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24 de fev. de 2010

O que é vida?

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A polêmica do ciclamato de sódio nos refrigerantes zero

A polêmica dos refrigerantes zero – Um polêmica envolvendo bebidas adoçadas com a susbtância ciclamato de sódio – caso das bebibas light ou com zero calorias – traz um sabor amargo de dúvida para consumidores. O ciclamato de sódio é permitido no Brasil, no Canadá e em alguns países da Europa. Porém, é proibido nos Estados Unidos – pátria do refrigerante mais famoso do mundo, a Coca-Cola. E, há duas semanas, o presidente venezuelano Hugo Chávez proibiu a venda da Coca-Cola Zero no país, alegando supostos riscos à saúde que a bebida representaria.
Mas afinal, o ciclamato de sódio, presente na Coca-Cola Zero e outros refrigerantes light ou diet, faz ou não faz mal à saúde? Esta ainda é uma questão bem controversa. Por um lado, a Food and Drug Administration (FDA), órgão de controle de drogas e alimentos nos EUA, proíbe o produto há 40 anos, baseado em pesquisas que apontavam que a substância seria cancerígena. Já a Organização Mundial de Saúde, através de um comitê de especialistas em aditivos alimentares (JECFA), considera que o produto pode ser consumido, mas estabelece quantidades máximas de ingestão diária. Matéria de Marcelo Gigliotti,
Jornal do Brasil.
Nesta queda-de-braço científica, os consumidores acabam perdidos quanto ao que é certo ou errado. Eles e os pesquisadores.
– Não existe estudo científico recente afirmando se o ciclamato de sódio faz bem ou mal – diz a bióloga Fernanda Ribeiro da Pro Teste, que é vinculada à Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.
Segundo a bióloga, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se baseia nas recomendações da Organização Mundial de Saúde e, portanto, libera o consumo do adoçante.
Mesmo assim, a Pro Teste, embora não exija a retirada do produto do país, faz algumas recomendações. Uma delas é que estes produtos, do tipo refrigerantes com zero calorias, sejam consumidos apenas por pessoas que tenham restrições médicas para o consumo de açúcar, como diabéticos e obesos.
– Partindo do princípio da precaução, as pessoas que não têm estes problemas não deveriam ingerir refrigerantes com ciclamatos. Na verdade, não deviam nem tomar refrigerantes, mas já que consomem, o melhor é o normal – diz a pesquisadora.
Já em relação ao consumo de refrigerantes com ciclamatos feito por crianças, a Pro Teste tem uma posição bem firme: não tomar de jeito nenhum.
– As crianças, como tem peso menor, podem extrapolar a quantidade permitida pela Anvisa. Um copo de 200 ml já ultrapassa este limite – afirma a pesquisadora, acrescentando que o ideal é restringir a dois copos de 200 ml por dia a ingestão dos refrigerantes normais.
A Anvisa afirma que as referências internacionais garantem a segurança de uso do ciclamato de sódio em alimentos, desde que respeitados o limite diário previsto pela JECFA. Em 1997, o JECFA concluiu que o ciclamato pode ser utilizado de forma segura, dentro de um limite máximo de 11 mg por quilo de peso corpóreo, ao dia. Assim uma pessoa de 50 quilos poderia beber 2,291 litros diariamente de refrigerantes como Coca-Cola Zero.
Mas estes níveis estão sendo questionados. Enrique Pérez, representante da Organização Pan-Americana de Saúde, vinculada à OMS, afirma que atualmente há uma petição junto à JEFCA para reavaliar o nível aceitável de ingestão diária do ciclamato.
A proibição nos EUA deveu-se a testes realizados em ratos, na década de 70. Estes foram alimentados com grandes quantidades de ciclamato e sacarina correspondente ao consumo humano de 700 latas de refrigerantes por dia.
Novos estudos foram realizados na década de 90, desta vez com macacos, os quais reafirmaram a suposta origem de câncer a partir da substância. No entanto, especialistas do Instituto Nacional de Saúde Ambiental e Ciência dos Estados Unidos rejeitaram esas conclusões.
No Brasil, o Ministério da Agricultura, responsável pelo controle de bebidas e alimentos vendidos no país, está atento à questão.
– Caso haja modificações nestas normas, vamos notificar as empresas – diz a coordenadora-geral de bebidas da pasta, Graciane Gonçalves.
Segundo ela, o Ministério da Agricultura faz coleta e análise períodica em laboratório dos refrigerantes vendidos no país.
– Problemas relacionados a adoçantes não são comuns. Geralmente, estão dentro dos padrões recomendados pela Anvisa – diz.
A Coca-Cola Company Brasil, em nota, diz que o produto, a Coca-Cola Zero, é seguro para o consumo.
Por via das dúvidas, na próxima vez que alguém estiver com sede, talvez um suco natural, uma água de coco ou um bom e básico copo d’água possam ser uma opção para não provocar muitos dilemas.
* Matéria do Jornal do Brasil, enviada por Edinilson Takara, leitor e colaborador do EcoDebate.

