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24 de abr. de 2011

Humanidade está perdendo batalha contra superbactérias, dizem especialistas



A incidência de infecções resistentes a drogas atingiu níveis sem precedentes e supera nossa capacidade atual de combatê-las com as drogas existentes, alertam especialistas europeus.
A cada ano, mais de 25 mil pessoas morrem na União Europeia em decorrência de infecções de bactérias que driblam até mesmo antibióticos recém-lançados.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação chegou a um ponto crítico e é necessário um esforço conjunto urgente para produzir novos medicamentos.
Sem esse esforço, a humanidade pode ter que enfrentar um “cenário de pesadelo” global, de proliferação de infecções incuráveis, de acordo com a OMS.
Um exemplo é a superbactéria NDM-1, que chegou à Grã-Bretanha vinda de Nova Délhi em meados de 2010, trazida por britânicos que fizeram tratamentos médicos na Índia ou no Paquistão.
Em outubro passado, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou o controle sobre receitas médicas de antibióticos, na tentativa de conter o avanço da superbactéria KPC, que atacou principalmente em hospitais.
Água contaminada
A resistência das superbactérias a antibióticos mais fortes causa preocupação entre os especialistas. Pesquisadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, que identificaram a NDM-1 no ano passado, dizem que as bactérias resistentes contaminaram reservatórios de água de Nova Délhi, o que significa que milhões de pessoas podem ter se tornado portadoras do micro-organismo.
A equipe do médico Timothy Walsh coletou 171 amostras de água filtrada e 50 de água de torneiras em um raio de 12 km do centro de Nova Déli, entre setembro e outubro de 2010.
O gene da NDM-1 foi encontrado em duas das amostras de torneira e em 51 das amostras de água filtrada.
Isso se torna mais preocupante porque, segundo a equipe de Walsh, o gene se espalhou para bactérias que causam diarreia e cólera, doenças facilmente transmissíveis através de água contaminada.
“A transmissão oral-fecal de bactérias é um problema global, mas seu risco potencial varia de acordo com os padrões sanitários”, disseram os pesquisadores em artigo no periódico científico Lancet Infectious Diseases. “Na Índia, essa transmissão representa um problema sério (porque) 650 milhões de cidadãos não têm acesso a vasos sanitários, e um número provavelmente maior não tem acesso a água limpa.”
Descoberta ‘preciosa’
Os cientistas pedem ação urgente das autoridades globais para atacar as novas variedades de bactérias e para prevenir epidemias globais.
A diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, disse que “os antibióticos são uma descoberta preciosa, mas não lhes damos valor, os usamos em excesso e os usamos mal. (Por isso), agora há superbactérias que não respondem a nenhuma droga”.
Segundo ela, ante o crescimento no número de viagens internacionais e de trocas comerciais no mundo, “as pessoas precisam estar cientes de que, até que todos os países enfrentem (o problema das superbactérias), nenhum país por si só estará seguro”.
Autoridades sanitárias britânicas dizem estar monitorando a NDM-1, que, segundo registros oficiais, já contaminou 70 pessoas no país.



BBC

13 de abr. de 2011

Entenda os desafios para alimentar a população mundial


José Renato Salatiel* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Qualquer dona-de-casa sabe que os alimentos estão mais caros. Mas o que os gastos do brasileiro no supermercado têm a ver com protestos no Oriente Médio, a indústria de biocombustível nos Estados Unidos e o aquecimento global? Direto ao ponto: Ficha-resumo Todos estes fatores estão ligados à crise dos alimentos, um fenômeno mundial que foi parar no topo da lista de preocupações dos países desenvolvidos. O motivo é que, neste começo de 2011, o preço dos gêneros alimentícios atingiu o pico pela segunda vez em menos de quatro anos. Na outra vez, entre 2007 e 2008, milhares de pessoas atravessaram a linha que separa a pobreza da miséria. Houve protestos em países da África e da Ásia. As causas foram praticamente as mesmas da crise atual: aumento do número de consumidores, alta do barril de petróleo, queda do dólar (os alimentos são cotados no mercado internacional em dólar) e mudanças climáticas. Na verdade, a crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma diminuição na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece a mercadoria. Imagine que uma safra de tomates seja perdida devido a enchentes. E que a demanda pelo produto tenha crescido. Com menos tomates no mercado e mais gente querendo comprar, os comerciantes irão cobrar mais caro pelos estoques. Mas quais são as causas desse desequilíbrio na economia mundial dos alimentos? Carros x pessoas Do lado da demanda, há um constante aumento do consumo de alimentos. Isso ocorre por dois fatores principais. Primeiro, o crescimento da população mundial, que hoje é de 6,9 bilhões. Apesar do número de habitantes do planeta ter registrado uma queda de 1,2% no ano passado, ele quase dobrou desde os anos 1970. E, para as próximas quatro décadas, estima-se 80 milhões de bocas a mais para alimentar a cada ano. Em segundo lugar, aumentou também o consumo de alimentos – grãos, carnes, leite e ovos – em países em desenvolvimento, como a Índia e o Brasil. Na China, por exemplo, o consumo de carne é quase o dobro dos Estados Unidos. E, para produzir carne, são necessários grãos (oito quilos de grãos para cada quilo de carne bovina). Além disso, a elevação do preço do barril de petróleo estimulou os investimentos em biocombustíveis. Nos Estados Unidos, da colheita de 416 milhões de toneladas grãos em 2009, 119 milhões de toneladas foram destinados a destilarias de etanol, para produzir combustível para carros. A quantia seria o suficiente para alimentar 350 milhões de pessoas durante um ano. No Brasil, o etanol é produzido com cana-de-açúcar. Com isso, aumentaram os preços do milho e da ração e, consequentemente, dos produtos bovinos e suínos, uma vez que os animais também comem ração a base de milho. E o efeito dominó atinge outros alimentos, como a soja, já que os agricultores plantam milho no lugar da soja, para atender as indústrias. A demanda por combustível alternativo, a base de milho ou vegetais, vem ainda reduzindo ano após ano as terras destinadas à plantação de alimentos na Europa, além de incentivar a devastação de florestas tropicais na Ásia. Oriente Médio No lado da oferta, há duas razões principais para a crise: os limites dos recursos naturais e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Estima-se que até um terço da área cultivável da Terra esteja sendo perdida pela erosão do solo, que não consegue se recuperar naturalmente a tempo da próxima colheita. Por isso, países como o Haiti e Coreia do Norte, com problemas sérios de erosão de solo cultivável, dependem de ajuda externa para alimentar a população. Por outro lado, há o esgotamento dos recursos hídricos do planeta. A situação é crítica no Oriente Médio, cuja escassez de fontes de água deve levar, nos próximos anos, à dependência da importação de grãos em países como a Arábia Saudita. A água mais escassa e mais cara vai aumentar os custos da produção de alimentos. Por último, as mudanças no clima no planeta acarretaram ondas de calor, seca e inundações que prejudicaram a colheita em países como Rússia, Ucrânia, Austrália e Paquistão em 2010. Agora, a seca ameaça destruir a safra de trigo da China, a maior do mundo. Nove bilhões As consequências do aumento do preço dos alimentos já são sentidas em todo o mundo. Segundo o Banco Mundial, no segundo semestre do ano passado 44 milhões de pessoas caíram abaixo do limite da pobreza (pessoas que vivem com US$ 1,25 dólar por dia). A crise afeta principalmente países pobres e dependentes da exportação de alimentos. Mas também está por trás da maior onda de manifestações ocorridas no Oriente Médio, que derrubou ditadores da Tunísia e Egito e que agora, ameaça o regime na Líbia. O fim da comida barata vai coincidir com a explosão populacional. Entre 2011 e 2012, a população mundial deve atingir 7 bilhões. Para 2050, serão 9 bilhões de pessoas na Terra. Por conta disso, as potências incluíram a alta dos alimentos na lista de suas preocupações, junto com as finanças mundiais. O assunto foi parar no topo da agenda do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias mais a União Europeia). Os líderes discutem medidas como pacotes de estímulo à agricultura. O desafio de alimentar a população nas próximas quatro décadas vai exigir política, tecnologia e, sobretudo, mudanças de hábitos das sociedades modernas. Direto ao ponto Neste começo de 2011, os preços dos gêneros alimentícios atingiram o pico pela segunda vez em menos de quatro anos. Na outra crise, entre 2007 e 2008, milhares de pessoas atravessaram a linha que separa a pobreza da miséria. A crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma redução na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece as mercadorias. Os principais fatores que geraram este desequilíbrio, do lado da demanda, são: --Crescimento da população mundial, que hoje é de 6,9 bilhões. --Aumento do consumo de alimentos em países em desenvolvimento. --Elevação do preço do barril de petróleo, que estimulou os investimentos em biocombustíveis a base de grãos. E, no lado da oferta: --Limites de recursos naturais (terra e água). --Mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Como consequência, a crise dos alimentos provocou: --A queda de 44 milhões de pessoas abaixo do limite da pobreza (US$ 1,25 dólar por dia). --Protestos no Oriente Médio e Norte da África, que já derrubaram dois ditadores. Por isso, as potências mundiais discutem soluções como pacotes de estímulo à agricultura e implementação tecnológica.

