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19 de mai. de 2014

Especialistas temem surto de dengue no Nordeste durante a Copa

Os casos de dengue estão em queda neste ano no Brasil. Apesar disso, especialistas alertam para o risco mais elevado de uma epidemia da doença na região Nordeste durante a Copa do Mundo.
O período em que o mosquito transmissor fica mais ativo acaba em maio na maior parte do país, quando em geral chove menos. Mas como o clima é diferente no Nordeste, mais chuvoso em junho e julho, o surto pode coincidir com o Mundial. Para especialistas, as cidades com mais risco são Natal, Fortaleza e Salvador.
Em dezembro, quando o pesquisador britânico especialista em dengue Simon Hay havia alertado para o risco maior da deonça no Nordeste durante o Mundial, o Ministério da Saúde minimizou o problema.
Reuters
Período chuvoso é mais favorável à proliferação do mosquito da dengue
À BBC Brasil, o órgão disse que "em junho e julho, meses em que serão realizados os jogos da Copa do Mundo 2014, as taxas de incidência da doença mostram baixa transmissão na região Nordeste, não havendo evidências de que, durante a realização dos jogos, possam ocorrer epidemias de dengue nas cidades-sede".
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 322.230 casos de dengue neste ano, até 19 de abril. O número é bem menor do que os 1,1 milhão de casos registrados no mesmo período de 2013.
No Estado de São Paulo, também houve queda na incidência da doença (117 mil casos neste ano ante 170,5 mil em 2013), mas os casos graves aumentaram 184,68% - de 359 entre 1º de janeiro e 19 de abril de 2013 para 1.022 em 2014.

Os casos da doença têm se concentrado em algumas cidades paulistas e municípios como Campinas e Jaú apresentam epidemia da doença.

Cientistas criam exame de sangue que prevê partos prematuros

gravidez | Thinkstock
Atualmente, grávidas com contrações antes da hora não têm como prever se terão bebês prematuros
Especialistas canadenses desenvolveram um exame de sangue que pode prever as chances de uma mulher grávida que sofre contrações antes do tempo de ter um bebê prematuro.
Cerca de 5% das mulheres que começam a ter contrações antes das 37 semanas de gravidez dão à luz em até 10 dias, afirmam os especialistas, em pesquisa publicada na revista científica PlosOne.

Em algumas ocasiões, são realizados esfregaços vaginais, mas esses testes muitas vezes podem acusar resultados errados.Atualmente, mulheres com contrações antes da hora não têm formas confiáveis de saber se estão prestes a entrar em trabalho de parto ou se as contrações vão parar.

O teste de sangue desenvolvido por pesquisadores do Mount Sinai Hospital, em Toronto, foi capaz de prever partos prematuros em 70% dos 150 casos analisados em um hospital na Austrália.
O cientista Stephen Lye explica que o exame de sangue se baseia na busca por marcadores genéticos ligados ao parto.
"Os dados indicam que marcadores no sangue de mulheres com contrações antes da hora são capazes de indicar as chances de elas darem à luz prematuramente ou não", disse Lye.
"Isso trará benefícios para as mães, para o bebê e para o sistema de saúde", acrescentou.
O exame será testado em um hospital em Toronto e deve estar disponível no mercado em cinco anos. BBC BRASIL

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