TABELA DE ÍNDICE GLICÊMICO

O índice glicêmico é um indicador baseado na habilidade da ingestão do carboidrato (50g) de um dado alimento elevar os níveis de glicose sanguínea pós-prandial, comparado com um alimento referência, a glicose ou o pão branco.
- O corpo não absorve e digere todos os carboidratos na mesma velocidade;- O índice glicêmico não depende se o carboidrato é simples ou complexo. Ex: o amido do arroz e da batata tem alto índice glicêmico quando comparado c/ o açúcar simples (frutose) na maçã e pêssego, os quais apresentam um baixo índice glicêmico.- Fatores como a presença de fibra solúveis, o nível do processamento do alimento, a interação amido-proteína e amido-gordura, podem influenciar nos valores do índice glicêmico.
Alimentos de alto índice glicêmico (> 85)Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85)Alimentos de baixo índice glicêmico (<>
ALIMENTO
IG
ALIMENTO
IG
Bolos
87
Cuscus
93
Biscoitos
90
Milho
98
Crackers
99
Arroz branco
81
Pão branco
101
Arroz integral
79
Sorvete
84
Arroz parboilizado
68
Leite integral
39
Tapioca
115
Leite desnatado
46
Feijão cozido
69
Iogurte com sacarose
48
Feijão manteiga
44
Iogurte sem sacarose
27
Lentilhas
38
All Bran
60
Ervilhas
68
Corn Flakes
119
Feijão de soja
23
Musli
80
Spaguete
59
Aveia
78
Batata cozida
121
Mingau de aveia
87
Batata frita
107
Trigo cozido
105
Batata doce
77
Farinha de trigo
99
Inhame
73
Maçã
52
Chocolate
84
Suco de maçã
58
Pipoca
79
Damasco seco
44
Amendoim
21
Banana
83
Sopa de feijão
84
Kiwi
75
Sopa de tomate
54
Manga
80
Mel
104
Laranja
62
Frutose
32
Suco de laranja
74
Glicose
138
Pêssego enlatado
67
Sacarose
87
Pêra
54
Lactose
65
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE CARBOIDRATO PARA PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA:·
Atletas que treinam intensamente diariamente devem ingerir de 7-10g de carboidratos/kg de peso/dia ou 60% do VCT (Burke & Deakin, 1994);· Pessoas que se exercitam regularmente deveriam consumir de 55 a 60% do total de calorias diárias sob a forma de carboidratos e indivíduos que treinam intensamente em dias sucessivos, requerem de 60 a 75% (ADA, 2000);· 6-10g de carboidrato/kg/dia (ADA, 2000).
RECOMENDAÇÕES DE CARBOIDRATO PARA ATIVIDADES DE FORÇA:·
55 a 65% (ADA, 2000)· Kleiner (2002): 8,0-9,0g/kg de peso/dia (manutenção), 8,0-9,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular) e 5,0-6,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular e redução do percentual de gordura ao mesmo tempo)
RECOMENDAÇÕES PRÉ-EXERCÍCIO-
nas 3-4 horas que antecedem:· 4-5g de carboidrato/kg de peso· 200-300g de carboidrato (ADA, 2000)Objetivo 1: permitir tempo suficiente para digestão e absorção dos alimentos (esvaziamento quase completo do estômago)Objetivo 2: prover quantidade adicional de glicogênio e glicose sanguíneaObjetivo 3: evitar a sensação de fomeOBS: geralmente consiste em uma refeição sólida
Diferente dos efeitos contraditórios da ingestão de carboidratos 30 a 60 minutos antes do exercício, a eficiência desse consumo 3 a 6 horas antes do exercício no rendimento físico é observada, em função de haver tempo suficiente para síntese de glicogênio muscular e hepático e a disponibilidade de glicose durante a realização do exercício. Preservar este período de tempo também favorece o retorno dos hormônios, especialmente insulina, as concentrações fisiológicas basais (El Sayed et al., 1997).
- 1 hora antes: 1-2g de carboidrato/kg de pesoOBS: dar preferência aos repositores energéticos líquidosObjetivo: são de mais fácil digestão
Após uma refeição contendo carboidratos, as concentrações plasmáticas de glicose e insulina atingem seu pico máximo, tipicamente entre 30 - 60 minutos. Caso o exercício seja iniciado neste período, a concentração plasmática de glicose provavelmente estará abaixo dos níveis normais. Isto acontece possivelmente devido a um efeito sinergético da insulina e da contração muscular na captação da glicose sangüínea (Jeukendrup et al ,1999).
Durante o exercício a disponibilidade da insulina para a captação de glicose é muito pequena. Estudos indicam que o aumento da velocidade de transporte com o aumento da atividade contrátil relaciona-se com a maior ativação de transportadores de glicose que, no caso do músculo esquelético, é o GLUT4 (Júnior, 2002).
A magnitude da captação de glicose pelo músculo esquelético está relacionada com a intensidade e a duração do exercício, aumentando proporcionalmente com a intensidade.
É válido consumir carboidrato 1 hora antes do exercício?
Dentre os estudos que analisam os efeitos do consumo dos carboidratos glicose, frutose e polímeros de glicose, 1 hora antes de exercícios, realizados a uma intensidade de 70% a 80% do VO2 max., encontraram efeitos negativos: Foster et al. (1979); nenhum efeito: Mc Murray et al. (1983), Keller & Schgwarzopf (1984), Devlin et al. (1986) e Hargreaves et al. (1987); e, finalmente, efeitos positivos foram relatados por Gleeson et al. (1986); Okano et al. (1988) e Peden et al. (1989).
Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada 1 hora antes do exercício?
Thomas et al. (1991), compararam as respostas bioquímicas e fisiológicas de ciclistas treinados que ingeriram a mesma porção de alimentos de alto índice glicêmico (glicose e batata) e de baixo índice glicêmico (lentilhas), 1 hora antes do exercício. A alimentação com baixo índice glicêmico produziu os seguintes efeitos: 1) nível menor de glicose e insulina 30 a 60 minutos após a ingestão, 2) maior nível de ácidos graxos livres, 3) menor oxidação de carboidratos durante o exercício e 4) período de realização do exercício 9 a 20 minutos maior que o tempo correspondente aos dos indivíduos que ingeriram a refeição de alto índice glicêmico.
Conclusão, devemos priorizar carboidratos de baixo índice glicêmicoObjetivo1: indivíduos suscetíveis a queda da glicemia não devem ingerir carboidratos de alto índice glicêmico para evitar a Hipoglicemia ReativaObjetivo 2: níveis elevados de insulina inibem a Lipólise, o que reduz a mobilização de ácidos graxos livres do Tecido Adiposo, e, ao mesmo tempo, promovem aumento do catabolismo dos carboidratos. Isto contribui para a depleção prematura do glicogênio e fadiga precoceOBS: o consumo de alimentos muito doces também podem provocar, enjôos e diarréia
- imediatamente antes (15 min antes): 50-60g de polímeros de glicose (ex. maltodextrina - carboidrato proveniente da hidrólise parcial do amido).
Segundo Coogan (1992) esta ingestão é similar à ingestão durante a atividade física e pode melhorar o desempenho.
RECOMENDAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO-
Quantidade: · 30-60g de carboidrato/hora (ADA, 2000; Driskell, 2000);· 0,7g de carboidrato/kg/hora (ADA, 2000)· 40-75g de carboidrato/hora (El-Sayed et al., 1995)Objetivo 1: manter o suprimento de 1g de carboidrato/minuto, retardando a fadiga em, aproximadamente, 15-30 min, por poupar os estoque de glicogênioObjetivo 2: manter a glicemia, prevenindo dores de cabeça, náuseas, etc.
"A Gliconeogênese pode suprir glicose numa taxa de apenas 0,2-0,4g/min, quando os músculos podem estar consumindo glicose a uma taxa de 1-2g/min" (Powers & Howley, 200).
"A suplementação de carboidratos durante o exercício é muito eficiente na prevenção da fadiga, porém deve ser ingerida durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada ou, pelo menos, 35 minutos antes da fadiga devido à velocidade do esvaziamento gástrico" (El-Sayed et al.,1995).
Quando o consumo de carboidratos durante o exercício se faz necessário?
"Após 2 horas de exercício aeróbio de alta intensidade poderá haver depleção do conteúdo de glicogênio do fígado e especialmente dos músculos que estejam sendo exercitados" (Burke & Deakin, 1994; Mcardle, 1999)
Segundo Bucci (1989), o consumo de carboidratos durante a atividade física só aumentará efetivamente o rendimento se a atividade for realizada por mais de 90 minutos a uma intensidade superior a 70% do VO2 máx.
De acordo com Driskell (2000) o consumo de carboidrato parece ser mais efetivo durante atividades de endurance que durem mais de 2 horas.
O consumo de carboidratos durante o exercício parece ser ainda mais importante quando atletas iniciam a atividade em jejum, quando estão sob restrição alimentar visando a perda de peso ou quando os estoques corporais de carboidratos estejam reduzidos ao início da atividade (Neufer et al., 1987; ADA, 2000). Nestes casos, a suplementação de carboidratos pode aumentar o rendimento durante atividades com 60 minutos de duração.
Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada durante o exercício?

"Muitos estudos demonstram que glicose, sacarose e maltodextrina parecem ser igualmente efetivos em melhorar a performance" (Driskell, 2000)
Segundo a ADA (2000), o consumo durante o exercício deve ser, preferencialmente, de produtos ou alimentos com predominância de glicose; a frutose pura não é eficiente e pode causar diarréia, apesar da mistura glicose com frutose ser bem tolerada.
RECOMENDAÇÕES PÓS-EXERCÍCIO- Quantidade:· 0,7-3g de carboidrato/kg de peso de 2 em 2 horas, durante as 4-6 horas que sucedem o término do exercício;· 0,7-1,5g de glicose/kg de peso de 2 em 2 horas, durante as 6 horas após um exercício intenso + 600g de carboidrato durante as primeiras 24 horas (Ivy et al., 1998);· 1,5g de carboidrato/kg de peso nos primeiros 30 minutos e novamente a cada 2 horas, durante as 4-6 horas que sucedem o término do exercício (ADA, 2002);· 0,4g de carboidrato/kg de peso a cada 15 minutos, durante 4 horas. Neste caso observa-se a maior taxa de recuperação do glicogênio, porém o consumo calórico acaba excedendo o gasto energético durante o exercícioObjetivo: facilitar a ressíntese de glicogênio
Segundo Williams (1999) durante 24 horas, a taxa de recuperação do glicogênio é de aproximadamente 5-7%/hora.
Qual o melhor intervalo de tempo para o consumo de carboidrato após o exercício?
O consumo imediato de carboidrato (nas primeiras 2 horas) resulta em um aumento significativamente maior dos estoques de glicogênio. Assim, o não consumo de carboidrato na fase inicial do período de recuperação pós-exercício retarda a recuperação do glicogênio (Ivy et al., 1988). Isto é importante quando existe um intervalo de 6-8 horas entre sessões, mas tem menos impacto quando existe um período grande de recuperação (24-48 horas). Segundo a ADA (2000) para atletas que treinam intensamente em dias alternados, o intervalo de tempo ideal para ingestão de carboidrato parece ter pouca importância, quando quantidades suficientes de carboidrato são consumidas nas 24 horas após o exercício.
Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada após o exercício?
A recuperação dos estoques de glicogênio pós-exercício parece ocorrer de forma similar quando é feito o consumo tanto de glicose quanto de sacarose, enquanto que o consumo de frutose induz uma menor taxa de recuperação. Conclusão, devemos priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico (Burke & Deakin, 1994).
Fonte: Apostila: Nutrição aplicada à atividade física - autora: Profa. Letícia Azen - Consultora em Nutrição CDOFFAO/OMS. Carbohydrates in Human Nutrition, 1998.

