Estudo diz que um novo vírus da gripe de origem suína, que causou infecções nos Estados Unidos no segundo semestre do ano passado, parece ter potencial pandêmico. O trabalho, desenvolvido por cientistas do Centro dos EUA para Controle de Doenças, sugere que o fato de a doença não ter se alastrado pode ter mais a ver com a imunidade humana do que o próprio vírus. As informações são do Huffingtonpost.
As descobertas são baseadas em um estudo de transmissão em furões. O trabalho é um pouco semelhante aos estudos que desencadearam a polêmica sobre as pesquisas do vírus H5N1, que por vários meses, pesquisadores holandeses e norte-americanos vêm tentando publicar trabalhos científicos que mostram como eles desenvolveram H5N1 - da gripe aviária - vírus que transmite facilmente entre os furões, considerados o melhor animal para prever como um vírus da gripe pode se comportar de pessoas.
Em uma reunião da Organização Mundial da Saúde na semana passada, um grupo de especialistas concordou que os estudos devem ser publicados na íntegra, apesar de um pedido do governo dos EUA que algumas partes sejam mantidas fora do o domínio público.
O novo estudo, publicado segunda-feira na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, envolve o trabalho com um vírus suíno H3N2 - agora chamada de variante H3N2 - que provocou casos humanos esporádicos nos Estados Unidos.
A polêmica sobre o trabalho H5N1 se relaciona com o fato de que as equipes de pesquisa fizeram o vírus evoluir até o ponto de se espalhar rapidamente entre os furões, que poderiam tornar os vírus de laboratório transmissível entre pessoas.
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