A sistemática tem por objetivo classificar, identificar e dar nomes aos seres vivos. A classificação é feita levando-se em consideração a embriologia, anatomia, fisiologia, estudos dos fósseis e outros critérios, sendo por isto um sistema natural . A classificação usada atualmente é baseado no sistema de classificação de Linné ( Lineu) descrito em 1735.
CATEGORIAS HIERÁRQUICAS
REINO - FILO - CLASSE - ORDEM - FAMÍLIA - GÊNERO - ESPÉCIE
HOMEM
|
CÃO
|
MOSCA
| |
REINO | Animalia | Animalia | Animalia |
FILO | Chordata | Chordata | Arthropoda |
CLASSE | Mammalia | Mammalia | Insecta |
ORDEM | Primata | Carnívora | Díptera |
FAMÍLIA | Hominidae | Canidae | Muscidae |
GÊNERO | Homo | Canis | Musca |
ESPÉCIE | Homo sapiens | Canis familiaris | Musca domestica |
Monera - unicelulares procariontes - Bactérias e Cianobactérias Protista - unicelulares eucariontes heterótrofos - Protozoários Fungi - organismos eucariontes heterótrofos unicelulares ou não - Fungos Plantae - organismos eucariontes multicelulares fotossintetizantes . Algas , briófitas, pteridófitas, gimnosperma e angiospermas. Animalia - organismos eucariontes, multicelulares e heterótrofos. ESPÉCIE - organismos com uma certa semelhança morfológica e genômica, com capacidade de reprodução e formação de descendentes viáveis e férteis.
REGRAS BÁSICAS DE NOMENCLATURA
O nome da espécie deve ser binominal: gênero e espécie ou trinominal : Gênero +( Subgênero) + espécie ou Gênero + espécie + subespécie . Ex. Musca domestica ; Leishmania (Viana) brasiliensis ; Micrurus frontalis frontalis. Nomes científicos devem estar em Latim . O gênero (genérico) deve estar com a letra inicial em maiúsculo, a espécie ( nominal específico) em letra inicial minúscula. O gênero e a espécie devem estar grifados ou em Itálico. O nome da família é formado pela adição do sufixo idae ( ideos) e da subfamília pela adição do sufixo Inae (ineos) ao nome genérico (gênero). Ex . Trypanosoma + idae = Trypanosomidae
A vida, que existe há mais de três bilhões de anos na Terra, é o maior objeto de estudo da Biologia. Esse estudo fascinante e desafiador volta-se para a compreensão das características e evolução dos seres vivos, suas estruturas e funções, suas relações com os mais diferentes ambientes e sua reprodução. É, portanto, a ciência que estuda os seres vivos em todos os aspectos de abrangência, quer sejam anatômicos, funcionais, genéticos, comportamentais, evolutivos, geográficos ou taxionômicos, bem como as leis, os princípios e fenômenos que regem a existência desses seres.
Fonte: www.escolavesper.com.br
Taxonomia refere-se à classificação das coisas, e aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.
Alguns afirmam que a mente humana organiza naturalmente seu conhecimento do mundo em tais sistemas. Esta visão é baseada frequentemente na epistemologia de Immanuel Kant.
Antropologistas têm observado que as taxonomias são inerentes à cultura local e aos sistemas sociais, servindo a várias funções sociais. Talvez o estudo mais bem conhecido e mais influente de taxonomias populares seja o The Elementary Forms of Religious Life de Emile Durkheim . As teorias de Kant e Durkheim influenciaram também Claude Lévi-Strauss, o fundador do estruturalismo antropológico. Levi-Strauss escreveu dois livros importantes em taxonomias: Totemism e The Savage Mind.
Taxonomias como as analisadas por Durkheim e por Levi-Strauss são chamadas às vezes de taxonomias populares para distinguí-las das taxonomias científicas, que sustentam a dissociação das relações sociais e assim chegar ao objetivo e ao universal. A mais famosa e mais extensamente utilizada taxonomia científica é a taxonomia de Lineu, que classifica as coisas vivas e foi criada por Carl von Lineu. Este sistema taxonómico pode ser encontrado no artigo árvore evolucionária.
