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19 de mar. de 2010

TRANSGÊNICOS

TRANSGÊNICOS
Você sabe o que são OGM's? Organismos geneticamente modificados. São seres, de qualquer grupo de classificação, que tiveram seu genoma modificado no sentido de acrescentar-se ou suprimir genes objetivando o aparecimento ou desaparecimento de alguma característica.
Parece ficção mais é a mais pura realidade. No caso das plantas os objetivos da manipulação genética podem ser a melhora do valor nutritivo, o maior tempo de amadurecimento levando a um período maior de conservação e aumento da resistência do cultivar ao uso de inseticidas.
A manipulação gênica de alimentos é hoje um processo irreversível. Para se ter uma idéia, em 1990 não havia lavouras comerciais de soja transgênica. Já em 1998, a área cultivada superou os 28 milhões de hectares em todo o mundo e até o fim de 2000 essa área será de mais de 40 milhões de hectares. Os principais cultivos de transgênicos hoje são de soja, milho, algodão e batata. Entretanto, já existem no mercado, ou em fase de testes, alimentos transgênicos como banana, brócolis, café, cenoura, melão, morango e trigo. Os Estados Unidos lideram em termos de área cultivada, 74% seguidos da Argentina com 15% e Canadá com 10%. No Brasil, a EMBRAPA, com sede em Brasília, estuda os transgênicos desde 1981. O primeiro projeto introduziu genes da castanha-do-pará no feijão para aumentar seu valor nutricional em um projeto conhecido como Feijão Maravilha. Hoje a EMBRAPA trabalha com soja, banana, algodão, abacaxi, batata, entre outros.
Os produtos modificados geneticamente estão no prato de 2,5 bilhões de pessoas no mundo. Alguns produtos modificados geneticamente que possuem soja transgênica que você pode estar consumindo são: sorvetes, achocolatados, salsichas, balas, chocolates, biscoitos, coberturas de sorvetes, cereais, bebidas com soja, queijos com leite de soja, carne de soja, leite em pó, alimentos para bebês. Alguns produtos que podem conter milho transgênicos são: sucrilhos, pipoca, óleo de milho e com tomate transgênico o catchup, molhos e sucos.
Hoje a discussão sobre os transgênicos não é apenas biológica. É também ética e econômica. Para o atual presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Renan Proença "a discussão sobre os organismos geneticamente modificados não pode restringir-se ao campo ideológico ou do puro palpite. A agricultura de hoje é muito poluidora e a biotecnologia tem como uma das funções resolver esse problema". Para ele a engenharia genética "é uma conquista para incrementar o progresso humano e não um monstro que deve ser combatido como um inimigo".
Como todos sabem a Genética tem evoluído muito nos últimos anos. Avanços como a clonagem da ovelha Dolly e recentemente o sucesso da codificação do genoma humano e de vários outros seres como o do bactéria causadora do amarelinho em laranjeiras e o do cólera abriram uma nova perspectiva no estudo e manipulação dos genes. Essa não é uma história recente, há muito tempo o homem vem manipulando geneticamente vários seres.
Estaremos correndo algum risco com os transgênicos?
Levamos cerca de 35 anos para descobrir que o gás CFC é extremamente prejudicial para a camada de ozônio. Em 1947 quando se iniciou o uso do DDT em lavouras, só se conheciam seus efeitos positivos. Foram necessários 20 anos para que os malefícios à saúde humana pudessem ser comprovados. A pergunta acima ainda não tem resposta. Existem poucos estudos no sentido de provar a neutralidade dos transgênicos para a saúde do homem e para o ambiente, ao contrário dos estudos para a produção dos mesmos. Sendo assim, os prováveis efeitos a longo prazo da transgênica permanecem uma incógnita. A DuPont investiu cerca de 10 milhões de dólares para lançar a soja Optium, com menor teor de gordura saturada, mais sabor e adequada à fritura. Espera-se um retorno de mais de 500 milhões de dólares nos próximos anos.
