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31 de ago. de 2016

SLIDES SOBRE ORGANELAS

SLIDES - MEMBRANA PLASMÁTICA

26 de ago. de 2016

SLIDES SOBRE CITOLOGIA

24 de ago. de 2016

SLIDES

28 de mai. de 2012

FAGOCITOSE


BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO


DIFUSÃO FACILITADA


CITOPLASMA

O citoplasma das células eucarióticas é constituída pelo citosol, também chamado citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática, que aparece sem estrutura visível mesmo quando examinada ao microscópio eletrônico.
Citoplasma
Contêm enzimas solúveis que participam dos processos de síntese protéica, glicólise, síntese e degradação de glicogênio, síntese de ácidos graxos, etc.
No citosol encontramos também um depósito de reserva (pool) de macromoléculas protéicas como actina e tubulina que, quando polimerizadas, vão originar filamentos e microtúbulos. O citosol contêm ainda moléculas pequenas absorvidas, produtos da atividade enzimática celular e íons.
Mergulhadas no citosol encontramos as organelas e as inclusões. As primeiras são sedes de processos metabólicos intensos e têm ocorrência geral, como por exemplo as mitocôndrias, o complexo de Golgi, os lisossomos, os ribossomos e o retículo endoplasmático. As inclusões são menos freqüentes e em geral representam depósitos de lipídeos, glicídeos ou pigmentos.
O citoplasma geralmente apresenta uma delgada zona periférica em contato com a membrana celular, chamada ectoplasma, contendo abundante quantidade da proteína actina, que desempenha importante função nos processos de movimentação celular.
O ectoplasma é pobre em organelas e inclusões, que tendem a se localizar na parte mais central do citoplasma, denominada endoplasma.
O citosol representa pouco mais da metade do volume celular total e é o sítio de síntese de proteínas, onde ocorre a maior parte do metabolismo intermediário, isto é, as muitas reações pelas quais algumas moléculas pequenas são degradadas e sintetizadas para fornecer os componentes primários para a construção das macromoléculas.
O citosol não é apenas uma solução aquosa diluída; ele é muito complexo em composição e de consistência quase do tipo gel.
A outra classe de solutos do citosol consiste de várias coenzimas, bem como ATP e ADP, além de vários íons minerais como: potássio, cloro, magnésio, cálcio, bicarbonato e fosfato.
Todos os componentes do citosol são mantidos em proporções e concentrações constantes, balanceadas, graças a atividade de vários processos de transporte que operam através da membrana plasmática.
Fonte: www.dbi.ufla.br
Citoplasma
No citoplasma, região entre a membrana plas­mática e o núcleo, há o citosol (hialoplasma ou matriz do citoplasma), material gelatinoso formado por íons e moléculas orgânicas e inorgânicas dissol­vidas em água, e várias organelas, como os centrío­los, os ribossomos, o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, as mitocôndrias e os cloroplas­tos (estas duas últimas serão estudadas nos capítulos de respiração e de fotossíntese). Essas estruturas celulares desempenham funções específicas na célu­la, de forma semelhante aos órgãos nos organismos desenvolvidos.

1. Citosol e citoesqueleto

No citosol realizam-se diversas reações químicas do metabolismo, como a fase inicial da respiração celular e a síntese de várias substâncias.
Citoplasma
Nas células eucariotas, essa região contém um emaranhado de tubos ocos, os microtúbulos – for­mados por proteínas esféricas, as tubulinas – e os microfila-mentos – formados por uma proteína con­trátil, a actina. Essas duas estruturas formam uma rede que se estende por todo o citoplasma, compon­do o citoesqueleto, uma espécie de esqueleto celular, que ajuda a manter a for-ma da célula, serve de susten­tação às estruturas célula-res, como as microvilosidades, e participa de diversos movimentos celulares, co­mo o amebóide e a ciclose.

Movimentos celulares

Amebóide
Característico das amebas, o movi-mento amebóide depende de contrações da actina e de pseudópodes, que servem para locomoção e captura de alimentos (fagocitose). Esse movimento pode ocorrer em outras células, como nos glóbulos brancos do sangue.
Citoplasma
A ciclose
É uma espécie de corrente citoplas-mática, característica de células vegetais, também dependente das contrações da actina. Nesse movimento, o ci­toplasma circula ao redor da célula, entre a parede celular e os vacúolos, e ajuda a distribuir as substâncias.
Citoplasma

COMPLEXO DE GOLGI

O é um sistema de cisternas achatadas e ligeiramente curvas, que se situam entre o RE e a Membrana Plasmática (MP). O CG possui uma facecis (convexa), voltada para o núcleo, e uma facetrans (côncava), voltada para a membrana plasmática. Entre elas estão as cisternas medianas. As moléculas protéicas chegam ao CG pela incorporação de vesículas de transporte, advindas do RER, na face cis. Daí migram, também através de vesículas transportadoras, para as cisternas medianas e, finalmente para a cisterna trans, de onde serão endereçadas à MP, aos lisossomas, ao RE ou ao próprio Golgi.
O CG modifica as proteínas produzidas pelo RER, alterando seu padrão de glicosilação, fosforilação, sulfatação e hidroxilação. Além disso, enzimas associadas à membrana do CG concentram e endereçam -- bioquimicamente -- estas proteínas para os diferentes compartimentos membranares. Assim, vesículas contendo as hidrolases ácidas, que formarão os lisossomas, expressarão em suas membranas o receptor de manose-6-fosfato.
As vesículas brotam do Complexo de Golgi recobertas por clatrina ou outras proteínas que se conectam com o domínio citosólico das proteínas transmembranares características de cada vesícula (por ex.: manose-6-fosfato na membrana de lisossomas). Os triesquelions de clatrina (complexo protéico constituído de três cadeias pesadas e três cadeias leves) se autoconstroem, induzindo, na face citosólica da membrana do CG, a força mecânica que provoca a sua invaginação. Inicialmente forma-se uma fosseta, que em seguida se converte em uma vesícula, que destaca e é liberada no citosol.