Nos anos recentes, a classificação taxonómica ganhou apoio da biologia computacional / bioinformática, empregando o método das árvores filogenéticas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
A Taxonomia de Lineu é extensamente usada nas ciências biológicas. Ela foi desenvolvida por Carolus Linnaeus no Século 18 durante a grande expansão da história natural. A taxonomia de Lineu classifica as coisas vivas em uma hierarquia, começando com os domínios ou Reinos. Reinos são divididos em Filos (singular: phylum). Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias, generos (singular: genus) e espécies. Grupos de organismos em qualquer uma destas classificações são chamados taxa, ou phyla, ou grupos taxonomicos. Um sumário deste esquema, do mais geral para o mais específico:
• Reino • Filo • Subfilo • Superclasse • Classe • Subclasse • Superordem • Ordem • Subordem • Superfamília • Família • Subfamília • Gênero • Subgênero • Espécie • Subespécie
Como exemplo, considere a classificação da erva daninhha de borboleta, uma espécie de planta nativa das beiras de estradas e campos do oriente da America do Norte. A classificação de Lineu para esta planta é: • Reino: Plantae (Todas as plantas) • Classe: Angiospermae (Todas as plantas com flores) • Ordem: Gentianales (Todas as plantas que tem pétalas unidas e estigmas elaborados) • Família: Asclepiadaceae (todas as plantas que tem uma estrutura elaborada ou estames e estigmas fundidos nas flores) • Gênero: Asclepia (Ervas daninhas leitosas) • Espécie: Asclepias tuberosa (distinguidas por suas raízes tuberosas e flores vermelho-alaranjadas)
Uma qualidade da Taxonomia de Lineu é que ela pode ser usada para desenvolver um sistema simples e prático para organizar dos diferentes tipos de organismos vivos. O aspecto mais importante disto é o uso geral da nomenclatuura binominal, a combinação de um nome genérico e de um nome específico (tuberosa, neste exemplo),para identificar excepcionalmente a espécie dos organismos. No exemplo acima, a butterfly weeds é unicamente identificada pelo binome Asclepias tuberosa. Nenhuma outra espécie de planta pode ter este binome. Deste modo, a todas as espécies pode se dar um único e estável nome.
Regras para o nomeamento a classificação apropriados para todos os tipos de organismos vivos sob o sistema taxonômico de Lineu tem sido adotadas por biólogos profissionais. As regras que governam a nomemclatura e classificação das plantas e dos fungos estão contidas no 'Código Internacional de Nomenclatura Botânica,' mantido pela Associação Internacional para a Taxonomia das Plantas. Códigos similares existem para animais e bactérias. Cientistas seguem estes códigos de modo que os nomes dos organismos possam ser os mais claros e estáveis possíveis.
Durante o tempo, nosso entendimento das relações entre as coisas vivas mudou. A grande mudança foi a aceitação difundida da evolução como o mecanismo da diversidade biológica e a formação das espécies. Agora, em alguns sistemas, incentiva-se geralmente que os grupos taxonômicos sejam monofiléticos.
Originalmente Lineu tinha 3 Reinos em seu esquema, chamados Plantae, Animalia e um grupo adicional para minerais, o qual foi abandonado. Desde então, várias formas tem sido movidas para três novos reinos - Monera, para procariontes, Protista, para protozoários e algas, e Fungi. Este esquema está ainda longe da filogenia ideal e a vista de cinco reinos foi suplantada pela maior parte no trabalho taxonômico moderno por uma divisão em três domínios - Bacteria e Archaea, que contém os procariontes, e Eukaryota, compreendendo as formas restantes. Isto foi precipitado pela descoberta dos Archaea.
Fonte: encyclopaedic.net
TAXONOMIA DE LINEU
Taxonomia refere-se à classificação das coisas, e aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.
Alguns afirmam que a mente humana organiza naturalmente seu conhecimento do mundo em tais sistemas. Esta visão é baseada frequentemente na epistemologia de Immanuel Kant.