21 de fev. de 2010

Síntese proteíca - parte 1




SLIDES SOBRE VÍRUS



O Reino é a categoria superior da classificação científica dos organismos introduzida por Linnaeus no século XVIII. Originalmente, Lineu considerou as coisas naturais no mundo divididas em três reinos:
Mineral - os "minerais"
Animalia - os "animais" (com movimento próprio)
Plantae - as "plantas" (sem movimentos)
Os reinos são subdivididos em filos (para o reino animal) ou divisões (para as plantas).
Quando se descobriram os organismos
unicelulares, estes foram divididos entre os dois reinos de organismos vivos. As formas com movimento foram colocadas no filo Protozoa e as formas com pigmentos fotossintéticos na divisão Algae. As bactérias foram classificadas em várias divisões das plantas.
Com a falta de comunicação existente naquele tempo, certas espécies - por exemplo, a Euglena, que é verde e móvel - foram classificadas umas vezes como plantas, outras vezes como animais. Então, por sugestão de Ernst Haeckel, foi criado um terceiro reino de organismos vivos, o reino Protista para acomodar estas formas.
Herbert Copeland introduziu um quarto reino para as bactérias, que têm uma organização celular procariótica, enquanto que os organismos dos restantes três reinos são formados por organismos eucarióticos. Ele chamou a este reino Mychota, nome que foi mais tarde substituído por Monera (que significa formas primitivas).
Robert Whittaker incluiu os fungos no reino Fungi, ficando a haver três reinos para organismos multicelulares:
Plantae - autotróficos - Reino das Plantas
Fungi - saprófitos, - Reino dos fungos (como cogumelos, bolores etc.)
Animalia - heterotróficos - Reino dos animais
e mais dois reinos para os organismos unicelulares ou
coloniais:
Protista - Reino das Algas Unicelulares e dos Protozoários
Monera - Reino das Bactérias e Cianobactérias (ou algas azuis)
OBS.: O
Reino Fungi atualmente compreende seres tanto multicelulares quanto unicelulares.
Este sistema dos cinco reinos ainda é bastante usado na literatura científica.
Um outro sistema foi proposto para
incluir os virus, com seis reinos, divididos por três super-reinos e o grupo supremo, o Super-domínio Biota:
Super-domínio:
Biota - Todos os organismos vivos, sem nenhuma exceção.
Super-reino:
Acytota - organismos acelulares (também chamado "império" ou domínio Aphanobionta)
Reino:
Vírus - os vírus e agentes sub-virais
Super-reino:
Prokaryota - organismos sem núcleo celular organizado
Reino:
Monera - as bactérias
Super-reino:
Eukaryota - organismos com núcleo celular organizado
Reino:
Fungi - os fungos
Reino:
Metaphyta - as plantas "superiores"
Reino:
Metazoa - os animais
Reino:
Protista - os protozoários e algas unicelulares
Recentemente, no entanto, novas investigações sobre a filogenia dos organismos levaram a um novo sistema de classificação, a cladística. A mais importante foi a descoberta de Carl Woese, em 1977, de que os procariotas compreendiam dois grupos distintos, a que ele chamou Eubacteria e Archaebacteria que foram denominadas mais tarde, por ele, como Bacteria e Archaea.
Esta descoberta levou ao sistema de classificação
cladístico dos organismos em três Domínios, que se pretendia que fossem um substituto dos Reinos, mas que acabou por ser usado como um "super-reino" (se bem que ainda possa ser utilizada a proposta dos super-reinos, pois no reino Monera os domínios Bacteria e Archae são sub-reinos).
[
editar] Evolução dos sistemas de classificação e dos reinos

Ouriços obesos passam por dieta para ser libertados na natureza


Dez ouriços sob os cuidados da Sociedade Protetora dos Animais da Escócia estão passando por uma dieta para que possam ser devolvidos à natureza, depois de terem ganhado peso nos meses de inverno.

Os animais fazem parte de um grupo de 39 ouriços que foram resgatados pela organização devido ao frio escocês nessa época do ano.

Com as temperaturas excepcionalmente baixas, os ouriços tiveram que ficar mais tempo do que o normal no abrigo da organização.

"A combinação de alimentos disponíveis com falta de exercício por um longo período acabou fazendo com que alguns dos nossos ouriços ficassem um pouco gordinhos", disse o diretor do centro para animais resgatados, Colin Seddon.

"Gordos demais, eles correm o risco de que sofrer os mesmos problemas de saúde dos seres humanos obesos e, além disso, a gordura pode fazer com que seja mais difícil para eles se enrolarem como bola, que é a única defesa que eles têm contra predadores."

"Nenhum deles chegou a este estágio ainda, e a dieta é uma medida preventiva para fazer com que voltem ao peso correto e possam ser devolvidos ao seu habitat natural com saúde", explicou.


O animal se enrola em uma bola para se defender de predadores
Hibernação

Os ouriços adotam a hibernação como um mecanismo de sobrevivência para enfrentar os meses de inverno, quando a sua principal fonte de alimentos - os insetos - é escassa.

Durante esse período, a temperatura do corpo deles e o ritmo de batimento cardíaco diminuem bastante, e o ouriço, na prática, "se desliga", e sobrevive apenas com as reservas de gordura.

"Tivemos um grande número de ouriços sob nossos cuidados neste inverno e, se eles não tivessem sido resgatados, haveria uma grande possibilidade de que não tivessem sobrevivido ao frio extremo”, disse Seddon.

"Por causa das condições adversas do clima, não pudemos libertar nenhum ouriço por um longo período e, ao invés disso, nós os mantivemos aqui, quentinhos em seus cercados."
BBC

SÍNDROME DE DOWN

CARIÓTIPO HUMANO

CARIÓTIPO

GENES

FENÓTIPO

18 de fev. de 2010

Conceitos Básicos em Genética!

Meus queridos alunos, após a aula inicial de genética, os conceitos básicos!!!


Cariótipo → Conjunto de cromossomos de cada célula de um organismo.


Herança Biológica (hereditariedade) → Transmissão das informações genéticas de pais para filhos durante a reprodução.

Genes → Seguimento da molécula de DNA que contém uma instrução gênica codificada para a síntese de uma proteína.

Genótipo → Constituição genética de um indivíduo que em interação com o meio ambiente determina suas características.

Fenótipo → Características ou conjunto de características físicas, fisiológicas ou comportamentais de um ser vivo.

Cromossomo → Cada um dos longos filamentos presentes no núcleo das células eucarióticas, constituídos basicamente por DNA e proteínas.

Cromossomos Homólogos → Cada membro de um par de cromossomos geneticamente equivalentes, presentes em uma célula diplóide, apresentando a mesma seqüência de lócus gênico. Lócus Gênico → Posição ocupada por um gene no cromossomo.

Homozigótico → Indivíduo em que os dois genes alelos são idênticos.


Heterozigóticos → Indivíduos em que os dois alelos de um gene são diferentes entre si.

Dominância → Propriedade de um alelo (dominante) de produzir o mesmo fenótipo tanto em condição homozigótica quanto heterozigótica. Segregação dos Alelos → Separação dos alelos de cada gene que ocorre com a separação dos cromossomos homólogos durante a meiose.

Co-dominância → Propriedade do alelo de um gene expressar-se sem encobrir ou mesmo mesclar sua expressão com a de seu outro alelo, em indivíduos heterozigóticos.

Interação Gênica → Ação combinada de dois ou mais genes na produção de uma mesma característica.

Herança Quantitativa (Poligênica) → Tipo de herança biológica em que uma característica é codificada por dois ou mais genes, cujos alelos exercem efeitos cumulativos sobre a intensidade da característica (peso, altura, pigmentação da pele).
AGORA RESPONDA:
Ter 5 dedos em cada mão é uma herança dominante ou recessiva?
justifique
Bons estudos!!!!


Glicídios e lipídios


Glicídios e Lipídios

1) Exemplos de polissacarídio, dissacarídio, hexose e pentose,respectivamente:

a) celulose, sacarose, ribose e frutose.
b) amido, maltose, glicose e desoxirribose.
c) coniferina, lactose, maltose e desoxirribose.
d) amido, celulose, glicogênio e frutose.
e) ácido hialurônico, quitina, frutose e ribose.

2) (FGV-SP-78) Glicogênio e celulose têm em comum, na sua composição, moléculas de:

a) aminoácidos c) carboidratos e) glicerol
b) ácidos graxos d) proteínas

3) Os glicídios que podem ser hidrolisados dando outros glicídios de moléculas menores são chamados:

a) oses d) osídeos
b) monossacarídeos e) polipeptídios
c) esterídeos

4) (CESCEM-SP-76) Qual é o tipo de substância que exerce fundamentalmente função energética no metabolismo energético da célula?

a) proteína d) enzimas
b) hidratos de carbono e) vitaminas
c) fosfolipídios

5) (UCMG-78) São considerados polissacarídios:

a) lactose e maltose d) amido e glicogênio
b) amido e lactose e) glicose e frutose
c) glicogênio e glicose

6) (PUC-RS-84) O polissacarídio formado por unidades de glicose e que representa a principal forma de armazenamento intracelular de glicídios nos animais é denominado:

a) amido d) volutina
b) colesterol e) glicogênio
c) ergosterol

7) A hidrólise de um polissacarídio (OSÍDEO) resulta em muitas moléculas de:

a) oses d) água e sais minerais
b) água e) amido
c) sais minerais

8) Dentre as substâncias relacionadas, qual delas representa o principal suprimento energético de preferência das células?

a) proteínas d) vitaminas
b) celulose e) água
c) glicose

9) São considerados oses ou monosacarídios:

a) maltose e glicose d) glicose e frutose
b) sacarose e maltose e) amido e sacarose
c) amido e glicogênio

10) (F. Lusíada -Santos) Polissacarídio que participa da parede celular dos vegetais:

a) celulose d) glicogênio
b) quitina e) cerídio
c) amido

11) (ISE/Sta. Cecília-SP) São carboidratos muito importantes na síntese dos ácidos nucleicos:

a) glicose e galactose d) ribose e desoxiribose
b) glicose e monose e) glicose e desoxiribose
c) ribose e glicose

12) A quitina, substância que forma o exoesqueleto dos artrópodes, é classificada quimicamente como:

a) monossacarídio d) esteróide
b) lipídio simples e) carotenóide
c) mucopolissacarídeo

13) Os ésteres de ácidos graxos com álcoois são quimicamente classificados como:

a) glicídios ou carboidratos d) lipídios
b) protídios ou proteínas e) ácidos nucleicos
c) enzimas ou fermentos

14) Não podemos considerar como lipídios simples:

a) ésteres de ácidos graxos com glicerol apenas.
b) compostos conhecidos como gorduras, óleos e ceras.
c) lipídios formados por C, H e O apenas.
d) ésteres de ácidos graxos com álcoois, acrescidos de radicais contendo N, P ou S.
e) lipídios que contêm glicerol, colesterol ou outros álcoois, sem radicais nitrogenados, fosforados ou sulfatados.

