Tecnologia do Blogger.

6 de fev. de 2011

Como passar no vestibular.


Vestbular Mail



Por: DicasDeEstudo.cjb.net
Um guia de estudo para se fazer um bom ensino médio (e fundamental também).
Introdução: Este texto não apresenta nenhuma fórmula mágica sobre como passar no vestibular, ele é apenas uma reunião de procedimentos comuns nos alunos que tiveram sucesso no vestibular. A prática diária e constante destes procedimentos deve ser exercida o mais cedo possível, não deixando para serem utilizados apenas no último ano. Este texto é dedicado a todos os alunos, independente de série ou curso, qualquer comentário exclusivo aos alunos pré-vestibulandos será devidamente identificado. Alunos que já terminaram o segundo grau, mas não passaram no vestibular (ou nem tentaram) também podem utilizar este texto, mas ele é mais destinado para quem ainda está no colégio. Várias dicas deste texto podem já ser conhecidas do leitor, mas o que determinará quem passará ou não no vestibular é o nível de comprometimento (dedicação) com estas dicas. O importante é saber quem se dedicará mais. Quem se dedicar mais passará no vestibular. Algumas das dicas são importantes em vários itens e dependem uma das outras, mas não seremos repetitivos ao ponto de as ficar repetindo toda hora, então cumpra todos os itens rigorosamente.
Desenvolvimento: Passar no vestibular consiste basicamente em ser um bom aluno. Fingir ser um bom aluno não é o suficiente. Muitos apenas fingem prestar atenção às aulas e fazer os exercícios e acabam enganando até mesmo a si próprios. Também não se deve pensar que um bom aluno é alguém que fica o dia inteiro estudando, o que um bom aluno faz não é nada de anormal, é apenas cumprir suas obrigações.
Estar entre os melhores da sua turma, é uma necessidade para ser considerado um bom aluno, mas apenas isso não significa ser um bom aluno no que se refere ao vestibular. Em resumo, um bom aluno é quem passa no vestibular, na faculdade e no curso que desejou.Se você estuda em um colégio de nível médio (ou seja não é muito fácil; difícil não existe pois reprovaria a maioria dos alunos), uma boa maneira de saber se você é um bom aluno é fazendo o cálculo: Se seu curso são 25 candidatos/vaga e sua turma 50 alunos, você tem que ser o no mínimo o segundo melhor da turma, e essa posição tem que ser absoluta (você tem que ter certeza dela). Se sua turma tem 37 alunos você tem que ser o melhor da turma.
Mas não basta ser o melhor da turma apenas no começo do ano, em uma matéria ou época específica, deve-se ser no geral, pois o vestibular cobrará todas as matérias do ano inteiro.O estudo consiste em duas etapas: o estudo na escola e o estudo em casa, e assim que dividiremos este texto. Não existe bom aluno que não seja bom simultaneamente nestes dois aspectos.
Estudo na Escola:
(Obs: As partes iniciais podem parecer exclusiva à pré-vestibulandos, mas todos devem ler para irem se preparando)
1)Escolha da escola 1.1)Escolha sua escola observando os seguintes requisitos: - famosa pela boa educação. - facilidade de acesso, proximidade de casa (não é um aspecto fundamental, você pode estudar um pouco longe se a escola for muito boa, mas as apenas boas estão no mesmo nível e não vale a pena gastar horas para chegar num colégio quando outro do mesmo nível está bem mais perto) - maior número de aulas por dia (média de 6 aulas de 50 minutos por dia). - maior número de aulas por semana (no caso de pré-vestibular). Alguns pré-vestibulares/integrado tem aula sábado, mas confirme com ex-alunos se é todo sábado mesmo, alguns é só em um sábado por mês, o que não diferencia muito (sendo mais uma estratégia de marketing). - quantidade de alunos que passaram direto no vestibular. É estatística, não falha. Se em uma escola, 4 em cada 6 alunos que tentaram passaram em determinado curso (da faculdade mais disputada), mas em outra escola 1 em cada 4 passou, saiba que a estatística não falha e que os alunos da primeira escola tem, com certeza absoluta, mais chances de passar neste mesmo curso. Para conseguir estas informações (quantos que passaram na faculdade que queriam) procure ex-alunos (ou algumas universidades que divulgam estes dados) mas não nas escolas pois estas costumam mascarar os resultados.
- consiga informações com ex- ou atuais estudantes das escolas: pois, como foi dito, as escolas tendem a mascarar os resultados, somente os alunos da escola te darão as informações reais (no caso do resultado do vestibular, só os ex-alunos). Comece a perguntar o tão cedo possível não deixando para a última hora (próximo ao terceiro ano) pois senão, conforme for, você não terá tempo de trocar de escola. Pressione quem você for conversar pois (ex-)alunos não gostam de dizer que a escola que estudaram é ruim, pois não querem se desvalorizar dizendo que estudaram em uma escola ruim. Saiba fazer as perguntas certas para extrair as informações, ex: "Quantos tentaram tal curso?" e depois: "Quantos passaram?". Pergunte todos os itens listados aqui e se possível divulgue o resultado da pesquisa (entre seus colegas ou em algum site) para que todos tenham conhecimento.
- a escola permite o esquema de dependência? Algumas escolas funcionam da seguinte maneira: os alunos podem passar de ano mesmo que tenham sido reprovados em no máximo 2 matérias, cursando-as em outro turno, enquanto cursam o ano seguinte regularmente. Isto é muito útil, principalmente para alunos que mudam de uma escola fraca (mesmo particulares) para uma mais exigente e acabam sendo reprovados (muitas vezes em alguma matéria banal como inglês) ou mesmo sendo alunos razoáveis (não sendo maus alunos) são reprovados em apenas uma matéria e desperdiçam um ano de suas vidas. Conheço alunos que eram para ter sido reprovados, mas devido ao sistema de dependência não perderam nenhum ano e até se tornaram melhores alunos, enquanto outros do mesmo nível ou melhores mas que não estudavam em escolas com este sistema acabaram desperdiçando um ano de vida. Estou dizendo isso apenas como dica para caso você ache que corre algum risco, não tem nada a ver com estudar para vestibular ou ser um bom aluno. E caso você acha que corre risco o melhor seria você mudar seus métodos de estudo imediatamente.
- Pesquise o maior número de escolas possíveis.
1.1)Caso a escola seja particular, leve em consideração mais os seguintes itens: - veja se ela tem terceiro ano integrado ao vestibular?(além do conteúdo normal do terceiro ano são dadas aulas de revisão) - o integrado é dividido por categorias de cursos (exatas, biológicas, humanas, contábeis)? - no integrado quantos dias por semana se tem aula em horário integral (manhã e tarde) também chamadas de aulas adicionais?
