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2 de jun. de 2010

Exame pioneiro detecta vestígios de consciência em mulher em coma há 5 anos


Um exame de ressonância magnética pioneiro, realizado no hospital de Addenbrooke, em Cambridge, no Reino Unido, indicou que pacientes em estágios avançados de coma podem ter consciência sobre o ambiente ao seu redor.

A paciente Christine Simpson, de 58 anos, mãe de dois filhos, que sofreu um grave acidente vascular cerebral há cinco anos, foi uma das primeiras a experimentar a técnica, batizada de Ressonância Magnética Funcional, como parte de um estudo maior.

O marido de Simpson, Colin, viu na oportunidade uma forma de provar que Christine tem consciência e é capaz de mover os olhos para cima e para baixo para responder sim e não, embora os médicos que acompanhem o caso afirmem que isso não é possível.

"Estes médicos de Cambridge parecem perceber o que se passa com pessoas como Christine - eles acreditam", afirmou Colin Simpson à BBC, acrescentando que pessoas como ela precisam ser capazes de comunicar desejos, compreensões e pensamentos.

Respostas

Ao todo, 54 pessoas em coma ou com lesões cerebrais graves foram examinadas por especialistas do Conselho para Pesquisa Médica de Cambridge e por estudiosos da Bélgica.

Os médicos pediram aos pacientes para que imaginassem jogar tênis – o que ativa determinada parte do cérebro – ou andar e dirigir, que utiliza outra parte.

Dessa forma, os médicos podem interpretar os exames como respostas "sim" ou "não" às suas perguntas.

Cinco dos pacientes foram capazes de modular a sua atividade cerebral de forma perceptível aos aparelhos, dessa forma, sendo interpretados como respostas pelos médicos.

Para Christine Simpson, pediram que ela respondesse várias perguntas e que se imaginasse caminhando pela casa.

"Ela não conseguiu fazer a parte do tênis, mas o fato de ter respondido às outras ordens prova o que sabíamos, que ela está consciente do que está acontecendo", disse o marido.

No entanto, os resultados não são unanimidade na comunidade médica.

'Cuidado'

O neurologista Richard Burton, do hospital de Mount Zion, em San Francisco, questionou a natureza da suposta consciência verificada nos testes.

Para ele, é preciso cuidado para não interpretar demais os resultados, já que se sabe pouco sobre os processos de pensamento registrados, se é que eles realmente estariam ocorrendo.

"Se você analisar exames como estes, pode dizer que áreas estão ativas, mas não saberá se isso corresponde à ação de falar com os pacientes", disse Burton.

O médico também ressalta o dilema emocional para famílias, já que para muitos é mais fácil se acostumar com a ideia de que uma pessoa amada está totalmente inconsciente.

Para ele, se for aberta a possibilidade de que existe consciência nesses pacientes, muitos podem se desesperar pensando que eles vivem em uma prisão.

"Essa é a pior possibilidade possível já que cada parente tem uma concepção diferente do que deveria acontecer."

Christine Simpson, por exemplo, hoje vive em um asilo, já que precisa de atendimento 24 horas por dia. O marido a visita e a leva para casa nos fins de semana.

5 grandes mistérios da medicina que a ciência ainda não sabe responder



Por que só metade das fertilizações in vitro resulta em gravidez?
Para a tristeza daqueles que querem ter filhos, ninguém faz a menor idéia. Na fertilização in vitro (FIV), o médico estimula a ovulação múltipla na mulher (ela libera vários óvulos em vez de apenas um), induz o amadurecimento dessas células, colhe as melhores e injeta nelas o sêmen do marido. Depois disso, verifica quantos óvulos foram fertilizados, acompanha o seu desenvolvimento por um tempo em laboratório e transfere para o útero até quatro dos embriões então formados. Parece garantido, mas a taxa de gravidez é de apenas 50%. Segundo o especialista em fertilidade Selmo Geber, diretor da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, o problema – e o enigma – está no momento em que os embriões “grudam” na parede do útero. Isso só acontece em metade das mulheres, quando deveria ocorrer com todas elas.