15) Os lipídios são:

a) os compostos energéticos consumidos preferencialmente pelo organismo.
b) mais abundantes na composição química dos vegetais do que na dos animais.
c) substâncias insolúveis na água mas solúveis nos chamados solventes orgânicos (álcool, éter, benzeno).
d) presentes como fosfolipídios no interior da célula, mas nunca na estrutura da membrana plasmática.
e) compostos orgânicos formados pela polimerização de ácidos carboxilícos de cadeias pequenas em meio alcalino.

16) Os lipídios mais comumente usados na nossa alimentação são integrantes do grupo dos:

a) monoglicerídios d) esterídios
b) triglicerídios e) lipídios complexos
c) cerídios

17) A respeito do colesterol não é correto dizer:

a) é um álcool de cadeia fechada de estrutura complexa.
b) não participa da composição dos triglicerídios.
c) é integrante da fórmula dos lipídios ditos esterídios ou esteróides.
d) é encontrado na composição da cortisona e dos hormônios sexuais.
e) é um lipídio que se acumula na parede das artérias, provocando estreitamento e obstrução desses vasos sangüíneos (aterosclerose).

Lista 2 - Bioquímica celular

Para os alunos do CIC ,CDF E CADE
1.UEMS Assinale a alternativa correta segundo as proposições apresentadas:

I. Celulose, amido e glicogênio são polissacarídeos constituídos por moléculas de glicose
unidas por ligações glicosídicas.
II. O amido e o glicogênio são açúcares de reserva encontrados em tecidos vegetais e
animais, respectivamente, enquanto que a celulose é o elemento estrutural de paredes
celulares.
III. Embora a celulose seja mais abundante em nosso planeta, apenas algumas espécies
de fungos, bactérias e protozoários conseguem digerí-la.

a) Somente a I está correta.
b) A I e a II estão corretas.
c) Somente a II está correta.
d) A II e a III estão corretas.
e) Todas estão corretas.

2. . UECE A farinha de mandioca, muito usada no cardápio do sertanejo nordestino, é um
alimento rico em energia. Entretanto, é pobre em componentes plásticos da alimentação.

Quando nos referimos ao componente energético, estamos falando daquela substância
que é a reserva energética nos vegetais. Quanto aos componentes plásticos, lembramos
das substâncias químicas que participam da construção do corpo. Tais componentes,
energéticos e plásticos, são, respectivamente:

a) glicogênio e proteína
b) vitamina e amido
c) amido e proteína
d) vitamina e glicogênio

3. UFPR-modificada Com base em estudos citológicos, julgue as afirmativas:
( ) A quantidade de água em um organismo depende da intensidade da atividade metabólica
e suas células, do tipo de tecido considerado, da idade do indivíduo e da
espécie a que ele pertence.
( ) Uma planta produz glicose durante arespiraçào
( ) A célula animal possui mais carboidrato
( ) As proteínas são os compostos orgânicos mais abundantes em todas as células.
( ) Quanto maior a síntese de proteínas numa célula maior a produção de água pela mesma
( ) Os lipídios são os compostos orgânicos mais energéticos da célula
18. FATEC-SP Alguns pacientes da UTI dos hospitais não podem alimentar-se por via oral, sendo, então, necessário alimentá-los injetando em suas veias soro com nutrientes variados.

Assinale a alternativa que contém somente nutrientes que podem ser injetados nas veias,
pois serão assimilados pelas células do ser humano.

a) Vitaminas e sacarose.
b) Proteínas e vitaminas.
c) Aminoácidos e monossacarídeos.
d) Proteínas e aminoácidos.
e) DNA, RNA e proteínas.

4. Unifor-CE Para que uma planta produza clorofila, é necessário que, entre os macronutrientes
fornecidos ao vegetal exista quantidade adequada de:

a) cobre d) enxofre
b) zinco e) magnésio
c) cálcio

5. Mackenzie-SP A respeito dos glicídios, é INCORRETO afirmar que:

a) podem constituir estrutura de sustentação de vegetais, mas nunca a de animais.
b) aparecem em moléculas como o ATP e o DNA.
c) constituem a principal fonte de energia para os seres vivos.
d) são produzidos em qualquer processo de nutrição autotrófica.
e) podem se apresentar na forma simples ou como cadeias.

6. . UFMS O estudo dos chamados “Alimentos Funcionais”, aprovados pelo Ministério da
Saúde e divulgados pela mídia, agem diretamente sobre as funções do organismo e estão
começando a mudar os hábitos alimentares de alguns brasileiros. Assinale a(s)
alternativa(s) correta(s) com relação ao tema.

01. O sal de cozinha pode ser considerado um alimento funcional, pois atua de maneira
direta no corpo. O sal é enriquecido com alguns nutrientes inorgânicos, como o cálcio
(constitui ossos e dentes) que ajuda a combater a doença conhecida como bócio.
02. Os denominados “alimentos funcionais” não podem ser produzidos de forma industrializada, só de forma natural.
04. A concentração da substância funcional em um alimento é um dos requisitos importantes e que deve ser considerado para que sua ação possa ser garantida no organismo
(corpo).
08. Alguns desses novos produtos já podem ser encontrados nas prateleiras de alguns
supermercados do país: leites enriquecidos com ácidos graxos ômega 3 (prometem
reduzir os triglicérides, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares), os bioflavonóides encontrados em frutas frescas (casca de uva) e verduras (combatem os
radicais livres, evitam a oxidação do mau colesterol, o que pode ajudar a prevenir o
infarto e o derrame) e o licopeno encontrado no tomate e na melancia (um antioxidante
que pode proteger contra o câncer de próstata).
16. O tipo de alimentação pode influenciar diretamente no desenvolvimento de várias
doenças (osteoporose, derrame, câncer, etc).
Dê, como resposta, a soma dos itens corretos

7. (Fuvest – SP) Indique dois possíveis caminhos metabólicos que pode seguir a glicose sintetizada na fotossíntese.



8.Os açúcares complexos , resultantes da união de muitos monossacarídeos são denominados polissacarídeos.
a) cite dois polissacarídeos de reserva energética, sendo um de origem animal e outro de origem vegetal.
b) Indique um órgão animal e um órgão vegetal onde cada um desses açúcares pode ser encontrado.

9.Óleos e gorduras são glicerídeos, u tipo de lipídio. Muitas sementes são oleaginosas(exemplo: soja), isto é, armazenam grandes quantidades de óleo. Já as aves e os mamíferos armazenam gordura no tecido adiposo, sob a pele.
c) comente a importância da presença de de óleo para o embrião da semente .
d) Explique qual a vantagem adaptativa da camada gordurosa sob a pele apresentar-se especialmente especialmente desenvolvida em animais de clima frio, como ursos polares.

10.Algumas folhas e frutos possuem depósitos de ceras em sua superfície. Isso
pode ser importante para a planta? Explique.

11. (Unicamp) Os lipídios têm papel importante na estocagem de energia , estrutura de membranas celulares, visão, controle hormonal, entre muitos outros. São exemplos de lipídios: fosfolipídios, esteróides e carotenóides.
a) Como o organismo humano obtém os carotenóides? Qual a relação têm com a visão?
b) A quais das funções citadas no texto acima os esteróides estão relacionados? Cite um esteróide importante para uma dessas funções.