Antropologistas têm observado que as taxonomias são inerentes à cultura local e aos sistemas sociais, servindo a várias funções sociais. Talvez o estudo mais bem conhecido e mais influente de taxonomias populares seja o The Elementary Forms of Religious Life de Emile Durkheim . As teorias de Kant e Durkheim foram influenciadas também por Claude Lévi-Strauss, o fundador do estruturalismo antropológico. Levi-Strauss escreveu dois livros importantes em taxonomias: Totemism e The Savage Mind.
Taxonomias como as analisadas por Durkheim e por Levi-Strauss são chamadas às vezes de taxonomias populares para distinguí-las das taxonomias científicas, que sustentam a dissociação das relações sociais e assim chegar ao objetivo e ao universal. A mais famosa e mais extensamente utilizada taxonomia científica é a taxonomia de Lineu, que classifica as coisas vivas e foi criada por Carl von Lineu. Este sistema taxonómico pode ser encontrado no artigo árvore evolucionária.
Nos anos recentes, a classificação taxonómica ganhou apoio da biologia computacional / bioinformática, empregando o método das árvores filogenéticas.
Taxonomia é a ciência da identificação. Talvez, a mais velha de todas as ciências, pois nasceu com o homem, mas, com toda certeza, a mais necessária. Entretanto, paradoxalmente, é a menos valorizada de todas as ciências. Diz-se, inclusive, que já está um tanto fora de moda. Fazer taxonomia é pouco no entender da maioria das agências de fomento à pesquisa em nível mundial e, pasmem, até dos próprios cientistas. Estimular estudantes a enveredar pela taxonomia vem se tornando, a cada dia, uma tarefa mais e mais árdua e pouco compensadora.
De fato, exceto pelos seus primórdios, a taxonomia sempre foi uma ciência pouco entendida. Muitos não a vêem como uma ciência de primeira classe, pois entendem ser muito fácil nomear os seres vivos. Ledo engano. Identificar não é simples. Ao contrário, é somar conhecimento, é realizar primeiro uma profunda análise para, só depois, efetuar a síntese desse conhecimento e chegar a um "simples" nome: o nome da espécie, do gênero, ou do que for. Não se deve confundir a tarefa do taxonomista com a de um sacerdote, que aplica um nome já definido. O taxonomista jamais aplica, ele conclui o nome.
Fala-se muito hoje em taxonomia moderna, mas isto não existe. A taxonomia é uma ciência una, porém, que progride com o uso continuado e cuidadoso de ferramentas. Surgiu no passado utilizando a expressão mais eloqüente do genótipo: o fenótipo. E assim continua desde então. A diferença entre a taxonomia de ontem e a de hoje está apenas nas ferramentas empregadas, que evoluíram bastante e permitiram conhecer melhor a atuação dos genes nos espécimes através do uso da microscopia eletrônica de varredura e da informação gerada por outros campos da ciência como, por exemplo, da ecologia, citologia, genética, bioquímica, biologia molecular, matemática, etc. Pode-se, então, falar em taxonomia moderna em oposição à taxonomia antiga? Melhor não o fazer, pois, neste caso, seria necessário também falar em genética moderna, citologia moderna, ecologia moderna, etc. E nada disso existe. Há a ciência que evolui ao se atualizar no uso das ferramentas e dos subsídios de outras, mas que não deve, por isso, ser chamada de moderna.
É importante também mencionar que a taxonomia visa a identificar espécies e não espécimes. A espécie é um grupo de indivíduos (espécimes) que mostram, em maior ou menor grau, a variabilidade intrapopulacional sempre presente. Conhecimento do polimorfismo é fundamental para a circunscrição da espécie, porém, é preciso atentar para o fato de jamais identificarmos indivíduos. Aliás, esta é a missão precípua do taxonomista: conhecer a variabilidade e separá-la em intra e interpopulacional.
Contudo, mesmo a trancos e barrancos, a taxonomia vai continuar por que é absolutamente necessária e imprescindível. Cambaleia por conta dos modismos e da má visão ou do mau preparo de alguns de nossos pares. Afinal, o que importa é que sem a taxonomia não se pode saber quais espécies viveram ontem, vivem hoje e terão possibilidade de continuar vivendo amanhã numa determinada área; qual tipo de equilíbrio existe no interior da comunidade que habita uma área e por que reina esse equilíbrio; qual o custo da biodiversidade de uma dada área; o que acontecerá com o equilíbrio biológico de uma área se as condições ambientais que a governam forem alteradas, etc. Enfim, nada disso será possível se não existirem taxonomia e taxonomistas.
