboidratos ligados a proteínas ou a lipídios, presente na superfície externa da membrana plasmática.
Funções: adesão entre as células, reconhecimento celular (células iguais se unem), reconhecimento de substâncias e transporte de substâncias.
Especializações:

São modificações na membrana plasmática
a) microvilosidades: são projeções da membrana com a forma de dedos de luva que possuem função absortiva.

b) desmossomos: são projeções da membrana que tem a finalidade de aumentar a ligação entre as células.

c) interdigitações: são projeções da membrana também em forma de dedos de luva, que se encaixam em projeções complementares na membrana adjacente

d) zônulas de oclusão: ocorre entre membranas adjacentes, são regiões estreitas que servem para vedar o espaço intercelular, evitando a passagem de líquido.

Permeabilidade:

É o processo pelo qual as diversas substâncias podem atravessar a membrana plasmática.
A parte lipídica permite a passagem de substâncias lipossolúveis.
A parte protéica permite a passagem de substâncias hidrossolúveis.
Transporte passivo:

Ocorre sem gasto de energia pela célula e procura estabelecer um equilíbrio na concentração de dois meios.
Difusão simples:

É o movimento de moléculas (soluto) de um meio de maior concentração para um meio de menor concentração.
Quanto maior a concentração maior será a velocidade de difusão simples.
Exemplo: gases em geral.
Osmose:

É um caso especial de difusão, nesse processo ocorre um fluxo espontâneo apenas do solvente, do meio menos concentrado em soluto para o meio mais concentrado.
Quando uma célula é colocada em um meio hipertônico, ela vai perder volume através de osmose.
Quando se coloca em um meio hipotônico, ela vai aumentar o seu volume através da osmose.
Difusão facilitada:

Ocorre através de poros específicos ou através de moléculas transportadoras específicas.
Transporte ativo:

É necessário que se transporte substâncias para o interior da célula contra um gradiente de concentração.
Não é espontâneo, necessitando que a célula gaste energia.
Exemplo: Concentração de Sódio (Na) e Potássio (K).
A concentração de potássio é maior dentro do que fora da célula;
A concentração de sódio é maior fora da célula do que dentro da célula;
A proporção de sódio e potássio é diferente. 3 de sódio: 2 de potássio.
Isso altera o equilíbrio osmótico da célula.
Bomba de sódio e potássio

Função: reposicionar os íons em seus locais de origem.
Funcionamento:

Para cada molécula de ATP utilizada, dois íons de potássio entram na célula e três íons de sódio saem da célula.
Como saem 3 moléculas positivas (Na) e entram 2 (K), o meio externo fica carregado positivamente.
Transporte em Bloco:

Ocorre a transferência de macromoléculas e até mesmo partículas visíveis ao microscópio, para o interior da célula.
Fagocitose:

É o englobamento de partículas sólidas pela célula.
Importante na alimentação de alguns organismos, como os protozoários.
Pinocitose:

É a incorporação de material líquido para o interior da célula.
É possível mudar nossas vidas e a atitude daqueles que nos cercam simplesmente mudando a nós mesmos. (Rudolf Dreikurs)

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