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11 de abr. de 2010

Desnutrição



Baixo Peso - Segundo a Idade
A prevalência de baixo peso varia conforme a idade e atinge aproximadamente 1/4 dos brasileiros jovens (18-24 anos) (MS/INAN, 1991). Esta faixa de idade coincide com um dos períodos de maiores mudanças ao longo da vida, quando homens e mulheres assumem novos papéis de maior responsabilidade na sociedade e estas mudanças estão reconhecidamente associadas a maior stress, como por exemplo: maternidade, inserção no mercado de trabalho, constituição de família etc (PNSN, 1989). Em estudo anterior ((28)PNSN), ficou evidenciado o grande déficit de estatura apresentado pelos nossos jovens, consequência do crescimento deficiente ao longo de todo o período de crescimento. Neste estudo, verificou-se que uma importante parcela dos jovens brasileiros são também excessivamente magros.
A frequência do baixo peso diminui com a idade e tende a assumir os menores valores para a faixa etária dos 35 aos 44 anos. Para a população com 45 anos ou mais estas frequências voltam a subir apresentando um salto importante a partir dos 65 anos, para os dois sexos ) (MS/INAN, 1991).
A frequência do baixo peso entre homens se eleva a 20,7% no grupo dos idosos e, entre as mulheres, a prevalência chega a 17,0%. Em números absolutos, o País tem 1 milhão e 300 mil idosos com baixo peso (MS/INAN, 1991).
Consequências da carência de Ferro
A carência de ferro é denominada Anemia Ferropriva ou Anemia por Carência de Ferro. É uma deficiência nutricional grave que afeta grande parcela da população mundial de praticamente todos os estratos sociais. Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela doença, muito embora homens -adolescentes e adultos- e os idosos também possam ser afetados por ela.
A Anemia Ferropriva está associada a maior mortalidade entre mulheres parturientes e ao aumento do risco de nascimento de crianças prematuras e de crianças de baixo peso ao nascer. Alguns estudos relatam a queda de produtividade dos trabalhadores como estando associada a Anemia Ferropriva.
A Anemia Ferropriva e a deficiência de ferro influenciam a resistência dos indivíduos às infecções. Existe uma maior propensão às infecções e maior mortalidade entre crianças com deficiência de Ferro. Além de alguns estudos revelarem atrasos no crescimento.
Baixo Peso - Segundo a Renda
Entre os jovens, a renda parece não atuar de forma muito significativa como determinante do baixo peso. As frequências encontradas diminuem com aumento da renda, mas de forma pouco marcante. Entre os jovens com renda domiciliar mensal per capita inferior a 0,5 salário-mínimo, aproximadamente um em cada 4 apresenta baixo peso. Essa relação é de 1 para 5 quando a renda domiciliar mensal excede a 2 salários-mínimos per capita.
Já entre os mais idosos, a análise dos dados da PNSN evidencia a influência deletéria da baixa renda no seu estado nutricional. A discrepância na prevalência de baixo peso segundo a renda se acentua com a idade, apresentando, o grupo de idosos de menor renda, mais que o dobro da prevalência de baixo peso, quando comparado àqueles grupos cuja renda excede a 2 salários-minímos mensal per capita. Mais de 1/4 dos idosos com renda domiciliar mensal per capita inferior a 0,5 salário-mínimo apresentam baixo peso em comparação com cerca de 10% de idosos cuja renda excede 2,0 SM/capita (MS/INAN, 1991).
Baixo Peso - Segundo Região e Situação de Residência
A maior prevalência de baixo peso, entre a população adulta, é encontrada no Nordeste, atingindo 20% da população maior de 18 anos. A região Sul é aquela com a menor frequência, tendo 10% de sua população adulta e idosa afetadas. Quando analisadas em números absolutos, é na Região Sudeste que a situação é mais grave: nesta, cerca de 6 milhões de pessoas com 18 anos ou mais apresentam baixo peso, seguida da Região Nordeste com 4,5 milhões de adultos atingidos (MS/INAN, 1991).
Em todas as Regiões, a população rural apresenta maior prevalência de baixo peso que a população urbana. Esta diferença se mantém para as 3 faixas de renda estudadas. Em geral, para um mesmo nível de renda domiciliar mensal per capita, residir na zona rural aumenta o risco de apresentar um peso corporal abaixo do limites considerados normais. Isto sugere o nível de atividade física como um dos possíveis determinantes do problema (MS/INAN, 1991).
Desnutrição entre jovens, adultos e idosos
A situação nutricional da criança influencia a suscetibilidade da mesma em contrair doenças, contribuindo para o agravamento de infecções crônicas recorrentes e é reflexo de práticas inadequadas de amamentação e alimentação. Além do efeito mais desfavorável, ou seja, a mortalidade, a Desnutrição Energética Protéica (DEP), prolonga o tempo de internação hospitalar e resulta em seqüelas para o desenvolvimento mental (PNDS, 1997; PNAN, 1999).
Dados oriundos da PNDS, realizada em 1996 - estudo de base populacional mais recentes para o Brasil - , indicam que 11% das crianças menores de 5 anos estão abaixo de -2DP (desvio-padrão) para o indicador Altura por Idade (A/I), que reflete o déficit estatural do indivíduo. A prevalência do déficit de estatura entre as crianças menores de 5 anos de idade variava notavelmente nas regiões brasileiras: entre 5,1% no Sul e 17,9% no Nordeste (PNDS, 1997).
Adicionalmente, duas em cada dez crianças com déficit estatural (desnutrição crônica) no Brasil têm baixo peso constitucional, isto é, estão situadas abaixo de -3DP e padeceriam de nanismo nutricional grave. Ao se considerar o sexo da criança, nota-se maior presença da desnutrição entre meninos (PNDS, 1997).
Com relação a idade, a menor prevalência de Desnutrição corresponde às crianças menores de seis meses, havendo, a partir dessa idade, um aumento brusco na prevalência da DEP. O maior percentual de Desnutrição ocorre na faixa etária de um a dois anos de idade (15,1%). A partir dessa idade, a prevalência tende a diminuir. Similar tendência verifica-se entre as crianças com nanismo nutricional grave (A/I -3dp), quando a maior prevalência de nanismo coincide com o período do desmame (PNDS, 1997).
Segundo indicador peso por altura (P/A), apenas 2,3% das crianças padecem de desnutrição aguda. Os casos mais graves, crianças abaixo de -3DP, apresentam prevalências inferiores a 1% em todos as idades, denotando assim a menor prevalência de desnutrição aguda (atual/recente) no País. (PNDS, 1997).
Considerando-se o indicador peso por idade (P/I), cerca de 6% das crianças estão abaixo de -2DP (PNDS, 1997).
Desnutrição Infantil - Segundo a Região Geográfica e a Situação de Residência
Segundo as Regiões, o Norte e o Nordeste, apresentam as maiores proporções de Desnutrição Infantil . No Nordeste, a proporção de desnutrição crônica é de 18%. Se, por um lado, este é o maior percentual entre as Regiões, salienta-se que, uma década atrás, esta Região apresentava proporções na ordem de 28% (PNSMIPF-86), isto é, houve uma diminuição de mais de um terço na prevalência de DEP no Nordeste, segundo o indicador A/I (PNSMIPF-86 in PNDS,1997).
Com relação à situação de residência , existe claramente maior prevalência de Desnutrição Crônica na área rural, correspondendo a uma prevalência de DEP duas vezes maior, comparada à área urbana. Já a prevalência de Desnutrição Crônica(A/I) revela percentuais similares entre as duas áreas de residência (urbana e rural) (PNDS, 1997).
Indicadores de Desnutrição Infantil por Características Demográficas e Sócio-Econômicas Selecionadas - PNDS, 1996
Entre as crianças menores de cinco anos, porcentagem classificada como desnutrida de acordo com três índices antropométricos: altura para a idade, peso para a idade e peso para a altura, segundo características demográficas e sócio-econômicas selecionadas. Brasil, PNDS 1996.
Indicadores de desnutrição infantil por características demográficas e sócio-econômicas selecionadas entre as crianças menores de cinco anos, porcentagem classificada como desnutrida de acordo com três índices antropométricos: altura para idade, peso para a idade e peso para a altura, segundo caracterísitcas demográficas e sócio-econômicas selecionadas.
Fonte: portalweb01.saude.gov.br