Como organizar o tempo de estudos para o vestibular? Veja dicas


Não existe fórmula mágica de estudos para passar no vestibular, mas são variadas as estratégias, roteiros, planos e pequenas dicas valiosas que orientam o estudante neste momento decisivo da vida. Organizar o tempo é um dos primeiros passos do processo. Qual o número de horas ideal para se estudar? Professores de cursinhos afirmam que o ideal é estudar de três a seis horas por dia, fora as aulas. "Para quem vai prestar medicina ou algumas instituições especiais, como ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), é diferente: oito horas de estudos em casa, depois do cursinho pela manha", recomenda Edmilson Motta, coordenador do Curso e Colégio Etapa. Em geral, os especialistas orientam os alunos a manter este ritmo durante a semana. Aos sábados, estuda-se até o meio da tarde e o domingo é dia de descanso. Devo estudar todas as disciplinas na preparação para o vestibular? Confira É preciso, também, considerar a situação do vestibulando. Existem aqueles que estão no último ano do ensino médio, outros fazem só cursinhos pré-vestibular (ou ambos ao mesmo tempo). Há os que trabalham e os que não podem fazer o preparativo. Veja roteiro de estudos do UOL VestibularEscolher a profissão ajuda a motivar estudos; especialista dá dicas para decidirTreinar com provas baixa a ansiedade no dia do exameFuvest e Unicamp mantêm lista de leituras de 2011 para vestibular 2012 Os alunos que estão terminando o ensino médio, na maioria dos casos, precisam dedicar parte do tempo à escola. O presidente do Instituto Henfil, Mateus Prado, diz que, neste caso, o estudante pode concentrar no primeiro semestre a dedicação ao terceiro ano. Outra opção é dividir o tempo que destinaria ao estudo para o vestibular, segundo o coordenador do vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento. Para o candidato trabalhador, os professores recomendam aproveitar todo o tempo livre possível. “Neste caso, é preciso estudar sábados e domingos e aproveitar todos os momentos para ler, quando estiver no transporte público, por exemplo,”, afirma Motta, do Etapa. O candidato que vai estudar por conta própria terá mais trabalho já na disposição do tempo. Segundo Nascimento, do Anglo, esta pessoa deve dividir o calendário de segunda a sexta-feira, sábado e domingo, estabelecendo dias e horários em que vai estudar cada matéria. Nesta organização, é preciso considerar o peso entre as disciplinas e quais são as mais difíceis para ele. Uma boa maneira de identificar seus pontos fracos e fortes é tentar resolver as provas de vestibulares dos anos anteriores, sugere Prado, do cursinho Henfil. Os conteúdos das disciplinas podem ser obtidos com livros emprestados, em bibliotecas e pela internet. Como distribuir as horas de estudos em casa A melhor maneira apontada pelos professores especializados para dividir o tempo de estudos realizados por conta própria é seguir o roteiro das aulas do cursinho. "No período em que for estudar em casa, o ideal é fazer exercícios relativos às aulas que teve anteriormente, para verificar os conhecimentos adquiridos, consolidá-los, e marcar dúvidas”, afirma Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do curso e colégio Objetivo. “Geralmente, cada aula do cursinho dura 50 minutos. É raro o estudante ser tão organizado a ponto de conseguir repetir os mesmos 50 minutos em casa", afirma Motta, do Etapa. O professor alerta para que se evite gastar mais tempo e dedicação a algumas disciplinas, em detrimento das outras. "Existe uma tendência de estudar mais a área de exatas, por conta dos exercícios". A orientação para estudar em casa os mesmos conteúdos das aulas daquele dia é válida para o momento de apresentação dos conteúdos. "Depois, no período de revisão (que pode ser maior ou menor, dependendo do cursinho ou escola), é melhor estudar as matérias em que os alunos têm mais dificuldade", recomenda Motta. Outro ponto importante é a pausa para descanso. "Quando cansar, o estudante deve parar um pouco, de 30 minutos a uma hora de descanso", afirma Vera, do Objetivo. Este tempo pode ser aproveitado para uma atividade física ou artística, que proporcione prazer, contribuindo para a recuperação do cansaço. http://www.uol.com.br/

Rankings de universidades serão auditados para ganhar selo

MARINA MESQUITA DE SÃO PAULO Os rankings que classificam instituições de ensino superior também passarão a ser avaliados. A iniciativa do Ireg Observatory on Ranking and Academic Excelence (ireg-observatory.org) pretende auditar as listagens. "Os rankings devem estar preparados para ser avaliados se querem ser confiáveis", diz o diretor do observatório Kazimierz Bilanow. A participação das instituições será voluntária e custará 2.000 euros para membros do grupo e 4.000 euros para os não membros, além dos participantes terem de arcar com as despesas de viagens dos auditores. A auditoria dirá se a listagem seguiu os "Princípios de Berlim sobre Rankings de Instituições de Ensino Superior" --lançados em 2006-- que estabelecem diretrizes, como transparência na finalidade e nos objetivos e na coleta e no processamento dos dados, o que garante a qualidade dos resultados. "Os rankings não são puramente científicos, sempre haverá elementos subjetivos", diz o diretor. O resultado positivo das avaliações será afirmado com um selo de qualidade, a ser lançado nos próximos meses. Para a organização, o selo vai mostrar quais classificações são as mais confiáveis porque seguem os princípios de transparência. "Um bom ranking deve ajudar o estudante a fazer escolhas inteligentes", afirma Bilanow

Por que a água é importante para os seres vivos?


Todos os seres vivos que habitam o planeta Terra são formados por células. Estas, por sua vez, possuem organelas, partículas que mantêm as células vivas utilizando inúmeros tipos de substâncias. Uma dessas substâncias é a água. Nosso planeta é o único no Sistema Solar a apresentar 71% de sua superfície coberta por água. Essa substância é a mais abundante na constituição da maioria dos seres vivos, podendo ser encontrada em porcentagens que variam de 70% a 95%. Capacidade de dissolução Em termos moleculares, a água é constituída de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio - e sua fórmula molecular é simbolizada por H2O. Usualmente, a água é chamada de "solvente universal", pois é capaz de dissolver uma grande variedade de substâncias químicas que constituem as células vivas, tais como sais minerais, proteínas, carboidratos, gases, ácidos nucléicos e aminoácidos. Essa capacidade de dissolução da água está diretamente ligada à sua polaridade, já que em uma molécula de água há um pólo positivo e um pólo negativo. A maioria das substâncias que compõem as células vivas também é polar. Portanto, essas substâncias possuem uma boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofílicas (do grego, hydro = água; e phylos =amigo). Do ponto de vista químico, dissolver uma substância é separar seus átomos por meio de um solvente de propriedades semelhantes, para que eles possam ser utilizados pelas células vivas. Por exemplo, quando ingerimos sal de cozinha (NaCl), a água que está em nosso organismo separa o Sódio (Na) do Cloro (Cl), formando íons que podem ser aproveitados por nossas células em atividades celulares. Se as moléculas de água não ativassem esse processo, jamais poderíamos utilizar tais átomos sob a forma de cristais de sal, como os conhecemos. Portanto, a água e o sal de cozinha passam a constituir uma solução aquosa, na qual a água atua como solvente - e o sal, como soluto. No interior das células encontramos outro exemplo dessa relação solvente-soluto: o citosol. Nesse caso, a água é o solvente - e os aminoácidos, proteínas e carboidratos, o soluto. Juntos, formam uma solução aquosa. O sangue é também, em parte, uma solução aquosa formada por água e uma gama enorme de solutos (glicose, íons de sais minerais, gases respiratórios, etc.). Quebra de proteínas e carboidratos A água também pode ser encontrada reservada em tecidos vivos. Em alguns vegetais superiores, que vivem em ambientes áridos, a água é armazenada nas folhas, raízes e caules para manutenção do metabolismo do vegetal. Em nosso organismo encontramos água armazenada em nossos músculos e ossos, sendo que ela é utilizada em atividades celulares como a quebra de proteínas e carboidratos. Nos animais, a tensão superficial que as moléculas de água formam sobre os alvéolos pulmonares e nas brânquias dos peixes permite que ocorram trocas gasosas e a consequente sobrevivência dos tecidos. Existem substâncias que, ao contrário das polares, não possuem cargas elétricas como a água. Essas substâncias são denominadas apolares. Gorduras e outras substâncias possuem essa propriedade, não desenvolvendo uma boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofóbicas (do grego, hydros = água; fobos = medo, aversão). Essas substâncias, quando em contato com água, formam misturas heterogêneas, como, por exemplo, o óleo de soja e a água. Hidrólises e síntese por desidratação Além das aplicações descritas até agora, a água é utilizada em reações químicas no interior das células de organismos vivos. Nas hidrólises, a molécula de água é quebrada e seus átomos de hidrogênio e oxigênio são adicionados a outras substâncias. As reações de digestão de proteínas que ocorrem em nosso tubo digestório são hidrólises sucessivas. Existem também reações de síntese por desidratação, nas quais as moléculas de água são formadas a partir da união de outras moléculas. Esse tipo de reação ocorre no citosol das células glandulares da parede interna do estômago, quando são formadas enzimas digestórias para a degradação dos alimentos ingeridos por nós. Como vimos, a água é um solvente universal, participa de reações químicas e atua na absorção de nutrientes, sendo, portanto, considerada uma substância multifuncional. Nossa atuação, enquanto seres vivos, é decisiva e fundamental no que diz respeito ao destino e ao uso da água. E, consequentemente, da vida no planeta Terra. *Rodrigo Luís Rahal é bacharel e licenciado em biologia, mestre em Biologia Celular e Estrutural pela UNICAMP e professor do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo.