Um provável efeito dos alimentos modificados seria a alergia. Nos Estados Unidos cerca de 2,5 a 5 milhões de pessoas, a maioria de crianças, apresentam reações alérgicas associadas a uma soja transgênica. Esta possui genes da castanha-do-pará para aumentar o nível de methionina, aminoácido importante para as atividades cerebrais.
Outro possível efeito colateral dos vegetais transgênicos seria a migração horizontal do gene introduzido para ervas daninhas ou outras culturas agrícolas plantadas na vizinhança. Em uma área de cultivo, a soja modificada, mais resistente ao herbicida poderia transferir o gene da resistência a outras plantas e causar desequilíbrios ecológicos com conseqüências imprevisíveis.
Outra questão fundamental acerca dos transgênicos gira em torno da biossegurança. A toxicidade ambiental ou humana não é facilmente definida porque ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. A soja Roundup ready, produzida pela multinacional Monsanto, foi alterada geneticamente para resistir a aplicação de herbicidas aplicados contra as ervas daninhas que crescem no mesmo cultivo. Assim, mesmo impregnada de produtos químicos ela tem garantida sua produtividade. Imagine os riscos ambientais do aumento do uso de agrotóxicos. O conhecimento humano sobre substâncias químicas é muito limitado. Um ser vivo possui inúmeros processos bioquímicos que podem ser influenciados a médio ou longo prazo e das formas mais variadas.
Cientistas do mundo todo alertam sobre a falta de dados científicos capazes de certificar a segurança dos alimentos transgênicos para o ambiente e para a saúde do homem. Depois dos estudos com as larvas da borboleta Monarca, agora é a vez das cotovias. Em um estudo teórico os pesquisadores da Escola de Ciências Ambientais e Biológicas da Universidade de East Anglia (Reino Unido) criaram um modelo de computador que simula o ambiente de campos cultivados com beterrabas geneticamente modificadas resistentes a herbicida. As outras espécies modeladas no estudo são a erva daninha ancarinha branca (Chenopodium album) e a cotovia (Alauda arvensis). A conclusão é que, com a adoção da beterraba transgênica, a pulverização diminuirá a população de ancarinhas e, indiretamente, a de cotovias, que se alimentam das sementes da erva, isso dependendo do manuseio do solo.
O uso de plantas geneticamente modificadas para resistir ao ataque de ervas daninhas pode prejudicar as aves - não porque as mudanças genéticas sejam danosas a eles, mas porque matar as ervas significa menos alimento para esses animais. Em Norwich (Reino Unido), algumas das fazendas onde esses vegetais são empregados registraram uma queda de até 90% na quantidade de ervas - ótima notícia para os fazendeiros, mas péssima para aves famintas. Mais uma vez é preciso reforçar que esse é um estudo teórico, que deve ser usado como uma ferramenta a mais para a análise dos efeitos das culturas geneticamente modificadas para o ambiente e para o homem.
Outro aspecto a ser analisado é que apenas 10 países respondem por 84% dos recursos para pesquisa e desenvolvimento no mundo e controlam 95% das patentes. Pessoas ou empresas de países industrializados detém os diretos sobre 80% das patentes concedidas nos países subdesenvolvidos. Quais seriam os efeitos de tamanha dependência nesse setor? Como ficariam as populações de países em desenvolvimento que não podem pagar o preço dessa nova tecnologia? Por que embarcar em uma tecnologia que sequer provou apresentar vantagens em termos produtivos sobre as atuais? Uma tecnologia que "nasce" em um meio de tantas divergências?
Diante de tanta incerteza não há como predizer se os efeitos da ampla adoção de seres geneticamente modificados serão benéficos ou maléficos, principalmente para as futuras gerações.