2) Devo fazer algum curso preparatório para o vestibular?
A resposta única é sim, mas existem dois caminhos:
2.1) Fazer somente o terceiro integrado. O terceiro ano integrado é dado em escolas particulares onde além do conteúdo normal são dadas aulas preparatórias para o vestibular (revisão). Essa é a melhor opção, pois no integrado há uma integração maior entre alunos, professores e escola. É mais fácil conseguir estudar o que os professores pedem pois eles pensam (ou deveriam pensar) nos seus horários. Obs.: O integrado não é tão mil maravilhas como alguns podem pensar, você pode e deve fazer sugestões para melhorá-lo, mas é bem melhor do que o cursinho separado. No cursinho não há cobrança sobre o que você aprende para verificar se você realmente aprendeu e te incentivar (mesmo que obrigado) a estudar. No integrado há bem menos pessoas por turma e isso é bem importante para que você fique a vontade entre todos os seus colegas e para falar com o professor As pessoas do integrado são mais motivadas (e acabam passando esta motivação para você), elas estão "frescas" e empolgadas. Quem faz integrado fez uma escolha, está motivado, muitos dos que fazem cursinho fazem apenas porque "é o que tem que fazer". No cursinho as pessoas são diferentes, estudam ou estudaram em diferentes colégios, por isso no integrado o ensino fica bem mais personalizado. Se você já estuda em escola particular o melhor a fazer é o integrado, se estiver com medo de não acompanhar o ritmo de estudo, saiba que o integrado não é nada demais para quem quer estudar para passar no vestibular. Se o integrado do colégio de sua preferência estiver muito caro (inacessível) procure o de outro colégio ou dê um jeito (item 2.3).
2.2)A segunda opção é fazer escola pública (ou uma particular bem barata) e cursinho juntos, o ano inteiro. Existem cursinhos populares a partir de R$80/mês, pesquise. Você deve fazer cursinho o ano inteiro e não apenas um semestre ou ficará em desvantagem com outros concorrentes e desperdiçará 6 meses de tempo de estudo.
2.3)Não tenho condições financeiras de pagar o integrado ou cursinho. Tire seu irmão da escola particular, comece a poupar no início do segundo grau, diga a seus pais o quanto é importante (e realmente é muito importante), cancele a internet e tv a cabo, venda doces/salgados no colégio, peça (implore) um desconto no colégio, etc. Use o jeitinho brasileiro e raciocine. Se parar um pouco para pensar a solução virá.
3)Qual é o melhor horário para estudar (na escola)?
Definitivamente de manhã, quem estuda neste horário, entre muitas outras vantagens, aproveita melhor o tempo (desperdiça menos). Existem vários outras vantagens, cerca de 12 (pois escrevi uma vez um texto relacionado ao assunto) mas não acho necessário citá-las aqui para não ocupar muito espaço. Saiba apenas que estudar de manhã é bem melhor. Se você não pode estudar de manhã, mas estuda em outro turno, se for bem organizado não háverá muitos problemas. Mas se possível prefira mudar para de manhã e saiba que você precisará ser muito dedicado caso estude à tarde. Se você não quiser mudar pois todos seus amigo(a)s do colégio estudam à tarde, conveça-os a mudar de turno, dizendo como estudar de manhã é bem melhor.
Alguns cursinhos (os mais caros) dão descontos de até 50 reais por mês para quem estuda de tarde (pelo fato do turno da manhã ser mais procurado), se seus pais estão apertados acho que vale a pena fazer um esforço e estudar a tarde.
3.1) Se você for fazer só cursinho, faça de manhã. Se for fazer aula e cursinho, faça preferivelmente aula de manhã e cursinho a tarde, se não for possível o contrário, mas evite estudar de noite.
3.2)Dicas sobre como estudar no turno da tarde: Apesar de não recomendar estudar à tarde, muitos já estudam ou foram obrigados a estudar à tarde. Para estudar de tarde e aproveitar tão bem o tempo quanto os alunos da manhã, siga o seguinte conselho: - Durma cedo e acorde cedo. Deite antes de 23:00 e não acorde depois de 8:00.
var zflag_nid="203"; var zflag_cid="724060/695294"; var zflag_sid="11019"; var zflag_width="300"; var zflag_height="250"; var zflag_sz="9"; var zflag_param = "WT.qs_dlk=txBASQrIZ0MAAEAcCfIAAAAF;";
3.2.1)"Mas não consigo deitar cedo": Não existe praticamente nada para se fazer de madrugada e quando se faz algo normalmente se é menos produtivo. O único motivo para não dormir cedo é assistir tv, programe o seu vídeo para gravar os programas que você gosta e os assista depois.
3.3.2)"Não consigo acordar cedo" Arrume algum compromisso para fazer de manhã. Faça algum curso que te obrigue acordar cedo e/ou faça seus exercícios de casa na parte da manhã.
(Observação sobre os itens 1 a 3.1.: Se já está no terceiro ano e já escolheu sua escola, não há razão para ficar se arrependendo, saiba usar o que tem)
4)Devo fazer outros cursos (inglês, academia, vôlei, natação ...) junto com o terceiro integrado (ou "escola e cursinho")?
Não é recomendado, mas pessoas muito organizadas conseguem conciliar estes cursos com o integrado. É uma escolha pessoal. Se for fazer tente fazer tudo em apenas um dia e horário. Ex.: faça sábado/domingo de manhã (se você não tiver aula sábado) e você aproveitará este horário que muitos desperdiçam. Entrar para o time do colégio nem pensar. É altamente não recomendado fazer estes cursos na proximidade do vestibular (cerca de 4 meses antes).
Feita a matrícula no colégio ...
5)O que comprar/fazer antes de começarem as aulas.
5.1)Livros e Apostilas: Compre todos que o professor recomendar, você os utilizará durante um ano inteiro, dizer que não utilizará não é desculpa, mesmo que não use é um ano inteiro sem ter que comprar livros. Se você normalmente tem problemas financeiros para comprar os livros, lembre os seus pais quando ainda estiverem fazendo compras de natal (com o décimo terceiro) que logo terão que pagar Ipva, Iptu, livros da escola, ... Ao contrário do que diz o título desta seção, em caso de dúvidas, deixe para comprar os livros após o professor recomendar em sala de aula, perguntando suas dúvidas sem receio.
5.2)Cadernos: Compre no mínimo 2 cadernos (96 folhas é o suficiente, pode-se comprar de mais folhas mas eles são meio pesados) e no primeiro dia de aula (ou antes) divida-os igualmente entre as matérias. Durante o ano se a parte de alguma matéria acabar, compre outro caderno e divida-o em 3 ou 4, utilizando uma dessas partes para cada matéria. Não aproveite o espaço vazio reservado a uma matéria (de pouco conteúdo) com conteúdo de outra pois seu caderno ficará muito desorganizado e o estudo das matérias se tornará muito difícil. Outras opções são fichário ou caderno 200 folhas, mas considero a opção sugerida acima a melhor. Carregue sempre todos os cadernos que precisar. Não economize caderno, não querendo escrever algo para "economizar" ou deixando o caderno bagunçado (quando estiver quase cheio) por não querer comprar outro . Não ponha em risco seus estudos por causa dos alguns reais que custa um caderno (o preço de um lanche).