IMC

Queridos alunos, a pedidos, coloquei uma calculadora para medida do IMC.

Nada de Ortorexia!!!!!


Através do índice de massa corporal(IMC), pode-se estimar a adiposidade e conseqüentemente, se uma pessoa está acima do peso ideal(obesa). A vantagem do uso do IMC é que seu cálculo é simples, rápido e não requer nenhum equipamento especial, porém, devido a sua simplicidade e por não levar em conta o porte da pessoa entre outros, não pode ser considerado um meio livre de erros. O IMC também não pode distingüir as proporções de músculos, gordura, ossos e água no corpo. Portanto, seu uso não é recomendado para atletas e crianças, por exemplo.

Apesar dessas desvantagens, o índice de massa corporal vem sendo usado pela Organização Mundial de Saúde como ferramenta para estatísticas sobre obesidade no mundo.

Utilize a calculadora abaixo para calcular seu IMC:

Tabela para Classificação - Adultos
IMC Classificação
abaixo de 20 Abaixo do Peso
20 a 25 Peso Ideal
25 a 30 Sobrepeso
30 a 35 Obesidade Moderada
35 a 40 Obesidade Severa
40 a 50 Obesidade Mórbida
acima de 50 Super Obesidade

Com distúrbio raro, mulher devora colchões há 21 anos



A norte-americana Adele Edwards, mãe de cinco filhos, foi diagnosticada com uma síndrome rara, chamada PICA, que a leva a comer espuma de sofás e colchões compulsivamente há, pelo menos, 21 anos. "Ano passado comi sete sofás", disse ao jornal inglês Daily Mail, "e os médicos disseram que se eu não parar com essa mania, poderei morrer". A desordem alimentar da qual sofre Adele pode ser causada por uma deficiência em minerais e acomete mais frequentemente bebês e gestantes. Ao estudar o vício da norte-americana, os médicos constataram que ela sofre de uma deficiência de ferro e acham que esta pode ser a raiz do problema. Mas, eles também acreditam que o mal possa surgir após um estresse muito grande. Adele disse crer que este seja o seu caso, pois o distúrbio começou após o divórcio de seus pais: "minha vida perdeu o controle e comer espuma era algo que eu podia controlar. Uma prima resolveu brincar de mastigar espuma quando tínhamos 10 anos e eu gostei do sabor que sentia na minha boca". Adele tem passado por sessões de hipnose e terapia para se livrar do vício, que coloca em risco sua vida. Há dois anos, a norte-americana foi parar no hospital com o estômago bloqueado por uma bola de espuma. "Foi uma dor terrível e os médicos têm me explicado que se eu insistir em comer espuma, poderei ter outro bloqueio no estômago ou no intestino, que poderá ser fatal", contou.


Comer três bananas por dia pode diminuir risco de AVC


Patricia Zwipp A fruta mais popular do Brasil pode prevenir acidente vascular cerebral (AVC). Cientistas britânicos e italianos sugerem três bananas por dia para obter o benefício. Os pesquisadores analisaram dados de 11 estudos diferentes e constataram que uma ingestão diária de cerca de 1,6 mil miligramas de potássio por dia (cada banana oferece por volta de 500 miligramas) reduz as chances de derrame cerebral em 21%. O consumo de outros alimentos ricos no elemento, como espinafre e nozes, também é benéfico. Vale acrescentar que a hipertensão é um fator de risco para o AVC e o potássio ajuda a diminuir a pressão arterial. Segundo o jornal Daily Mail, baixas quantidades do nutriente podem levar a batimento cardíaco irregular, irritabilidade, náuseas e diarreia. A equipe da Universidade de Warwick, na Inglaterra, e da Universidade de Nápoles, na Itália, disse que comer produtos fonte de potássio e diminuir o sal do cardápio abriria espaço para diminuir em mais de um milhão o número de mortes globais por ano devido ao AVC. A publicação Journal of American College of Cardiology divulgou esses dados.

Estudo mostra que mães jovens tendem a descuidar da saúde


Um estudo divulgado pela CNN nesta segunda-feira (11) sugeriu que mães jovens acabam descuidando da própria saúde para dedicarem-se com mais afinco ao bebê. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Minnesota, acompanhou 1500 jovens de até 25 anos, de etnias e grupos socioeconômicos variados, e concluiu que aqueles que não têm filhos se exercitam mais do que os que já são pais. As mães ainda apresentaram Índice de Massa Corpórea (IMC) muito acima do que as colegas sem filhos, devido aos hábitos pouco saudáveis que adotaram após o nascimento da criança, com aumento no consumo de gorduras saturadas e bebidas açucaradas (refrigerantes e energéticos) e decréscimo na ingestão de verduras como brócolis e espinafre. De acordo com o estudo, esta diferença não foi tão significativa entre os homens. Jesica Berge, líder da pesquisa, nos Estados Unidos, disse que as mães acabam tendo pouco tempo para preparar refeições saudáveis para si por priorizarem a criança, optando, assim, por pratos rápidos e processados: "a demanda de coisas a fazer é tão grande que elas sacrificam a alimentação saudável para ganhar tempo e acabam preparando alimentos ricos em gordura", explicou. A pesquisadora descobriu ainda que as mães jovens tentam se alimentar de maneira adequada e consomem tantas frutas, grãos, fibras e cálcio quanto as mulheres da mesma idade que ainda não têm filhos e os primeiros meses na companhia do bebê são os que mais apresentam riscos à saúde dos jovens adultos, pois "é uma fase nova, na qual eles estão aprendendo a ser pais e ainda passam pela adaptação de deixarem de ser apenas filhos para tornarem-se responsáveis pelo bebê e por si mesmos, precisando encontrar o equilíbrio ideal", justificou Jesica.