12. ( UFCE) Os esteróides são lipídios importantes bem diferentes das ceras , apresentando uma estrutura composta por quatro anéis de carbono interligados; O colesterol é um dos componentes mais conhecidos dos esteróides , devido à sua associação com as doenças cardiovasculares. No entanto, este composto é muito importante para o ser humano, uma vez que desempenha uma série de funções.
a) cite duas funções do colesterol
b) cite duas origens do colesterol encontrado no sangue


13. VUNESP Os médicos de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, ao avaliarem a situação da saúde de seus habitantes, detectaram altos índices de anemia, de bócio, de cárie dentária, de osteoporose e de hemorragias constantes através de sangramentos nasais.
Verificaram a ocorrência de carência de alguns íons minerais e, para suprir tais
deficiências, apresentaram as propostas seguintes.
Proposta I – distribuição de leite e derivados.
Proposta II – adicionar flúor à água que abastece cidade.
Proposta III – adicionar iodo ao sal consumido na cidade, nos termos da legislação vigente.
Proposta IV – incentivar os habitantes a utilizar panelas de ferro na preparação dos alimentos.
Proposta V – incrementar o consumo de frutas e verduras.
Diante destas propostas, responda.
a) Qual delas traria maior benefício à população, no combate à anemia? Justifique.
b) Qual proposta que, pelo seu principal componente iônico, poderia reduzir, também,
os altos índices de cáries dentárias, de osteoporose e de hemorragias? Por quê

14.UFCE Os esteróides são lipídios bem diferentes dos glicerídeos e das ceras, apresentando uma estrutura composta por quatro anéis de átomos de carbono interligados. O colesterol é um dos esteróides mais conhecidos, devido à sua associação com as doenças cardiovasculares. No entanto, este composto é muito importante para o homem, uma vez que desempenha uma série de funções. Complete os quadros abaixo com informações sobre este composto.

a) Duas principais funções do colesterol:
b) Duas origens do colesterol sangüíneo:
BOM ESTUDO !!!!

Genética Mendeliana










17 de fev. de 2010

Lista 1 - Genética



1. A primeira lei de Mendel considera que :
a) os gametas são produzidos por um processo de divisão celular chamado meiose.
b) Na mitose, os pares de fatores segregam-se independentemente.
c) Os gametas são puros, ou seja, apresentam um componente de cada par de fatores considerado.
d) O gene recessivo se manifesta unicamente em homozigose.
e) A determinação do sexo se dá no momento da fecundação.

2. Nas experiências clássicas, cruzando-se ervilhas com flores brancas e ervilhas com flores vermelhas, a geração F1 será constituída por flores vermelhas e a F2 terá 1/4 de indivíduos brancos e 3/4 vermelhos. Qual a afirmativa errada ?
a) a cor vermelha é dominante sobre a branca.
b) Cruzando-se os indivíduos vermelhos de F2 entre si, haverá em F3 flores brancas e vermelhas.
c) Todos os indivíduos de F1 têm o gene para branco.
d) Todos os indivíduos de F2 têm o gene para vermelho e branco.
e) Cruzando-se os indivíduos brancos de F2 entre si, os descendentes serão todos brancos.

3. Dos conhecimentos abaixo, o único que Mendel possuía quando realizou as experiências que deram origem à Genética era:
a) a relação entre genes – cromossomos.
b) A existência de cromossomos no núcleo celular.
c) A natureza química dos genes.
d) O processo de reprodução dos vegetais.
e) O processo da meiose.

4. Sabe-se que em determinada raça de gatos a pelagem preta uniforme é condicionada por gene dominante B e a pelagem branca uniforme, pelo seu alelo recessivo b. Do cruzamento de um casal de gatos pretos, ambos heterozigotos, espera-se que nasçam:
a) 75% de gatos pretos e 25% de gatos brancos
b) 25% de gatos pretos, 50% de malhados e 25% de brancos.
c) 100% de gatos pretos
d) 100% de gatos brancos.
e) 100% de gatos malhados.

5. Considerando-se T, G e R genes não-alelos que se segregam independentemente, qual é a proporção esperada de indivíduos TtGGRr resultantes do cruzamento TtGgRR x ttGgrr ?
a) 1/16 b) 1/8 c) 1/4 d) 3/4 e) 9/16

6. Na espécie humana, a sensibilidade ao PTC é devida a um gene dominante I e a insensibilidade é condicionada pelo alelo recessivo i; a habilidade para o uso da mão direita (destro) é condicionada por um gene dominante E, e habilidade para a mão esquerda (canhoto), pelo alelo recessivo e. Um homem destro, sensível, cuja mãe era canhota, insensível ao PTC, casa-se com uma mulher canhota e sensível ao PTC, cujo pai era insensível. A probabilidade de o casal Ter uma criança destra e sensível é de :
a) 1/2 b) 1/4 c) 3/4 d) 1/8 e) 3/8

7. Em plantas de tomates, folhas lisas (l) são recessivas em relação a folhas recortadas (L) e a forma anã (a) é recessiva em relação à normal (A). Os fenótipos dos descendentes do cruzamento de plantas AALl terão a proporção :
a) 1 : 1 b) 1 : 2 : 1 c) 2 : 1 d) 3 : 1 e) 9 : 3 : 3 : 1

8. Em Drosophila melanogaster , os alelos recessivos dumpy e ebony estão em cromossomos não-homólogos. Do cruzamento entre indivíduos duplamente heterozigotos, a proporção esperada de indivíduos que apresentam ao mesmo tempo os fenótipos dumpy e ebony é de :
a) 1/2 b) 1/4 c) 1/8 d) 1/16 e) 1/32

9. Em um cruzamento de mosca de asa curta e corpo cinzento com mosca de asa longa e corpo ébano (asa longa domina asa curta e corpo cinzento domina corpo ébano), obteve-se o seguinte resultado : duzentas moscas de asa longa e corpo cinzento; 180 de asa curta e corpo cinzento; 180 de asa longa e corpo ébano e 190 de asa curta e corpo ébano. O genótipo provável dos pais será:
a) ccEE x Ccee b) CcEe x CcEe c) ccee x ccee d) ccEe x Ccee
f) CCEE x Ccee

10. A cor preta da pelagem de cães de raça Cocker spaniel é condicionada por um gene dominante B e a cor vermelha pelo seu alelo recessivo b. O padrão uniforme da pelagem é condicionado por um outro gene dominante S, cujo alelo recessivo s condiciona padrão malhado. Ambos os pares de genes são autossômicos. Um cão macho de pelagem preto-uniforme foi cruzado com uma fêmea preto-malhada. Deste cruzamento nasceram 8 filhotes : 3 preto-uniformes e 3 preto-malhados, 1 vermelho- uniforme e 1 vermelho- malhado. Quais os prováveis genótipos dos pais e dos dois filhos que apresentaram pelagem vermelha ?

11. Numa espécie de planta, a cor amarela da semente é dominante sobre a cor verde, e a textura lisa da casca da semente é dominante sobre a rugosa. Os locos dos genes que condicionam esses dois caracteres estão em cromossomos diferentes. Da autofecundação de uma planta duplo-heterozigota, foram obtidas oitocentas plantas. Qual o número esperado de plantas:

a) com sementes verde-rugosas ?
b) com sementes amarelas ?

12. Relacione todos os diferentes gametas que podem ser produzidos pelos seguintes indivíduos :
a) AABBCc b) aaBbCc c) AaBbccDd

13. Entre os galináceos, a presença de crista é produzida pelo gene dominante C e a ausência por seu alelomorfo recessivo c. A cor preta das penas R_ é dominante sobre a cor vermelha rr. Uma ave homozigota de penas pretas, sem crista, é cruzada com uma homozigota de penas vermelhas, com crista. Que proporções fenotípicas e genotípicas poderíamos esperar do cruzamento-teste envolvendo somente aves de F1 pretas e com crista ? Lembre-se de computar as freqüências relativas dos diferentes genótipos desta classe fenotípica.

14. O alelomorfo dominante L condiciona o pêlo curto nas cobaias e seu alelomorfo recessivo l condiciona os pêlos longos. Alelomorfos codominantes em um locus de segregação independente condicionam a cor dos pêlos, tal como CYCY = amarelo, CYCW = creme, e CWCW = branco. Dos acasalamentos entre diíbridos de pêlos curtos, cor creme (LlCYCW) determine a proporção fenotípica esperada entre os descendentes.

Água e sais minerais

Parte I: Água e Sais Minerais

1) 0 constituinte inorgânico mais abundante na matéria viva é:

a) a água .
b) a proteína.
c) o sal de sódio .
d) o lipídio .
e) o glucídio .

2) Os valores pH = 2, pH = 7 e pH = 9 são, respectivamente, de soluções:

a) ácidas, básicas e neutras.
b) básicas, ácidas e neutras.
c) neutras, ácidas e básicas.
d) ácidas, neutras e básicas.
e) neutras, ácidas e ácidas.

3) 0 pH da água pura é:

a) zero.
b) 7
c) 14
d) 1
e) 10

4) Dentre as propriedades fisico-químicas da água, com grande importância sob o ponto de vista biológico, podem-se citar:

a) o alto calor específico, o pequeno poder de dissolução e a grande tensão superficial.
b) o baixo calor específico, o grande poder de dissolução e a pequena tensão superficial.
c) o baixo calor específico, o pequeno poder de dissolução e a pequena tensão superficial.
d) o alto calor específico, o alto poder de dissolução e a pequena tensão superficial.
e) o alto calor específico, o alto poder de dissolução e a grande tensão superficial.