5.2.1) Compre uma pasta com divisórias Durante a aula os professores entregam listas de exercícios e textos complementares. Guarde-os em uma pasta com divisórias, utilizando uma divisória por disciplina.
5.3)Relógio Por mais romântico que possa ser não ter um relógio (por parecer ser um pessoa livre de horários e preocupações) não é nada interessante pois, sem relógio, você acabará desperdiçando uma enormidade de tempo útil. Vá em uma relojoalheria e compre o mais barato, ou pergunte a algum parente se ele tem um que não usa. Compre o mais barato para poder usar em qualquer situação ou lugar sem se preocupar com assaltos ou em causar inveja.
5.3.1)Não fique estressado (preocupado) por causa do relógio. A única função dele é evitar abusos e desperdicios de tempo, não é para te estressar. Não fique olhando para o relógio, e evite olhar as horas, só olhando quando for extremamente necessário. Exemplo: Não fique olhando se a aula vai acabar ou está acabando. Só verifique o relógio quando a aula já estiver acabado, nunca antes.
5.4)Agenda Compre uma agenda qualquer, não compre agenda grande nem cara, para não pesar a mochila nem gastar muito dinheiro. 5.4.1)Escreva todos os compromissos na hora que eles forem comunicados pelo professor. 5.4.2)Embora você possa anotar os compromissos no caderno ele não deve ser sua única fonte de referência, anote também na agenda. 5.4.3)Agenda não é para se distrair ou ficar abrindo na sala de aula, só abra quando necessário. 5.4.4)Agenda digital também pode servir, mas é melhor evitar pois corre-se o risco de perder os dados (bateria) além do mais a agenda em papel é de mais fácil manuseio. Sendo bem mais fácil encontrar, lembrar e escrever compromissos. 5.4.5)Verifique sua agenda diariamente ao chegar em casa. Veja o que tem para fazer antes de começar (para não esquecer nada).
5.5)Guarda-chuva (sombrinha) Compre um pequeno e barato no camelô e não tire nunca da mochila, principalmente nas épocas de chuva. É comum pessoas serem pegas de surpresa por uma chuva ou esquecerem o guarda-chuva em casa, principalmente no período de chuva, quando chove quase todo dia. É muito chato ter que ficar esperando a chuva passar (quando poderia já estar em casa estudando) ou se molhar na volta pra casa e ficar chateado (não conseguir se concentrar bem nos estudos) Sempre que usar recentemente verifique se ele ainda está na mochila.
5.6)Chaves de casa: Carregue sempre todas as chaves necessárias para entrar na sua casa, não carregue apenas a chave do portão ou da porta. Não deixe as chaves em casa só porque você acha que terá alguém em casa quando chegar. É muito desagrdável ficar do lado de fora esperando por cerca de uma hora para ver se aparece alguém para abrir a porta. Seja responsável.
5.7)Mochila Use mochila. Evite "bolsas estilo carteiro" pois podem causar problemas de coluna. Nunca use bolsa (bolsinha) ou carregue o material na mão, você vai acabar sendo incentivado a deixar algo importante em casa, pois não caberá na bolsa ou será muita coisa para carregar. Obs.: No entanto apenas carregar um monte de livros pra lá e pra cá (apenas fingindo ser estudioso) não torna ninguém mais inteligente. Se você tiver que carregar mais de um livro na mão, pois a mochila está muito pesada, arrume uma pasta para carregá-los.
5.8)Escova e pasta de dente: - Se você lancha ou almoça na escola, tenha uma escova e pasta de dente exclusivas para o colégio. - Elas devem ficar na mochila o tempo todo. - Caixinhas para escova são vendidas junto com algumas escovas, procure. - Escove os dentes sempre que comer algo.
5.9)Rádio Relógio (despertador) Essencial para quem estuda de manhã, de tarde ou de noite. Ajuda a evitar o desperdício de tempo ou se atrasar na hora de sair. No primeiro toque acorde, levante logo da cama e vá logo fazer alguma coisa. Sempre levante imediatamente no primeiro toque. Podem existir outras técnicas, utilizando o despertador, para se acordar no horário, mas elas só funcionarão temporariamente (com o tempo você passa a trapaceá-las). A única definitiva é levantar no primeiro toque. Nunca coloque o despertador perto da cama, você corre o risco de voltar a dormir. Só desligue o despertador após ter aberto a janela e levantado da cama. Se você tem dificuldades em acordar no primeiro toque algumas dicas podem te ajudar: - Marque o despertador para despertar somente na hora que você realmente necessita. Alguns programam o despertador um pouco mais cedo do que o necessário para dar tempo de se espreguiçarem, mas fazendo isso corre-se o risco de voltar a dormir. - Durma mais cedo, a mesma determinação que se deve ter para levantar no primeiro toque é a determinação para renunciar a tudo e ir dormir no horário.
Mesmo que você não tenha compromissos pela manhã, marque sempre um horário fixo para acordar e consequentemente um horário fixo para ir dormir. Não durma mais que 8:00 por dia. Dormir menos que isso é prejudicial, mas dormir mais também. Não fique preocupado se você não conseguir dormir (tiver insônia), será meio difícil levantar no outro dia, mas pelo menos na noite seguinte você estará com sono e dormirá bem.
5.10)Se você ainda não tem, não assine tv a cabo. Ela é um dos grandes motivos de distração dos estudos, principalmente se você nunca tiver tido, vai desperdiçar muito tempo até se adaptar (se isto acontecer a tempo). Se tem vontade deixe para assinar depois de terminado o período do vestibular. Saiba que o que é anunciado sobre tv a cabo nos comerciais e comentários de outros não é tão bom assim. Se você já tem tv a cabo, não assine o pacote de filmes ou outros pacotes novos (mesmo motivo acima).
5.11)Não assine jornais ou revistas. Também são dois grandes motivos de distração. Se quiser lê-los, leia na biblioteca (com tempo previamente estipulado: veja logo mais abaixo no texto). As matérias sobre atualidade que caem no vestibular (universidades públicas) só são relacionadas a fatos acontecidos até a metade do ano, pois a construção da prova é algo demorado e no meio do ano as prováveis questões já estão definidas. Portanto não é recomendado ler revistas e jornais depois deste período, você só estará desperdiçando tempo. Algumas questões podem falar sobre coisas mais recentes (até 3 meses antes) mas só quando o assunto é muito importante.
Começadas as aulas...