Entenda como são feitos os corantes e descubra se fazem mal


Vida e Saúde » Vida e Saúde Entenda como são feitos os corantes e descubra se fazem mal Em nosso dia a dia as cores são muito importantes, mas na alimentação elas desenvolvem um papel especial, pois tornam o alimento mais atrativo eu dão indícios de sua qualidade e sabor. "Os corantes são substâncias que alteram ou intensificam as cores dos alimentos para melhorar seu aspecto e sua aceitação junto ao consumidor. Um refrigerante sabor laranja sem o corante ficaria com a aparência de água com gás, dificultando sua aceitação, pois primeiro 'comemos com os olhos'", disse Fernando Giannini, engenheiro químico especialista em corantes da Mix Indústria de Produtos Alimentícios, de São Bernardo do Campo (SP). Ele que citou outras razões técnicas pelas quais usamos os corantes na gastronomia: - restaurar a cor de produtos cujo tom original foi afetado ou destruído durante o processamento industrial, como as cerejas em calda, que ficam transparentes quando cozidas e precisam dos corantes para ficar com aspecto mais apetitoso; - uniformizar a cor de produtos com matérias-primas de origens diversas, como o suco de uvas de safras e localidades distintas; - conferir cor a alimentos incolores, como as balas de frutas. As cores são tão importantes que pesquisadores da Cornell University, nos Estados Unidos, resolveram estudar como as pessoas se comportam diante de alimentos incolores e saborizados e constataram que um salgadinho de queijo sem o uso de corantes tem seu sabor "diminuído" na percepção dos consumidores. "Chegaram a me dizer que não tinha mais graça comê-los", contou Brian Wansink, diretor do laboratório de marcas e alimentos da instituição. O que eles são Os corantes podem ser caramelo, derivados da queima de açúcar; naturais, à base de plantas ou animais; e artificiais, "sintetizados por via petroquímica ou do alcatrão do carvão mineral", como descreveu Giannini. Embora seja regulamentado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os corantes podem fazer mal à saúde de pessoas sensíveis a eles. "Os artificiais são, geralmente, mais propensos a efeitos colaterais de cunho alérgico por sua origem sintética e sua matéria-prima original. Ainda assim, apenas uma minoria de pessoas são sensíveis a esses aditivos", contou Fernando Giannini. Além das alergias, os corantes têm levantado polêmicas por causa da propensão a causar hiperatividade em algumas crianças. Nos Estados Unidos, o Centro de Ciência no Interesse Público entrou com uma ação coletiva em março, solicitando ao governo norte-americano que os corantes artificiais fossem banidos. "O único propósito dos corantes é vender mais junk food", afirmou Marion Nestle, professora de nutrição, estudos alimentares e saúde pública, na Universidade de Nova York. Giannini lembrou que muitos estudos contestam as pesquisas que sugerem que os corantes artificiais causem problemas. "Há mais de 30 anos que existe essa polêmica. Os interesses econômicos também são grandes, pois os corantes naturais são bem mais caros e o FDA (agência que regulamenta os alimentos e remédios nos Estados Unidos) descartou essa proibição no dia 31 de março. O órgão foi categórico em afirmar que não há relação entre os corantes artificiais, déficit de atenção e hiperatividade, negando até mesmo o pedido de colocar alertas nas embalagens de alimentos que contêm estes aditivos", lembrou. Para evitar conflitos, algumas indústrias norte-americanas têm produzido alimentos com e sem o uso dos corantes, mas as opções naturais não são mais baratas, tão brilhantes ou coloridas, tão estáveis e saudáveis quanto a versão industrializada. "O corante natural que gera a cor carmim e as tonalidades vermelhas vem de um inseto chamado cochonilha, que dá em uma espécie de cacto peruano. Os insetos são esmagados e o corante é extraído com amônia. Alguns casos de choque anafilático já foram relacionados a seu uso, mas, para variar, os testes não foram conclusivos", destacou o engenheiro químico da Mix. "Gostaria de lembrar que os maiores venenos existentes não são artificiais, mas sim naturais. Assim, o rótulo de 'natural' não quer dizer algo inofensivo, nem o 'artificial' quer dizer perigoso. É preciso bom-senso, pois vários estudos feitos ao longo dos anos para tentar apontar que os corantes artificiais são os causadores de diversos males à saúde não foram comprovados", concluiu o especialista em corantes


HOMOSSEXUALIDADE


HOMOSSEXUALIDADE Escrito por Claudecy de Souza LOCALIZADO EM Análises - Educação Sexual Assim como a heterossexualidade, a homossexualidade é um estado mental. Não há nenhuma doença ou desvio de comportamento ou perversão, como se pretendeu até a algum tempo atrás. Mas não é raro encontrar pessoas que insistam nisso mesmo no meio dos profissionais de saúde. Em dezembro de 1973 - a APA (Associação Psiquiátrica Americana), propõe e aprova a retirada da homossexualidade da lista de transtornos mentais (passa a não ser mais considerada uma doença). 1985 - O Conselho Federal de Medicina do Brasil (CFM) retira a homossexualidade da condição de desvio sexual. Nos anos 90 - o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) onde são identificados por códigos todas os distúrbios mentais, que serve de orientador para classe médica, principalmente, para os psiquiatras, também retirou a homossexualidade da condição de distúrbio mental. 1993 - A Organização Mundial de Saúde (OMS) retira o termo "homossexualismo" (que da idéia de doença) e adota o termo homossexualidade. O Conselho Federal de Psicologia (CPF) divulgou nacionalmente uma resolução que estabelece normas para que os psicólogos contribuam, através de sua prática profissional, para acabar com as discriminações em relação à orientação sexual. É importante lembrar que sob o ponto de vista legal, a homossexualidade não é classificada como doença também no Brasil. Sendo assim, os psicólogos não devem colaborar com eventos e serviços que se proponham ao tratamento e cura de homossexuais, nem tentar encaminha-los para outros tratamentos. Quando procurados por homossexuais ou seus responsáveis para tratamento, os psicólogos não devem recusar o atendimento, mas sim aproveitar o momento para esclarecer que não se trata de doença, muita menos de desordem mental, motivo pelo qual não podem propor métodos de cura. Existe uma infinidade de teorias psicológicas e biológicas tentando explicar a origem da homossexualidade. As teorias psicológicas, assim como as biológicas são abundantes em opiniões e afirmações. Entretanto, nada de definitivo foi apresentado até o momento. E penso que, se este é um estado mental, nenhuma conclusão mais será necessária a não ser esta. Como se disse anteriormente, a homossexualidade é um estado psíquico. O indivíduo homossexual não faz opção por ser homossexual. Ele apenas é e não pode, ainda que queira, mudar isso. Ele pode sim, fazer uma opção no sentido de negar esse impulso e tentar viver como heterossexual. Mas isso tem um impacto negativo para o pleno desenvolvimento emocional do indivíduo. Trata-se de uma situação muito mais comum do que se imagina. O impulso sexual que um heterossexual tem por sua parceira é o mesmo que um homossexual tem por seu parceiro do mesmo sexo. O que muda é o objeto. A questão de ser a homossexualidade um desvio ou não está mais ligada a fatores culturais, econômicos e religiosos. Todos sabemos que, conforme as necessidades de uma determinada cultura, os valores mudam. Na antiguidade, entre os gregos, um jovem de doze anos, ao terminar o ensino ortodoxo, era tomado por um homem, na maior parte das vezes com mais de 30 anos, para continuar a sua educação. O termo pederastia significava amor de um homem por um jovem que já havia passado pela puberdade, mas ainda não tinha atingido a maturidade. Mas os escritos dos autores gregos daquela época parecem deixar claro que essa posição não pode ser sustentada (O Banquete, Sócrates). O ideal talvez tenha sido puro na teoria, mas nem um pouco na prática. Entre os romanos a homossexualidade não era reprovada, mas tinha algumas regras. Por exemplo, era inaceitável que um senhor fosse passivo com seu escravo. A felação era um crime aos olhos dos cidadãos romanos. Tirando as regras que sempre existem em qualquer cultura, a homossexualidade era muito presente em Roma e praticada por todos inclusive pelos Césares. Quem gostava, praticava e quem não gostava não praticava. Ninguém interferia com ninguém. Quando se observa os escritos antropológicos e históricos, não podemos deixar de observar que, em muitos casos, o comportamento sexual do homem é orientado política e economicamente obedecendo então os interesses do estado. Um exemplo disso é que alguns historiadores comentam que em Israel, a homossexualidade e a prostituição tiveram seus períodos de intensa ocorrência. Passado o período que a história chama de pagão, surge a igreja católica exercendo todo seu poder sobre os homens. Tanto a heterossexualidade como a homossexualidade são condenadas. Entretanto, diante do impulso sexual a igreja passa a "tolerar" a heterossexualidade, mas joga sobre a homossexualidade, toda a sua indignação. Os castigos para os atos homossexuais na idade média eram duros. Apesar disso o homossexual era considerado apenas um perverso. No final do século XVIII, o homossexual se torna um monstro, um anormal. Era considerado uma ofensa à criação, uma figura diabólica. A igreja estava pronta a insistir nisso. Esse é também o primeiro período em que se dá uma homossexualidade autônoma e isto ocorre sob o signo da feminilidade. Essa anomalia fazia do homossexual alguém mais exposto ao pecado e mais capaz de seduzir. Era alguém com capacidade para se aproximar dos demais e arrasta-los para o pecado. Muitos países tinham pena de morte para a homossexualidade. Na França, quando Proust publica "Em busca do tempo perdido", onde escreve sobre a questão intrínseca da homossexualidade, ou seja, essa condição era um destino do qual os homossexuais não podiam escapar, houve uma reação social favorável. O fato de não serem perversos, mas vítima de uma condição, absolvia-os da responsabilidade moral. Era uma perspectiva triste, mas oferecia alguma proteção contra os progandistas puristas. Hoje talvez seja mais fácil para nós compreendermos os direitos individuais. Entender que o respeito a eles é fundamental para a qualidade de vida. Talvez seja a única forma de eliminarmos o preconceito e tornar melhor a vida em sociedade. Homossexualidade não é uma doença e, portanto, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói. Não devemos esquecer que um homem tem inúmeros papéis em sua vida. Ele é filho, irmão, sobrinho, neto, cunhado, empregado, namorado, aluno, amigo, tem dons intelectuais ou manuais, pode ser homo ou hetero sexual. Não se pode avaliar um homem ou mulher apenas por uma de suas características sob pena de perdermos o melhor que ele (a) tem para nos oferecer.