Argentinos criam ‘super leite’ que previne doenças cardíacas e diabetes


Cientistas argentinos do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), ligado ao Ministério da Agricultura, afirmam terem criado uma mistura de leite de vaca e de cabra especial que poderia contribuir na prevenção de doenças cardíacas, diabetes e tumores.
Em entrevista à BBC Brasil, o autor da pesquisa, o engenheiro agrônomo Gerardo Gagliostro, disse que a novidade foi batizada de “super leite”.
“Não é um medicamento, mas um alimento capaz de prevenir certas doenças, desde que a pessoa combine esse leite com alimentação e vida saudável”, afirmou.
Alimentação
Segundo Gagliostro, as vacas e cabras que produzem o leite tiveram uma alimentação suplementar de soja, leite de soja e azeite de peixe. Por conta da alimentação mais saudável, os animais passaram a produzir leite menos gorduroso.
“Essa combinação alimentar que damos às vacas e cabras faz com que elas produzam leite com maior quantidade de ácidos benéficos, reduzindo a produção dos ácidos que entopem as artérias dos seres humanos. Ou seja, esse leite funcional reduz a gordura saturada do ponto de vista cardiovascular e evita outras doenças”, disse.
O pesquisador sugere ainda que o leite produzido por estes animais bem alimentados contém níveis mais altos de ácido linoleico conjugado (CLA) e ácido vacênico (AV), substâncias que ajudam na prevenção contra a formação de tumores, principalmente de mama e ovário, obstrução das artérias e diabetes.
O “super leite” teria ainda baixos níveis de ácidos saturados e o índice recorde de 9% de ácido de linoleico conjugado.
De acordo com Gagliostro, o leite normal possui entre 3% e 3,4% de gordura saturada, contra-indicada para pessoas com problema cardíacos e colesterol alto.
Segundo ele, esse tipo de pesquisa para produção de um leite mais saudável teria começado nos Estados Unidos com ratos de laboratório. Além dos EUA, a pesquisa é desenvolvida também na França.
A Argentina já começou a comercializar queijos com este “super leite” em pequenas lojas da província de Buenos Aires.

