Mosquitos evoluem mais rapidamente do que pensavam os pesquisadores, complicando estratégias para seu combate
por Katherine Harmon
Cortesia de Jim Gathany/CDC
Mosquitos infectaram 247 milhões de pessoas desde 2008
Dois estudos novos, publicados on-line no dia 21 outubro na revista Science, encontraram evidências de que o Anopheles gambiae, um dos principais transmissores do parasita da malária, se desenvolveu em duas direções. A espécie pode ser constituída por vários subtipos diferentes de mosquitos intimamente relacionados. Após a cuidadosa análise genética, parece que variedades do inseto, como a Mopti (M) e a Savana (S), podem ser o caminho para as espécies distintas.
Os dois tipos são fisicamente "indistinguíveis", mesmo voando. Apenas diferenças genéticas revelaram uma diferença entre eles.
"Os mosquitos estão evoluindo mais rapidamente do que pensávamos", disse Mara Lawniczak, da Divisão de Biologia Celular e Molecular da Imperial College London e coautora do primeiro estudo. Ela e seus colegas estudaram os genomas de duas variedades e detectaram mais diferenças genéticas entre as duas cepas do que o esperado.
O segundo grupo de pesquisadores comparou as diferenças genéticas entre os dois tipos. O estudo constatou, com base em sítios genéticos que pareciam ser muito diferentes, que as diferenças entre os mosquitos devem ser em parte pelas diferenças de hábitat.
"É importante identificar e monitorar essas alterações genéticas em mosquitos se quisermos ter sucesso em controlar a malária, disse Lawniczak. Cerca de 247 milhões de pessoas foram infectadas com malária desde 2008, segundo a Organização Mundial de Saúde.
"Infelizmente, as estratégias que podem trabalhar contra um mosquito não são eficazes contra o outro", disse Lawniczak. No entanto, uma visão mais refinada da constituição genética do mosquito poderia conduzir a uma intervenção mais específicas no futuro.
"Nossos estudos nos ajudam a compreender a composição dos mosquitos que transmitem a malária", disse George Christophides, pesquisador do Imperial College de Londres e coautor do primeiro estudo. Os pesquisadores esperam ajudar a "encontrar novas maneiras de impedir que eles infectem as pessoas".
por Katherine Harmon
Cortesia de Jim Gathany/CDC
Mosquitos infectaram 247 milhões de pessoas desde 2008
Dois estudos novos, publicados on-line no dia 21 outubro na revista Science, encontraram evidências de que o Anopheles gambiae, um dos principais transmissores do parasita da malária, se desenvolveu em duas direções. A espécie pode ser constituída por vários subtipos diferentes de mosquitos intimamente relacionados. Após a cuidadosa análise genética, parece que variedades do inseto, como a Mopti (M) e a Savana (S), podem ser o caminho para as espécies distintas.
Os dois tipos são fisicamente "indistinguíveis", mesmo voando. Apenas diferenças genéticas revelaram uma diferença entre eles.
"Os mosquitos estão evoluindo mais rapidamente do que pensávamos", disse Mara Lawniczak, da Divisão de Biologia Celular e Molecular da Imperial College London e coautora do primeiro estudo. Ela e seus colegas estudaram os genomas de duas variedades e detectaram mais diferenças genéticas entre as duas cepas do que o esperado.
O segundo grupo de pesquisadores comparou as diferenças genéticas entre os dois tipos. O estudo constatou, com base em sítios genéticos que pareciam ser muito diferentes, que as diferenças entre os mosquitos devem ser em parte pelas diferenças de hábitat.
"É importante identificar e monitorar essas alterações genéticas em mosquitos se quisermos ter sucesso em controlar a malária, disse Lawniczak. Cerca de 247 milhões de pessoas foram infectadas com malária desde 2008, segundo a Organização Mundial de Saúde.
"Infelizmente, as estratégias que podem trabalhar contra um mosquito não são eficazes contra o outro", disse Lawniczak. No entanto, uma visão mais refinada da constituição genética do mosquito poderia conduzir a uma intervenção mais específicas no futuro.
"Nossos estudos nos ajudam a compreender a composição dos mosquitos que transmitem a malária", disse George Christophides, pesquisador do Imperial College de Londres e coautor do primeiro estudo. Os pesquisadores esperam ajudar a "encontrar novas maneiras de impedir que eles infectem as pessoas".
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