Biotecnologia

O que é biotecnologia e o que ela tem a ver com você
Como funciona? O que estuda? Como surgiu? E quais as vantagens de sua utilização? Essas são algumas duvidas freqüentes que aparecem quando o assunto é biotecnologia. Mas, antes de responder a este questionário, vamos antes tentar entender o que é essa ciência.

A palavra biotecnologia é formada por três pequenas palavras de origem grega:

•bio significa vida
•tecnos representa o uso prático da ciência
•logos significa conhecimento
De acordo com o dicionário, a palavra biotecnologia tem o seguinte significado: aplicação de processos biológicos à produção de materiais e substâncias para uso industrial, medicinal, farmacêutico, etc. Simplificando, nada mais é do que a ciência que estuda a engenharia genética dos alimentos.

A palavra biotecnologia só começou a ser utilizada no século XX, mas suas técnicas já existiam há muito tempo, mais ou menos desde o ano 1800 a.C.. Naquela época, o homem já fabricava vinho, cerveja, pão, queijo e outros produtos que eram feitos por meio da fermentação. De lá pra cá, muitas técnicas foram desenvolvidas em várias áreas diferentes. Hoje em dia, a biotecnologia já abrange a agricultura, a medicina, as indústrias farmacêutica e têxtil, entre outras áreas.

Foi depois dos anos 70, com cientistas americanos, que a biotecnologia concentrou suas atenções nas pesquisas com o DNA (material genético) e com isso foi possível criar os organismos geneticamente modificados (OGMs), também conhecidos como transgênicos. Depois de conseguir transferir genes de uma espécie para outra, foi possível evoluir as técnicas para a criação de medicamentos, hormônios, plantas modificadas e outros produtos.

Por meio de pesquisas, os cientistas podem usar a biotecnologia e a modificação dos genes para, por exemplo, transformar um alimento convencional em outro que seja mais tolerante aos herbicidas, ou desenvolver variedades de produtos enriquecidos nutricionalmente, ou ainda que ajudem os seres humanos no combate a determinadas doenças.

Não, não é magia, é biotecnologia!
Você pode estar se perguntando: o que eu tenho a ver com isso? A resposta é: tem tudo a ver! A biotecnologia é um campo que não pára de crescer e ainda tem muito que evoluir.

Ao longo de nossa convivência com você, internauta ligado na ciência, a idéia sobre a biotecnologia e as perguntas que envolvem o tema ficarão mais claras, com os exemplos da aplicação dessa técnica que já tem trazido benefícios para diversas comunidades no mundo todo. Explore as seções do Biotec pra Galera, conheça mais sobre o assunto, tire suas dúvidas com os cientistas. Descubra que a biotecnologia tem tudo a ver com você!

Aplicações
medicina
A medicina utiliza muitos conhecimentos da biotecnologia. Graças a ela, hoje em dia já é possível tratar algumas doenças.
Um grande avanço da medicina foi a produção de insulina humana utilizando bactérias. A insulina é essencial para os doentes de diabetes. Antigamente, ela era produzida apenas em animais e não tinha um efeito tão bom quanto a humana. Com a transferência de genes também é possível produzir hormônios humanos, como o do crescimento.
Há também algumas técnicas para prevenir doenças. É o caso das vacinas, que, tanto para seres humanos como para animais, também contam com a biotecnologia.

agricultura
Hoje, em vários países, já existem plantações de alimentos geneticamente modificados. Esses alimentos são resistentes a pragas ou doenças e, por isso, utilizam menos agrotóxicos. Há também plantas tolerantes a herbicidas, que permitem que agricultores também usem menos agroquímicos para combater plantas daninhas. Com isso, diminuem os gastos dos produtores, além de aumentar a qualidade dos alimentos que vão pra nossa mesa. Por enquanto, esses são os maiores avanços da biotecnologia na agricultura. Mas já existem muitas pesquisas nesta área e, num futuro bem próximo, será possível produzir alimentos com mais vitaminas e nutrientes, plantas resistentes à seca, frutas que demoram mais para amadurecer, e outros produtos cheios de vantagens. Uma pesquisa bem legal está sendo feita para criar plantas que servirão como vacinas contra várias doenças.

outras áreas
A biotecnologia não trabalha apenas com alimentos e indústria farmacêutica, há também pesquisas em outros campos. Um exemplo é a indústria de tecidos, onde já existem pesquisas para criar um tipo de algodão que já seja colorido naturalmente. Isso aumentaria a resistência das fibras e diminuiria os gastos com o tingimento, que também causa impactos ambientais.
Já é possível também produzir plástico utilizando bactérias. Este tipo de plástico pode ser utilizado em embalagens e outros produtos e é biodegradável, ou seja, ajuda a preservar o meio ambiente.
Há também pesquisas para buscar outras formas de gerar energia. Utilizando materiais como madeira, girassol, milho, soja e cana-de-açúcar, os cientistas utilizam a biotecnologia para produzir biocombustíveis, que não prejudicam o meio ambiente e que sejam mais baratos.

Fonte: www.biotecpragalera.org.br

Biotecnologia
A biotecnologia consiste na aplicação de processos biológicos no desenvolvimento de produtos e serviços que são revertidos em benefícios à sociedade através dos avanços promovidos em áreas tais como saúde humana e animal, agricultura e manejo do meio-ambiente.

O termo biotecnologia (bio = vida, tecno = utilização prática da ciência e logos = conhecimento) é relativamente novo, mas seus princípios são anteriores à Era Cristã. Gregos e Egípcios produziam vinho e cerveja por meio da fermentação da uva e da cevada. Os produtos, expostos ao ar livre, apresentavam reações orgânicas que resultavam nas bebidas, constituindo uma forma primitiva de biotecnologia (CIB).

Nos últimos anos, porém, o termo vem sendo utilizado para se referir às técnicas desenvolvidas a partir dos avanços científicos no ramo da Biologia Molecular, sendo uma de suas vertentes a Engenharia Genética, que possibilitou a interferência controlada e intencional no DNA, o código da “construção biológica” de cada ser vivo. Isso significa que os cientistas podem inserir genes de interesse específico em qualquer organismo ou mesmo retirá-los, originando os chamados OGMs (organismos geneticamente modificados). Estes conceitos têm definido e delimitado o que se denomina biotecnologia moderna, diferenciando-a da biotecnologia antiga.

Deposita-se na biotecnologia moderna a perspectiva de melhoria da qualidade de vida e de seu prolongamento através do desenvolvimento de vacinas mais eficientes, medicamentos mais específicos e com menos efeitos colaterais, métodos diagnósticos mais sensíveis, alimentos mais nutritivos, enfim, uma série de avanços que irão retornar diretamente para a humanidade. Várias destas promessas já são realidade. Como exemplo de substâncias ou produtos produzidos atualmente pela biotecnologia pode-se citar interferon humano (substância natural sintetizada no organismo humano para defesa contra vírus), insulina humana, hormônio de crescimento humano, plantas resistentes a vírus, plantas tolerantes a insetos e plantas resistentes a herbicidas. No entanto, vários outros avanços ainda estão por vir.

Alguns exemplos do que a biotecnologia poderá fazer pelo ser humano no futuro (ABRABI):

tratamento de doenças que ocorrem por problemas genéticos (terapia gênica)

produção de órgãos e tecidos para transplante, sem o problema de rejeição

plantas que poderão ser utilizadas como vacinas

ampliação da utilização de microrganismos geneticamente modificados para produção de substâncias úteis para o homem

vegetais enriquecidos em termos de nutrientes, tais como vitaminas, proteínas e provitaminas

utilização de microrganismos geneticamente modificados para biorremediação (despoluição).