Dicas de estudo


Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável. Abaixo temos algumas sugestões: * Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos. * No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração. * Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada. * É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão. * Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso. * Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia. * Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.

Estudo mostra relação entre câncer e solidão


Um estudo feito nos Estados Unidos reforça teorias de que a solidão tornaria o câncer mais provável e mais letal.
O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, demonstrou que ratos isolados socialmente e submetidos a situações estressantes desenvolveram mais tumores da mama - e de um tipo mais letal - do que os animais que permaneceram em grupos.
Os pesquisadores atribuem os resultados ao estresse e dizem ser possível que o mesmo ocorra em seres humanos.
Especialistas em câncer dizem que mais estudos são necessários para provar a associação entre a doença e a solidão.
O líder da equipe de pesquisadores, Gretchen Hermes, da Yale University, em Connecticut, disse: "Existe um interesse crescente na relação entre doenças, o meio ambiente e as emoções".
"Esse estudo oferece pistas sobre como o mundo social penetra na pele".
Estresse
Os especialistas já sabem que pacientes com câncer que estão deprimidos tendem a ter sobrevida menor.
E pesquisas anteriores indicam que o apoio social pode melhorar os resultados de tratamentos em pacientes que tiveram câncer da mama.
No novo estudo, os pesquisadores constataram que o isolamento e o estresse multiplicaram os riscos de câncer da mama em ratos Norway, ou ratos castanhos, tidos como bastante sociáveis.
Os ratos haviam sido programados geneticamente para desenvolver câncer da mama.
Além de isolados, os animais também foram submetidos a situações estressantes: eles foram expostos ao cheiro de predadores, e temporariamente imobilizados.
Como resultado, os indivíduos isolados desenvolveram 84 vezes mais tumores do que os que viviam em comunidades coesas. Os tumores eram de tipos mais agressivos.
Os animais também apresentaram índices maiores de um hormônio associado ao estresse chamado corticosterona e levaram mais tempo para se recuperar de situações estressantes do que os ratos deixados em grupo.
Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o trabalho ajude pacientes com câncer.
Estilo de Vida
Ed Yong, representante da entidade britânica de fomento à pesquisa sobre o câncer Cancer Research UK, ressaltou que o estudo foi feito com ratos.
"Pesquisas em humanos não indicam uma associação direta entre o estresse e o câncer da mama", disse Yong.
"Mas é possível que situações estressantes tenham um efeito indireto sobre os riscos de incidência do câncer ao tornar as pessoas mais inclinadas a adotar comportamentos pouco saudáveis que aumentam os riscos, como comer demais, beber de mais ou fumar".

