1. O que hoje nós conhecemos como meiose o Padre Gregor Mendel, pai da Genética denominou de sua primeira lei ou Lei da Segregação: ”cada caráter é determinado por um par de genes que irão separar-se na formação dos gametas”. Atualizando, diríamos, um par de genes nas células diplóides que se separam na anáfase I quando os cromossomos do mesmo par migram para pólos opostos.2. A segunda Lei de Mendel é a Lei da Independência e nos afirma que os genes para caracteres diferentes transmitem-se independentemente e devem ser analisados separadamente. Observe que acompanhando a transmissão da cor e da superfície da semente juntos o resultado é o mesmo que separadamente, pois 12 amarelos para 4 verdes é a mesma coisa que 3 amarelos para 1 verde, resultado do cruzamento entre dois heterozigóticos para 1 caráter; 12 lisos para 4 rugosos é o mesmo resultado que 3 lisos para um rugoso. O resultado 9/16 de amarelos lisos poderia ser obtido da multiplicação de ¾ para ser amarelo x ¾ para ser liso, o que torna aquele imenso quadro de Pünnet desnecessário. Mas, sabemos hoje, que isto somente é válido para pares de genes que ocorrem em pares de cromossomos diferentes.3. Quando os pares de genes ocorrem no mesmo par de cromossomos as novas combinações gênicas e o seu percentual vão depender da distância entre os genes medida em morganídeos, unidade que corresponde a 1% de crossing-over.4. Quando, por exemplo, os pares AaBb ocorrem no mesmo par de cromossomos, muito próximos entre si, o que impossibilita as combinações Ab e aB, somente teremos as combinações originais AB e ab e chamamos ao caso de Ligação (Linkage) Fatorial completa, exceção não prevista por Mendel
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