O pensamento positivo é capaz de curar?
Vários estudos sugerem que, como disse a médica Laura Kubzansky, da Universidade de Harvard, “o otimismo é protetor e o pessimismo é prejudicial”.Uma pequisa da Universidade de Pittsburgh (EUA) até já concluiu que mulheres otimistas tinham um risco 9% menor de ter problemas cardíacos e 14% menor de morrer por causas relacionadas à idade (todas tinham mais de 50 anos). Outro estudo israelense revelou que mulheres passando por problemas familiares graves tinham maior risco de desenvolver câncer de mama. Contudo, ninguém sabe explicar ainda como isso acontece nem precisar quais são os mecanismos envolvidos aí.


Qual a origem do autismo?
O transtorno que faz com que a pessoa tenha dificuldades em se comunicar, estabelecer relacionamentos e interagir com o mundo ao redor é cercado de mistérios e especulações. Tanto é que alguns especialistas acreditam que não se trata de uma doença só, mas sim de várias. Embora haja alguma evidência de que a origem do autismo seja, pelo menos em parte, genética, existem outras que atestam uma ligação com infecções virais e com a fenilcetonúria (uma doença genética, causada pela falta da enzima fenilalanina hidroxilase). Qual o verdadeiro culpado? Ninguém sabe. Também ainda não foi possível explicar por que o autismo é mais comum em pessoas do sexo masculino.




O que provoca a esquizofrenia?
A doença atinge 1% da população mundial, mas ainda não se conseguiu descobrir sua causa ou cura. Os esquizofrênicos costumam ter alucinações e delírios quando estão em crise e, no dia a dia, podem ter problemas de memória, ansiedade e depressão. Estudos indicam que as alterações no sistema nervoso do doente têm origem genética e já começam antes do nascimento. A pessoa teria, então, um desenvolvimento cerebral anormal ao longo do crescimento, que geraria desequilíbrios na produção de substâncias reguladoras dos processos cerebrais. Mas o psiquiatra Jaime Hallak, da Faculdade de Medicina da USP, afirma: “Mesmo conhecendo o padrão genético, não sabemos quais genes atuam na esquizofrenia”.


Como se explica a doença que faz com que as pessoas achem que clones tomaram o lugar de um parente ou cônjuge?
Sim, essa é uma doença real: mais de 400 vítimas da chamada síndrome de Capgras, entre 1958 e 2004, passaram a acreditar que o pai, filho, marido ou qualquer outro indivíduo bem próximo foi substituído por um clone. Para elas, a pessoa que está ali na sua casa é um impostor. O motivo dessa reação bizarra é um mistério. Enquanto uma pesquisa nos anos 80 mostrou que os portadores da síndrome apresentavam um reconhecimento emocional, mas não consciente da pessoa “clonada”, um outro estudo nos anos 90 mostrou o oposto. Além disso, algumas pesquisas mostravam que o problema estava relacionado à imagem da pessoa – mas a síndrome também acomete indivíduos cegos! Ninguém sabe também por que as mulheres são as principais vítimas da doença, nem por que o “impostor” é, na maioria das vezes, o marido (coitado!). O tratamento é feito com terapias psicológicas e medicamentos antipsicóticos, mas não é de eficácia comprovada.


Esses e muitos outros mistérios (incluindo outras doenças bizarras, como a alergia à água e a síndrome dos que juram estar mortos) estão no especial da Superinteressante “Os maiores mistérios da medicina – Perguntas que a ciência ainda não sabe responder”.

31 de mai. de 2010

Sucessões ecológicas

01. Em relação ao desenvolvimento de uma comunidade conceitue:

a) ação

b) reação

c) coação

RESOLUÇÃO: a) Biótopo – ação reação – Biocenose – coação – biocenose.

02. No desenvolvimento de uma comunidade o que significa ecesis? O que são seres?

RESOLUÇÃO: ECESIS – comunidade pioneira

SERES – comunidades de transição

03. Que relação existe entre as atividades autotróficas e heterotróficas nos estágios iniciais e climácicos de uma sucessão?