Estudo liga 'visões antes da morte' a altos níveis de CO2 no sangue


Cientistas acreditam ter encontrado a explicação para os relatos feitos por pessoas que estiveram perto da morte, de visões como uma "luz no fim do túnel" ou de imagens dos momentos vividos desfilando como um filme diante dos olhos.
A equipe da Universidade de Maribor, na Eslovênia, examinou as informações de 52 pacientes durante o momento de uma parada cardíaca, e concluiu que esses fenômenos se devem aos altos níveis de dióxodo de carbono (CO2) presentes no sangue naquele exato momento, por conta da suspensão da respiração.
Os níveis elevados deste composto químico foram registrados em 11 pacientes que relataram ter vivido experiências do tipo, segundo um artigo na revista científica Critical Care.
Os pesquisadores não encontraram nenhum padrão associado a sexo, idade, nível de educação, credo, medo da morte, medo da recuperação ou drogas subministradas durante o ressuscitamento.
Entre as experiências relatadas por pacientes que estiveram próximos da morte estão a visão de um túnel ou uma luz forte, uma entidade mística e até a sensação de "sair do próprio corpo". Outros relatam apenas uma sensação de paz e tranquilidade
Na cultura popular, esses fenômenos são atribuídos à religião ou às drogas. Mas, para a equipe eslovena, o estudo oferece uma explicação mais consolidada de por que tantos pacientes que sobrevivem a uma parada cardíaca relatam estas sensações.
Estima-se que entre 10% e 25% dos pacientes que sofrem de paradas cardíacas vivenciam algo semelhante.
A anoxia – a morte de células do cérebro em consequência da falta de oxigênio – é uma das principais teorias para explicar as experiências vividas em momentos de morte iminente. Mas este efeito foi estatisticamente insignificante no pequeno grupo de onze pacientes que as vivenciaram no estudo esloveno.
Em compensação, os níveis de CO2 no sangue destes pacientes foi muito mais alto que no resto dos pacientes da pesquisa.
Outros experimentos já mostraram que inalar dióxodo de carbono pode levar alucinações similares às relatadas em momentos de morte iminente.
O que a equipe ainda não sabe, porém, é se estes altos níveis de CO2 se devem à parada cardíaca ou se já eram registrados antes do fenômeno.
"Esta é potencialmente outra peça do quebra-cabeças. Precisamos de mais pesquisas”, disse a pesquisadora que coordenou o estudo, Zalika Klemenc-Ketis.
"Experiências de quase morte nos fazem questionar nossa compreensão da consciência humana, portanto, quanto mais, melhor."
O cardiologista Pim van Lommel, que há anos estuda fenómenos semelhantes, descreveu as conclusões como "interessantes".
"Mas eles não encontraram a causa, apenas uma associação. Acho que isto permanecerá um dos grandes mistérios da humanidade", disse.
"As ferramentas que os cientistas possuem simplesmente não são suficientes para explicá-los."

Dieta rica em sushi pode modificar genes da flora intestinal humana, diz estudo


Uma dieta rica em comida japonesa, como os tradicionais sushis, pode transferir genes de bactérias marinhas para a flora intestinal humana, permitindo a absorção de nutrientes que de outra forma o corpo humano não conseguiria digerir, indica um estudo publicado na revista científica Nature.
Segundo os pesquisadores da Universidade Pierre et Marie Curie (UPMC), em Paris, ao comer as algas, as pessoas também ingerem bactérias marinhas que contêm o código genético para secretar uma enzima digestiva capaz de "quebrar" as algas em moléculas menores.
Os cientistas apontam que esses gentes são benéficos para o ser humano, porque permitem a absorção de nutrientes das algas que provavelmente não poderiam ser digeridos de outra forma.
Para os especialistas, a descoberta mostra que os alimentos e a maneira como os preparamos têm o potencial de influenciar a flora intestinal do homem.
Em outro artigo publicado na mesma edição da Nature, o microbiologista americano Justin Sonnenburg, da Universidade de Stanford, destaca que o estudo francês mostra ainda a importância de as bactérias da flora humana se adaptarem às constantes mudanças da nossa dieta e nosso ambiente.
Flora
A equipe de cientistas da UPMC, liderada por Jan-Hendrik Hehermann, conseguiu isolar uma nova enzima digestiva encontrada em bactérias que vivem nas algas vermelhas Porphyra, entre as quais está o nori, usado nos sushis.
Examinando centenas de bases de dados genéticas para tentar descobrir onde mais poderiam encontrar essa enzima, os cientistas a acharam em bactérias intestinais de um grupo de 13 japoneses.
"Cinco dessas 13 pessoas tinham este mesmo gene em sua flora intestinal. E o resto apresentou genes similares que codificam enzimas semelhantes", explicou Mirjam Czjzek, também da UPMC.
"Quando examinamos o estudo genômico da flora intestinal de um grupo de americanos, vimos que nenhum deles apresentou o mesmo gene."
Segundo Czjzek, a rota "mais provável" para as bactérias marinhas chegarem ao intestino é a ingestão das algas.

9 de abr. de 2010

Por que é tão difícil seguir uma dieta?

Esta uma das perguntas mais freqüentes no consultório e quando a dieta (Começar minha dieta) é exposta ao paciente, normalmente ele se espanta porque tinha certeza que viria uma dieta com poucos alimentos com tudo light e na verdade ela não precisa ser assim, uma dieta ideal e personalizada é muito mais simples do se imagina, o problema é a busca rápida por um resultado e este resultado tão desejado infelizmente não é instantâneo e sim progressivo que ocorre conforme a pessoa se propõe a mudar ou adquirir novos hábitos e todos nós sabemos, mas talvez não encaremos que mudar hábito e rotina não é fácil e não ocorre em uma semana muito menos em um mês. Mas o que fazer então?

É necessário uma auto-analise. Analise sua vida detalhadamente. Será que a alimentação (Começar minha dieta) não esta se tornando uma válvula de espace?

A resposta da nossa pergunta esta ai: tirar a válvula de escape, no caso a alimentação, faz com que seguir a dieta se torne mais difícil. O que fazer quando estamos cansados, sem vontade de preparar algo saudável, ansiosos, preocupados, deprimidos e até mesmo muito felizes?

Abaixo seguem algumas dicas:

- Aproveite o final de semana e planeje semana, vá à feira, supermercado, deixe alguns alimentos pré-preparados como potes de sopas, bifes ou file de frango limpo e temperado, saladas lavadas etc.

- Tente diferenciar fome, compulsão e gula.

- Viva as emoções ao invés de descontá-las nos alimentos. E procure a ajuda (Fazer minha avaliação gratuita) de um nutricionista (Descubra seu peso ideal) , educador físico e um psicólogo.


Sobrou chocolate? Proteja sua dieta do efeito pós-Páscoa


Na Páscoa, é difícil resistir a tentação do chocolate. Mas isso nem de perto significa que você precisa abster-se totalmente dessa delícia, pois, como tudo na dieta, os prejuízos para a balança ocorrem apenas quando exageramos na dose. As mordidas e beliscadas no chocolate pedem moderação por razões bastante simples: ele é rico em gorduras e açúcar, nutrientes que elevam o seu valor calórico.