Fonte: www.biominas.org.br

Reino Protista


Os organismos unicelulares eucariontes, representados pelos protozoários - como amebas e paramécios - e certas algas unicelulares - como euglenafíceas, pirrofíceas e crisofíceas -, constituem o reino Protista. Sendo eucarionte, os protista são portados de núcleo individualizado - delimitado por membrana nuclear denominada carioteca e de organelas citoplasmáticas bem definidas. Essas características permitem a distinção entre protista e moneras. Protozoários (filo Protozoa) Os protozoários são eucariontes unicelular desprovidos de clorofila, que vivem isolados ou formando colônias, nos mais variados tipos de hábitat. Podem ser aeróbicos ou anaeróbicos e exibir vida livre ou associar-se a outros organismos. Neste último caso, alguns se comportam como simples comensais, isto é, sem causar danos se alojam no organismo hospedeiro, nutrindo-se de seus restos alimentares. É o caso da Entamoeba coli, protozoário comensal que pode ser encontrado no intestino humano. Outros se comportam como mutualísticos, isto é, estabelecem com o hospedeiro uma relação de benefícios mútuos; é o caso do Trichonympha collaris, que vive no intestino de cupins, onde promove a digestão da celulose, auxiliando assim a nutrição desses animais; em troca, o protozoário encontra no inseto alimento e hábitat adequado para sua sobrevivência. Alguns atuam como parasitas do homem e de outros seres vivos. Os protozoários são microscópicos, mas existem exceções que podem ser visualizadas a olho nu, como o Spirostomum, que mede cerca de 5 milímetros de comprimento. Classificação dos protozoários Os protozoários podem ser fixos ou se deslocar através de cílios, flagelos ou pseudopodes. De acordo com o tipo e a presença ou não dessas organelas locomotoras, os protozoários classificam-se em: Rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se através de pseudópodes Flagelados ou mastigóforos - locomovem-se de flagelos Ciliados - locomovem-se através de cílios Esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras. Rizópodes ou sarcodíneos As amebas são os principais representantes dos rizópodes, protozoários que se deslocam e se alimentam através de pseudópodes. A maioria é de vida livre, podendo ser marinhas ou dulcícolas (de água doce, como rios, represas, poças, tanques, lodo e mesmo terra úmida). A emissão de pseudópodes permite a locomoção e a captura de alimento por parte das amebas. Ao detectarem a presença de um alimento qualquer, como algas ou protozoários menores, as amebas deslocam-se até ele englobando-o com seus pseudópodes, fenômeno conhecido por fagocitose. Nas amebas dulcícolas, além das organelas comuns de uma célula típica, constata-se a presença de um vacúolo denominado contrátil ou pulsátil. Considerando a Amoeba proteus, uma ameba comum de água doce, verifica-se que seu fluído citoplasmático é hipertônico em relação ao meio onde viva. Isso determina um fluxo de água, por osmose, do meio ambiente para p interior da célula. Esse fluxo, sem dúvida, acabaria por promover a ruptura celular, não fosse a atividade reguladora do vacúolo pulsátil. De fato, esse vacúolo recolhe o excesso de água que penetrou na célula e, através de movimentos de pulsação, elimina essa água para o meio externo. Nas amebas marinhas - cujo habitat não apresenta esse tipo de problema, já que a concentração salina da água é semelhante à concentração do fluído citoplasmático desses protozoários - o vacúolo pulsátil seria funcionalmente inativo, o que justifica a ausência dessa organela em tais protozoários. A Entamoeba histolytica vive no intestino humano, onde atua como parasita. Essa ameba pode ser adquirida através da ingestão de cistos, formas resistentes que surgem condições ambientais inadequadas, presentes em água e alimentos contaminados. No intestino grosso, o cisto é dissolvido através de enzimas, e a Entamoeba histolytica prende-se então à parede intestinal atingindo capilares sangüíneos, fagocitando glóbulos vermelhos (hemácias) para nutrir-se. Surgem ulcerações intestinais e diarréias, quadro clinica básico da disenteria amebiana. Caso a ameba consiga atravessar a parede intestinal, pode, através da corrente sangüínea, alojar-se em órgãos como pulmões, fígado e cérebro, provocando graves lesões que identificam o quadro clínico da amebíase. A profilaxia da amebíase é de difícil execução, pois não depende apenas do tratamento da matéria fecal e do lixo, mas também da proteção da água potável e dos alimentos, da higiene pessoal e principalmente da educação sanitária. Mesmo em países ricos e de higiene pública adequada, como os Estados Unidos, aparece grande número de pessoas contaminadas.Portanto em países do Terceiro Mundo, como o Brasil, Peru e Colômbia, as dificuldades para uma profilaxia são ainda maiores. Nos grandes centros urbanos , a amebíase, um grave problema sanitário, agrava-se e deve ser combatida principalmente com a distribuição da rede de esgoto para toda a cidade e com o tratamento do lixo. É sempre fundamental o uso de instalações sanitárias adequados, tratamento de água, higiene pessoal e lavagem cuidadosa dos alimentos, sobretudo frutas e verduras, e uma grande campanha de educação sanitária que atinja toda a população. Ciliados São protozoários portadores de cílios que se prestam à locomoção e captura de alimentos. Os ciliados são considerados os protozoários mais especializados pois apresentam muitas organelas, que garantem a realização dos mais diversos vitais. Abundantes em água doce e salgada, exibem vida ou associada a outros seres vivos. Os ciliados são muito utilizados em experimentos diversos, uma vez que apresentam porte relativamente grande e sua criação é fácil. Os mais conhecidos pertencem ao gênero Paramecium, em que se destacam as espécies Paramecium aurelia e Paramecium caudatum. Para descrição do grupo, utilizaremos os ciliados do gênero Paramecium. Enquanto as amebas obtêm seu alimento por fagocitose, através de qualquer parte da superfície celular, os ciliados alimentam-se por meio de uma depressão da superfície, denominada sulco oral. No final do sulco oral existe uma estrutura chamada citóstoma ("boca" da célula). O movimento dos cujos provoca turbilhonamento na água, que facilita a penetração de uma eventual partícula alimentar no sulco oral; o alimento atravessa então o citóstoma e penetra numa região denominada citofaringe. No final da citofaringe o alimento é definitivamente adquirido pelo paramécio formando um vacúolo digestivo. Após a digestão e absorção do nutrientes, os digestivos são eliminados para o através de um poro denominado citopígeo ou citoprocto. Há ainda um vacúolo pulsátil, que elimina o excesso de água. O Balantidium coli, outro tipo de ciliado, é o maior protozoário que parasita o homem, sendo causador de disenteria. Embora não ocasione lesões graves no organismo hospedeiro, muitos casos podem apresentar sintomas tão semelhantes ao da disenteria amebiana que o diagnostico apenas se torna claro pela identificação do balantídio nas fezes do indivíduo infectado. Seus hospedeiro naturais são o porco, o cavalo, o macaco e o rato selvagem, sendo que no porco não aparecem o sintomas de infecção. Pois com este animal o balantídio desenvolve exclusivamente uma relação de comensalismo, alimentado-se apenas do conteúdo intestinal, rico em substâncias amiláceas (que contem amido) . A transmissão ao homem se dá principalmente pela ingestão de cistos do protozoário, através de alimento ou água contaminada tanto por portadores da infecção como por fezes de animais com balantídio. A prevenção é basicamente a mesma indicada para a Entamoeba histolytica. Esporozoários Os esporozoários são protozoários parasitas desprovidos de organelas de locomoção e vacúolos pulsáteis. Entre as doenças causadas por esses microorganismos, citamos a malária humana e a coccidiose em aves e coelhos. A malária é causada por esporozoários do gênero Plasmodium, que são inoculados no homem através da picada das fêmeas do gênero Anopheles, infectadas. Quando o mosquito (transmissor ou vetor) pica um indivíduo, injeta-lhe um pouco de saliva que contem substâncias anticoagulares. Caso o mosquito esteja infectado, juntamente com a saliva são injetados esporos infestantes dos plasmódios. Esses esporos alcançam a corrente sangüínea do homem e se instalam em órgãos diversos, como o fígado e o baço, onde ficam inoculados por vários dias. Após o período de incubação, os esporos retornam à corrente sangüínea e penetram nas hemácias, onde se reproduzem assexuadamente. As hemácias então se rompem e liberam para o sangue novos plasmódios, que passam a infectar novas hemácias sadias, repetindo-se o processo. O ataque de frio e febre observado nas pessoas doentes coincide com a liberação dos plasmódios infestantes e parece da ação de substâncias tóxicas no sangue, liberadas por ocasião da ruptura das hemácias infestadas. Depois de algumas gerações, certos plasmódios transformaram-se em formas sexuadas denominadas gametócitos. Essas formas poderão ser adquiridas pelo mosquito, ao sugar o sangue de um novo indivíduo doente. No interior do tubo digestivo do inseto, os gametócitos completam seu desenvolvimento e se transformam em gametas, que originam zigotos. Cada zigoto produz muitos plasmódios, que acabam se instalando nas glândulas salivares do Anopheles e podem ser transmitidos a outras pessoas sadias, recomeçando o ciclo. O ciclo evolutivo do Plasmodium compreende, portanto, duas fases: Fase assexuada Ocorre no interior das hemácias; por alojar a fase assexuada, o homem é considerado hospedeiro intermediário Fase sexuada Ocorre no tubo digestivo do mosquito, que é então considerado hospedeiro definitivo. Fonte: www.iesambi.org.br