A sistemática é a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os taxonomistas são os cientistas que classificam as espécies em outros taxa a fim de definir o modo como eles se relacionam evolucionariamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia ou sistemática, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos, em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada em características externas. Nos últimos anos têm sido tentadas classificaçòes baseadas na semelhança entre códigos genéticos, mas ainda não se chegou a um consenso.
A classificação dos seres vivos é parte da taxonomia, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correcto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo em outro género. A reclassificação tem ocorrido com certa freqüência desde o século XX. e neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, seguida do nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas.
História
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.
Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o actual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. No entanto, como a evolução pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificação actual. Lineu fez o primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia actual.
A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada, e com isso evidências da paleontologia sobre ancestrais comuns, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na taxonomia, como o uso recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Computadores têm sido usados na análise matemática dos dados.
Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e participou da fundação da sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da Terra, propôs a criação de uma base de dados digital com fotos detalhadas de todas a espécies vivas e a finalização do projeto Árvore da vida. Em contraposição a uma sistemática baseada na biologia celular e molecular, Wilson vê a necessidade da sistemática descritiva para preservar a biodiversidade.
Do ponto de vista econômico, defendem Wilson, Peter Raven e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na biotecnologia, e na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das espécies do planeta é parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.
Reinos
Tradicionalmente os seres vivos eram divididos em dois reinos: Plantas e Animais. Como muitos seres simples não cabem nesta divisão, em 1866 Ernest Heinrich Haeckel propôs a categoria Protista, incluindo algas, fungos, protozoários e bactérias, No século XX a classificação mais aceita passou a ter cinco reinos: Protista (protozoários e algumas algas), Monera (bactérias procariontes, e cianobactérias ou algas azuis), Fungos, Plantas e Animais.
Recentemente a análise genética levou a propor o grupo Archaea para as Archaebactérias, e mais dois grupos: as outras bactérias e os eucariontes (organismos que têm núcleo celular: fungos, plantas e animais).
Super Reinos
Prokariota Eukariota
Categorias
Os reinos são divididos num sistema hierárquico de categorias chamadas taxa (do grego, singular taxon). Cada taxon inclui os que o sucedem. Tradicionalmente são eles:
Reino
Filo (ou divisão, em botânica) Classe Ordem Família Gênero Espécie Há categorias intermediárias, incluídas quando é necessário fazer distinções.
Assim, por exemplo, em botânica, além de divisão, que equivale ao filo no reino animal, existem também série e secção.
Uma sequência hierárquica mais completa seria:
Reino Filo Subfilo Superclasse Classe Infraclasse Coorte Superordem Ordem Subordem Infra-ordem Superfamília Família Subfamília Tribo Subtribo Gênero Subgênero Espécie
Subespécie
O único taxon claramente definido é a espécie: populações de indivíduos geneticamente semelhantes que potencialmente se cruzam entre si. Mecanismos de especilização, como isolamento geográfico, podem levar uma espécie a originar outra. Nos casos excepcionais de cruzamento interespecífico, os descendentes são estéreis. Quando as populações de uma espécie são muito diferentes morfologicamente, são chamadas subespécies, raças ou variedades.
O gênero inclui espécies relacionadas, reconhecidas popularmente como aparentadas, como o cão e o lobo.
Nomenclatura binomial
O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o género, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e outros. Por convenção internacional, o nome do género e da espécie é impresso em itálico, o dos outros taxa não. Subespécies têm um nome composto por três palavras.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
axonomia é a ciência da identificação, que visa a identificar espécies e não espécimes. A espécie é um grupo de indivíduos (espécimes) que mostram, em maior ou menor grau, a variabilidade intrapopulacional sempre presente. Esta é a missão do taxonomista: conhecer a variabilidade e separá-la.