Clonagem

Clonagem
O que é Clonagem?
R.: A palavra clone, para identificar indivíduos idênticos geneticamente, foi introduzida na língua inglesa no início do século XX. A sua origem etimológica é da palavra grega klon, que quer dizer broto de um vegetal. A clonagem é uma forma de reprodução assexuada que existe naturalmente em organismos unicelulares e em plantas. Este processo reprodutivo se baseia apenas em um único patrimônio genético. Nos animais ocorre naturalmente quando surgem gêmeos univitelinos. Neste caso ambos novos indivíduos gerados tem o mesmo patrimônio genético. A geração de um novo animal a partir de um outro pré-existente ocorre apenas artificialmente em laboratório Os indivíduos resultantes deste processo terão as mesmas características genéticas cromossômicas do indivíduo doador, ou também denominado de original.

A Clonagem é um processo artificial?
R.: Na verdade, há organismos na natureza que se reproduzem assexuadamente, como bactérias, leveduras e protozoários, gerando descendentes geneticamente idênticos; eles apresentam, portanto, processos de clonagem. No entanto, alguns seres mais complexos também apresentam clonagem, como certos moluscos e crustáceos. Enquanto muitas das espécies que apresentam exclusivamente reprodução assexuada correm maior risco de extinção, diante de mudanças que possam ocorrer no ambiente, a reprodução sexuada que acontece na natureza aumenta a variabilidade genética de tantas outras. Há espécies que apresentam uma curiosa forma de reprodução, conhecida como partenogênese, em que um óvulo se desenvolve em um novo indivíduo, sem ter ocorrido fecundação. É o caso da espécie de crustáceo Artemia parthenogenetica, que tem sobrevivido por no mínimo 30 milhões de anos, mesmo tendo essa forma de reprodução. O pulgão de planta, ou afídio, reproduz-se por partenogênese freqüentemente e apenas em algumas gerações se reproduz sexualmente. Talvez, um dia, a humanidade venha a ter esse padrão reprodutivo.

Gêmeos idênticos constituem um clone?
R.: Eles apresentam a mesma carga genética, sendo, teoricamente, um clone. No entanto, as características dos indivíduos dependem do ambiente em que são criados e também de como se processa sua gestação no útero. Durante o desenvolvimento embrionário, o indivíduo é exposto, no útero, a uma série de fatores relacionados com o organismo da mãe e que estão sujeitos a grandes variações, como nutrição, ingestão de álcool, uso de drogas e mesmo um eventual "estresse hormonal". Tudo isso pode influenciar o desenvolvimento físico e mental do novo indivíduo. Assim, gêmeos idênticos, apesar de terem a mesma carga genética, podem se tornar diferentes em alguns aspectos, caso eles tenham sido gerados em úteros diferentes, como, por exemplo, os bebês de proveta.

A clonagem pode ajudar em transplantes?
R.: No futuro, uma pessoa poderia utilizar um clone seu para o fornecimento de "peças sobressalentes"? Mas esse procedimento envolveria uma série de aspectos éticos, visto que o clone seria um ser humano como outro qualquer e poderia não estar disposto a agir, em vida, como um doador de órgãos. Há também dificuldades técnicas, pois seria necessário esperar alguns anos até que os órgãos do clone estivessem suficientemente maduros para se efetuar o transplante. Além disso, ainda não teríamos certeza de que os problemas de rejeição seriam inteiramente eliminados. Por outro lado, na área de transplantes está ocorrendo um rápido progresso, com o esclarecimento dos mecanismos de rejeição de tecidos e na busca de soluções. Assim, antes que as técnicas de clonagem tornem disponível o coração de um clone para transplante, é mais provável que pessoas necessitadas recebam, sem problemas de rejeição, o coração de um porco.

Seria possível clonar apenas órgãos isolados?
R.: Teoricamente, sim, mas ninguém está nem mesmo perto de saber como. O nascimento de Dolly mostrou que é possível reprogramar a célula de um adulto (ou no mínimo seu genoma) de forma que ele comece a se desenvolver novamente. Isso significa que um dia poderá ser possível reprogramar células da pele ou do sangue, para que elas cresçam em tecidos e órgãos "sobressalentes" em vez de organismos inteiros. Mas os obstáculos técnicos serão enormes.

É possível criar homens Superinteligentes?
R.: Possivelmente sim, embora não se saiba ainda o suficiente sobre genética humana para "melhorar" as pessoas. O aprimoramento genético de seres vivos é algo que se faz há muito tempo, bem antes da descoberta das técnicas de clonagem: um cavalo puro sangue, por exemplo, é essencialmente resultante de um processo de melhoramento genético. Até agora, devido a essas e outras preocupações éticas, os geneticistas estão concentrados em encontrar as causas das doenças genéticas e sua cura.

Quais os perigos da clonagem?
R.: Experiências com cinco espécies de mamíferos já clonadas mostraram que as chances de sucesso são baixas. A grande maioria das gestações envolvendo clones se desenvolveram muito mal. Na maior parte, os clones morreram, e em quase todas havia risco de vida para a mãe e o bebê. Em muitos dos casos os clones cresceram mais do que o normal, ameaçando romper o útero, que também ficou inchado com a quantidade de líquidos. Quase todas as grávidas de clones sofreram abortos espontâneos. A ovelha Dolly, o primeiro clone de um mamífero, foi o primeiro sucesso depois de 247 gestações.