5) (CESESP-PE) São funções da água no protoplasma celular:

I - atuar como dissolvente da maioria das substâncias
II - não atuar na manutenção do equilíbrio osmótico dos organismos em relação ao meio ambiente
III - constituir o meio dispersante dos colóides celulares
IV - participar das reações de hidrólise
V - agir como ativador enzimático
A alternativa que contém as funções verdadeiras é:

a) I, II, III
b) III, IV, V
c) I, III, IV
d) V, II, III
e) III, II, I

6) (EFOA-MG). "A taxa de água varia em função de três fatores básicos: atividade do tecido ou órgão (a quantidade de H2O é diretamente proporcional à atividade metabólica do órgão ou tecido em questão); idade (a taxa de água decresce com a idade) e a espécie em questão (homem 63%, fungos 83%, celenterados 96% etc.)". Baseado nestes dados,o item que representa um conjunto de maior taxa hídrica é:

a) coração, ancião, cogumelo
b) estômago, criança, abacateiro
c) músculo da perna, recém-nascido, medusa
d) ossos, adulto, "orelha-de-pau"
e) pele, jovem adolescente, coral

7) (UFBA-BA). A quantidade de água nas células e nos tecidos:

a) tende a diminuir com o aumento da idade
b) tende a aumentar com o aumento da idade
c) permanece constante com o aumento da idade
d) não tem qualquer relação com a idade
e) tem relação com a idade mas é a mesma em qualquer espécie

8) (UFPR-PR). Com relação ao papel desempenhado pela água nas estruturas celulares dos seres vivos, qual das afirmações não é correta?

a) É o veículo de eliminação dos excretas provenientes do metabolismo celular.
b) Age como catalisador enzimático de numerosas reações intracelulares.
c) Oferece grandes condições de estabilidade aos colóides protoplasmáticos.
d) Tem participação direta nos fenômenos osmóticos entre a célula e o meio extracelutar.
e) Participa das reações de hidrólise.

9) (CESGRANRIO-RJ). A percentagem de água é progressivamente decrescente nos seguintes tecidos:

a) adiposo, muscular, substância cinzenta do cérebro
b) muscular, tecido nervoso de embrião, tecido nervoso de adulto
c) muscular, ósseo e adiposo
d) epitelial, ósseo e nervoso
e) nervoso, adiposo e muscular

10) (UFES-80) Dos componentes da matéria viva, quais deles existem em maior proporção em qualquer célula?

a) proteínas
b) hidratos de carbono
c) lipídios
d) água
e) eletrólitos

11) (UFCE-CE). Das alternativas abaixo, referentes à química da célula viva, escolha as que são corretas:
(O1) Das substâncias orgânicas que constituem a célula, podemos citar: carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas e ácidos nuclêicos.
(02) Dos componentes inorgânicos presentes na célula, a água é o mais abundante, tendo como função, entre outras, a de solvente de íons minerais e de muitas substâncias orgânicas.
(04) Além de favorecer a ocorrência de reações químicas, a água é indispensável no transporte de substâncias.
(08) Os sais minerais existentes na célula estão sob duas formas: imobilizados como componentes de estruturas esqueléticas e dissolvidos na água na forma de íons.
(16) Quanto ao íon Mg + + (magnésio) é certo que tem papel importante na coagulação do sangue.

Dê como resposta a soma dos números das alternativas corretas.

a) 3 d) 15
b) 10 e) 47
c) 12

12) (FCMSC-SP) Pode-se dizer corretamente que o teor de água nos tecidos animais superiores:

a) é maior quanto maior o seu metabolismo e diminui com o aumento da idade:
b) é maior quanto maior o seu metabolismo e aumenta com o aumento da idade.
c) é maior quanto menor o seu metabolismo e diminui com o aumento da idade.
d) é maior quanto menor o seu metabolismo e aumenta com o aumento da idade.
e) apresenta variações diferentes das citadas nas alternativas anteriores.

13) (F.Lusíada-Santos) A taxa de água em um organismo pode variar de acordo com alguns fatores. São eles:

a) espécie, enzimas e proteínas.
b) idade, espécie e proteínas.
c) atividade, idade e espécie.
d) atividade, enzimas e proteínas.
e) idade, enzimas e proteínas.

14) A respeito da água como constituinte celular, foram formuladas as seguintes afirmações:
I- A água age como solvente natural dos íons e outras substâncias encontradas nas células.
II- A água geralmente se encontra dissociada ionicamente mantendo o pH e a pressão osmótica das células.
III- A água funciona como enzima em muitas reações intracelulares.
IV- A água é indispensável para a atividade celular, visto que os processos fisiológicos só ocorrem em meio aquoso.
Estão corretas as afirmações:

a) I e II d) I e IV
b) I e Ill e) III e IV
c) lI e lIl

15) A água participa em todos os fenômenos abaixo, exceto:

a) Manutenção da temperatura corpórea.
b) Participação em reações metabólicas
c) Transporte de substâncias
d) Transporte de energia
e) Manutenção da vida em regiões geladas

16) Não é correto afirmar que os sais minerais:

a) estão, na maioria das vezes, no meio intracelular, dissociados em íons.
b) na sua fórmula integral, participam com função estrutural da natureza de alguns tecidos, como por exemplo os sais de cálcio no tecido ósseo.
c) têm papel importante no fenômeno da osmose.
d) controlam a respiração celular.
e) ajudam a manter constante o pH da célula.

17) O papel dos íons fosfato e carbonato no organismo é:

a) facilitar a osmose através da membrana celular.
b) quebrar as moléculas orgânicas maiores em moléculas orgânicas menores.
c) atuar como componente de estruturas de sustentação.
d) proceder como catalisadores em reações metabólicas intracelula­res.
e) regular a transmissão do impulso nervoso.

18) (PUC-SP) Dietas pobres em alimentos que são fontes de sais de ferro para o nosso organismo poderão ocasionar:

a) anemia.
b) dificuldade de coagulação do sangue.
c) distúrbios nervosos.
d) sangramento das mucosas.
e) raquitismo.

19) (PUC-SP) 0 papel principal do íon P04- na célula é:

a) manter o equilíbrio osmótico.
b) formar ligações de alta energia.
c) atuar como oxidante energético.
d) regular o equilíbrio ácido-base.
e) atuar como catalisador em reações metabólicas.

20) (PUCSP) 0 papel principal dos íons CO3 na célula é:

a) manter o equilíbrio osmótico
b) formar ligações de alta energia
c) atuar como oxidante energético
d) regular o equilíbrio ácido-básico mantendo o pH neutro da célula
e) atuar como catalisador em reações metabólicas intracelulares

Introdução á citologia





A Célula - uma unidade biológica


A célula pode ser definida como uma massa de substância viva delimitada por uma membrana que protege o citoplasma e o núcleo.
É capaz de realizar todas as funções vitais importantes para ela, sendo considerada a unidade biológica (morfológica e funcional) na estrutura dos organismos.


CITOLOGIA

 Etmologia: do grego kytos = célula e logos = estudo.
 Conceito: parte da Biologia que se ocupa do estudo da célula relativamente à sua estrutura, suas funções e sua importância.


DESCOBERTAS

 Robert Hooke (1665) – primeira observação de células em fragmento de cortiça.
 Theodor Schwann (1839) – conclui que todos os seres vivos são formados de células.
 Rudolf Virchow (1858) – afirma que toda célula é proveniente de outra célula.


MICROSCOPIA

É o estudo das estruturas celulares, feito com o auxílio do microscópio.

 Microscópio óptico: funciona com luz e tem pequeno poder de resolução*. É possível observar células vivas em atividade.
 Microscópio eletrônico: usa feixes de elétrons e tem grande poder de resolução (mais de 500 000 vezes). Só é possível observar células mortas, porém em todas as dimensões.

* poder de resolução é a capacidade de aumento ou de distinguir entre dois pontos muito próximos.


TEMPO DE VIDA

 Células lábeis: pouco diferenciadas, de curta duração e que não se reproduzem. Após cumprirem suas funções, morrem e são substituídas.
Ex: as hemácias e os gametas.
 Células estáveis: mais diferenciadas, de longa duração, se reproduzem e regeneram.
Ex: células musculares lisas e células epiteliais.
 Células permanentes: altamente diferenciadas, com funções muito especializadas, duram a vida toda do organismo, não se reproduzem nem regeneram.
Ex: células musculares estriadas e células nervosas.


DIMENSÕES CELULARES

 Microscópicas: a maioria delas. Ex: bactérias, protozoários.
 Macroscópicas: gema de ovos, alvéolos de laranja, óvulo humano, célula da bainha da folha da bananeira.


MEDIDAS

As células são medidas em:

 µm (micrometro) = 0,001 mm (1 milésimo de milímetro)
 nm (nanometro) = 0,000 001 mm (1 milionésimo de milímetro)
 Å (Ångström) = 0,000 000 1 mm (1 décimo milionésimo de milímetro)

A grande maioria ou quase totalidade das células tem dimensões microscópicas, medidas em micrômetros. Existem, porém, células macroscópicas como a gema do ovo, a fibra do algodão e as células das algas Nitella sp. e Acetabularia sp., que são medidas em centímetros (cm).
As menores células conhecidas pertencem às bactérias do gênero Mycoplasma (PPLO), que podem ser menores que alguns vírus e são medidas em nanômetros.