Britânico com câncer de mama faz campanha sobre a doença


Um homem de 58 anos que foi diagnosticado com câncer de mama está fazendo uma campanha na Grã-Bretanha para conscientizar as pessoas sobre a incidência da doença também em homens.
O designer gráfico Steve McAllister, da cidade de Cardiff, no País de Gales, foi operado e está se recuperando bem da doença, que tende a ser associada às mulheres.
McAllister, que decidiu fazer um registro fotográfico de sua luta contra o câncer, quer que sejam oferecidos melhores serviços de apoio a homens com a doença.
Ele vem pedindo aos homens que não tenham vergonha de ir ao médico se suspeitarem que podem ter esse câncer.
O designer disse também que espera desenvolver material informativo sobre a doença direcionado especificamente a esse grupo.
Estigma
Em média, um em cada cem pacientes com câncer de mama é homem.
"Muitas pessoas ficam surpresas ao ouvir que homens também sofrem de câncer de mama. Até o farmacêutico perguntou por que haviam me receitado remédios para câncer de mama", disse McAllister.
Ele explicou que, na maioria dos casos, quando um homem encontra um nódulo na região do peito próxima dos mamilos, tende a não dar atenção ao fato.
"Eles pensam que é um cisto, não imaginam que pode ser câncer de mama", disse.
"Se encontrarem um nódulo ou algo estranho, é importante que aquilo seja checado."
"Você tem de ir ao seu clínico geral, não há estigma. Isso pode salvar sua vida."
Após visitar o médico reclamando de um nódulo no lado esquerdo do peito e de desconforto, McAllister foi submetido a uma mamografia.
O exame identificou o câncer que estava, na verdade, no lado direito do seu peito.
Para mulheres
McAllister diz que se preocupa com o fato de que, após ser diagnosticado, recebeu folhetos informativos escritos exclusivamente para mulheres.
"Não tenho problemas em mostrar minha cicatriz a qualquer um", disse. "Isso torna todos com quem falo mais conscientes sobre os riscos de câncer de mama (em homens)."
O especialista em câncer de mama Sumit Goyal, do University Hospital Llandough, no País de Gales, aplaudiu a campanha de McAllister para que haja mais apoio a homens afetados pela condição.
"Muitos teriam dificuldade em falar publicamente sobre uma condição que, para a maioria das pessoas, estaria associada apenas às mulheres".
Segundo o especialista, homens com idade em torno de 50 anos precisam estar conscientes dos riscos de câncer de mama.
"Câncer de mama também mata homens", disse Goyal

Pesquisa indica que chá verde protege contra Alzheimer e câncer


Um estudo da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência.
A pesquisa, divulgada na publicação especializada Phytomedicine, também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer.
No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido.
De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo.
"O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não digerida do chá", disse.
"Além disso, também descobrimos que os compostos digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências", acrescentou.
Na pesquisa, a equipe da Universidade de Newcastle trabalhou em conjunto com cientistas da Escócia, que desenvolveram uma tecnologia que simula o sistema digestivo humano. Graças a esta tecnologia, a equipe de Newcastle conseguiu analisar as propriedades protetoras dos produtos da digestão do chá.
Chás verde e preto
Dois compostos já são conhecidos por seu papel importante no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide.
Pesquisas anteriores mostraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes nos chás verde e preto, tem propriedades neuroprotetoras, pois se ligam a compostos tóxicos e protegem as células do cérebro.
Quando ingeridos, os polifenóis são quebrados e produzem uma mistura de compostos. Foram estes compostos que os cientistas de Newcastle testaram.
"É uma das razões pela qual temos que ser tão cuidadosos quando fazemos afirmações a respeito dos benefícios para a saúde de vários alimentos e suplementos", disse Okello.
"Existem certos compostos químicos que sabemos que são benéficos e podemos identificar alimentos que são ricos nestes compostos, mas o que acontece durante o processo de digestão é crucial para saber se estes alimentos estão mesmo nos fazendo bem", afirmou.
Proteção de células
Os cientistas usaram modelos de células de tumor, expondo estas células a várias concentrações de diferentes toxinas e aos compostos do chá verde digerido.
"Os compostos químicos digeridos (do chá) protegeram as células (saudáveis), evitando que fossem destruídas pelas toxinas", disse Okello.
"Também observamos que eles afetaram células cancerosas, desacelerando de forma significativa seu crescimento."
"O chá verde é usado há séculos na medicina tradicional chinesa, e o que temos aqui dá provas científicas do porquê pode ser eficaz contra algumas das doenças mais importantes que enfrentamos hoje", acrescentou

Técnica com transplante de tumor a camundongo ‘cura’ paciente de câncer de pâncreas


Pesquisadores espanhois conseguiram eliminar um tumor maligno de um paciente com câncer de pâncreas em estado avançado graças a uma técnica que envolveu o transplante do tumor para camundongos.
O paciente, o americano Mark Gregoire, havia recebido em maio de 2006 o prognóstico de uma sobrevida de poucas semanas. Três de seus sete irmãos morreram em consequência do mesmo tipo de câncer de pâncreas, que mata 95% dos pacientes.
Mais de quatro anos depois, Gregoire, de 65 anos, não apresenta mais sinais do tumor em seu corpo, apesar de os médicos ainda advertirem que é cedo para dizer que ele foi totalmente curado.
Os pesquisadores, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, e do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO, na sigla em espanhol), de Madri, desenvolveram as células do tumor que acometia Gregoire em camundongos de laboratório, para que pudessem testar simultaneamente a reação do tumor a dezenas de possibilidades de remédios sem expor o paciente aos possíveis efeitos colaterais.
Com isso, eles descobriram que o câncer de Gregoire podia ser tratado com a droga mitomicina-C, uma droga que inibe a divisão das células tumorais. O paciente vinha recebendo doses de quimioterapia padrão para câncer de pâncreas, sem resultados, mas se recuperou rapidamente com o novo tratamento.
“Todos os tumores têm um ponto vulnerável, mas a dificuldade é identificar isso, por conta da diversidade genômica dos tumores”, explicou à BBC Brasil o coordenador do estudo, Manuel Hidalgo.
“A probabilidade de que outro paciente com câncer de pâncreas tenha o mesmo tipo de tumor que Gregoire é de 1% a 3%”, diz ele. As variações possíveis de tratamentos chegam a quase cem, segundo ele. “Daí a necessidade de personalizar o tratamento”, afirma.
Genoma
Paralelamente ao estudo do efeito dos remédios com a ajuda dos camundongos, os médicos sequenciaram o DNA das células cancerígenas do paciente para identificar a mutação genética responsável pelo desenvolvimento do câncer.
“Analisamos cerca de 20 mil genes e encontramos uma mutação em um deles que explica por que o tumor responde bem à mitomicina-C”, relata Hidalgo.
Assim, será possível no futuro identificar se outro paciente tem um tumor com a mesma variação genética que a de Gregoire, eliminando a necessidade do procedimento com os camundongos.
O estudo do caso de Mark Gregoire foi relatado em um artigo publicado na última edição da revista especializada Molecular Cancer Therapeutics. Segundo Hidalgo, a técnica com o transplante do tumor a camundongos vem sendo ainda testada com outros 15 pacientes, com nível de sucesso semelhante.
Segundo Hidalgo, a agressividade dos tumores está relacionada em parte à falta de tratamento adequado a eles, o que pode ser resolvido pela nova técnica. “Se tivermos tratamentos mais eficazes, os tumores podem ser mais bem controlados”, afirma.
O pesquisador afirma que a técnica até agora vem sendo testada com pacientes de câncer de pâncreas, mas pode ser também usada para tumores de cólon, pulmão ou pele (melanoma), cujas células podem ser transplantadas mais facilmente para animais.