O criador do método de classificação foi Carolus Linnaeus (século XVIII) e até hoje é extensamente usada nas ciências biológicas. A taxonomia de Lineu classifica as coisas vivas em uma hierarquia, começando com os Reinos. Reinos são divididos em Filos. Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias, gêneros e espécies e, dentro de cada um em sub-divisões. Grupos de organismos em qualquer uma destas classificações são chamados taxa (singular, taxon), ou phyla, ou grupos taxonômicos.
Categorias obrigatórias Reino - é a categoria superior da classificação científica dos organismos introduzida por Lineu no século XVIII. Originalmente, Lineu considerou as coisas naturais no mundo divididas em três reinos: Mineral, Animalia - os "animais" (com movimento próprio) e Plantae - as "plantas" (sem movimentos).
Filo (animais) / Divisão (plantas)
Subfilo / Subdivisão Superclasse Categorias facultativas Classe - é a categoria taxonômica que agrupa ordens relacionadas filogeneticamente , distinguíveis das outras por diferenças marcantes, e que é a principal subdivisão dos filos. (Dicionário Houaiss, 2001, pg. 736).
Infra-classe Subclasse Superordem
Ordem - é a categoria taxonômica que agrupa famílias relacionadas filogeneticamente , distinguíveis das outras por diferenças marcantes, e que é a principal subdivisão das classes. (Dicionário Houaiss, 2001, pg. 2076).
Subordem Superfamília Família - Reúne gêneros semelhantes e estas estão reunidas em classes e as classes em Divisão.
Subfamília Gênero - É o agrupamento de espécies semelhantes ou parecidas entre si, que signifiquem relações genéticas.
Subgênero Espécie - indivíduos que, além dos caracteres genéricos, têm em comum outros caracteres pelos quais se assemelham entre si e se distinguem dos das demais espécies.
Subespécie
Assim, tem-se como exemplo:
Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Infra-classe: Placentalia Ordem: Primata Família: Hominidae Subfamília: Homininae Gênero: Homo Espécie: sapiens
» Regras de nomenclatura (Código Internacional de Nomeclatura Zoológica, versão 2000)
Há certas regras que devem ser obedecidas ao se tratar com categorias taxonômicas. Estas respeitam um código internacional, cujas bases foram lançadas na 10ª edição do Systema Naturae, de Lineu (1758) e atualizadas com o decorrer do tempo.
Como a nomenclatura para os fósseis é a mesma, deve-se utilizar as mesmas regras de nomenclatura, presentes no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.
As regras mais importantes são:
O nome dos animais deve ser escrito em latim ou idioma latinizado.
Todo animal deve ter, pelo menos, dois nomes, o primeiro referente ao gênero e o segundo à espécie. É o sistema binominal criado por Lineu. Schlumbergerina alveoliniformis.
O nome do gênero deve ser escrito com inicial maiúscula e o nome da espécie deve ser escrito com inicial minúscula. Amphisorus hemprichii.
Quando a espécie tem nome de pessoa, é indiferente utilizar inicial maiúscula ou minúscula.
O nome dos animais deve ser em destaque (itálico ou negrito). Lagena laevis ou Lagena laevis.
Deve-se usar sempre o primeiro nome com o qual o animal foi descrito; quaisquer designações posteriores equivalem a sinonímia, ou seja, devem ser revistas e voltar ao gênero original.
Em trabalhos científicos, depois do nome da espécie, coloca-se o nome do autor que o descreveu seguido de vírgula e data; se houve modificação na descrição original de uma espécie, autor e ano aparecem entre parênteses. Massilina pernambucensis Tinoco, 1958.
As abreviaturas sp (espécie) ou spp (espécies) são utilizadas quando o material só foi determinado até o nível genérico. Pyrgo sp.
Quando a identificação da espécie é impossível, usa-se a abreviatura aff (affinis = afim com) entre o nome do gênero e da espécie. A abreviatura de cf (confers = comparar com) é utilizada em casos de dúvida maior do que o do caso anterior. Quinqueloculina cf. Q. implexa.
Quando a posição taxonômica de um organismo não pode ser determinada, ele é chamado de Incertae sedis, ou seja, que tem posição incerta na classificação.
Fonte: http://br.geocities.com
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