RESOLUÇÃO: Iniciais: autotrófica maior do que a heterotrófica

Climácicos: autotrófica é igual à heterotrófica.

04. O que são sucessões destrutivas?

RESOLUÇÃO:Provocam a distribuição do biótopo e nunca atingem ao clímax.

05. (FUVEST) Um grande rochedo nu começa a ser colonizado por seres vivos. Os primeiros organismos a se instalarem são:

a) gramíneas

b) liquens

c) fungos

d) briófitas

e) pteridófitas

Resposta: B

06. Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa sucessão ecológica é correto afirmar que:

a) I aumenta e II diminui

b) I diminui e II aumenta

c) I aumenta e II permanece constante

d) ambos aumentam

e) ambos diminuem

RESPOSTA: D

07. Os organismos pioneiros na sucessão que ocorre em uma infusão são:

a) amebas

b) bactérias

c) crustáceos

d) flagelados

e) paramécios

RESPOSTA: D

08. No processo de sucessão de um ecossistema há comumente:

a) aumento da eficiência no uso da energia e minerais do ambiente;

b) diminuição da eficiência no uso de energia e minerais do ambiente;

c) diminuição de eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de minerais do ambiente;

d) aumento da eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de minerais do ambiente;

e) manutenção do mesmo padrão de eficiência no uso de minerais e energia do ambiente.

RESPOSTA: A

09. Considere dois ecossistemas fluviais, ambos em estágio inicial de sucessão, sendo um deles (I) altamente poluído por detritos orgânicos biodegradáveis e o outro (II) totalmente livre de qualquer tipo de poluição. A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, provavelmente:

a) igual a 1 em ambos os ecossistemas;

b) menor que 1 em ambos os ecossistemas;

c) maior que 1 em ambos os ecossistemas;

d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente;

e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente.

RESPOSTA: D

10. (UNESP) Considere as afirmativas:

1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações graduais na constituição das

comunidades de organismos.

2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunidade correspondente é a

comunidade clímax.

3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente, atingindo o ponto mais alto

no clímax estabilizando-se então.

4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa.

Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem incorretas;

b) se todas as afirmativas estiverem corretas;

c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas;

d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas;

e) se somente a afirmativa 4 estiver correta.

RESPOSTA: B

ciclos biogeoquimicos

01. (USP) No ciclo do carbono em ambientes aquáticos, esquematizado abaixo:

A etapa A representa a respiração

A etapa B representa a fotossíntese

O fitoplâncton realiza A e B

a) o zooplâncton é responsável pela etapa A

b) o fitoplâncton participa apenas na etapa A

c) o fitoplâncton participa apenas na etapa B

d) o zooplâncton participa das etapas A e B

e) o fitoplâncton participa das etapas A e B

Resposta: E

02. O que é plâncton?

ResOLUÇÃO: Conjunto de seres que vivem em suspensão e são transportados pelas correntes marinhas.

03. (USP) A quantidade de nitrogênio atmosférico, fixada industrialmente, vem dobrando a cada 6 anos. As atuais culturas de leguminosas fixam, anualmente, mais nitrogênio (cerca de 10% que todos os processos naturais somados). O crescimento da população humana e das populações de animais domésticos aumenta a quantidade de excretas nitrogenados.

Esta interferência do homem no ciclo do nitrogênio:

a) poderá causar um desequilíbrio entre a fixação desse elemento e a desnitrificação, que só é feita por certas bactérias anaeróbicas;

b) poderá ser contrabalançada por técnicas que aumentam o teor de oxigênio no solo, favorecendo a ação das bactérias desnitrificantes;

c) não alterará em nada o equilíbrio entre reações que levam à fixação de nitrogênio e às reações de desnitrificação, uma vez que elas obedecem a uma seqüência cíclica;

d) não alterará em nada o ciclo, mas levará a um melhor rendimento dos compostos nitrogenados;

e) não alterará em nada o ciclo, mas deslocará seu equilíbrio para um outro ponto.