BBC

Brasil é destino cada vez mais atraente para jovens cientistas, diz Economist


Em sua edição desta semana, a revista brtânica The Economist afirma que o Brasil vem se tornando um destino cada vez mais atraente para a realização de pesquisas científicas e acadêmicas.
A revista traz dados que mostram o crescimento dessa área no país e cita iniciativas do governo que impulsionaram a pesquisa, que é um dos líderes mundiais em pesquisa, especialmente nas áreas de medicina tropical, bioenergia e biologia botânica.
No entanto, afirma que o maior trunfo do Brasil são as possibilidades oferecidas pelas universidades brasileiras para que os pesquisadors possam avançar.
"Você pode ter seu próprio laboratório aqui e pode até começar uma linha de pesquisa totalmente nova. Aqui, você é um pioneiro", afirma a geneticista botânica da Unicamp, na publicação.
Além disso, a revista destaca o fato de que as bolsas para pesquisadores iniciantes têm um valor equiparável aos padrões mundiais, mas faz uma ressalva: o mesmo não acontece para acadêmicos mais experientes.
Incentivo
"No entanto, a Fapesp está tentando (mudar essa cenário). A instituição publicou um anúncio na revista científica Nature sobre um progama de dois anos para se estudar em universidades de São Paulo", afirma a publicação.
"E apesar de a maioria das respostas ter vindo de cientistas de início de carreira, são os mais experientes que estão sendo chamados para conversar. E a Fapespa espera que durante esses dois anos, eles aprendam o português e - alguns deles - decidam ficar no país."
Segundo a revista, o Brasil formou 500 mil alunos no ensino superior e 10 mil PhDs em um ano - dez vezes mais do que há 20 anos. O país também aumento sua participação no volume total de estudos científicos publicados no mundo: de 1,7% em 2002 para 2,7% em 2008.
A Economist afirma ainda que fazer parte da iniciativa científica global está ligado também ao orgulho nacional. "Ao investir em ciência em seu próprio território, países tropicais garantem que não são apenas os problemas das nações ricas e temperadas que são resolvidos"

Google desenvolve aplicativo em 3D para o corpo humano


O Google, maior site de buscas do mundo, desenvolveu um novo aplicativo que permite explorar o corpo humano em detalhe, o Google Body Browser.
A ferramenta ainda está em fase de testes e funciona somente em navegadores que possuem webGL, uma tecnologia que permite visualização 3D em páginas da internet sem a necessidade de nenhum aplicativo adicional, como as novas versões do Mozilla Firefox e do Google Chrome.
O Google Body Browser funciona de maneira parecida com o Google Earth, e permite navegar pelos diversos sistemas do corpo humano, ampliar e identificar órgãos, músculos, ossos e tecidos.
O produto foi criado inicialmente para explorar as possibilidades da nova tecnologia, e ainda não se sabe quando será lançado.
O webGL deverá ser um recurso padrão em navegadores a partir de 2011.

Menina de 10 anos é a ‘mais jovem descobridora de uma supernova’


Uma menina canadense de dez anos de idade se tornou a pessoa mais jovem até hoje a identificar uma supernova – estrela que, ao explodir, brilha intensamente até perder luminosidade.
Kathryn Gray estava estudando imagens obtidas em um observatório amador, no último domingo, quando notou uma supernova.
As fotos haviam sido mandadas para seu pai, Paul Gray, um astrônomo amador, que ajudou Kathryn a fazer a descoberta, descartando que se tratasse de um asteroide e verificando a lista de supernovas já conhecidas.
A descoberta foi averiguada e registrada pela Sociedade Real de Astronomia do Canadá (RASC, na sigla em inglês), que considerou Kathryn a pessoa mais jovem que se tem conhecimento a conduzir tal feito.
“Estou muito empolgada. É uma ótima sensação”, disse à menina ao jornal canadense Star.
“É fantástico que alguém tão jovem demonstre paixão pela astronomia. Que descoberta incrível”, disse Deborah Thompson, da RASC.
Eventos raros
A supernova – batizada de 2010lt – foi descoberta na galáxia UGC 3378, a cerca de 240 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Camelopardalis.
Eventos raros, as supernovas consistem em explosões que marcam a morte violenta de estrelas maiores que o Sol.
Para identificar esses eventos é preciso observar imagens antigas de campos estelares e compará-las com imagens novas. A supernova se revela como um ponto mais brilhante que estrelas comuns, por isso, pode ser vista por meio de um telescópio simples.
Os eventos interessam aos astrônomos “porque produzem a maioria dos elementos químicos que fizeram a Terra e outros planetas e porque supernovas distantes podem ser usadas para estimar o tamanho e a idade do Universo”, diz a RASC em um comunicado.

Abstinência antes do casamento ajuda vida sexual, sugere estudo


Um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória.
Entre os ouvidos para a pesquisa, pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.
As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).
Para os casais que ficaram no meio do caminho - tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento - os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.
Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta "Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?".
Religiosidade
Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.
"Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo", diz ele.
"Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento."
O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.
"Casais que chegam à lua de mel cedo demais - isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento - frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis

31 de jan. de 2011

Consumo de alfa-caroteno está ligado a uma vida mais longa


O aumento do consumo de frutas e legumes (ricos em carotenóides) está ligado a uma vida mais longa e saudável, e muitas vezes, independente dos fatores do estilo de vida. Esse fato fez com que pesquisadores estudassem novos compostos que ajudem nessa busca pela longevidade.