Algas


Existem duas categorias de algas de interesse para o aquariófilo: "boas" e "más". As consideradas boas estão presentes em pequenas quantidades, o que é indicativo de boa qualidade de água e são facilmente controladas quer por peixes que as consumam quer pela simples remoção durante as rotinas de manutenção. Estas algas são a consequência natural de possuir água com nutrientes e uma fonte de luz. As algas consideradas más, são ou um indicador de má qualidade de água ou trata-se de um tipo de alga que tomou o aquário de assalto arruinando a estética que o aquariófilo pretendia atingir. O rótulo de "más" é completamente subjectivo. Por exemplo, um tipo de alga verde com aspecto de cabelo, é considerada uma praga por aquariófilos Americanos mas é cultivada por aquariófilos Europeus como sendo um valioso suplemento alimentar para os peixes.

Tipos de Algas
Azuis-verdes, cianobactérias, algas pegajosas
Crescem rapidamente em camadas viscosas azuis-verdes. Espalham-se depressa por todo o lado, muitas vezes têm um cheiro intenso e indicam em geral má qualidade de água. No entanto, as algas azuis-verdes podem fixar azoto e podem ser vistas em aquários com nitratos extremamente baixos. Por vezes vistas em pequenas quantidades entre o areão e os vidros do aquário. Acabam por sufocar as plantas e matá-las.

Tratam-se na realidade de cianobactérias. E podem ser fisicamente removidas, mas não se trata de uma solução a longo prazo uma vez que as condições no aquário permanecem as mesmas e elas voltam a surgir de novo e em força. Um tratamento com 200 mg de fosfato de eritromicina para 40 litros de água elimina em geral as cianobactérias, alguns especialistas acham que poderá ter efeitos adversos para o filtro biológico. Se a eritromicina for usada os níveis de amónia e nitritos devem ser monitorizados.

Algas Castanhas
Formam grupos de manchas acastanhadas macias. Nos aquários de água doce estas algas são em geral diatomáceas. Geralmente a sua presença indica falta de luz ou excesso de silicatos. Aumentar os níveis de luminosidade faz em geral com que estas desapareçam. Retiram-se facilmente limpando o vidro, ou sifonando a área afectada.

Água Verde
As algas verdes unicelulares podem por vezes reproduzir-se tão depressa que a água torna-se verde. Ao que se dá o nome geral de "estoiro" de algas, e é causado regra geral por uma grande intensidade de luz como a luz solar.

Um "estoiro" de algas pode ser removido filtrando a água por uma rede (malha em microns) ou através de filtros de diatomite. Uma esterilização da água por meio de ultra violetas pode evitar que isto suceda em primeiro lugar. A água verde é bastante útil para o cultivo de dáfnias e artémia.

Algas em camada
Crescem no vidro do aquário, dando origem a um aspecto enevoado quando se olha para através do vidro. Removem-se facilmente limpando o vidro. São uma ocorrência normal quando existem níveis elevados de luminosidade para um bom crescimento das plantas.

Algas em forma de pontos
Crescem sob uma forma circular, delgada, intrincada, de verde pálido, geralmente no vidro do aquário mas também sobre as plantas. São uma consideradas uma ocorrência normal em aquários plantados. Têm de ser mecanicamente removidas. Em aquários de acrílico usar um pano suave tipo almofada de maquilhagem e esfregar arduamente. Em aquários de vidro, os raspadores de lâmina são mais eficientes.

Algas Algodão
Crescem regra geral nas folhas de plantas, como pequenos fios (2-3 mm). São consideradas uma ocorrência normal. Podem ser uma forma menos "virulenta" das algas tipo barba. Controladas facilmente através de peixes comedores de algas como a Mollie Negra. Otocinclus, Peckoltia e comedores de algas siameses.

Algas em forma de barba
Crescem sobre as folhas das plantas e são de um verde pálido. Os fios possuem individualmente uma textura muito delicada, mas juntos crescem como manchas espessas assemelhando-se a uma barba verde. Crescem até aos 4 cm. Não podem ser removidas mecanicamente. Também não indicam má qualidade de água, mas crescem muito depressa espalhando-se por todo o aquário tornado-as algas "más". Podem ser eliminadas com Simazina ("Algae Destroyer" da Aquarium Pharmaceuticals).

Algas em forma de cabelos
Crescem em agregados de uma cor verde viva no areão, à volta da base de plantas como o Echinodorus e à volta de objectos mecânicos. Têm uma textura mais áspera que as em forma de barba. Estas últimas agitam-se na corrente de água, enquanto que as em forma de cabelos têm a tendência de se entrelaçarem formando um aglomerado. Individualmente cada alga deste tipo pode atingir 5 ou mais centímetros. São fáceis de remover mecanicamente enrolando-as com uma escova de dentes. Podem tornar-se difíceis de limpar se permanecerem muito tempo sem serem detectadas. Constítuem um suplemento alimentar para os peixes utilizadas pelos aquariófilos Europeus.

Algas filamentosas
Crescem sob a forma de filamentos delgados e compridos até 30 ou mais centímetros. A sua cor é esverdeada (embora seja difícil de distinguir por serem filamentos muito finos). Indicam em geral um excesso de ferro (> 0.15 ppm). Removem-se facilmente com uma escova de dentes tal como nas em forma de cabelos.

Algas em forma de chifre
Parecem-se com fios individuais semelhantes aos das algas filamentosas, mas tendem a crescer ramificadamente dando origem a uma estrutura tipo que se assemelha a um chifre de veado e são cinzentas- esverdeadas. Crescem na sua maioria sobre peças de equipamento dos aquários à superfície. São difíceis de remover mecanicamente. Colocar as peças de equipamento afectado num recipiente com uma solução de 25% de lixívia e água.

Algas em forma de escova
Crescem dando origem a tufos negros tipo penas (de 2-3 mm de comprimento), regra geral sobre as folhas de crescimento lento de plantas como as Anubias, alguns Echinodorus, e outras. Também podem surgir em equipamento mecânico. Trata-se na realidade de uma alga vermelha do género Audouinella (outros nomes: Acrochaetium, Rhodochorton, Chantransia). Não são fáceis de remover mecanicamente. Devem-se remover e deitar fora as folhas das plantas afectadas. O equipamento pode ser mergulhado numa solução de 25% de lixívia e água, e depois escovado para retirar as algas mortas. Os Comedores de Algas Siameses (SAE) (Crossocheilus siamensis) custumam alimentar-se desta alga podendo assim controlá-la. Uma medida mais drástica é o tratamento com cobre.

Profiláticos para as algas
Os esporos das algas estão em todo o lado e poderão estar sempre presentes num aquário, a não ser que se tomem algumas medidas drásticas. Para aquários só com peixes, um conjunto de ultra violetas correctamente montado para desinfecção, matará os esporos de algas existentes e previnirá o seu ressurgimento.

Para aquários plantados, isto não é uma boa solução uma vez que a luz ultravioleta irá oxidar também alguns oligoelementos necessários às plantas limitando assim o potencial crescimento destas. Infelizmente, condições que são boas para o crescimento de plantas são-no também para as algas. Felizmente, as plantas ganham regra geral na competição pelos nutrientes disponíveis com as algas. No entanto, se existe um desequilíbrio com os nutrientes, as algas oportunisticamente usam tudo aquilo que não é usado pelas plantas superiores. Diferentes algas usam diferentes nutrientes, causando explosões esporádicas de novos tipos de algas em aquários aparentemente estáveis quando um desequílibrio temporário ocorre.

Uma grama de prevenção vale um quilo de cura. Para evitar a introdução de um novo tipo de alga num aquário plantado através de plantas novas, um mergulho rápido em lixívia destas parece funcionar bem. Misturar 1 parte de lixívia para 19 partes de água e mergulhar as plantas nesta solução por 2 minutos. Lavar bem a planta logo de seguida com água corrente, depois imergi-las novamente em água com anti-cloro para neutralizar e remover a lixiva. Isto matará as algas e apenas retardará o crescimento duma planta saudável. Plantas em más condições podem sucumbir a este tratamento, mas de qualquer forma não aguentavam mesmo sem ele.