Entretanto, se você sente que passou da conta nesta Páscoa, não se culpe por conta disso. "É no momento do excesso que percebemos que é hora de dar a volta por cima", afirma a nutricionista do programa Dieta e Saúde, Roberta Stella. Para sacudir essa "poeira" e mandar para longe a consciência pesada, a especialista selecionou seis dicas indispensáveis para livrar seu organismo do abuso do chocolate, evitar o ganho excessivo de calorias no cardápio e o ganho de peso.

1. Sobrou chocolate? Esse é o melhor momento para exercer a solidariedade. A melhor alternativa é distribuir entre os amigos, família, entre o pessoal do escritório, para o porteiro do prédio ou para quem você nem sequer conhece. Caso isso não seja possível, não se desespere. "Consuma pequenas quantidades; um pedaço pequeno de até 30 gramas é mais do que suficiente para matar a vontade do dia", diz Roberta Stella. Essa quantidade corresponde ao tamanho de uma barrinha pequena de chocolate.

2. Mantenha a linha. Nada de ficar beliscando o chocolate que sobrou. Disciplina é a palavra chave para eliminar o excesso. "Uma boa ideia é determinar um horário, como o lanche no meio da tarde para se deliciar. Depois disso, fique longe da guloseima", afirma a nutricionista

3. Não deixe o doce no seu campo de visão para ele não ser a primeira alternativa, quando a vontade ou a fome apertar. Esconda no fundo da despensa ou da geladeira. Roberta Stella dá uma dica fundamental. "Evite levar o chocolate para o trabalho. Com o estresse do dia a dia, facilmente você poderá ficar beliscando durante uma tarefa e outra", ressalta a especialista.

4. Não caia no mito do "só um pedacinho não faz mal". "De pedacinho em pedacinho, você pode comer, rapidamente, meio ovo ou até mais. Fuja desse pensamento que é verdadeira armadilha para quem quer estar com o peso em dia", explica Roberta.

5. Reserve, pelo menos, 45 minutos do seu dia para fazer uma atividade física e dispensar o peso ganho na Páscoa. Que tal caminhar pelo seu bairro? Você gastará a energia acumulada com o consumo do chocolate. Além disso, 45 minutos de caminhada passam rapidinho e dão um olé nas tensões, aliviando o estresse.

6. Faça, pelo menos, cinco refeições por dia. Estipule horários e planeje as suas refeições. Dessa forma, seu metabolismo trabalha mais acelerado e não acumula gordura.

Cadeiaalimentar



Por Dentro das Cadeias Alimentares
As espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como elos de uma grande corrente। O motivo que as une é o alimento: uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.

O primeiro elo dessa ’cadeia alimentar’ é formado pelos vegetais, que usam a luz do sol, na fotossíntese, para produzir energia. Por conta de serem os primeiros a receber a energia do sol - a única fonte externa de energia em nosso planeta - e a transformá-la, os vegetais são chamados de produtores. Os elos seguintes da cadeia alimentar são formados pelos consumidores - seres vivos que, incapazes de produzir o próprio alimento, conseguem-no comendo outros seres vivos.

Existe uma ordem entre os consumidores: os consumidores primários, ou de primeira ordem, são os que se alimentam dos produtores; os secundários, ou de segunda ordem, alimentam-se de consumidores primários e os terciários... Bem, essa cadeia pode ter muitos elos de consumidores, dependendo da riqueza de espécies que convivem no mesmo ambiente. Há ambientes tão diversificados que as cadeias alimentares acabam se tornando complexas teias alimentares.

Nas cadeias alimentares, além dos produtores e consumidores, há também o importante elo dos decompositores, seres que se alimentam de cadáveres. São eles os seres vivos capazes de degradar substâncias orgânicas, tornando-as disponíveis para serem assimiladas pelos produtores. Com eles, a cadeia alimentar é realimentada e pode perpetuar-se.

Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtos aos consumidores e, destes, ao decompositores. Parte da energia é consumida em cada elo, pelas atividades que os seres vivos desenvolvem para sobreviver; aos últimos elos sobram parcelas cada vez menores de energia. Daí falarmos em fluxo de energia. No caso da matéria, falamos em ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.

A teia da vida
Seres vivos que habitam a Terra estão todos interligados em uma grande rede
Existem na Terra milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. Toda essa "multidão" de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida em uma estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.



Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E - tal qual uma história sem fim - os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há também desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os animais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante.

Mas temos também um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do sol que chega é pequena - apenas cerca de 10% - e conforme vai sendo usada pelos seres vivos vai diminuindo. Vivemos, portanto, em constante ’luta’ em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a armazenam em seu organismo.

Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar - em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocupando o ponto extremo da cadeia alimentar, essas espécies só são consumidas por parasitas - as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres.



Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de sobrevivência - no crescimento e na reprodução, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares, estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco.

Fonte: cienciahoje.uol.com.br


Ozônio, o que é?


Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida.

Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo

Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia


O que está acontecendo com a camada de ozônio?
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.

Como os CFCs destroem a camada de ozônio?
Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.

A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.

O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.

Fonte: www.wwf.org.br

Aranha venenosa
















Aranhas venenosas:
Phoneutria sp. (armadeira)

As aranhas armadeiras possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm. Não fazem teias, são errantes e solitárias, podendo ser encontradas em lugares escuros, vegetação (cachos de bananas, por exemplo). Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.

Geralmente à noite saem para caçar. São muito agressivas e assumem postura ameaçadora, "armando o bote", de onde vem seu nome. São comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico.

Loxosceles sp. (aranha marrom)

Loxosceles sp. (aranha marrom)

Possui cor amarelada, sem manchas. Chega a atingir de 3 a 4 cm, incluindo as pernas. O corpo atinge de 1 a 2 cm. Os pêlos são poucos, curtos, quase invisíveis. Essas aranhas vivem em teias irregulares, semelhantes a um lençol de algodão, construídas em tijolos, telhas, tocos de bambu, barrancos, cantos de parede, garagens, geralmente em lugares escuros. Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente graves. Os primeiros sintomas de envenenamento são uma sensação de queimadura e formação de ferida no local da picada. O tratamento é feito com soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.

Lycosa sp. (aranha de grama)

Lycosa sp. (aranha de grama)

Possui cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo atinge de 2 a 3 cm. Vivem em gramados e residências. Os acidentes são freqüentes, porém não são graves, não necessitando de tratamento com soro.

Caranguejeiras (diversos gêneros)

Caranguejeiras (diversos gêneros)

As caranguejeiras são aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e no abdômen. Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.

Latrodectus sp. (viúva negra)

Latrodectus sp. (viúva negra)

Possui cor preta, com manchas vermelhas no abdômen e às vezes nas pernas. São aranhas pequenas: a fêmea tem de 2,5 a 3 cm (o corpo com 1 a 1,5 cm) e o macho é de 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, em arbustos, plantas de praia, barrancos, etc., em lugares escuros. Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e média gravidade, não se produzindo soro contra as espécies brasileiras.

As aranhas que constroem teias aéreas de forma geométrica (circular, triangular, etc.), como as espécies de Nephila e outras, não oferecem perigo, mesmo quando são de tamanho grande.

Fonte: www.butantan.gov.br

8 de abr. de 2010

Morte de Corais

Regularmente temos nos deparado com notícias na televisão e jornais sobre a morte em massa de corais ocorrendo em alguns recifes do mundo. Muitas pessoas tem me procurado querendo saber o que exatamente é o branqueamento dos corais e o que está causando isto.
O branqueamento dos corais é a perda das zooxantelas (algas que vivem dentro do corpo dos corais, que fornecem alimento em troca de abrigo) ou a diminuição dos pigmentos que realizam fotossíntese nas zooxantelas. Isto ocorre por causa de variações que ocorrem no ambiente recifal, sejam naturais ou causadas pelo homem, como mudança da temperatura da água, radiação solar, sedimentação, exposição aérea ou diminuição da salinidade. A ocorrência de branqueamentos tem aumentado muito nos últimos 20 anos. O aumento da temperatura global, causada pelo efeito estufa, tem sido o principal responsável pela destruição de grandes áreas de recifes e a extinção de várias espécies de coral.
O recife de coral como ecossistema e seus organismos.
Os recifes de corais são encontrados nas águas rasas das regiões tropicais ao longo da costa de ilhas e continentes. O substrato do recife é composto principalmente por carbonato de cálcio, proveniente de corais escleractínios vivos e mortos. Vários outros invertebrados, vertebrados e plantas vivem juntos com os corais escleractínios em estreita associação, gerando uma biodiversidade tão grande que os recifes de corais são frequentemente comparados as florestas tropicais.
Os corais escleractínios secretam um esqueleto de carbonato de cálcio, que é retirado da água. Quando o pólipo do coral morre, seu esqueleto fica incorporado a estrutura do recife.
Os corais pertencem ao filo Cnidaria (celenterados) e se alimentam de duas maneiras. A primeira é a tradicional estratégia cinidária de capturar o alimento (principalmente zooplâncton) com seus tentáculos. A segunda é através de sua associação simbiótica com as zooxantelas, em troca do abrigo fornecido pelo coral, as zooxantelas fornecem alimento que elas produzem através da fotossíntese. Graças a energia extra provida por estas algas, os corais escleractínios podem manter seu metabolismo acelerado, necessário para a produção do esqueleto de carbonato de cálcio.
A morte dos corais
O branqueamento dos corais ocorre quando (1) a densidade de zooxantelas presentes no tecido do coral diminui, ou (2) a densidade de clorofila das zooxantelas diminui. Quando a perda de pigmentos fotossintéticos atinge 60% dizemos que o coral branqueou. A cor pálida apresentada pelo coral é devido a visualização de seu esqueleto de carbonato de cálcio através de seu corpo, que fica transparente na ausência das zooxantelas.
Se o agente causador de stress não for muito severo e tende a diminuir com o tempo, permite que o coral se recomponha após algumas semanas ou meses. Mas quando o stress for muito prolongado, pode matar colônias inteiras de uma só vez.
Causas ecológicas do branqueamento dos corais.
O branqueamento é a resposta dos corais a alguns tipos de stress, que podem ser induzidos por uma variedade de fatores, sozinhos ou em combinação. Os seguintes eventos foram identificados como causadores de branqueamentos em várias partes do mundo.
Temperatura. Os corais vivem dentro de uma margem muito pequena de variação de temperatura, assim temperaturas anormalmente altas ou baixas podem induzir o branqueamento. Mortes ocorrem em quedas súbitas na temperatura do mar, associadas a eventos de ressurgência, porém os branqueamentos estão mais ligados ao aquecimento do mar, seja devido ao efeito estufa ou ao El niño
Radiação solar. O branqueamento que ocorre nos topos das colônias em meses de verão sugerem que a radiação solar também desempenha seu papel no processo, ainda mais em regiões onde a camada de ozônio está mais prejudicada.
Exposição aérea. Emersões repentinas de cabeços de corais durante eventos de extrema maré baixa, diminuições locais do nível do mar causadas pelo El niño e elevações tectônicas podem provocar o branqueamento.
Diminuição da salinidade. Já foram observados branqueamentos em ocasiões de fortes tempestades sobres recifes rasos e próximos a foz de rios.
Mortes em massa de corais tem sido observadas desde 1870. A freqüência e escala dos distúrbios tem aumentado dramaticamente desde a década de 70. Cerca de 105 eventos envolvendo alta mortalidade de corais foram observadas entre 1979-90. Todas as grandes regiões possuidoras de recifes de coral (Caribe, Pacífico Central e Oeste, Oceano Índico, Golfo Pérsico e Mar Vermelho) sofreram com o branqueamento e morte de corais durante a década de 80.
Os primeiros casos de branqueamento eram relacionados a causas não térmicas, como tempestades, exposições aéreas durante marés muito baixas e aumento populacional de Acanthaster (estrela do ar do pacífico predadora de corais, conhecida como coroa-de-cristo). A partir dos anos 80, as causas mais comuns dos branqueamentos passaram a ser o aumento da temperatura da água, principalmente devido as altas incidências do efeito El Niño neste período.
Fonte: www.scafo.com.br

7 de abr. de 2010

Adrenalina










Quando levamos um susto ou praticamos um esporte radical, milhares de estruturas iguais a esta são liberadas em nossa corrente sanguínea। O nosso organismo, então, fica "turbinado", pronto para enfrentar a situação de perigo ou alerta. A adrenalina é um estimulante natural.



















Adrenalina no corpo humano
A adrenalina é um hormônio e um neurotransmissor। A adrenalina é sintetizada na medula adrenal (sobre o rim). Um sinal, que pode ser induzido através de um baixo nível de glicose, aciona o mecanismo de liberação de adrenalina no sangue. Duas enzimas são responsáveis pela rápida e eficaz degradação da adrenalina: a Catecolamina-O-metiltransferase (COMT) e a Monoaminoxidase (MAO).








Um Hormônio
A adrenalina tem o efeito oposto da insulina: é liberada quando o nível de glicose está baixo. Sua presença na corrente sanguínea aciona mecanismos de mobilização de triacilglicerídeos (gorduras) para produção de açúcar. O aumento da taxa de glicose no sangue permite a fermentação da glicose nos músculos. A adrenalina também inibe a liberação de insulina.
Um Neurotransmissor
A adrenalina atua, também, como um neurotransmissor, e tem efeito sobre o sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. Este neurotransmissor é liberado em resposta ao stress físico ou mental, e liga-se a um grupo especial de proteínas - os receptores adrenérgicos. Seus principais efeitos são: aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstricção, suor. entre outros.
Quando um animal é ameaçado, as opções são, geralmente, ficar e lutar, ou correr o mais rápido possível. Ambas as respostas irão requerer uma quantidade extra de oxigênio e açúcar no sangue e nos músculos. A liberação de adrenalina, então, é acionada, aumentando a velocidade de batimentos cardíacos, metabolização, e respiração.
A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas intr avenosas, principalmente no tratamento da asma, hemorragias internas, entre outros.
Síntese da Adrenalina
A primeira síntese química da adrenalina foi feita em 1904, por F. Stolz. Partindo do pirocatecol, ele prepararou a adrenalona, que foi reduzida a uma mistura racêmica de adrenalina.
Biossíntese
Um Hormônio
A adrenalina tem o efeito oposto da insulina: é liberada quando o nível de glicose está baixo. Sua presença na corrente sanguínea aciona mecanismos de mobilização de triacilglicerídeos (gorduras) para produção de açúcar. O aumento da taxa de glicose no sangue permite a fermentação da glicose nos músculos. A adrenalina também inibe a liberação de insulina.
Um Neurotransmissor
A adrenalina atua, também, como um neurotransmissor, e tem efeito sobre o sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. Este neurotransmissor é liberado em resposta ao stress físico ou mental, e liga-se a um grupo especial de proteínas - os receptores adrenérgicos. Seus principais efeitos são: aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstricção, suor. entre outros.
Quando um animal é ameaçado, as opções são, geralmente, ficar e lutar, ou correr o mais rápido possível. Ambas as respostas irão requerer uma quantidade extra de oxigênio e açúcar no sangue e nos músculos. A liberação de adrenalina, então, é acionada, aumentando a velocidade de batimentos cardíacos, metabolização, e respiração.
A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas intr avenosas, principalmente no tratamento da asma, hemorragias internas, entre outros.
Síntese da Adrenalina
A primeira síntese química da adrenalina foi feita em 1904, por F. Stolz. Partindo do pirocatecol, ele prepararou a adrenalona, que foi reduzida a uma mistura racêmica de adrenalina.
Biossíntese da Adrenalina

Angiospermas




Introdução
A conquista definitiva do ambiente terrestre na evolução dos vegetais ocorre com as angiospermas, pois apresentam maior grau de complexidade, maior diversidade de formas e grande distribuição geográfica.
Estes vegetais apresentam suas sementes protegidas dentro de frutos, que também funcionam como um mecanismo de dispersão para os vegetais.


Características Gerais
As angiospermas são plantas traqueófitas, com vasos condutores, com variação de tamanho, desde formas herbáceas até arborescentes.
Apresentam heterosporia, com produção de micrósporo e de megásporo que formarão o gametófito masculino e o feminino, respectivamente.
A reprodução nas angiospermas ocorre através de um ciclo do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações, sendo a fecundação por sifonogamia, como nas gimnospermas.
A fase esporofítica (E) é predominante sobre a fase gametofítica.(G). E > G
Possuem flores que reúnem as estruturas para reprodução, podendo ser monóclinas (hermafroditas) ou díclinas, com produção de esporos masculinos ou femininos.


Hábitat
As angiospermas ocupam praticamente todos os ecossistemas do planeta, devido a sua grande capacidade de adaptação e mecanismos eficientes de dispersão, através de suas sementes e frutos.


A Estrutura da Flor das Angiospermas
A flor é uma ramificação de crescimento limitado, que apresenta quatro tipos de folha modificada (verticilos), sendo dois verticilos férteis: o androceu (o conjunto de estames) e o gineceu (o conjunto de pistilos); os dois verticilos estéreis- que formam o perianto - composto pelo cálice (de cor verde e formado por sépalas) e pela corola (de cores vivas e formada por pétalas). As flores podem ser hermafroditas, mas também existem flores unissexuais. A forma da flor é de grande importância para a classificação das angiospermas.


Ciclo da Angiosperma
O pólen ou esporo masculino é produzido nos estames. A passagem dos grãos de pólen dos estames aos pistilos (esporângio feminino) da mesma flor ou de outra chama-se polinização. Dependendo da maneira pela qual esse transporte se dá, a polinização pode ser: entomófila, realizada por insetos que carregam o pólen nas patas, ou anemófila, quando o vento carrega o pólen de uma flor para outra. As flores de polinização entomófilas possuem cheiros e cores intensos e produzem substâncias açucaradas (néctar) para atrair os insetos e facilitar o transporte do pólen. O fruto, berço mais seguro.
Após a fecundação, o primórdio seminal transforma-se em semente. O ovário da flor transforma-se em fruto, que guarda e protege a semente até que as condições externas estejam adequadas para a germinação. O fruto possui uma cobertura (pericarpo), constituída por três camadas. Se o pericarpo for seco e fino, o fruto é seco (trigo, noz, avelã, semente de girassol); quando é suculento, o fruto é carnoso. Existe grande variedade de frutos carnosos, como as bagas (tomate, uva), as drupas (pêssego, ameixa, azeitona) e os pomos (pêra, maçã, marmelo).
Propagação vegetativa é processo de reprodução assexuada em vegetais superiores (Angiospermas). É muito usada pelo homem na propagação (reprodução) de plantas cultivadas.
Apresentam como características e vantagens:
a) Dependendo da espécie, pode-se usar a raiz, o caule ou a folha. O órgão mais usado é o caule, pois possui gemas que, facilmente poderão desenvolver-se e dar novos indivíduos.
b) Permite a reprodução de plantas que não produzem sementes como: bananeiras, laranja-baía, Hibiscus, etc.
c) Pode-se obter um grande número de descendentes geneticamente iguais a partir de um único indivíduo, garantindo a manutenção de características genéticas selecionadas.
d) A produção de flores, frutos e sementes, em geral é mais rápida do que a reprodução por sementes.
e) Na propagação por enxertia pode-se usar um porta-enxerto (= cavalo) mais resistente.
A propagação vegetativa pode-se dar por: estacas, tubérculos, rizomas, bulbos, enxertia.
Estacas
São ramos caulinares cortados e contendo algumas gemas ou brotos. Colocadas no solo poderão desenvolver raízes e novos indivíduos. São processos muito usados para reprodução artificial de: videiras, cana-de-açúcar, mandioca, batata-doce, amoreira, azáleas, gerânios, roseiras, figueiras, Hibiscus,etc.
Podem-se usar hormônios vegetais (auxinas) para acelerar a formação de raízes nas estacas.
Tubérculos
Usa-se o caule subterrâneo (contém gemas !) para a reprodução: batata-inglesa ou “batatinha”.
Rizomas
Também se usa o caule subterrâneo para reprodução: bananeiras, íris, gengibre.
Bulbo
Tipo de caule usado para reprodução de cebola, alho, palma, lírio, tulipa.
Enxertia
Usam-se duas espécies (caules) semelhantes ou variedades da mesma espécie
Exemplo: limoeiro, laranjeira.
Uma planta, geralmente mais resistente, é usada como porta-enxerto ou cavalo (p.ex. o limoeiro). Da outra espécie (cavaleiro), que se deseja explorar economicamente, retira-se uma gema axial ou um ramo e enxerta-se no cavalo (porta-enxerto).
Se o enxerto “pega” irá desenvolver-se um indivíduo geneticamente igual ao que forneceu a gema ou ramo.
Classificação das Angiospermas
As angiospermas são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas, que são caracterizadas de acordo com o número de cotilédones, sistema de raízes, estrutura floral, tecidos meristemáticos e tipos de crescimento e nervuras das folhas.
As angiospermas, apesar de apresentarem uma grande diversidade de formas, de tamanho e da organização de suas flores, podemos analisar seu processo reprodutivo num aspecto padrão de ciclo de vida com alternância de gerações do tipo haplodiplobionte, onde a geração esporofítica é o vegetal de vida longa, ficando a geração gametofítica restrita às estruturas reprodutivas.
As Angiospermas podem ser divididas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas:

MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
raiz
fasciculada (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.

Fonte: www.biomania.com.br

Cílios


As estruturas responsáveis pela motilidade celular são constituídas por pequenos apêndices, especialmente diferenciados, que variam em número e tamanho. Se são escassos e longos recebem o nome de flagelos, ao passo que se são numerosos e curtos são denominados cílios.

O batimento ciliar é uma forma exaustivamente estudada de movimento celular. Os cílios são apêndices finos, semelhantes a cabelos com O,25 micromêtros de diâmetro, contendo no seu interior um feixe de microtúbulos; estendem-se a partir da superfície de muitos tipos de células e são encontrados na maioria das espécies animais, em muitos protozoários e em algumas plantas inferiores. A função primária dos cílios consiste em movimentar fluido sobre a superfície celular ou deslocar células isoladas através de um fluido. Os protozoários, -por exemplo, usam os cílios tanto para coletar partículas de alimento como para locomoção. Nas células epiteliais que revestem o trato respiratório humano, um número gigantesco de cílios ( 109 /cm2 ou mais) limpam as camadas de muco contendo partículas de poeira e células mortas em direcão à boca, onde serão engolidas ou eliminadas. Os cílios também auxiliam no deslocamento do óvulo pelo oviduto e, uma estrutura relacionada, o flagelo, impulsiona os espermatozóides.


Desenho mostrando as diferenças de movimentos entre o cílios e o flagelo.

Áreas ciliadas se curvam em ondas unidirecionais coordenadas (Figure acima). Cada cilio se move com um movimento de chicote: uma batida para a frente, na qual o cilio se estende totalmente golpeando o líquido circundante, seguida por uma fase de recuperação, na qual ele retorna à sue posição original com um movimento de enrolamento que minimize o arrasto viscoso. Os ciclos dos cilios adjacentes são quase sincrônicos criando um padrão ondulatório de batimento ciliar que pode ser observado ao microscópio. Os flagelos dos espermatozóides e de muitos protozoários são muito semelhantes aos cilios na sua estrutura interna, mas normalmente são muito mais longos. Ao invés de descreverem movimentos de chicote, se movem em ondas quase-sinusoidais (Figure acima). No entanto, a base molecular para seu movimento é a mesma da dos cíilios. Deve ser registrado que os flagelos das bactérias são completamente diferentes dos cíilios e flagelos das células eucarióticas. O movimento de um cíllio ou de um flagelo é produzido pela curvature de seu núcleo, chamado axonema. O axonema é composto por microtúbulos e suas proteinas associadas. Os microtúbulos estão modificados e dispostos num padrão, cujo aspecto curioso e diferente foi uma das revelações mais extraordinárias no inicio da microscopia eletrônica: nove microtúbulos duplos especiais estão dispostos formando um anel ao redor de um par de microtúbulos simples (ver figura). Este arranjo de "9 + 2" é caracteristico de quase todas as formas de cílios ou flagelos eucarióticos- desde protozoários até humanos. Os microtúbulos se estendem de modo contínuo, ao longo do comprimento do axonema que, normalmente possui 10 micromêtros de comprimento, mas, em algumas células, pode alcançar 200 um. Enquanto cada membro do par de microtúbulos individuals (o par central) é um microtúbulo completo, cada um dos pares externos é composto por um microtúbulo completo e outro parcial, mantidos unidos, compartilhando uma parede tubular comum. Em secções transversals, cada microtúbulo completo parece formado por um anel de 13 subunidades enquanto o túbulo incompleto parece possuir somente 11.


Diagrama das partes constituintes de um cílio ou flagelo

Os microtúbulos de um axonema estão associados com numerosas proteínas, que se projetam a distancias regulares ao longo do seu comprimento. Algumas servem para manter os feixes de túbulos unidos através de pontes transversais. Outras geram a força que dirige o movimento de curvatura, enquanto outras formam um sistema de revezamento ativado mecanicamente que controle o movimento de modo a produzir a forma da onde desejada. A mais importante dessas proteínas é a dineina ciliar, cujas cabeças interagem com microtúbulos adjacentes e geram uma força de deslizamento entre eles. Devido as múltiplas pontes que mantém unidos os pares de microtúbulos adjacentes, o que seria um movimento de deslizamento entre microtúbulos livres, transforma-se em movimento de curvature do cílio .

Tal como a dineína citoplasmátic a, dineína ciliar possui um domínio motor que hidrolisa ATP e se move ao longo de um microtúbulo na direção de sue extremidade "menos", e uma cauda que transporte a carga que, neste cave, é um microtúbulo adjacente. A dineína ciliar é consideravelmente maior do que a dineína citoplasmática, tanto no tamanho de sues cadeias pesadas como no número e na complexidade de sues cadeias polipeptídicas. A dineína do flagelo da alga verde unicelular Chlamydomonas, por exemplo, é formada por 2 ou 3 cadeias pesadas (existem múltiplas formas de dineína no flagelo) e por 10 ou mais polipeptídeos menores . Notar (Figura acima) que a cauda da dineína (em vermelho) ciliar liga-se somente ao túbulo A e não ao túbulo B, cuja estrutura é levemente diferente.


Micrografia eletrônica de secções transversal e vertical de um cílio

Os flagelos e cílios crescem a partir de Corpúsculos Basais que estão intimamente relacionados com os Centríolos.

Se os dois flagelos da alga verde Chlamydomonas forem removidos, eles se formam rapidamente de novo por alongamento a partir de estruturas chamadas corpúsculos basais. Os corpúsculos basais possuem a mesma estrutura dos centríolos que são encontrados embutidos no centro dos centrossomos das células animals. De fato, em alguns organismos, os corpúsculos e os centríolos parecem ser funcionalmente interconversíveis: por exemplo, durante cada mitose da Chlamydomonas, os flagelos são reabsorvidos e os corpúsculos basais se movem para o interior da célula e inserem-se nos pólos do fuso. Os centríolos e os corpúsculos basais são estruturas cilíndricas, com 0,2 um de largura e 0,4 um de comprimento. Nove grupos de três microtúbulos, fundidos em tripletes, formam a parede do centríolo e cada triplete se incline para dentro como as lâminas de uma turbine (Ver Figura). Tripletes adjacentes ligam-se ao longo de seu comprimento a intervalos regulares, enquanto tênues raios protéicos podem ser vistos em micrografias eletrônicas irradiando-se para fore de cada triplete a partir de um núcleo central, formando um padrão semelhante a uma rode de carroça (veja Figura). Durante a formação ou a regeneração de um ci1io, cada par de microtúbulos do axonema se forma a partir de dois dos microtúbulos do triplete do corpúsculo basal e, desta forma, a simetria característica de 9 elementos é preservada. Não se sabe como o par central se forma no axonema; essa estrutura não é encontrada nos corpúsculos basais.

Micrografia eletrônica de uma secção transversal de dois corpúsculos basais no córtex de um protozoário. Desenho esquemático da vista lateral de um corpúsculo basal, constituído por nove tripletes de microtúbulos. A estrutura de um centríolo é essencialmente a mesma.

Fonte: www.hurnp.uel.br

Gregg Valentino - O homem cujos braços explodiram - Parte 2

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