A pesquisa com alfa-caroteno é um dos novos estudos promissores. Os pesquisadores avaliaram níveis séricos de alfa-caroteno em 15.318 adultos americanos, acompanhados por um período médio de 13 anos.

Após o controle dos fatores demográficos, estilo de vida e saúde dos participantes, os pesquisadores descobriram que a concentração sérica de alfa-caroteno foi inversamente associada com risco de morte. As mulheres tendem a ter concentrações levemente maiores do nutriente do que os homens (5,31 micrograma por decilitro contra 4,22 nos homens).

A equipe encontrou uma correlação particularmente entre os níveis mais elevados de alfa-caroteno e um menor risco de morte por diabetes, trato respiratório superior e câncer no trato digestivo, assim como infecções respiratórias.

Ao contrário do beta-caroteno, o alfa-caroteno não é frequentemente encontrado nos polivitamínicos e outros suplementos comuns alimentares, o que sugere que a maioria das quantidades encontradas no sangue das pessoas vem de alimentos (principalmente das cores laranja, amarelo escuro e verde) como brócolis, cenoura, couve, alface, ervilhas, abóbora, espinafre, batata doce e abóbora. E um estudo de caso realizado anteriormente, foi descoberto que comer mais desses tipos de vegetais ricos em alfa-caroteno leva a uma diminuição do risco de câncer de pulmão.

"Esses resultados mostram que devemos aumentar o consumo de frutas e vegetais para prevenir a morte prematura", concluíram os pesquisadores.

9 de jan. de 2011

FEDERAIS 2011































































































































































































































































































































































































































































































































2 de jan. de 2011

Pílulas Robóticas

Uma viagem pelo corpo humano não é mais mera fantasia. Pequenos aparelhos logo poderão realizar cirurgias, administrar medicamentos e ajudar no diagnóstico de doenças

por Paolo Dario e Arianna Menciassi

O filme VIAGEM FANTÁSTICA, a história de uma equipe de médicos miniaturizados percorrendo vasos sanguíneos para fazer operações salvadoras no cérebro de seus pacientes, era pura ficção científica quando foi lançado em 1966. Quando Hollywood o refilmou em 1985, como a comédia Viagem insólita, engenheiros do mundo real já haviam começado a construção de protótipos de robôs do tamanho de pílulas para viajar pelo trato gastrointestinal de um paciente em substituição do exame médico tradicional. As primeiras câmaras em cápsulas começaram a ser usadas em 2000, e desde então os médicos as têm utilizado para obter imagens de locais como as dobras internas do intestino delgado, difíceis de alcançar sem cirurgia.



Um aspecto importante de Viagem fantástica que se manteve como fantasia é a noção de que essas pílulas pudessem manobrar sozinhas, nadando em direção a um tumor para fazer uma biópsia, verificando uma inflamação intestinal ou mesmo administrando tratamento para uma úlcera. Nos últimos anos, no entanto, os pesquisadores fizeram progressos no sentido de converter os elementos básicos de uma câmara encapsulada passiva em um robô ativo em miniatura. Protótipos avançados, hoje testados em animais, têm pernas, propulsores, lentes sofisticadas e sistemas de controle sem fio. Em breve, esses pequenos robôs poderão estar prontos para os testes clínicos. Neste momento, avaliam-se os limites da robótica miniaturizada.



O trato digestivo é a fronteira inicial. A primeira câmara em pílula sem fio, a M2A, lançada em 1999 pela companhia israelense Given Imaging, e modelos subsequentes demonstraram a utilidade do exame do sistema gastrointestinal com um aparelho sem fi o. Essa prática, conhecida como cápsula endoscópica, é agora de forma rotineira usada na medicina. Infelizmente, a falta de controle humano dessas câmaras leva a uma alta taxa de falsos negativos – elas não captam áreas problemáticas, o que é inaceitável para uma ferramenta de diagnóstico. Se o propósito de observar o interior do corpo é procurar doenças ou analisar mais de perto uma suspeita de problema, um médico quer acima de tudo parar a câmara e manobrá-la para inspecionar uma região que lhe interesse.



Transformar uma cápsula passiva em um aparelho mais confiável para um exame gastrointestinal requer a adição de apêndices móveis, ou atuadores, para impulsioná-la pelo corpo ou atuar como ferramentas para manipular os tecidos. A operação dessas partes móveis exige uma transmissão veloz e sem fi o de imagens e instruções. As pílulas devem se tornar pequenos robôs capazes de responder rapidamente às ordens do técnico. Todos esses componentes precisam de energia suficiente para completar suas tarefas durante uma jornada que pode levar até 12 horas. E tudo isso deve caber em um recipiente de 2 cm3 que um paciente possa engolir.

Alucinógenos que podem curar

SANDY LUNDAHL, EDUCADORA EM SAÚDE DE 50 ANOS DE IDADE, chegou ao centro de estudos biológicos comportamentaisna Johns Hopkins University School of Medicine em uma manhã de primavera de 2004. Ela se ofereceu para participar de um dos primeiros estudos com drogas alucinógenas nos Estados Unidos em mais de três décadas. Preencheu questionários, conversou com os dois monitores que estariam com ela pelas próximas oito horas e se ajeitou no confortável espaço parecido com uma sala de estar em que a sessão aconteceria. Então, engoliu duas cápsulas azuis e reclinou-se em um sofá. Para ajudá-la a relaxar e focar seu interior, ela usava tapa-olhos e fones de ouvido, que transmitiam música clássica especialmente selecionada.



As cápsulas continham uma alta dose de psilocibina, principal componente dos cogumelos “mágicos”, que, como o LSD e a mescalina, produzem alterações de humor e percepção, mas muito raramente alucinações. Ao final da sessão, quando os efeitos haviam se dissipado, Sandy, que nunca havia tomado um alucinógeno antes, preencheu mais questionários. Suas respostas indicavam que, durante o tempo em que ficou na sala, havia passado por uma profunda

experiência mística.