Peixes limpadores de algas
O controle mais eficaz de algas num aquário plantado é através de peixes que consumam algas. Isto é especialmente crítico na instalação de um novo aquário, deve-se certificar que as algas não se instalam antes das plantas terem a chance de se instalarem devidamente. Por esta razão e para ajudar o filtro biológico, é recomendado que alguns peixes resistentes que consumam algas sejam colocados logo de início.

Mollies negras
As Mollies negras de vela são excelentes candidatos para o período inicial de um aquário plantado pois são fáceis de encontrar e baratas. São regra geral consideradas dispensáveis e podem ser removidas passado 1 mês ou mais. É importante NÃO ALIMENTA-LAS. Se forem, não ficarão tão ávidas para comer algas. Quando estão com fome, são ávidas consumidoras da maioria dos tipos de alga que surgem durante o período inicial.

Otocinclus sp.
Os Otocinclus são diligentes consumidores de algas, mas é melhor mantê-los em cardume devido ao seu pequeno tamanho. Um para 40 litros é uma boa regra práctica. Várias espécies deste género podem ser vistas nas lojas de tempos a tempos; a maioria são bons comedores de algas mas outros parecem preferir o muco de outros peixes às algas. Infelizmente, parece não existir forma de distinguir os "Otocinclus de ataque" dos normais.

Os Otocinclus parecem ser peixes delicados, mas isto deve-se provavelmente aos abusos na captura e transporte do que propriamente ao facto de serem frágeis em si. Quando uma loja adquire novos exemplares, é bom esperar um pouco antes de os comprar de forma a restarem os mais resistentes. Muitas pessoas afirmam terem comprado uma dúzia deles até ficarem com apenas um par no espaço de poucos meses. Esses sim depois parecem durar muito tempo.

Plecostomus'' sp.
Plecostomus é o nome genérico para uma larga variedade de peixes com a boca em forma de ventosa. Apenas as espécies mais pequenas são úteis num aquário plantado, uma vez que as maiores além das algas comem também as plantas. Dois dos géneros mais úteis são os Ancistrus sp. e Peckoltia sp. Ambos ficam abaixo dos 10 cm de comprimento e parece não provocarem grandes danos às plantas. Por vezes plantas de folha larga como os Echinodorus são mordiscadas por eles, tendo de se ter atenção a esse facto.
A sua dieta pode ser suplementada com zucchini cortado aos pedaços e tabletes para peixes de fundo. Também apreciam troncos no aquário para satisfazer as suas necessidades por celulose. Ver a FAQ Peixes para Principiantes para mais informação sobre peixes-gato com boca em forma de ventosa.

Comedor de Algas Siamês
Crossocheilus e Epalzeorhynchos, não confundir estes peixes comedor de algas chinês, também conhecido por limpa-vidros, o qual em adulto é muito agressivo e deixa de comer algas. O Comedor de Algas Siamês, Crossocheilus siamensis, é muito boa para comer algas e conhecido por comer algas vermelhas. O único problema é que este peixe é difícil de encontrar à venda. Há 2 espécies comuns nesta família. A mais comum é a Epalzeorhynchos kallopterus, vulgamente chamada Raposa Voadora. Esta espécie é a mais atractiva das duas. Tem um corpo acastanhado com uma faixa negra bem distinta, com uma outra mais fina e acima dourada ou cor de bronze. As Raposas Voadoras tendem a ser muito agressivas à medida a que crescem e que se saiba não consomem algas vermelhas.

O comedor de algas siamês é da mesma forma que a espécie precedente mas o seu corpo tende mais para o prateado com uma faixa negra não muito perfeita. Pode haver também uma outra por cima não muito bem definida dourada ou cor de bronze. Estes não são de todo agressivos; sendo bons companheiros de Discus ou Tetras.

Quando são jovens, as diferenças entre o E. Kallopterus e o C. Siamensis podem não ser muito aparentes, especialmente se nunca se viram as duas espécies juntas. Infelizmente, a maioria dos vendedores não vendem os peixes nas suas lojas pelo seu nome científico e o nome vulgar é por vezes bastante pateta (como "raposa voadora siamesa"). Se não se souber qual das espécies a loja tem pode comprar o peixe à mesma, no entanto deve estar preparado para lhe encontrar um novo lar caso seja o errado (a menos que os peixes que se possua com ele o tolerem).

Farlowella
São bons consumidores de algas embora sejam muito sensíveis à qualidade de água. Uma das espécies (Farlowella gracilis) ficará muito grande para um aquário plantado e pode causar danos.

Fonte: faq.thekrib.com

Batata-doce rica em vitamina A é tema de dias-de-campo em Goiás





Produtores, extensionistas, além de professores e alunos de escolas técnicas do estado de Goiás conhecerão a batata-doce Beauregard, uma nova cultivar de polpa alaranjada que a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) está recomendando aos produtores do Brasil. O material é a estrela de três dias-de-campo que acontecem nesta terça-feira (12), na quarta-feira (13) e no dia 19 deste mês de abril, nos campi do Instituto Federal Goiânio (IF Goiâno), de Ceres, Urutaí e Rio Verde, respectivamente.

Além da Beauregard, serão apresentados outros nove materiais de batata-doce em fase de desenvolvimento e também informações sobre tratos culturais, controle de pragas e doenças e pós-colheita. Está prevista ainda a degustação de produtos à base da batata-doce de polpa alaranjada.

Os eventos fazem parte do projeto “Transferência de tecnologias em sistemas de produção agrícola sustentáveis como estratégia para capacitação de agentes multiplicadores no Estado de Goiás”, que integra, além da Unidade e do IF Goiano, a Embrapa Transferência de Tecnologia, por meio do seu Escritório de Negócios em Goiânia, a Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Goiás (Fetaeg) e Empresa Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO).

A iniciativa está levando informações sobre produção sustentável de frutas, hortaliças e grãos para estudantes de nível médio e superior, professores, extensionistas e agricultores, tornando-os agentes multiplicadores. “A idéia do projeto é contribuir para a formação dos técnicos que atuarão como multiplicadores em suas regiões”, afirma o agrônomo Werito Melo, da Embrapa Hortaliças, ao destacar que as áreas dos dias-de-campo foram montadas com a participação de alunos das escolas técnicas.

Segundo o agrônomo, os dias-de-campo estão entre os primeiros resultados do projeto, que está implantando unidades demonstrativas e de validação nos campi do Instituto Federal Goiano em todo o estado e promovendo palestras, cursos e outros dias-de-campo nas escolas técnicas.

Material mais nutritivo

A cultivar Beauregard é um dos produtos que integram o programa Biofort, uma iniciativa que congrega 11 centros de pesquisa da Embrapa, além de outras instituições parceiras. O objetivo do projeto é desenvolver alimentos naturais com quantidades de nutrientes capazes de suprir a necessidade nutricional do corpo humano.

A cor alaranjada da polpa da batata-doce Beauregard está relacionada à presença de carotenóides pró-vitamina A, que são convertidos em vitamina A pelo organismo. Além consumo in natura, a Embrapa está desenvolvendo uma farinha de batata-doce, que pode ser adicionada à merenda escolar e em cestas básicas, como uma alternativa para suprir a carência de carotenóides, principalmente em crianças em idades escolar.

IV Reunião de Biofortificação

A IV Reunião de Biofortificação no Brasil está confirmada para o período de 10 a 15 de julho deste ano, no centro de convenções do Rio Poty Hotel, em Teresina. São esperados pelo menos 200 participantes entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, que são membros da rede de biofortificação no Brasil, América Latina e Estados Unidos; ligados à cadeia de produção do arroz, abóbora, feijão, feijão-caupi, mandioca, milho, batata-doce e trigo.

Devem participar também professores, estudantes, extensionistas, técnicas de agroindústrias, empresários O comitê técnico-científico do evento prevê, no mínimo, a apresentação de 100 trabalhos na forma de pôsteres. Os trabalhos serão publicados na forma de resumos expandidos nos Anais da reunião. Eles serão disponibilizados em CD-ROM e neste site do Projeto BioFORT.

Marcos Esteves (MTb – 4505/14/45v/DF)
Embrapa Hortaliças(Brasília/DF)
Contato: (61) 3385-9109
mesteves@cnph.embrapa.br

Fernando Sinimbu (MTb/PI 654)
Embrapa Meio-Norte (Teresina/PI)
Contato: (86) 3089-9118
fernandosinimbu@cpamn.embrapa.br


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