Quais as perspectivas para um clone humano?
R.: Do número mínimo (pouco mais de 1%) de clones animais que sobreviveram ao período de gestação, a maioria tem anomalias: mal funcionamento do fígado, anomalias venosas e problemas cardíacos, pulmões atrofiados, diabetes, deficiências no sistema imunológico e possíveis defeitos genéticos não identificados. Várias das vacas clonadas sofreram deformidades na cabeça e nenhuma sobreviveu por muito tempo. Mas alguns pesquisadores alegam que têm como fazer um "controle de qualidade" de embriões, escolhendo apenas os "saudáveis". No atual estágio das pesquisas, acredita-se que nenhum processo de seleção seja seguro. Normalmente, os bebês são formados pela união dos genes do óvulo e do espermatozóide. Os genes são "impressos" - um processo pouco compreendido, mas que evita confusão genética entre genes parecidos do pai e da mãe. Há provas de que nos clones esta "impressão" não funciona bem. No momento não há como detectar este problema num embrião.

Quais as conseqüências a longo prazo?
R.: Sabe-se muito pouco sobre as conseqüências a longo prazo. Há algumas evidências de que os clones provavelmente não viveriam tanto como os animais concebidos da maneira convencional, e de que eles podem ter problemas de saúde.

A criança seria uma cópia exata do pai/mãe genético?
R.: Não. No campo genético, o clone seria 99,9% igual ao doador do DNA. Ele não seria uma cópia exata porque há alguns genes importantes que seriam fornecidos pelo doador do óvulo. Esses genes ficam do lado de fora do núcleo do óvulo. Além disso, o clone estaria sujeito a fatores ambientais diferentes e a uma criação diferente de seu pai ou mãe genético. Isso poderia resultar em personalidade e aparência diferentes.

Como a clonagem pode ser alcançada?
R.: O modelo é a ovelha Dolly, clonada por cientistas britânicos em 1997. Apesar da tecnologia ter sido aplicada a vários animais, ela ainda não é desenvolvida o suficiente e os mecanismos envolvidos são pouco conhecidos. O processo envolve a remoção do DNA do núcleo de um óvulo da mãe. Este material genético é então substituído pelo DNA retirado de uma célula do pai - talvez da pele. Uma descarga elétrica pode se usada na célula para que ela comece a se dividir, como qualquer embrião normal. O óvulo então é implantado no útero, num procedimento de rotina em clínicas de fertilidade. As técnicas usadas estão descritas detalhadamente em publicações científicas, mas ainda não se sabe muito sobre a tecnologia, e há perigos para a mãe e para o bebê.

Em que estágio estão as tentativas de clonar humanos?
R.: O especialista em fertilidade americano Panos Zavos e o embriologista italiano Severino Antinori estão no centro do acalorado debate sobre clonagem humana. Eles defendem a técnica como uma forma moralmente aceitável de ajudar casais com problemas de infertilidade a ter filhos. Os médicos afirmam que já têm mais de 1.500 casais interessados em se submeter ao tratamento, que poderia ser iniciado já nas próximas semanas. O plano provocou discussões morais sobre o procedimento e especialistas duvidam que os dois vão conseguir realizar a clonagem. Suspeita-se que outros cientistas estariam tentando clonar humanos, mas Zavos e Antinori são os "advogados públicos" da causa.

Em que local a 1ª clonagem humana poderá ser realizada?
R.: Apesar da clonagem humana ser contra a lei em vários países, nem todas as nações tomaram medidas para proibir especificamente a prática. No Brasil, o Conselho Nacional de Medicina tem uma norma ética proibindo o uso de embriões em pesquisas - o que em tese impede a clonagem humana - mas não há uma legislação específica a respeito. Na Grã-Bretanha a lei existe, mas permite o uso limitado de clonagem para o desenvolvimento de novas terapias celulares. Os Estados Unidos estão em processo de aprovar uma lei neste sentido. As autoridades médicas italianas estão considerando a cassação da licença médica do Dr. Antinori, se ele continuar as experiências. Ele já declarou que pode levar o processo adiante num país não identificado no Mediterrâneo, ou num barco, em águas internacionais, para evitar as restrições legais. Mas há pesquisadores Americanos que já estão bem avançados neste objetivo.