Em uma visita de acompanhamento mais de um ano depois, ela disse que continuava a pensar na experiência diariamente e – o mais notável – que ela a considerava o evento mais pessoal e espiritualmente significativo de sua vida. Ela sentia que aquilo trouxera mudanças positivas em seu humor, atitudes, comportamento e uma perceptível melhora em sua satisfação com a vida como um todo. “Parece que a experiência levou a uma aceleração do meu desdobramento ou desenvolvimento espiritual”, descreveu. “Lampejos de introspecção ainda ocorrem... Sou muito mais amorosa – compensando as feridas que causei no passado... Sou cada vez mais capaz de perceber as pessoas como tendo a luz do divino fluindo por elas.”



Sandy foi uma de 36 participantes de um estudo conduzido por um de nós de (Griffiths) na Johns Hopkins que começou em 2001 e foi publicado em 2006, seguido por um relatório que saiu dois anos depois. Quando o primeiro trabalho apareceu no periódico Psychopharmacology, muitos membros da comunidade científica saudaram a ressurreição de uma área de pesquisas que estava dormente havia um bom tempo. Os estudos com a psilocibina na universidade continuam por dois caminhos: um explora os efeitos psicoespirituais da droga em voluntários saudáveis. O outro estuda se os estados de consciência alterada induzidos por alucinógenos – e, em particular, experiências místicas – poderiam mitigar os efeitos de vários problemas psiquiátricos e comportamentais, incluindo alguns para os quais as terapias atuais não chegam a ser efetivas. A principal droga usada nesses estudos é a psilocibina, que integra os chamados alucinógenos clássicos. Assim como as outras drogas dessa classe – psilocina, mescalina, DMT e LSD –, a psilocibina age nos receptores de serotonina das células cerebrais. Confusamente, substâncias de outras classes que exercem efeitos farmacológicos diferentes desses dos alucinógenos clássicos também são rotuladas como alucinógenos” pela mídia e por relatórios epidemiológicos. Esses compostos, alguns dos quais também podem oferecer potencial terapêutico, incluem a quetamina, o MDMA (popularizado como “ecstasy”), salviorina A e ibogaína, entre outros.



SUPERANDO LEARY

A PESQUISA TERAPÊUTICA com os alucinógenos se vale de evidências promissoras observadas em estudos iniciados nos anos 50 que, coletivamente, envolveram milhares de participantes. Alguns desses estudos sugeriam que os alucinógenos poderiam ajudar a tratar a dependência química e a aliviar o sofrimento psicológico das doenças terminais. Essa pesquisa parou no início dos anos 70, quando o uso recreativo dos alucinógenos, principalmente o LSD, cresceu e atraiu uma cobertura sensacionalista da mídia. Esse campo de investigação também foi afetado pela demissão amplamente divulgada de Timothy Leary e Richard Alpert da Harvard University em 1963, em resposta à preocupação sobre métodos heterodoxos de pesquisa usando alucinógenos, incluindo, no caso de Alpert, oferecer psilocibina a um estudante fora do campus.



O crescente uso sem supervisão de substâncias pouco compreendidas, em parte resultado do apoio dado a elas pelo carismático Leary, ganhou repercussão. O Ato de Substâncias Controladas, de 1970, pôs os alucinógenos comuns na Lista 1, a categoria mais restritiva. Novas limitações foram impostas à pesquisa com humanos, a subvenção estatal foi suspensa e os pesquisadores envolvidos nessa linha de pesquisa se viram profi ssionalmente marginalizados

1 de jan. de 2011

Pânico Ecológico - Humanidade precisará de dois planetas em 2030.

ecologia aquecimento global planeta terra mundo

Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050. Recentemente, re-avaliadas as diversas condicionantes desse estudo, iremos ter essa necessidade 20 anos antes, ou seja, em 2030. Acabamos de hipotecar o futuro dos nossos filhos, que por essa altura estarão a entrar para o marcado de trabalho, com um planeta completamente hipotecado caso não se faça algo muito urgentemente.

ecologia aquecimento global planeta terra mundo

Mathis Wackernagel, director-executivo da Global Footprint Network, refere que satisfazer o actual nível de consumo da humanidade será "impossível" causando alterações graves no ecossistema global e ameaçando as bases económicas da actual sociedade global. A dificuldade em produzir recursos básicos irá fazer disparar o preço dos alimentos e da energia, causando uma crise à escala mundial.

Com base no relatório, estima-se que a humanidade tem uma pegada ecológica de cerca de 17.5 mil milhões de hectares globais, correspondendo a cerca de 2.1 hectares por pessoa, na prática, mais 31% do que a capacidade do planeta para reproduzir recursos naturais. Em termos simples, o planeta esta a demorar cerca de 1 ano e 3 meses para repor aquilo que a população global consome num único ano. Por este andar, temos mais 22 anos até ao colapso do ecossistema global.

Em 2005, os Estados Unidos e a China eram os países com maior pegada ecológica, cada um usando 21 por cento da biocapacidade do planeta. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pessoa precisa de 9,4 hectares, em média. Os Emirados Árabes Unidos é o país com a maior pegada ecológica per capita, com 9,5 hectares; a média na União Europeia é de 4,7 hectares.

Abaixo podemos ver a pegada ecológica do Brasil, onde os recursos naturais consumidos estão abaixo da capacidade de reposição. Simplificando, a linha laranja deve estar abaixo da linha azul, indicando um consumo abaixo da capacidade de produção.

ecologia aquecimento global planeta terra mundo

Portugal, por seu turno, claramente acima no consumo face à sua capacidade de reposição, de resto uma tendência de toda a Europa.

ecologia aquecimento global planeta terra mundo

A título de curiosidade, o mesmo gráfico para os Estados Unidos.

ecologia aquecimento global planeta terra mundo

É urgente divulgar esta mensagem. É urgente sensibilizar tudo e todos para que se criem políticas ambientais credíveis que façam a diferença. Não será de um dia para o outro que a mudança irá ocorrer, mas a questão preocupante que fica é: começaremos a tempo de salvar o destino da humanidade?

fontes: GlobalFootprint, Publico.




Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes