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5 de out. de 2010

Homem adquiriu parasita da malária de chipanzés


É o que revelam dados de recentes pesquisas sobre variedade surpreendente do Plasmodium
por Lynne Peeple

O maior suspeito: O parasita da malária humana mais comum e mortífero provavelmente veio dos chipanzés

De onde veio a malária humana: de frangos ou chimpanzés? Essa questão tem sido debatida nos últimos 50 anos: qual a origem do parasita da malária humana mais comum, o Plasmodium falciparum, que provoca a morte de no mínimo 1 milhão de pessoas anualmente. Uma nova pesquisa aponta para nossos parentes, os primatas.

“Esse é um dos extraordinários desafios médicos da humanidade”, observa Nathan Wolfe, diretor do Programa Global de Previsão Viral, com sede em São Francisco, Califórnia, e coautor do trabalho publicado recentemente on-line no Proceedings of the National Academy of Sciences. “Estamos diante talvez da mais devastadora doença da humanidade, mas sua origem permanece desconhecida.”

Alguns investigadores teorizam que o P. falciparum seja uma variante de um parasita encontrado em frangos, mas a maioria argumenta que as malárias de humanos e símios coevoluíram de um ancestral comum há vários milhões de anos.

Isso tudo aconteceu antes de Wolfe e sua equipe descobrirem a variedade surpreendente do parasita Plasmodium que infecta chimpanzés, chamado P. reichenowi, cuja variedade genética é muito maior que da espécie que ataca humanos. Como os parasitas mais antigos tiveram mais tempo para desenvolver variantes, a forma humana, menos diversificada, parece ser bem mais jovem que a dos chimpanzés.

Essa precocidade relativa foi confirmada quando pesquisadores dissecaram os detalhes do genoma da espécie. “O parasita da malária humana veio dos chimpanzés”, destaca Stephen Rich, coautor do trabalho e geneticista da University of Massachusetts, em Amherst. De fato, os dados genéticos sugerem que o P. falciparum é uma forma mutante do P. reichenowi. “Quando observamos os padrões de ramificação, verificamos que humanos e chimpanzés tinham um ancestral comum há cerca de 5 a 7 milhões de anos. No entanto, não havia um exemplo em que a malária humana estivesse mais fortemente relacionada com pássaros ou frangos que com a malária dos chimpanzés”.

A teoria decorrente supõe que um mosquito picou um chimpanzé e depois um humano, introduzindo o parasita na nossa linhagem há cerca de 10 mil anos, explica Rich.

Pesquisas recentes indicam que a malária é menos virulenta em seus hospedeiros chimpanzés. Essa observação também é consistente com a descoberta de que a versão simiana já existe há mais tempo. “Parasitas geralmente evoluem no sentido de obter uma associação vantajosa com seus hospedeiros”, observa Rich. “Tendo tempo suficiente, parasitas e hospedeiros equilibram suas armas de forma a viverem em paz”. Os chimpanzés e sua forma de malária tiveram, portanto, bastante tempo para chegar a bom termo.

Essa conclusão “é compatível com o que se sabe sobre a evolução do vetor da malária”, avalia Greg Lanzaro, diretor do Laboratório de Genética de Vetores da University of California, em Davis. “Mas é preciso juntar todas as peças para se entender o que acontece: a genética humana, a biologia dos mosquitos vetores que fazem a transmissão, e, certamente, o próprio parasita”. A descoberta é mais uma peça do quebra-cabeças.

Rich e seus colegas continuam coletando dados e sequenciando genomas na esperança de entender melhor como a malária afeta os chimpanzés e determinar quando ela se transferiu para os humanos. Enquanto isso, sua descoberta já tem repercussão na pesquisa médica. Sarah Tishkoff, geneticista da Escola de Medicina da University of Pennsylvania, acredita que as diferenças entre a suscetibilidade de humanos e primatas “pode fornecer pistas importantes para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos mais eficazes”. Wolfe concorda e acrescenta que a descoberta “não se restringe apenas aos registros históricos”.

Células T podem ajudar a aprendizagem


Embora não presentes do cérebro, elas melhoraram cognição de ratos em laboratório
por Katherine Harmon
Wikimedia Commons

Imagem das camadas de meninges que envolvem o cérebro

As células do sistema imunológico se esforçam bastante para combater infecções. Entretanto, novos estudos revelam que essas células têm um importante papel em nossa cognição. Um estudo publicado no dia 3 de maio no Journal of Experimental Medicine tenta revelar como as células T ─ não presentes no cérebro ─ auxiliam no processo de aprendizagem e memorização.

Pesquisadores descobriram que o acúmulo de outras células do sistema imune ─ relacionadas a inflamações ─ em regiões próximas ao cérebro pode causar declínio da capacidade cognitiva em pacientes que apresentam, por exemplo, esclerose múltipla ou demência. “Inesperadamente, as células T foram detectadas nos processos de aprendizagem e memorização, mas o mecanismo de atuação ainda permanece desconhecido”, segundo autores do estudo liderado por Noël Derecki, do departamento de Neurociência da University of Virginia, em Charlottesville.

Para entender tais mecanismos, Dereki e seus colegas procuraram determinar por que camundongos deficientes em células T não foram bem nos testes de memória em labirintos, já que essas células não estão presentes no cérebro, e sim em reações inflamatórias.

A resposta para essa questão pode estar em uma série de interações entre as meninges. As células T se aglomeraram nessas regiões logo após a formação da memória dos ratos a respeito dos labirintos.

O maior foco dos pesquisadores são as células T que produzem a proteína IL-4, uma citocina inibidora dos compostos causadores dos inchaços. Quando células T foram injetadas nos cérebros dos camundongos, havia células mieloides acumuladas que parecem estimular a inflamação e prejudicar a aprendizagem.

Com o intuito de testar o papel dessa proteína e conhecer sua capacidade na ajuda no processo de aprendizagem e memorização, os pesquisadores desenvolveram ratos sem a proteína IL-4 e realizaram testes de labirinto, comparando-os com ratos comuns. Os camundongos sem a citocina tiveram um aumento de inflamação nas células mieloides nas meninges e “exibiram um fenótipo surpreendentemente grave na função cognitiva”, segundo observaram os pesquisadores. No entanto, quando os camundongos deficientes receberam doses de células T melhoraram muito seu desempenho. Esse fato pode ter ocorrido devido à produção da proteína IL-4, que eliminou a inflamação no sistema nervoso.

“Esses resultados são de grande importância na mudança de um paradigma na compreensão do papel das células, ou linfócitos T, na manutenção do delicado equilíbrio entre o pró e o anti-inflamatório na área circundante do sistema nervoso central”, segundo o grupo de pesquisa.

Fungo mortal já ameaça nove espécies de morcegos americanos


Taxas de mortalidade variam de 75% até a 100%
por John Platt
Al Hicks/US Fish and Wildlife Service

Morcegos exibindo sinais da síndrome do nariz branco

Uma infecção fúngica mortal que aflige os Quirópteros, conhecida como síndrome do nariz branco (WNS), foi relatada em uma nova espécie de morcego nos Estados Unidos. Esta é a nona espécie em que foi observado esse tipo de infecção. De acordo com o Center for Biological Diversity, a WNS já infectou 20% das espécies de morcegos de toda a América do Norte.

A última vítima é o Myotis austroriparius, que vive na planície aluvial do Mississipi. O morcego infectado foi encontrado no Parque Estadual Pocahontas, na Virgínia. Ele morreu logo depois de ser capturado pelo Departamento de Pesca local.

O fungo que causa a WNS vive na pele facial dos morcegos e nas membranas de vôo, possivelmente levando-os a morrer de fome. Nas cavernas onde os morcegos são encontrados foram realizadas pesquisas que confirmam taxas de mortalidade variando de 75% a 100%. Essa infecção já matou pelo menos 1 milhão de morcegos espalhados por todos os Estados Unidos desde que o fungo foi observado pela primeira vez no Estado de Nova York em 2006.

A WNS também foi descoberta recentemente em Ontário e Quebec. Cavernas em muitos estados foram fechadas para evitar a presença de seres humanos, possivelmente os responsáveis pela propagação do fungo. Os cientistas ainda não sabem qual o sistema de propagação desse fungo e nem como prevenir ou curar.

Arroz branco aumenta risco de diabetes tipo 2


Arroz branco aumenta risco de diabetes tipo 2
Pesquisa de Harvard registra notável diferença nas taxas da doença entre quem comia arroz branco e os que consumiam o integral
por Katherine Harmon
iStockphoto / Elenathewise



O arroz branco é o novo integrante da lista crescente de carboidratos refinados com risco de causar diabetes, segundo um novo estudo que verificou grande probabilidade no aumento do risco de diabetes tipo 2 para consumidores de arroz branco.

O processo de “limpeza” do arroz, que o transforma de integral para branco, aumenta o índice glicêmico do grão (medida da capacidade de um carboidrato de elevar a quantidade de açúcar no sangue). “As novas descobertas têm implicações na saúde publica, pois mais de 70% do arroz consumido é branco”, observou Qi Sun, líder do estudo do Departamento de Nutrição da Harvard School of Public Health. Os resultados foram publicados no dia 14 de junho na Archives of Internal Medicine.

Avaliando a saúde, os hábitos alimentares e o estilo de vida de 197.228 adultos, os pesquisadores encontraram uma notável diferença nas taxas de diabetes tipo 2 entre aqueles que comiam arroz branco e os que consumiam arroz integral.

Aqueles que consumiam, pelo menos, cinco porções (150 gramas cada) de arroz branco por semana tinham risco de 17% de ter diabetes do tipo 2 do que aqueles que quase não comiam arroz branco. E as pessoas que comiam pelo menos duas porções de arroz por semana tinham risco de 11% de contrair a doença. Os autores calcularam que a substituição de arroz branco por integral reduziria as chances de diabetes tipo 2 em 16%.

O arroz integral, no entanto, não parece ser o grão mais eficaz para prevenção de diabetes. Os pesquisadores descobriram que a substituição de cerca de 50 gramas por outros grãos integrais (como trigo ou cevada) pode reduzir o risco de diabetes em até 36%.

Em algumas partes do mundo, como o Japão, o arroz pode ser responsável por quase 30% do consumo energético diário, disse Sun. No entanto, os pesquisadores concluíram em seu estudo, "de um ponto de vista da saúde pública, a substituição de grãos refinados, como o arroz branco, por grãos integrais, incluindo o próprio arroz, deve ser recomendada para ajudar a prevenir diabetes tipo 2”.

Alternativa a células-tronco embrionárias causa polêmica


Células-tronco de pele adulta podem gerar dilemas éticos tão grandes quanto as do tipo embrionário
por Sally Lehrman
iStockphoto

Células iPS talvez não sejam a melhor alternativa, discutem os cientistas

Quando pesquisadores demonstraram pela primeira vez, em 2007, que células da pele humana poderiam ser reprogramadas para se comportar como células-tronco – que podem se diferenciar completamente em outros tipos de células – tanto cientistas quanto políticos exultaram. Todo o potencial das células-tronco embrionárias poderia ser aproveitado com as novas técnicas – sem a controvérsia política e moral associada à destruição de óvulos fertilizados.

Esse otimismo, entretanto, pode ser precipitado. Essas células transformadas, conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas ou células iPS (do inglês induced pluripotent stem cells), na verdade apresentam dilemas éticos igualmente preocupantes, de acordo com bioeticistas presentes no encontro anual da Sociedade Internacional para Pesquisa de Células-Tronco. Não apenas permanecem muitos dos desafios éticos apresentados pelas células-tronco embrionárias, mas a relativa facilidade e baixos custos das técnicas de células iPS, combinados com a acessibilidade das mesmas, tornam premente a necessidade de se abordar possibilidades com ares futurísticos como a criação de gametas para reprodução. Cientistas já relataram progressos na produção de células precursoras de óvulos e espermatozoides tanto de linhagens de células-tronco iPS quanto embrionárias.

Embora aperfeiçoar o processo possa demorar mais uma década, “devemos começar a pensar cuidadosamente sobre isso agora”, observa Kazuto Kato, bioeticista da Universidade de Quioto, no Japão. Para se assegurar que os gametas funcionem normalmente, por exemplo, pesquisadores necessitarão produzir embriões e depois destruí-los, prática moralmente questionável com proibições e políticas diferentes ao redor do mundo. Espermatozoides e óvulos de células da pele poderiam, por fim, ser usados para fins reprodutivos, possibilitando a procriação em qualquer idade e utilizando-se tecidos tanto de pessoas vivas quanto mortas. Em clínicas de fertilidade as células iPS permitiriam aos futuros pais escolher embriões com as características desejadas mais facilmente do que conseguem com a tecnologia convencional de reprodução assistida. As possibilidades levantam uma questão radical sobre o status moral das células humanas, observa Jan Helge Solbakk, chefe de pesquisa do Centro para Ética Médica da Universidade de Oslo, na Noruega, e presidente do comitê de ética e política pública da Sociedade.

Embora Kato considere a clonagem humana reprodutiva direta de linhagens de células iPS “muito hipotética”, ele aponta o progresso nesse sentido quando observa que três equipes já produziram ratos clonados de células iPS. Menos dispendioso e mais eficiente que o processo que produziu a ovelha Dolly, a abordagem iPS também evitaria o vocabulário utilizado em muitas proibições atuais de clonagem humana reprodutiva. Alguns bioeticistas já solicitaram uma nova proibição internacional que claramente impeça a criação de um clone humano em parte por conta das tentadoras possibilidades de uso em pesquisa de embriões em estágios iniciais.

Preocupações mais imediatas estão relacionadas com o controle da doação de tecidos cultivados a partir de células iPS. “Biobancos” no mundo todo já armazenam material biológico e dados relativos a ele para pesquisa, e muitos não solicitam consentimento para uso futuro desde que o material não possa mais ser relacionado ao doador. O potencial de longo alcance da pesquisa com iPS, combinado com a possibilidade das linhagens de células permanecerem ligadas a um único doador (e ao histórico de saúde desse doador), reforçam a necessidade de um consenso sobre a questão, observa Timothy Caulfield, diretor de pesquisa do Instituto de Direito Sanitário da University of Alberta, em Edmonton.

Tal consenso, entretanto, pode ser difícil de obter. Em uma pesquisa sobre atitudes, Caulfield notou uma tendência: pesquisadores clínicos, pacientes participantes, especialistas em privacidade e o público em geral discordam sobre se o consentimento seria necessário para cada novo uso do tecido doado ou se bastaria um consentimento geral. E como um doador de células arrependido faria para desistir caso linhagens de células iPS tivessem sido distribuídas para o mundo todo? As normas internacionais básicas de consentimento e desistência para pesquisas podem não se aplicar mais. “Temos de reconhecer todas as questões complicadas que a pesquisa de iPS está acarretando e ter uma noção de como as políticas e leis existentes funcionam”, acrescenta Caulfield.

Alguns eticistas sugerem que doadores de tecido merecem participar do tremendo potencial comercial das linhagens de células iPS que servem como modelos de doenças, plataformas de testes de medicamentos e tratamentos. Novas parcerias poderiam considerar as contribuições dos doadores e dos laboratórios que cultivam e mantêm as linhagens de células iPS. Solbakk sugere que os doadores possam receber alguma compensação monetária e ter o direito de excluir determinados usos para as células iPS, como a criação de gametas ou espécies mestiças, ou então ter voz ativa no curso geral da pesquisa.

O comitê de ética da Sociedade de Células-Tronco está trabalhando em um documento a der divulgado até o final do ano no qual discorre sobre os direitos dos doadores de tecido e faz recomendações. Solbakk também espera realizar mais fóruns públicos para esclarecer os avanços na pesquisa e ao mesmo tempo estimular a reflexão sobre os aspectos éticos. Ele declarou que a Sociedade continuará com seus esforços para evitar excessos nesse campo, como disponibilizar um novo website no intuito de ajudar pacientes a avaliar declarações de clínicas que ofereçam tratamentos de células-tronco e até mesmo indicar uma clínica para avaliação por parte da Sociedade. Acrescenta que “o recurso mais vulnerável é a confiança”.

Vetado novo medicamento antiobesidade


Comissão consultiva da FDA vê riscos maiores que benefícios
por Katherine Harmon
iStockphoto



O caminho problemático de drogas para dietas continua polêmico, especialmente depois de um parecer para a Food and Drug Administration (FDA) que recomenda à agência não aprovar um novo medicamento antiobesidade.

A nova droga, chamada lorcaserin, age sobre o cérebro pela serotonina, um neurotransmissor envolvido no apetite, digestão, humor e outras funções. A serotonina desempenha também papel no sistema cardiovascular. A dieta com as drogas fen-phen (fenfluramina e fentermina) foi retirada do mercado na década de 1990 após ter sido relacionada a problemas nas válvulas do coração. Quando administrado em doses elevadas, o novo medicamento também desenvolveu muitos tumores nos ratos (embora testes em seres humanos não tenham sido associados a aumento do risco de câncer). "Em minha opinião, os riscos do medicamento superam os benefícios potenciais", disse Heidi Connolly, membro da comissão da FDA e professora de medicina da Mayo Clinic, à Bloomberg News.

Outros membros da comissão, no entanto, destacaram mais o nível questionável de eficácia do que preocupações sobre a segurança, durante a votação final, que terminou com nove votos contrários a cinco favoráveis. "Realmente não vejo problemas com o risco", disse Eric Felner, endocrinologista pediatra da Emory University, a The New York Times.

Qnexa, outra droga para dieta, foi rejeitada pela comissão em julho. E ainda há uma reunião marcada para avaliar uma nova droga chamada Contrave – último dos três possíveis novos tratamentos. Embora a FDA não seja obrigada a seguir as sugestões da comissão consultiva, muitas vezes decide sob suas decisões. A empresa que fabrica a lorcaserin, Arena Pharmaceuticals, prosseguirá tentando a aprovação da FDA.

Muitos pesquisadores do campo das drogas para dieta continuam céticos sobre o surgimento de uma panacéia farmacêutica para combater a epidemia crescente da obesidade, apesar de grandes incentivos para desenvolver uma droga eficiente. Outro possível revés para o campo é a Meridia (sibutramina), medicamento que já está no mercado e pode ser retirado das prateleiras dos Estados Unidos. A sua utilização tem sido associada ao acidente vascular cerebral e ataques cardíacos, e a FDA abrirá votação para impedir sua venda.

Como evitar a extinção dos vaga-lumes?


Museu de Boston lança programa para avaliar situação desse inseto
por John Platt
Wikipedia

Vaga-lume (Photuris lucicrescens): observações diminuem a cada ano

Os pirilampos estão desaparecendo? Ninguém sabe ao certo, mas com base em evidências empíricas as populações parecem estar desaparecendo, com menos observações a cada verão do hemisfério norte. Infelizmente, os insetos bioluminescentes sempre foram tão onipresentes em pátios e parques por tanto tempo que quase ninguém se preocupou em estudá-los. Agora, o Museu de Ciência em Boston quer ajudar a descobrir se alguma das dezenas de espécies norte-americanas de vaga-lumes dos Estados Unidos e do Canadá estão em perigo.

O museu, juntamente com pesquisadores da Tufts University, estão executando o Firefly Watch, projeto de 10 anos (atualmente em seu terceiro ano), em que voluntários podem observar vaga-lumes em seus quintais e enviar os dados para um site onde os cientistas podem usá-los para a pesquisa de tendências da população [os leitores brasileiros também podem participar].

O projeto já tem alguns resultados surpreendentes, como vaga-lumes vistos a oeste das Montanhas Rochosas, bem fora do seu hábitat natural. "O que significa isso?"

A temporada de vaga-lumes na América do Norte é muito longa (geralmente vai de maio a agosto) e, para participar, os voluntários precisam gastar apenas 10 minutos por semana para a coleta de dados, como a temperatura externa, o número de vaga-lumes observados (mesmo que esse número seja zero), as condições de iluminação local (poluição luminosa é uma possível causa de declínios das espécies), e o tempo da observação.

O site Firefly.org tem algumas dicas sobre como fazer seu quintal mais hospitaleiro para vaga-lumes, incluindo a adição de uma pequena lagoa, desligar as luzes de fora, evitar pesticidas, cortar com menor frequência seu gramado e adicionar minhocas no solo como fonte de alimento para larvas de vaga-lumes.

4 de out. de 2010

Plano para salvar o pica-pau pode chegar tarde demaispécie considerada extinta foi avistada há cinco anos, mas esperança é mínima por Rex Dalton pé

espécie considerada extinta foi avistada há cinco anos, mas esperança é mínima
por Rex Dalton
Wikipedia
Já foram gastos US$ 14 milhões na preservação do pássaro
Cinco anos após ornitólogos se emocionarem ao conseguir gravar o evasivo pica-pau-bico-de-marfim, considerado extinto, o US Fish and Wildlife Service (FWS) está prestes a aprovar um plano de recuperação para gerenciar as espécies desse pássaro. O plano vai traçar uma estratégia de conservação, incluindo preservação do hábitat.

Em 2005, uma equipe de filmagem avistou um pica-pau-bico-de-marfim (Campephilus principalis) em Arkansas, no que parecia ser a primeira aparição documentada de uma criatura que pensou extinta há pelo menos 50 anos.

Porém, após cinco anos de buscas infrutíferas, a esperança de salvar as espécies é quase nula. "Não acreditamos que uma população recuperável de pica-pau-bico-de-marfim exista", diz Ron Rohrbaugh, biólogo conservacionista da Cornell University em Ithaca, Nova York, que liderou a equipe de pesquisa original.

O FWS gastou US$ 14 milhões tentando documentar e preservar esse pica-pau em todo o sudeste dos Estados Unidos, incluindo US$ 8 milhões para a preservação do hábitat e US$ 2 milhões para os custos de pesquisa associados. A busca foi suspensa em outubro do ano passado depois de esgotada a verba.

Laurie Fenwood, coordenadora do projeto, diz que os novos planos de recuperação são necessários para recolher melhor o conhecimento científico sobre as espécies - ainda não está claro se já estão extintas.

Ao longo do caminho, houve falsas esperanças. No primeiro semestre, uma pesquisadora recebeu uma foto supostamente de um Campephilus principalis no rio Cache, no sul de Illinois. Porém, a pessoa responsável pela foto confessou que a falsificara. Steve Sheridan, artista gráfico de Lexington, Kentucky, diz que viu um pica-pau na região e forjou as fotos para incentivar a conservação da área. "Respondemos a ele que o efeito pode ser exatamente o oposto, atrasando a recuperação por anos", disseram os pesquisadores

Descoberta de traços genéticos da hepatite B melhora o conhecimento sobre a evolução viral
por Katherine Harmon
I
Rastro genético do vírus está oculto no genoma dos pássaros modernos
Vírus são organismos que podem se adaptar rapidamente para ultrapassar as barreiras à infecção. Pesquisas recentes têm encontrado vestígios antigos de alguns vírus no genoma de determinados animais.

Um novo estudo descreve a evidência de um hepadnavírus (grupo de vírus que inclui hepatite B, que infecta os seres humanos, bem como outros mamíferos e algumas aves) oculto no genoma dos pássaros modernos. Os pesquisadores responsáveis pelo novo trabalho dizem que a estimativa pode ser de pelo menos 19 milhões de anos.

Esses fósseis, chamados virais, não são relíquias mineralizadas, mas sim pedaços de códigos genéticos lidos ao longo do genoma de um organismo hospedeiro. Um estudo realizado em julho descreve dezenas de exemplos de códigos virais no genoma dos vertebrados, muitos dos quais provavelmente existiram há cerca de 40 milhões de anos.

"Esses vírus são ‘fósseis’ de DNA e podemos colocar todos juntos novamente e ressuscitar espécies extintas", dizem os pesquisadores. "Sabemos que isso soa muito assustador, como ficção científica", acrescentam, "mas isso realmente pode responder as perguntas em termos da biologia do vírus".

Os pesquisadores podem quebrar a cabeça com os ossos fossilizados e discutir indefinidamente sobre se um hominídeo caminhava ereto ou não. Mas com o material genético de um vírus extinto na frente deles, eles podem recriá-lo em laboratório. O processo (feito em um cenário altamente protegido) poderá, eventualmente, revelar como essas “máquinas” foram capazes de sobreviver e prosperar com essas inserções.

Embriologia



P

EMBRIOLOGIA -Katia Queiroz

arte I
: Tipos de ovos e Segmentação


1) (F. M. Catanduva SP) Assinale a afirmativa incorreta.


a) A notocorda está ausente no embrião dos crustáceos.

b) Ovos pobres em vitelo são característicos exclusivamente de animais pequenos e marinhos.

c) Os rins de mamíferos são de origem mesodérmica

d) O epitélio do sistema respiratório dos mamíferos tem origem endodérmica

e) Os receptores sensitivos dos mamíferos são de origem ectodérmica


2) (Fuvest SP) Qual a diferença, no desenvolvimento embrionário, entre animais com ovos oligolécitos e animais com ovos telolécitos?


a) Número de folhetos embrionários formados.

b) Presença ou ausência de celoma.

c) Presença ou ausência de notocorda.

d) Tipo de segmentação do ovo.

e) Formação do tubo neural.


3) (Vunesp) Com relação ao processo de clivagem ou segmentação do ovo, seria correto afirmar:


1. A orientação do plano de clivagem depende da orientação do fuso mitótico.

2. Quanto maior a quantidade de vitelo no ovo, mais restrita é a área de clivagem.

3. As diferenças entre os padrões iniciais de clivagem são determinadas pela distribuição de vitelo no ovo.

Nessa questão, responda:


a) se todas as proposições estiverem incorretas.

b) se as proposições 1 e 2 estiverem corretas,

c) se todas as proposições estiverem corretas.

d) se as proposições 1 e 3 estiverem corretas.

e) se as proposições 2 e 3 estiverem corretas.


4) (U. F. Uberlândia MG) Os tipos de segmentação: I. holoblástica igual; lI. holoblástica desigual; III. meroblástica ocorrem com as seguintes classes de animais, respectivamente:


a) anfíbio, réptil e ave.

b) anfíbio, réptil e mamífero.

c) ave, réptil e mamífero.

d) mamífero, anfíbio e ave.

e) réptil, ave e mamífero.


5) (U. F. Viçosa MG) O esquema representa a vista superior de um tipo de segmentação classificada como parcial e discoidal.

Observando se o esquema proposto, pode se concluir que esse tipo de segmentação:


a) é certamente o que ocorre nas aves.

b) ocorre em anfíbios e répteis.

c) é exclusivo dos peixes.

d) ocorre em todos os animais que põem ovos.

e) é restrito aos cordados primitivos.


6) (CESCEM) Um óvulo com quantidade média de vitelo distribuída irregularmente, ficando o núcleo deslocado para um dos pólos da célula, pode ser de:


a) anfíbio e sofreria clivagem meroblástica.

b) anfíbio e sofreria clivagem holoblástica desigual.

c) ave e sofreria clivagem holoblástica desigual.

d) anfioxo e sofreria clivagem holoblástica igual.

e) equinodermo e sofreria clivagem holoblástica igual .


7) (Santa Casa-SP) Os termos: segmentação parcial e discoidal, linha primitiva e blastodisco pertencem, todos, à embriologia:


a) dos peixes teleósteos.

b) dos anfíbios.

c) dos rcordados invertebrados.

d) das aves.

e) dos mamíferos.


8) Santa Casa-SP) Quando se escreve o seguinte, sobre a evolução dos processos embrionários dos vertebrados:


Segmentação Segmentação Segmentação

total e igual total e desigual parcial


À medida que se caminha para a direita:


a) estamos descendo na escala animal.

b) vai diminuindo a quantidade de anexos embrionários.

c) aumenta a quantidade de vitelo no ovo.

d) diminui o tempo do período embrionário.

e) o número de gametas formados pelos adultos aumenta.


9) (PUC) A análise de três grupos de ovos em desenvolvimento apresentou as seguintes características:


Grupo I: ovos com distribuição razoável de vitelo, com segmentação holoblástica.

Grupo II: ovos ricos em vitelo, com segmentação meroblástica.

Grupo III: ovos pobres em vitelo, com segmentação holoblástica.


Os ovos desses grupos poderiam ser, respectivamente:


a) sapo, galinha e ouriço do mar.

b) galinha, sapo e macaco.

c) cachorro, galinha e sapo.

d) galinha, ouriço do mar e homem

e) ouriço do mar, macaco e sapo.


10) (UCSal-BA) Considerando o processo evolutivo no sentido água-terra, é errado afirmar que:


a) Os ovos com mais vitelo se adaptaram melhor ao desenvolvimento dos animais de vida terrestre.

b) O ovo que se desenvolve em ambiente terrestre é resultante de uma fecundação interna.

c) O ovo colocado em meio terrestre necessita de um revestimento, ou casca, resistente à evaporação.

d) A postura e o desenvolvimento dos ovos dos anfíbios e dos répteis se processam em ambiente aquático.

e) Foram necessárias transformações para que o ovo se desenvolvesse em ambiente terrestre.


11) (CESGRANRIO-RJ) As figuras ao lado simbolizam os estágios iniciais de segmentação de zigotos. Uma delas representa o caso da segmentação total e igual; outra, o da Segmentação total e desigual; outra, o da Segmentação superficial e ainda outra, o da segmentação parcial discoidal.


Assinale a relação abaixo que indica corretamente, na seqüência numérica, os zigotos representados nas figuras:

a) ( 1 ) ave, ( 2 ) invertebrado, ( 3 ) réptil, ( 4 ) peixe.

b) ( 1 ) anfíbio, ( 2 ) réptil, ( 3 ) mamífero, ( 4 ) invertebrado.

c) ( 1 ) ave, ( 2 ) anfíbio, ( 3 ) peixe, ( 4 ) mamífero.

d) ( 1 ) anfíbio, ( 2 ) ave, ( 3 ) invertebrado, ( 4 ) mamífero.

e) ( 1 ) mamífero, ( 2 ) ave, ( 3 ) invertebrado, ( 4 ) anfíbio.



Parte II: Embriogênese


1) (U. São Francisco SP) A figura representa um corte através de uma blástula. Pela disposição dos blastômeros e do vitelo, pode-se afirmar que essa blástula se originou a partir de um ovo:


a) telolécito.

b) centrolécito.

c) heterolécito.

d) oligolécito.

e) alécito.



2) (UFMT) A notocorda é uma estrutura embrionária que:


a) dá origem aos somitos.

b) persiste no adulto de todos os vertebrados.

c) desaparece no anfioxo adulto.

d) é substituída pela coluna vertebral nos vertebrados.

e) dá origem à coluna vertebral dos mamíferos.


3) (U. F. Ouro Preto MG) No desenvolvimento embrionário dos animais, existem etapas características nas quais ocorrem processos mais ou menos semelhantes. Observe que há uma seqüência cronológica igual para todos os grupos zoológicos, traduzindo a "origem comum" dos metazoários. Os principais "momentos" pelos quais passam os embriões de diferentes grupos são:


1. segmentação;

2. mórula;

3. blástula;

4. gástrula;

5. nêurula.


Para você visualizar o que ocorre em cada uma dessas fases, basta relacioná las corretamente com os eventos abaixo.


A. Formação de tubo neural.

B. Proliferação do ovo originando os blastômeros.

C. Micrômeros e macrômeros envolvendo pequena cavidade central.

D. Intensas modificações dos blastômeros originando três folhetos embrionários.

E. Formação de uma estrutura esférica e maciça.


Assinale a alternativa que contém a seqüência correta dos "momentos" do desenvolvimento embrionário.


a) 1E, 2B, 3A, 4D, 5C

b) 1B, 2E, 3C, 4D, 5A

c) 1A, 2C, 3E, 4B, 5D

d) 1C, 2D, 3A, 4E, 5B

e) 1D, 2A, 3E, 4B, 5C


4) (UF-MG) Estágio do desenvolvimento embrionário de anfioxo:

Qual a alternativa errada?


a) Este esquema representa uma gástrula, que foi precedida pela blástula.

b) 1 representa o ectoderma e 2 o endoderma.

c) 3 representa o intestino primitivo e 4 dará origem ao ânus.

d) O mesoderma será formado a partir de 1.

e) 1 originará a epiderme e o sistema nervoso


5) O esquema representa um corte transversal do corpo de um embrião de cordado em estágio de nêurula. Assinale a alternativa que indica a fase da embriogênese imediatamente anterior à nêurula e a estrutura que se originará da porção embrionária apontada pela seta.

a) mórula, tubo digestivo

b) blástula, sistema nervoso central

c) gástrula, tubo digestivo

d) blástula, tubo digestivo

e) gástrula, sistema nervoso central


6) O esquema abaixo representa uma gástrula jovem.


Se a região indicada pela seta se diferenciar em boca, pode-se afirmar que o embrião em desenvolvimento não pertence ao grupo dos:


a) platelmintos.

b) anelídeos.

c) moluscos.

d) artrópodos .

e) cordados .


7) (PUC) O esquema a seguir representa o corte transversal de um protocordado (Anfioxo), onde são indicadas quatro estruturas.

Pode-se afirmar que apresentam a mesma origem embrionária as estruturas.

a) 1 e 2

b) 1 e 3

c) 1 e 4

d) 2 e 4

e) 3 e 4


Instruções: Os esquemas abaixo devem ser utilizados para responder às questões de números 8 e 9.

8) (PUC) Assinale a alternativa correta:


a) I representa o padrão de organização de um animal acelomado e II, dos animais celomados.

b) I e II representam padrões diferentes de organização dos animais celomados.

c) I e II representam padrões diferentes de organização dos animais pseudocelomados.

d) I e II representam padrões diferentes de organização dos animais acelomados.

e) I representa o padrão de organização dos animais pseudocelomados e, II, dos animais celomados.


9) (PUC) Entre os animais, os padrões de organização I e II podem ser observados, respectivamente, em uma:


a) planária e uma tênia.

b) lombriga e uma tênia.

c) planária e uma minhoca.

d) hidra e uma minhoca.

e) água viva e uma planária.


10) (MACK-SP) Durante o desenvolvimento embrionário de vários vertebrados, observamos nitidamente algumas fases, caracterizadas pelo aparecimento de determinadas estruturas. A seqúência correta dessas fases está representada na alternativa:


a) mórula - blástula - gástrula - nêurula.

b) mórula - blástula - nêurula - gástrula.

c) blástula - mórula - gástrula - nêurula.

d) mórula - gástrula - blástula - nêurula.

e) blástula - mórula - nêurula - gástrula.


11) (Unirio-RJ) O esquema a seguir representa, em corte transversal, o embrião de um cordado. A notocorda, o tubo neural, o celoma e o arquêntero são representados, respectivamente, por:

a) 1, 2, 3, 4

b) 2, 1, 3, 4

c) 4, 3, 2, 1

d) 1, 2, 4, 3

e) 2, 1, 4, 3


12) (UFMG) Observe a figura:

Essa figura representa uma das fases iniciais do desenvolvimento embrionário de um cordado. Todas as estruturas indicadas estão presentes nessa fase, exceto:


a) arquêntero.

b) blastocele.

c) blastóporo.

d) celoma.

e) endoderme.


Parte III: Anexos embrionários


1) (Fuvest SP) Qual das alternativas é a melhor explicação para a expansão e o domínio dos répteis durante a Era Mesozóica, incluindo o aparecimento dos dinossauros e sua ampla distribuição em diversos nichos do ambiente terrestre?


a) Prolongado cuidado com a prole, garantindo proteção contra os predadores naturais,

b) Aparecimento de ovo com casca, capaz de evitar o dessecamento.

c) Vantagens sobre os anfíbios na competição pelo alimento.

d) Extinção dos predadores naturais e conseqüente explosão populacional.

e) Abundância de alimentos nos ambientes aquáticos abandonados pelos anfíbios.


2) (F. F. O. Diamantina MG) Na figura, a e b representam, respectivamente:


a) excretas e nutrientes.

b) excretas e cálcio.

c) O2 e nutrientes.

d) CO2 e O2.

e) uréia e hormônios.



3) (UFMG) "Vocês querem saber o que foi que os mamíferos inventaram, que é ainda melhor do que o ovo que se enterra no chão ou se bota no ninho? Pois os mamíferos [ ... ]. " (Ribeiro, J. U. O sorriso do lagarto.) A frase poderia ser completada com uma característica que diferenciasse os mamíferos dos outros vertebrados. Essa característica é:


a) controle da reprodução através de hormônios.

b) controle da temperatura corporal.

c) estruturas adaptadas para fecundação interna.

d) placenta como órgão de interface materno fetal.

e) presença de glândulas de secreção.


4) (Cesgranrio) Através da placenta, estrutura que contém tecidos da mãe e do embrião, o organismo materno fornece oxigênio e nutrientes, recolhendo também os resíduos do metabolismo do embrião.

Em condições normais, o mecanismo de trocas materno fetal ocorre:


a) por uma circulação única materno fetal, isto é, o sangue da mãe entra em contato direto com o do embrião.

b) por livre difusão, em que a oxigenação, nutrição e remoção de excretas são feitas através de trocas entre a circulação fetal e materna.

c) por transporte ativo, em que o sangue do embrião atrai os nutrientes e o oxigênio do sangue materno.

d) pela ação de hormônios gonadotróficos, que fazem o transporte dos elementos do sangue materno para o fetal.

e) pelo líquido da bolsa de água, que recebe os nutrientes e oxigênio do sangue materno, difundindo os até o sangue do embrião.


5) (F. M. ABC SP) Quais anexos embrionários das aves têm parte de suas funções exercidas pela placenta, nos embriões de mamíferos?


a) Alantóide e âmnio.

b) Saco vitelínico e casca.

c) Alantóide e saco vitelínico.

d) Casca e alantóide.

e) Âmnio e saco vitelínico.


6) (Fuvest SP) Em condições normais, a placenta humana tem por funções:


a) proteger o feto contra traumatismos, permitir a troca de gases e sintetizar as hemácias do feto.

b) proteger o feto contra traumatismos, permitir a troca de gases e sintetizar os leucócitos do feto.

c) permitir o fluxo direto de sangue entre mãe e filho e a eliminação dos excretas fetais.

d) permitir a troca de gases e nutrientes e a eliminação dos excretas fetais dissolvidos.

e) permitir o fluxo direto de sangue do filho para a mãe, responsável pela eliminação de gás carbônico e de excretas fetais.


7) (F. M. Itajubá MG) Escolha a alternativa que traz as palavras que completam corretamente o trecho a seguir.


Fechados em suas cascas de ovo, os embriões de __________ e ____________ devem "viver" com seus produtos residuais até a época de sair da casca. O problema é resolvido pela conversão da amônia em ácido úrico, que é, então, armazenado no(a) _____________.


a) répteis, aves, alantóide.

b) répteis, aves, córion.

c) anfíbios, répteis, alantóide.

d) anfíbios, répteis, córion.

e) aves, mamíferos, placenta.


8) (Vunesp) O alantóide é um anexo embrionário cujo desenvolvimento ocorre a partir do:


a) aparelho respiratório.

b) trato digestivo.

c) sistema excretor.

d) sistema nervoso.

e) aparelho reprodutor.


9) (UFGO) Os anexos alantóide, âmnio e saco vitelínico ocorrem em:


a) répteis, aves e mamíferos.

b) anfíbios, répteis e aves.

c) peixes, répteis e aves.

d) anfíbios, aves e mamíferos.

e) peixes, aves e mamíferos.


10) (PUC SP) 0 esquema é referente ao desenvolvimento de um organismo que apresenta ovo telolécito. Os anexos embrionários representados por 1, 2 e 3 correspondem respectivamente a:


a) córion, âmnio e saco vitelínico.

b) saco vitelínico, alantóide e âmnio.

c) alantóide, córion e saco vitelínico.

d) córion, saco vitelínico e alantóide.

e) âmnio, alantóide e saco vitelínico.



11) (FCM-MG) Assinale a alternativa correta. São amniotas:


a) aves, répteis e mamíferos

b) anfíbios, répteis e aves.

c) peixes, anfíbios e répteis.

d) peixes, répteis e mamíferos

e) anfíbios, répteis e mamíferos.


12) (UFRN) Nos peixes, o único anexo embrionário é:


a) a placenta.

b) o cório.

c) o âmnio

d) o alantóide.

e) o saco vitelínico


13) (PUC) O esquema abaixo representa, de maneira simplificada, uma das fases do desenvolvimento embrionário de uma ave:

Durante o desenvolvimento de um mamífero placentário, encontra-se (ou encontram-se) bem desenvolvido(s)


a) apenas I.

b) apenas II.

c) apenas III.

d) apenas I e lIl.

e) I, II e III.


14) (CESCEM) Durante o desenvolvimento embrionário de vertebrados ovíparos terrestres, os excretas nitrogenados:


a) ficam armazenados no ovo na forma de ácido úrico.

b) ficam armazenados no ovo na forma de uréia.

c) ficam dissolvidos no vitelo na forma de amônia ou uréia.

d) difundem-se através da casca na forma de amônia.

e) difundem-se através da casca na forma de ácido úrico.


15) (OSEC) Os esquemas a seguir apresentam o embrião humano e o de galinha, mostrando estruturas equivalentes, indicadas por setas. O alantóide, o embrião, o âmnion, o saco vitelino, a cavidade amniótica com o líquido amniótico, estão apontados, respectivamente, pelas setas:





a) 1, 2, 3, 4, 5

b) 1, 2, 4, 5, 3

c) 2, 3, 4, 1, 5

d) 1, 3, 4, 2, 5

e) 1, 4, 3, 5, 2



16) (PUC-SP) Um pesquisador, ao examinar ovos não identificados de determinado animal, anotou as seguintes observações:


1. presença de âmnio e de alantóide.

2. segmentação parcial.

3. presença de placa neural .

4. somitos de origem mesodérmica.

5. grande quantidade de vitelo.


De posse destes dados ele concluiu que os ovos examinados:


a) eram de répteis ou de anfíbios.

b) eram de répteis ou de aves.

c) eram de anfíbios ou de aves.

d) não eram de répteis.

e) não eram de aves.


17) (CESCEM) Considerando-se somente o alantóide e o âmnio dos embriões de galinha e humanos, a função de reter resíduos nitrogenados sólidos, não-difusíveis, é normalmente executada apenas pelo:


a) alantóide do embrião de galinha.

b) alantóide do embrião humano.

c) âmnio do embrião humano.

d) âmnio do embrião humano.

e) âmnio do embrião de galinha e alantóide do embrião humano.


18) (PUC) Assinale a alternativa que apresente três vertebrados amniotas:


a) sapo, tartaruga e galinha.

b) tubarão, sapo e jacaré.

c) corvina, salamandra e tartaruga.

d) cobra, galinha e camundongo.

e) tubarão, jacaré e camundongo.


19) (CESESP) Esta questão e a seguinte devem ser respondidas com base na figura I, que é uma estrutura embrionária.


As setas A B C D E apontam, respectivamente, os anexos :


a) casca, córion, alantóide, saco vitelino e âmnio.

b) córion, casca, alantóide, âmnio e saco vitelino.

c) âmnio, córion, casca, alantóide e saco vitelino.

d) córion, casca, saco vitelino, alantóide e âmnio.

e) alantóide, casca, córion, âmnio e saco vitelino .


20) (CESESP) Ainda analisando a figura 1 podemos constatar que é um corte:


a) transversal de um ovo terrestre.

b) transversal de um ovo aquático.

c) longitudinal de um ovo terrestre.

d) longitudinal de um ovo aquático.

e) longitudinal de um ovo uterino.


21) (PUCC-SP) Considere os seguintes anexos embrionários e algumas de suas funções:


I. Âmnio - evitar ressecamento.

II. Alantóide - armazenar substâncias tóxicas e realizar trocas gasosas com o meio.

III. Saco vitelínico - garantir o suprimento alimentar.


Embriões que apresentam os anexos I, II e III são de:


a) vertebrados que efetuam a postura no ambiente terrestre.

b) insetos com desenvolvimento direto.

c) vertebrados exclusivamente aquáticos.

d) insetos com desenvolvimento indireto.

e) anfíbios com segmentação total.


Parte IV: Organogênese


1) (PUC MG) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:


1.endoderma ( ) tecido ósseo

2. mesoderma ( ) sistema nervoso

3. ectoderma ( ) rins

( ) fígado

( ) pâncreas

( ) glândulas mamárias

( ) tecido muscular cardíaco


Feita a correlação, a seqüência numérica correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 1, 2, 1, 3, 3, 2

b) 1, 2, 3, 3, 3, 2, 1

c) 2, 3, 2, 1, 1, 3, 2

d) 3, 2, 2, 1, 3, 2, 3

e) 3, 3, 2, 2, 1, 1, 1


2) (Fuvest SP) Nos vertebrados, derme, pulmão e cérebro são, respectivamente, de origem:


a) mesodérmica, endodérmica e ectodérmica.

b) ectodérmica, endodérmica e mesodérmica,

c) mesodérmica, ectodérmica e endodérmica

d) endodérmica ectodérmica e mesodérmica.

e) ectodérmica, mesodérmica e endodérmica


3) (UFES) A estrutura tubular apontada tem origem a partir de um processo de invaginação de células ectodérmicas, que ocorre no dorso do embrião e tem por função originar o(a):

a) celoma

b) placenta.

c) notocorda.

d) intestino primitivo.

e) sistema nervoso.


4) (OSEC) No esquema ao lado, representativo do desenvolvimento de um cordado, o sistema nervoso, a notocorda e o trato digestivo são representados, respectivamente, por:


a) 3 - 1 – 4

b) 1 - 3 – 4

c) 1 - 3 – 2

d) 3 - 1 – 2

e) 1 - 3 – 5




5) (FGV) Se houver problemas no desenvolvimento embrionário da mesoderme ou do mesênquima de um mamífero, este poderá apresentar posteriormente defeitos em quais dos seguintes três órgãos ou tecidos:


a) tecido conjuntivo, sistema nervoso, esqueleto

b) esqueleto, epitélio do tubo digestivo, glândulas da epiderme.

c) esqueleto, musculatura, tecido conjuntivo.

d) epiderme, tecido conjuntivo, musculatura .

e) epitélio do tubo digestivo, sistema nervoso, tecido conjuntivo.


6) (OSEC) O celoma no homem é representado por:


a) cavidade craniana e medular.

b) cavidade pélvica.

c) cavidade torácica e abdominal .

d) vias respiratórias e digestivas .

e) sistema cardiovascular.


7) (FATEC) Nos vertebrados os folhetos embrionários, ectoderme, mesoderme e endoderme, evoluem dando origem, respectivamente, a:



ECTODERME

MESODERME

ENDODERME

a)

epiderme

músculos estriados

vesículas ópticas

b)

pulmões

músculos lisos

cérebro

c)

miocárdio

músculos estriados

tubo digestivo

d)

cérebro

músculos estriados

pulmões

e)

células germinativas

aparelho urogenital

hipófise


8) (UEPG-PR) Coração, cérebro e glândulas anexas do tubo digestivo se originam, respectivamente, dos seguintes folhetos germinativos:


a) mesoderme, ectoderme e endoderme.

b) ectoderme, endoderme e mesoderme.

c) endoderme, mesoderme e ectoderme.

d) mesoderme, endoderme e ectoderme.

e) endoderme, ectoderme e mesoderme.


9) (PUC-MG) Um feto de cão teve malformação da medula espinhal. É correto afirmar que houve problemas no desenvolvimento embrionário:


a) do arquêntero.

b) da mesoderme.

c) da endoderme.

d) da ectoderme

e) do celoma










GABARITO


Parte I – Tipos de ovos e segmentação

1- B

2- D

3- C

4- D

5- A

6- B

7- D

8- C

9- A

10- D

11- D











Parte II – Embriogênese

1- A

2- D

3- B

4- D

5- E

6- E

7- C

8- A

9- C

10- A

11- E

12- D










Parte III – Anexos embrionários

1- B

2- D

3- D

4- B

5- C

6- D

7- A

8- B

9- A

10- E

11- A

12- E

13- A

14- A

15- D

16- B

17- A

18- D

19- B

20- C

21- A











Parte IV - Organogênese

1- C

2- A

3- E

4- B

5- C

6- C

7- D

8- A

9- D



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