PROCARIOTAS e EUCARIOTAS

 Procarióticas: células onde o núcleo não é individualizado por falta de cariomembrana, não apresentam orgânulos membranosos. O material nuclear está disperso no citoplasma. Encontradas nas bactérias e cianobactérias.
 Eucarióticas: o núcleo é individualizado, a cariomembrana envolve o material nuclear, são mais evoluídas e possuem orgânulos membranosos. Encontradas nos protistas, fungos, vegetais e animais.


ORGÂNULOS ou ORGANELAS

São estruturas celulares destinadas à realização de funções vitais.

 Orgânulos não-membranosos: centríolos, ribossomos, microtúbulos, cromossomos e nucléolo.
 Orgânulos membranosos: mitocôndrias, plastos, vacúolos, retículo endoplasmático, complexo golgiense e lisossomos.


CÉLULA VEGETAL e CÉLULA ANIMAL

 Célula vegetal: formato prismático, com parede celular e plastos. Não possuem lisossomos nem centríolo, os vacúolos são grandes e em pequena quantidade (vacúolos de suco celular).
 Célula animal: geralmente arredondadas, sem parede celular nem plastos. Apresentam lisossomos, os vacúolos são pequenos e em grande quantidade (vacúolos digestivos e pulsáteis).



A ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS

A célula - sua estrutura e funcinamento


Com exceção dos vírus, todos os demais seres têm as suas estruturas fundamentadas na célula. Muitos são apenas unicelulares, outros são multicelulares. Mas, a despeito de algumas diferenças, a arquitetura fundamental da célula se repete com impressionante semelhança em todos os níveis de organização, o que justifica considerarmos a célula como a unidade biológica.
Na sua diminuta dimensão, a célula demonstra um admirável arranjo na disposição de microestruturas diferentes, que representam os seus orgânulos. A ela cabe a realização de importantes funções, como o determinismo genético, a síntese de proteínas, o armazenamento e a liberação de energia, a produção de substâncias que devem atuar no meio extracelular controlando as funções do organismo, ou até mesmo cuidando em manter o equilíbrio físico-químico (hidrossalino e ácido-básico) fundamental à preservação da vida.

A parte da Biologia que estuda a célula se chama Citologia.

O termo célula foi usado pela primeira vez em 1665, por Robert Hooke, quando observava em um microscópio rudimentar um pequeno fragmento de cortiça. A cortiça é um tecido vegetal obtido da casca de caules velhos de certas árvores, no qual as células já morreram e desapareceram. Mas as células deixam o seu vestígio no contorno das camadas de suberina, substância que antes as envolvia. Vendo aquela grande quantidade de diminutos espaços vazios na estrutura da planta, Hooke resolveu chamá-los de células – pequeninas celas. Tempos depois outros cientistas conseguiram ver a célula viva e descobriram que ela é um corpo minúsculo, cheio de conteúdo e com funções muito importantes. Mas o nome célula foi conservado.

Em virtude de suas minúsculas dimensões, as células só podem ser estudadas com ajuda do microscópio. Ele é um aparelho que aumenta as imagens.

 O microscópio óptico ou de luz (MO) usa um feixe de luz que atravessa a célula, passa por um sistema de lentes e vai projetar no olho do observador a imagem imensamente aumentada. Como a maior parte da estruturas celulares não tem cor, usam-se corantes específicos para determinadas partes da célula. Os tecidos têm de ser preparados em cortes finíssimos, para que a luz os atravesse. Pode-se observar a célula viva, dependendo da técnica de preparação.

 O microscópio eletrônico (ME) usa um feixe de elétrons que é detonado por um canhão de elétrons numa câmara de vácuo, onde é posto o material com a célula a ser examinada. A imagem é observada, indiretamente, em uma tela. Só podemos observar células mortas embora seja possível vê-la por todos os ângulos.

O microscópio óptico oferece aumentos de 100 até 1 200 vezes, enquanto o eletrônico pode ampliar a imagem mais de 500 000 vezes. A capacidade de aumento de um microscópio é denominada poder de resolução, que é a capacidade de distinção entre dois pontos muito próximos.

Células Procariotas e Eucariotas

Em alguns organismos mais simples a célula não apresenta um núcleo individualizado, bem visível, em cujo interior se concentra o material genético. Falta-lhe a membrana nuclear, carioteca ou cariomembrana; o conteúdo nuclear se apresenta espalhado por todo o interior celular, dando a impressão de que a célula não possui núcleo. Ela o possui, apenas não está individualizado; encontra-se disperso ou difuso no citoplasma. Esse tipo de célula é chamado de procariota e, os organismos que são formados por células desse tipo são os procariontes. Bactérias e cianófitas (algas cianofíceas) são procariontes e estão agrupadas no reino Monera.
Todos os demais seres possuem células com núcleo bem individualizado, dotadas de cariomembrana e são chamados eucariontes, e suas células, visivelmente nucleadas, são qualificadas de eucariotas. São os protistas, fungos, vegetais e animais.

A Origem das Células

Segundo a hipótese que tenta explicar a origem da vida, as primeiras células que surgiram eram procariotas anaeróbias. Essas células, para sobreviver, realizavam a fermentação. Posteriormente apareceram as células procariotas fotossintetizantes. Estas tinham a capacidade de realizar a fotossíntese, liberando o oxigênio (O2) para a atmosfera terrestre. Depois delas surgiram as células procariotas aeróbias, que passaram a utilizar o O2 para respirar.
Tudo isso aconteceu há cerca de 3,5 bilhões a 2 bilhões de anos. A partir dessa época surgiram as células eucariotas. A princípio, essas células tinham a estrutura de uma célula procariota anaeróbia. Sua membrana começou a formar evaginações e invaginações de tal forma que sua superfície tornou-se bastante ampliada. Essas transformações da membrana foram originando organelas, como o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi e a própria carioteca.
Acredita-se que os cloroplastos e as mitocôndrias são as únicas organelas que não tiveram essa origem. As mitocôndrias teriam se formado a partir de bactérias aeróbias que foram englobadas por seres eucariontes anaeróbios. A partir daí, passaram a viver numa relação mutualística: o eucarionte dava proteção à bactéria aeróbia (agora mitocôndria) e desta aproveitava a capacidade respiratória que lhe fornecia a energia necessária à sua sobrevivência.
Da mesma forma, alguns procariontes fotossintetizadores associaram-se com certos eucariontes passando a viver mutualisticamente. No curso da evolução esses procariontes tornaram-se cloroplastos vivendo em organismos eucariontes, agora fotossintetizadores.

As Dimensões das Células

1 µm (micrômetro) = 0,001 mm (1 milésimo de milímetro)
1 nm (nanômetro) = 0,000 001 mm (1 milionésimo de milímetro)
1 Å (Ångström) = 0,000 000 1 mm (1 décimo milionésimo de milímetro)

A grande maioria ou quase totalidade das células tem dimensões microscópicas, medidas em micrômetros. Existem, porém, células macroscópicas como a gema do ovo, a fibra do algodão e as células das algas Nitella sp. e Acetabularia sp., que são medidas em centímetros (cm).
As menores células conhecidas pertencem às bactérias do gênero Mycoplasma (PPLO), que podem ser menores que alguns vírus e são medidas em nanômetros.

Estruturas Celulares dos Eucariontes

Existem algumas diferenças notáveis entre células animais e vegetais, mas, a arquitetura e o padrão geral de funcionamento são os mesmos para todas.
As células vegetais costumam ter contornos prismáticos, com grandes vacúolos centrais, deixando o citoplasma comprimido na periferia. A sua membrana plasmática é protegida por uma parede celular formada de celulose.
A célula animal costuma ser arredondada ou achatada, sem ângulos acentuados, revelando ausência de grandes vacúolos, bem como de parede celular.
A maior parte dos orgânulos intracelulares é delimitada por membranas lipoprotéicas. São os orgânulos membranosos como o retículo endoplasmático, complexo golgiense, mitocôndrias, cloroplastos, lisossomos e núcleo que, juntamente com a membrana plasmática, formam o sistema de membranas da célula.
Alguns poucos orgânulos não são delimitados por membranas como os ribossomos, centríolos e cromossomos que formam o sistema não-membranoso.


MEMBRANAS CELULARES: OS PORTÕES DAS CÉLULAS

A membrana plasmática é o envoltório celular, regula a entrada e saída de substâncias e impede que o conteúdo celular se derrame para o exterior.
Ela se apresenta ao ME com duas camadas escuras, mais densas, separadas por uma camada mais clara, menos densa.
Atualmente se admite que a membrana plasmática é formada por uma dupla camada lipídica (fosfolipídios) e mergulhadas nessa matriz lipídica encontram-se as moléculas de proteínas com ampla capacidade de movimentação e deslocamento, cabendo-lhes papel de relevante importância na retenção e no transporte de outras moléculas através da membrana, entre os meios intra e extracelulares.