O Brasil já efetuou alguma clonagem?
R.: No dia 21 de março o Ministro da Agricultura e do Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Morae, anunciou em Brasília, o nascimento do primeiro animal clonado brasileiro, a bezerra Vitória da raça Simental, nascida na Fazenda Sucupira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura. As pesquisas em reprodução animal na Embrapa começaram em 1984, e são o resultado da tecnologia de transferência nuclear, a bezerra Vitória é resultado de núcleos transferidos de um embrião de cinco dias coletado de uma vaca Simental pela técnica de transferência de embriões clássica.

1ª Lei de Mendel

1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas e 29 lisas. A provável fórmula genética dos cruzantes é:

a) Dd x dd
b) DD x dd
c) Dd x Dd
d) DD x Dd
e) DD x DD

2) Se um rato cinzento heterozigótico for cruzado com uma fêmea do mesmo genótipo e com ela tiver dezesseis descendentes, a proporção mais provável para os genótipos destes últimos deverá ser:

a) 4 Cc : 8 Cc : 4 cc
b) 4 CC : 8 Cc : 4 cc
c) 4 Cc : 8 cc : 4 CC
d) 4 cc : 8 CC : 4 Cc
e) 4 CC : 8 cc : 4 Cc

3) De um cruzamento de boninas, obteve-se uma linhagem constituída de 50 % de indivíduos com flores róseas e 50 % com flores vermelhas. Qual a provável fórmula genética dos paren-tais?

a) VV x BB
b) VB x VB
c) VB x VV
d) VB x BB
e) BB x BB

4) (PUCSP-83) Em relação à anomalia gênica autossômica recessiva albinismo, qual será a proporção de espermatozóides que conterá o gene A em um homem heterozigoto?

a) 1/2
b) 1/4
e) 1
c) 1/8
d) 1/3
e) 1

5) (UFC-CE-83) Olhos castanhos são dominantes sobre os olhos azuis. Um homem de olhos castanhos, filho de pai de olhos castanhos e mãe de olhos azuis, casa-se com uma mulher de olhos azuis. A probabilidade de que tenham um filho de olhos azuis é de:

a) 25%
b) 50%
c) 0%
d) 100%
e) 75%

6) (FEEQ-CE-79) O heredograma representado abaixo refere-se a uma família com casos de albinismo (anomalia que se caracteriza por total ausência do pigmento melanina na pele).

1 2

3 4 5 6 7

8

Baseando-se na genealogia, podemos afirmar:

a) O albinismo é um caráter dominante, sendo os indivíduos albinos todos homozigotos.
b) O albinismo é um caráter dominante, sendo os indivíduos albinos todos heterozigotos.
c) O albinismo é um caráter recessivo, sendo os indivíduos de números 2 e 6 ( no gráfico ) heterozigotos.
d) O albinismo é um caráter recessivo, sendo os indivíduos normais todos heterozigotos.
e) O albinismo é um caráter dominante porque o indivíduo de número 4 é albino e filho de pais normais.

7) (UFPR-83) Um retrocruzamento sempre significa:

a) cruzamento entre dois heterozigotos obtidos em F1.
b) cruzamento entre um heterozigoto obtido em F1 e o indivíduo dominante da geração P.
c) cruzamento de qualquer indivíduo de F2 com qualquer indivíduo de F1.
d) cruzamento entre um heterozigoto de F1 e o indivíduo reces-sivo da geração P.
e) cruzamento de dois indivíduos de F2.