Resposta: A

04. O que fazem as bactérias desnitrificantes?

ResOLUÇÃO: Convertem nitratos ou compostos amoniacais em nitrogênio molecular (N2).

05. (SÃO LEOPOLDO) Assinale a alternativa incorreta:

a) os consumidores são heterótrofos

b) os heterótrofos dependem dos autótrofos

c) os decompositores decompõem a matéria orgânica

d) todos os vegetais são autótrofos, produtores

e) os herbívoros são heterótrofos

Resposta: D

06. No ciclo da água, abaixo esquematizado, indique quais são os fenômenos fisiológicos representados pelos

algarismos romanos.

RESOLUÇÃO: I e II = respiração e transpiração; III = nutrição; IV = absorção; V = egestão e excreção.

07. Cite os principais processos responsáveis pela perda de água nos animais.

RESOLUÇÃO: Respiração, transpiração, excreção e egestão.

08. O ciclo da água pode ocorrer na ausência dos seres vivos? Justifique.

RESOLUÇÃO: Sim, através do ciclo curto: evaporação, condensação e precipitação.

09. (UF - Uberlândia) Todos os seres vivos participam de alguma forma do ciclo da água na natureza porque consomem água do meio abiótico e liberam-na em decorrência do seu metabolismo vital. Assinale:

a) se a afirmação e a razão estiverem corretas;

b) se a afirmação estiver correta e a razão incorreta;

c) se a afirmação estiver incorreta e a razão correta;

d) se a afirmação e a razão estiverem incorretas;

e) se a afirmação e a razão estiverem corretas, mas a razão não justificar a afirmação.

Resposta: A

10. No esquema anexo, que representa o ciclo do carbono na natureza, identifique os fenômenos numerados

de 1 a 5.

RESOLUÇÃO: 1 = fotossíntese; 2 = combustão; 3, 4 e 5 = respiração.

26 de mai. de 2010

Cientistas criam mosquito transgênico para conter dengue


Pesquisadores americanos e britânicos estão criando um tipo de mosquito transgênico em um esforço para conter a propagação da dengue.

O vírus que provoca a dengue se propaga através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti e não há vacina para a doença.

Segundo especialistas, a dengue afeta até 100 milhões de pessoas por ano e ameaça mais de um terço da população mundial.

Cientistas esperam que os machos transgênicos que estão criando cruzem com fêmeas para produzir outras fêmeas que herdem um gene que limita o crescimento das asas.

Essas fêmeas têm sua capacidade de voar limitada, o que resultaria na supressão da população do mosquito.

O estudo foi publicado em Proceedings of the National Academy of Sciences.

Malária

Os pesquisadores dizem que seu trabalho oferece uma alternativa segura e eficiente a inseticidas e pode ser usado para impedir a propagação de outras doenças através de mosquitos, como a malária.

Anthony James, da Universidade de Califórnia - Irvine, disse: "Os atuais métodos de controle não são eficazes o suficiente, e são urgentemente necessários novos (métodos)."

"O controle do mosquito que transmite o vírus pode reduzir significativamente a (…) mortalidade humana."

O chefe da pesquisa, Luke Alphey, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e proprietário de uma companhia de ciência aplicada, Oxitech Ltd, disse que a abordagem científica tem um foco bem específico. "A tecnologia é totalmente específica para uma espécie, já que os machos liberados vão cruzar só com fêmeas da mesma espécie."

"Uma outra característica atraente deste método é que (…) todas as pessoas em áreas tratadas estarão igualmente protegidas, independente de suas posses, poder ou grau de instrução."

Hilary Ranson, da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Liverpool, na Grã-Bretanha, disse que este trabalho científico é um grande avanço.

"Será um desafio logístico produzir e liberar um número suficiente de mosquitos machos e não vai ser barato. Mas pode ser realizado com os recursos adequados."

Ranson disse que a dengue é uma doença ideal para ser combatida dessa maneira porque é propagada por apenas algumas poucas espécies de mosquito. Segundo a acadêmica, seria mais difícil usar técnica semelhante no combate à malária por causa da variedade de mosquitos portadores.

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