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2 de ago. de 2011

REPRODUÇÃO ASSISTIDA

BIOÉTICA

Link de BIOTECNOLOGIA

Queridos alunos, abaixo está um link para que possam estudar Bioltecnologia.

Forte abraço!

Katia Queiroz



http://www.suapesquisa.com/temas/biotecnologia.htm

Mais pobres comem poucas verduras; ricos bebem mais cerveja, diz IBGE



Da BBC Brasil no Rio de Janeiro



Dados são de pesquisa que apura o que a população brasileira come e bebe no dia-a-dia

Brasileiros de menor renda comem menos frutas e verduras do que a população de maior renda, enquanto esta consome mais cerveja, pizza, refrigerantes e salgadinhos do que os segmentos mais pobres, segundo aponta levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE.

Os dados são da pesquisa de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pela primeira vez pelo IBGE, para estimar o que a população come e bebe no cotidiano.
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Os resultados, parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, indicaram como a diferença de renda influi sobre a dieta de ricos e pobres.

Entre os 25% de brasileiros com menor renda per capita (R$ 241), produtos naturais como arroz, feijão, farinha de mandioca e preparações à base de milho são mais ingeridos que entre os mais ricos, mas frutas e verduras têm participação menor.

Nesta faixa, por exemplo, apenas 8,9% dos brasileiros tiveram salada crua no cardápio nos dias da pesquisa, número que pulou para 23,7% na faixa de maior renda.

Renda

O consumo de frutas e verduras aumenta conforme a renda, assim como o de produtos como leite desnatado e queijo. No caso do último, o consumo é mais do que cinco vezes maior entre os 25% mais ricos.

Nesta faixa mais alta de renda (com R$ 1.089 de renda per capita), porém, também há forte presença de alimentos considerados marcadores negativos da qualidade da dieta.

Entre os mais ricos, 31,2% tomaram refrigerantes nos dias em que foi realizada a pesquisa (contra 14,4% dos mais pobres); 18,4% comeram salgadinhos fritos e assados (contra 8,6%); e 5,6% tomaram cerveja (contra 1,3%).

No geral, o consumo de cerveja e bebidas destiladas é cinco vezes maior entre homens do que entre mulheres.

A base para a estimativa foi um levantamento de todo o consumo individual de brasileiros de 10 ou mais anos de idade durante dois dias aleatórios. Eles listaram tudo o que efetivamente comeram e beberam, do chocolate ao cafezinho, em casa ou fora.

O café é a bebida mais consumida pelo brasileiro, que toma, em média, mais de 200ml do produto por dia – o equivalente a uma xícara grande.

Carências e excessos

O consumo médio revelou carências e excessos em larga escala. Quantidades excessivas de gordura são ingeridas por 82% da população, e de açúcar, por 61%. Já em relação ao sódio, mais de 70% das pessoas consomem mais sódio do que o tolerável, confirmando o alto consumo de sal, o vilão da hipertensão.

Por outro lado, na dieta do brasileiro há carência de fibras, cálcio e vitaminas. Na população de 19 a 59 anos, o consumo diário insuficiente de cálcio atinge 83% dos homens e 90% das mulheres. Já entre as pessoas com 60 anos ou mais, a carência da vitamina E atingiu 100% para ambos os sexos, e a falta de vitamina D chegou a 99%.

Entre os adolescentes (10 a 19 anos), faixa etária em que os problemas do excesso de peso e da obesidade vêm se agravando, os hábitos corroboram a tendência. Quase 50% fizeram uma refeição ou um lanche fora de casa no dia da pesquisa.

Entre os itens mais consumidos na rua, eles citaram batata frita, pizza, refrigerantes e salgadinhos fritos, assados ou industrializados.

Segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros comem fora de casa em algum momento do dia, mas aqui, também, a frequência cresce com a renda. Enquanto na faixa mais pobre o hábito apareceu entre 32% das pessoas, entre os mais ricos o hábito foi reportado por mais de metade dos pesquisados.

Antártida já foi paraíso tropical, diz cientista



Uma pesquisadora britânica afirmou que a Antártida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos.

Segundo Jane Francis, do Colégio de Meio Ambiente da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de quatro quilômetros de gelo, passou a maior parte dos últimos cem milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.
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"Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antártida a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente", disse Francis à BBC Mundo.

"Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou", acrescentou.

A cientista afirma ainda que provavelmente, o clima mais ameno no passado da Antártida "foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera".

"Se continuarmos emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono, esquentando o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antártida", acrescentou a cientista.

Derretimento

De acordo com cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que esquentou o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.

Nos últimos anos a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou um aumento, passou de 280 ppm registradas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.

Os especialistas afirmam que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo os especialistas, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o derretimento de uma grande parte das calotas de gelo.

"A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu em um período muito grande de tempo, os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar", disse Jane Francis à BBC.

"Mas o problema com a mudança climática atual, que está sendo provocada principalmente por fatores humanos, é que está ocorrendo muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer em um período geológico normal, por isso não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar", afirmou.

Urgência

A cientista da Universidade de Leeds afirma que os governos de todo o mundo estão trabalhando para reduzir as emissões de dióxido de carbono, mas destaca que os esforços precisam ser maiores.

Alguns céticos afirmam que agora é tarde para evitar o aquecimento global e que devíamos nos concentrar mais na adaptação para as novas condições climáticas.

Mas, para Jane Francis, esta é uma postura muito pessimista. A cientista afirma que deveríamos nos concentrar em fazer mais para evitar o aquecimento global e mais rapidamente.

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