8) Podemos dizer que o fenótipo de um indivíduo é dado por suas características:

a) unicamente morfológicas.
b) morfológicas e fisiológicas apenas.
c) estruturais, funcionais e comportamentais.
d) herdáveis e não herdáveis.
e) hereditárias

9) (Fac. Objetivo-SP) Em camundongos o genótipo aa é cinza; Aa é amarelo e AA morre no início do desenvolvimento embrionário. Que descendência se espera do cruzamento entre um macho amarelo com uma fêmea amarela?

a) 1/2 amarelos e 1/2 cinzentos
b) 2/3 amarelos e 1/3 cinzentos
c) 3/4 amarelos e 1/4 cinzentos
d) 2/3 amarelos e 1/3 amarelos
e) apenas amarelos

10) A 1ª lei de Mendel considera que:

a) os gametas são produzidos por um processo de divisão chamado meiose.
b) na mitose, os pares de fatores segregam-se independente-mente.
c) os gametas são puros, ou seja, apresentam apenas um componente de cada par de fatores considerado.
d) o gene recessivo se manifesta unicamente em homozigose.
e) a determinação do sexo se dá no momento da fecundação.

11) Um homem de aspecto exterior normal, casado com uma mulher normal, tem 11 filhos, todos normais. O seu irmão gêmeo, univitelino, tem 6 filhos normais e dois albinos. Qual o genótipo dos dois irmãos e das duas mulheres?

a) irmãos (Aa), 1ª mulher (AA) e 2ª mulher (Aa ou aa)
b) irmãos (AA e Aa), 1ª mulher (Aa) e 2ª mulher (Aa ou aa)
c) irmãos (AA), 1ª mulher (AA) e 2ª mulher (Aa ou aa)
d) irmãos (AA), 1ª mulher (AA ou Aa) e 2ª mulher (Aa)
e) irmãos (Aa), 1ª mulher (Aa) e 2ª mulher (AA)

12) Quando o heterozigoto apresenta um fenótipo intermediário entre os dois homozigotos, dizemos que houve:

a) mutação reversa
b) não-dominância ou co-dominância
c) recessividade
d) dominância
e) polialelia

13) Identifique entre as características mencionadas abaixo aquela que não é hereditária.

a) cor dos cabelos.
b) conformação dos olhos, nariz e boca.
c) cor dos olhos.
d) deformidade física acidental.
e) hemofilia.

14) (UFPA) Usando seus conhecimentos de probabilidade, Mendel chegou às seguintes conclusões, com exceção de uma delas. Indique-a:

a) Há fatores definidos (mais tarde chamados genes) que determinam as características hereditárias.
b) Uma planta possui dois alelos para cada caráter os quais podem ser iguais ou diferentes.
c) Os alelos se distribuem nos gametas sem se modificarem e com igual probabilidade.
d) Na fecundação, a união dos gametas se dá ao acaso, podendo-se prever as proporções dos vários tipos de descen-dentes.
e) Os fatores (genes) responsáveis pela herança dos caracteres estão localizados no interior do núcleo, em estruturas chamadas cromossomos.

15) O albinismo, a ausência total de pigmento é devido a um gene recessivo. Um homem e uma mulher planejam se casar e desejam saber qual a probabilidade de terem um filho albino. O que você lhes diria se ( a ) embora ambos tenham pigmentação normal, cada um tem um genitor albino; ( b ) o homem é um albino, a mulher é normal mas o pai dela é albino; ( c ) o homem é albino e na família da mulher não há albinos por muitas gerações. As respostas para estas três questões, na seqüência em que foram pedidas, são:

a) 50%; 50%; 100%
b) 25%; 50%; 0%
c) 100%; 50%; 0%
d) 0%; 25%; 100%
e) 25%; 100%; 10%

16) (UFBA) No heredograma a seguir, os símbolos em preto representam indivíduos afetados pela polidactilia e os símbolos em branco, indivíduos normais. Conclui-se, desse heredograma, que, em relação à polidactilia:












a) os indivíduos afetados sempre são homozigotos.
b) os indivíduos normais sempre são heterozigotos.
c) os indivíduos heterozigotos são apenas de um dos dois sexos.
d) pais normais originam indivíduos homozigotos recessivos.
e) pais normais originam individuos heterozigotos.

17) (PUC-SP) A determinação da cor do caju (vermelha ou amarela) é devida a um par de genes alelos. O gene dominante determina cor vermelha. Um cajueiro proveniente de semente heterozigota deverá produzir:

a) cajus vermelhos, vermelho-amarelados e amarelos, na proporção de 1:2:1.
b) cajus vermelhos e amarelos, na proporção de 3:1.
c) cajus vermelhos e amarelos, na proporção de 1:1.
d) apenas cajus amarelos.
e) apenas cajus vermelhos.