As substâncias lipossolúveis atravessam a membrana, passando diretamente através da dupla camada lipídica.
As demais são transportadas pelas moléculas protéicas que se movimentam, recolhendo-as de um lado e largando-as do outro. Íons e pequenas moléculas hidrossolúveis, inclusive a própria água, atravessam a membrana por minúsculos canais formados pelas moléculas protéicas.

Especializações da Membrana Plasmática

A membrana plasmática revela adaptações especiais como: microvilosidades, desmossomos, interdigitações, plasmodesmos, cílios e flagelos.

 Microvilosidades são minúsculas expansões em forma de dedos na superfície da célula que se projetam para o meio extracelular quando se torna necessário ampliar a área de absorção da célula. São numerosíssimas nas células epiteliais de revestimento da mucosa intestinal.
 Desmossomos são destinados à maior fixação de uma célula às suas vizinhas. Cada desmossomo compreende duas metades, cada um pertencente a uma célula. O espaço entre eles contém uma substância cimentante formada por moléculas de glicoproteínas.
 Interdigitações representam um recurso para proporcionar a melhor ligação das células entre si num tecido. A superfície celular descreve saliências e reentrâncias que se encaixam perfeitamente nas das células vizinhas.
 Plasmodesmos compreendem pontes de continuidade do citoplasma entre células vizinhas, graças a diminutas interrupções nas membranas de separação entre tais células. São exclusivos das células vegetais.
 Cílios e flagelos são expansões celulares finas e muito móveis que contribuem para a movimentação celular com deslocamento ou para proporcionar o aparecimento de correntes líquidas ao redor das células. Em bactérias, protozoários, euglenófitas, pirrófitas e em células reprodutoras (gametas masculinos) de plantas e animais (anterozóides e espermatozóides) esses orgânulos atuam na motricidade celular. Em tecidos animais, como no epitélio ciliado das trompas de Falópio e no epitélio ciliado da traquéia, eles formam um fluxo de líquido. Em células bacterianas essas estruturas são apenas expansões citoplasmáticas. Já nos protozoários e organismos multicelulares, flagelos e cílios são mais complexos e ligados ao centríolo (microtúbulos).Os cílios são curtos e numerosíssimos, enquanto os flagelos são longos e pouco numerosos.

DNA

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Mendel e a ervilha






16 de fev. de 2010

ÁCIDOS NUCLEICOS










Na natureza há dois tipos de ácidos nucleicos: DNA ou ácidodesoxiribonucleico e RNA ou ácido ribonucleico. Analogamente a um sistema de comunicação, essas informações são mantidas dentro da célula em forma de código, que no caso denomina-se código genético.
Em sua estrutura primária, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) podem ser vistos como uma cadeia linear composta de unidades químicas simples chamadas nucleotídeos. Um nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um grupo fosfato, uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) e uma base orgânica (Figura 3). Nas moléculas de DNA a pentose é uma desoxiribose enquanto que nas moléculas de RNA a pentose é uma ribose. A base orgânica, também conhecida como base nitrogenada, é quem caracteriza cada um dos nucleotídeos, sendo comum o uso tanto do termo seqüência de nucleotídeos quanto o termo seqüência de bases. As bases são adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U), sendo as duas primeiras chamadas de purinas e as três últimas chamadas de pirimidinas. No DNA são encontradas as bases A, G, C e T. No RNA encontra-se a base U ao invés da base T.


Moléculas de DNA compõem-se de duas fitas, que ligam-se entre si formando uma estrutura helicoidal, conhecida como hélice dupla. As duas fitas unem-se pela ligação regular das bases de seus nucleotídeos. A base A sempre liga-se a base T (por 2 pontes de hidrogênio) e a base G sempre liga-se a base C (por 3 pontes de hidrogênio)(Figura 5). As duas fitas são anti-paralelas, ou seja, as fitas possuem orientação 5' 3' opostas uma em relação a outra.

O RNA é uma molécula intermediária na síntese de proteínas, ela faz a intermediação entre o DNA e as proteínas.
Ele é formado por uma cadeia de ribonucleotídeos, que, por sua vez, são formados por um grupo fosfato, um açucar (ribose), e uma base nitrogenada


Esses ribonucleotídeos são ligados entre si através de uma ligação fosfodiéster entre o carbono 3' do nucleotídeo de "cima" e o carbono 5' do nucleotídeo de "baixo"


As principais diferenças entre o RNA e o DNA são sutis, mas fazem com que o último seja mais estável do que o primeiro. O RNA é formado por uma fita simples, o açúcar de seu esqueleto é a ribose e uma de suas bases pirimídicas (de anel simples) é diferente da do DNA. Ele possui Uracila ao invés de Timina.

O Código Genético

A primeira interpretação lógica do código genético só foi feita em 1960. Foi descoberto que um conjunto de 3 nucleotídeos consecutivos são o código para um aminoácido de uma proteína, e.g., uma enzima.
Através do controle da síntese de enzimas, os ácidos nucléicos controlam o funcionamento e crescimento da célula. Como só existem 4 bases diferentes, só existem (43) 64 combinações
possíveis. O significado de cada uma destas combinações já é conhecido - a maioria representa um determinado amino ácido; alguns representam sinais de pontuação, como onde começar ou terminar uma síntese.

Este tipo de relação entre ácidos nucléicos e proteínas é não somente o mesmo em todos os seres vivos, como o mesmo "dicionário" pode ser utilizado para decifrar o código de qualquer organismo vivo na face da terra. Um problema fundamental, portanto, para a origem da vida é a origem do código genético.O renomado cientista H.J. Muller estimou que no cromossomo humano existem cerca de 4 x 109 pares de bases. Como existem 4 bases diferentes, o número de combinações possíveis no cromossomo humano é algo como 4 elevado na 4 x 109, um número muitíssimo grande. Portanto, o ser humano é um ser extraordinariamente improvável: a grande maioria de todas estas possibilidades levaria para uma completa disfunção biológica! Pode-se dizer que, nestes 3 trilhões de anos de vida, houve, também, uma seleção natural nas sequências possíveis de nucleotídeos.

Este tipo de relação entre ácidos nucléicos e proteínas é não somente o mesmo em todos os seres vivos, como o mesmo "dicionário" pode ser utilizado para decifrar o código de qualquer organismo vivo na face da terra. Um problema fundamental, portanto, para a origem da vida é a origem do código genético.O renomado cientista H.J. Muller estimou que no cromossomo humano existem cerca de 4 x 109 pares de bases. Como existem 4 bases diferentes, o número de combinações possíveis no cromossomo humano é algo como 4 elevado na 4 x 109, um número muitíssimo grande. Portanto, o ser humano é um ser extraordinariamente improvável: a grande maioria de todas estas possibilidades levaria para uma completa disfunção biológica! Pode-se dizer que, nestes 3 trilhões de anos de vida, houve, também, uma seleção natural nas sequências possíveis de nucleotídeos.
Existem, ainda, outros fatos em comum para todos os organimos vivos na Terra. Por exemplo: só existe uma classe de moléculas que armazenam energia para processos biológicos nas células de todos os seres vivos, os fosfatos nucleotídicos. Um representante desta classe é a ATP (trifosfato de adenosina). Uma outra curiosidade: embora existam vários bilhões de compostos orgânicos possívies, menos do que 1500 são utilizados pela vida atual no planeta; e estes são construidos a partir de menos de 50 blocos moleculares simples.
Uma outra coincidência que intriga os cientistas: os espermatozóides possuem cílios e flagelos para sua locomoção em ambientes líquidos. Estas fibras sempre estão organizadas em grupos de 9 periféricas e 1 interna. Certas bactérias, como a paramecia, também tem cílios e a forma de organização, 9:1, é idêntica! A porfirina é a base molecular para a hemoglobina, nos animais, e para a clorofila, nas plantas. A relevância estereoquímica de determinados estereoisômeros é a mesma em todos os organismos vivos. Muitos biólogos dizem que todas estas coincidências são um forte apoio para a teoria de que todos os seres vivos são descendentes de uma única célula.


Os principais tipos de RNA são os RNAs mensageiros (mRNAs), os transportadores (tRNAs) e os ribossomais (rRNA). Os RNAs mensageiros são aqueles que codificam as proteínas e que devem ter seus códons lidos durante o processo de tradução. Os RNAs ribossomais fazem parte da estrutura do ribossomo, junto com diversas outras proteínas e são eles que catalisam a ligação entre dois aminoácidos na síntese de proteínas. Os RNAs transportadores são aqueles que fazem a conexão códon-aminoácido pois carregam um aminoácido específico de acordo com seu anticódon (complementar ao códon do mRNA).
É interessante notar que, por ser uma fita simples, o RNA pode formar pontes intracadeia, o que faz com que ele possa ter uma infinidade de arranjos tridimensionais, importantes em sua função.


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