18) (F. OBJETIVO-SP-83) A genealogia anexa refere-se a uma família com casos de alcaptonúria, anomalia provocada por um gene recessivo.

1 2



3 4 5 6




7 8 9 10

Nesta genelalogia os genótipos que não podem ser determinados são os dos indivíduos:

a) 1, 2 e 5
b) 1, 3 e 6
c) 3, 5 e 6
d) 3, 8 e 10
e) 7, 8 e 10

19) (FUCMT-MS-83) Nos coelhos, a cor preta dos pêlos é dominante em relação à cor branca. Cruzaram-se coelhos pretos heterozigotos entre si e nasceram 360 filhotes. Destes, o número de heterozigotos provavelmente é:

a) zero
b) 90
c) 180
d) 270
e) 360

20) No monohibridismo com dominância intermediária (semidominância ou co-dominância), as proporções genotípicas e fenotípicas, em F2 , serão, respectivamente:

a) 3:1 e 1:2:1
b) 3:1 e 3:1
c) 1:2:1 e 3:1
d) 1:2:1 e 1:2:1
e) 1:3:1 e 3:2

21) (UECE) Um grupo de coelhos de mesmo genótipo foi mantido junto em uma gaiola e produziu 27 animais de coloração escura para 9 de coloração clara. Admitindo-se para C o gene dominante e c para o gene recessivo, qual o genótipo dos animais, respectivamente para machos e fêmeas?

a) CC x cc
b) Cc x CC
c) cc x cc
d) CC x CC

Interação Gênica

) (FUND. LUSÍADAS-SP) Todos os filhos de um casal são mulatos médios. Provavelmente esse casal é constituído por:

a) dois mulatos médios.
b) um mulato médio e um negro puro.
c) um mulato médio e um branco puro
d) um negro puro e um branco puro.
e) um mulato claro e um escuro.

2) (FATEC-SP) Pares de genes, com segregação independente, podem agir, conjuntamente, na determinação de uma mesma característica fenotípica. Este fenômemo é conhecido como:

a) interação gênica.
b) epistasia
c) herança quantitativa
d) poligenia
e) dominância completa.

3) (ACAFE-SC) Os fenótipos para a forma dos frutos da abóbora podem ser: discóide, esférica ou alongada.
A forma discóide dos frutos da abóbora é condicionada pelo genótipo A_B_; a forma alongada por aabb. Do cruzamento de abóboras discóides, ambas heterozigotas, espera-se que nas-çam:

a) somente abóboras discóides.
b) 50% AaBb e 50% aabb.
c) abóboras discóides, esféricas e alongadas.
d) 75% A_B_ e 25% a_B_.
e) somente abóboras discóides heterozigotas.

4) (UNIMEP-SP) Sabe-se que, de uma maneira geral, cada par de genes alelos determina uma única característica, porém há casos onde um mesmo par de genes, sob determinadas condições ambientais, determina dois ou mais caracteres. Este fenômeno é conhecido como:

a) epistasia.
b) genes aditivos.
c) interação gênica.
d) pleiotropia.
e) genes quantitativos.

5) (UNIFOR-CE) Na moranga, a cor dos frutos deve-se às seguintes combinações de genes:

B_aa = amarelo B_A_ = branco
bbA_ = branco bbaa = verde

Estas informações permitem concluir que o gene:

a) A é epistático sobre seu alelo.
b) B é epistático sobre A e sobre a.
c) a é hipostático em relação a A.
d) b é hipostático em relação a B.
e) A é epistático sobre B e sobre b.

6) (CESGRANRIO-RJ) Supondo-se que a cor da pele humana seja condicionada por apenas dois pares de genes autossômicos (A e B) dominantes, qual a probabilidade de um casal de mulatos médios, ambos com genótipo AaBb, ter um filho branco?

a) 1/16
b) 4/16
c) 5/16
d) 6/16
e) 8/16

7) (STA.CASA-SP) Admita que em certos animais de laboratório o gene A condicione cor preta de pelagem e seja dominante sobre o seu alelo a, que condiciona a cor marrom. O gene E não alelo de A, e localizado em diferente autossomo, condiciona cor branca de pelagem, em homozigose ou heterozigose, tendo pois efeito epistático sobre os genes A e a.
Um animal preto, filho de pais brancos, é retrocruzado com sua mãe e tem 20 descendentes com as três cores de pelagem citadas. Quantos devem ser brancos?

a) 2
b) 8
c) 10
d) 4

2ª Lei de Mendel

1) Uma planta que produz fruto vermelho e biloculado foi cruzada com outra de fruto amarelo e multiloculado, resultando 160 descendentes, assim distribuídos:

41 de frutos vermelhos biloculados
39 de frutos vermelhos multiloculados
38 de frutos amarelos biloculados
42 de frutos amarelos multiloculados.

Quais os fenótipos e genótipos dos tipos parentais?

a) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto amarelo multiloculado = aamm
b) fruto vermelho biloculado = AAMm; fruto amarelo multiloculado = aaMM
c) fruto vermelho biloculado = aamm; fruto amarelo multiloculado = AAMM
d) fruto vermelho biloculado = AaMM; fruto amarelo multiloculado = aamm
e) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto amarelo multiloculado = Aamm

2) (ACAFE-SC) De acordo com as leis de Mendel, indivíduos com genótipo:

a) AaBb produzem gametas A, B, a e b.
b) AaBB produzem gametas AB e aB.
c) Aa produzem gametas AA, Aa e aa.
d) AA produzem gametas AA.
e) AABB produzem dois tipos de gametas.

3) (UFPA) Na Drosophila melanogaster, a cor do corpo ébano é produzida por um gene recessivo (e) e o corpo de cor cinza, pelo seu alelo (E). A asa vestigial é produzida por um gene recessivo (v) e o tamanho normal da asa é determinado pelo seu alelo (V). Se moscas diíbridas são cruzadas entre si e produzem 256 indivíduos, quantas moscas desta progênie apresentarão o mesmo genótipo dos pais?

a) 144
b) 128
c) 64
d) 8
e) 16

4) (U.F.SE-SE) A proporção fenotípica encontrada na descendência do cruzamento entre indivíduos heterozigotos para dois caracteres com dominância completa é:

a) 3:1
b) 1:2:1
c) 9:4:3
d) 9:7
e) 9:3:3:1

5) (FEI-SP) Em Drosophila melanogaster, asa vestigial (curta) e corpo ébano (preto) são características determinadas por dois pares de gens recessivos v e e, respectivamente. Asa longa e corpo cinzento são características determinadas pelos gens dominantes V e F. Do cruzamento entre parentais surgiu, em F1, 25% de indivíduos de asa longa e corpo cinzento. O genótipo provável dos pais será:

a) VvEe X VvEe d) VvEe X vvee
b) VVEE X vvee e) VvEe X VVEE
c) vvee X vvee

6) (F.C.Chagas-BA) Sendo Aa, Bb e Cc três pares de gens com segregação independente, quantos tipos de gametas poderão ser formados por um indivíduo AA Bb Cc?

a) 3
b) 4
c) 6
d) 8
e) 12

7) Da autofecundação de uma planta heterozigota para dois pares de alelos independentes e com dominância completa em cada par, foram obtidos 192 descendentes. É esperado que nessa descendência devam existir aproximadamente:

a) 16 tipos diferentes de genótipos.
b) apenas indivíduos heterozigóticos.
c) 48 indivíduos homozigóticos para dois pares de genes.
d) 188 indivíduos heterozigóticos.
e) 144 indivíduos heterozigóticos para os dois pares de genes.

8) (FUVEST-SP) Um indivíduo heterozigoto quanto a dois pares de genes localizados em diferentes pares de cromossomos formará:

a) dois tipos de gameta na proporção 1:1.
b) dois tipos de gameta na proporção 3:1.
c) três tipos de gameta na proporção 1:2:1.
d) quatro tipos de gameta na proporção 1:1:1:1.
e) quatro tipos de gameta na proporção 9:3:3:1.

9) (FUVEST-SP) Em Drosophila melanogaster os alelos recessivos dumpy e ebony estão em cromossomos não homólogos. Do cruzamento entre indivíduos duplamente heterozigotos, a proporção
de indivíduos que apresentam ao mesmo tempo os fenótipos dumpy e ebony é:

a) 1/2.
b) 1/4.
c) 1/8.
d) 1/16.
e) 1/32.

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