Fotomicrografia eletrônica de transmissão de célula folicular de ovário de S. spilopleura. Ver Complexo de Golgi e cisternas do Retículo Endoplasmático Rugoso dilatadas.
Sinais relacionados ao Complexo de Golgi
As proteínas depois de endereçadas e encapsuladas em vesículas, podem seguir os seguintes caminhos:
1 Inserir-se à MP, se contiverem proteínas (ou lípides) com domínios de ancoragem na  membrana plasmática.
2 Fundir-se à MP e promover a exocitose do seu conteúdo, se contiverem proteínas destinadas ao meio extracelular.
3 Acomodar-se no citoplasma, como grânulos de secreção, para posteriormente serem exocitados.
4 Formar  lisossomas que poderão se fundir com endossomas.
5 Voltar às Cisternas Cis do CG.
6 Fundir-se ao RE, tranferindo a este proteínas processadas no CG.
Desta forma, os mecanismos de secreção celular podem ser classificados em duas vias distintas:
A Via Secretória Regulada controla o transporte de proteínas destinadas aos lisossomas(4) e para vesículas secretoras(3). A liberação destas proteínas depende da ordenação de uma substância indutora.
A Via Secretória Constitutiva, ou Padrão, não tem um processo regulador próprio, as moléculas são secretadas automaticamente. É seguida pelas proteínas destinadas à MP(1) e ao meio extra-celular(2).
Fonte: www.icb.ufmg.br

Em 1898, Camilo Golgi utilizando um método de coloração pela prata, descogriu uma estrutura reticular no citoplasma de células nervosas. Mais 50 anos depois, o microscópio eletrônico permitiu a obtenção de uma imagem definitiva desta organela e sua estrutura pode ser estudada com detalhe. O aparelho de Golgi é o principal sítio de síntese de carboidratos, bem como uma estação de seleção e despacho dos produtos oriundos do retículo endoplasmático (RE). O aparelho de golgi se localiza na rota de saída do RE e uma grande proporção dos carboidratos que o aparelho sintetiza são ligadas, na forma de cadeias laterais de oligissacarídeos, a proteínas e lipídeos que o RE sintetiza e envia a ele.
O aparelho de Golgi está normalmente localizado próximo ao núcleo da célula e, em células animais, está frequentemente próximo ao centrossomo (centro da célula). Ele consiste de uma coleção de cisternas envoltas por membranas achatadas e lembram uma pilha de pratos. Cada uma dessa pilhas de Golgi geralmente consiste de quatro a seis cisternas.
Grande quantidade de vesículas pequenas estão associadas com as pilhas de Golgi, que se agrupam e costeiam o RE e se colocam ao longo das bordas de cada cisterna (veja figura). Acredita-se que estas vesículas de Golgi transportam proteínas e lipídeos para dentro e para fora do aparelho de Golgi e entre as cisternas de Golgi. Durante sua passagem através do aparelho de Golgi, as moléculas transportadas sofrem uma série de modificações covalentes.
Cada unidade da pilha possui duas faces distintas: uma face cis (ou face de entrada) e uma face trans . As duas faces estão estreitamente conectadas a compartimentos especiais, que são compostos por uma rede de estruturas tubulares e em forma de cisternas interconectadas. Proteínas e lipídeos entram na rede de Golgi cis, em vesículas de transporte, a partir do RE e saem na rede de Golgi trans em vesículas de transporte destinadas a superfície celular ou outro compartimento. Cada um desses inúmeros passos no transporte é mediado por vesículas de transporte, que brotam de uma membrana e se fusionam a outra.
Dependendo da função da célula o aparelho de Golgi é mais ou menos desenvolvido, sendo especialmente proeminente em células que são especializadas para secreção, como as células globlet do epitélio intestinal, que secretam para o intestino grandes quantidades de muco rico em polissacarídeos. Outra função importante do aparelho de Golgi é participar da formação de lisossomos, enquanto que a substância ativa, contida nestas vesículas vêm do RE tal como ocorre na secreção.
As vias de processamento de oligossacarídicos ocorrem em uma seqüência organizada na pilha do aparelho de Golgi, com cada cisterna contendo seu próprio conjunto de enzimas de processamento. As proteínas são modificadas em estágios sucessivos quando se movem de cisterna a cisterna através da pilha, de modo que a pilha forma uma unidade de processamento com estágios múltiplos. As enzimas que catalisam passos iniciais estão localizadas nas cisternas voltadas para a face cis do aparelho de Golgi, enquanto as enzimas que catalisam os passos finais do processamento estão localizados nas cisternas voltadas para a face trans.
Resumindo, podemos dizer que o aparelho de Golgi está principalmente relacionado com o transporte e síntese de secreção, com a produção de lisossomos, com a complementação do glicocálix (é feita através de vesículas cheias de glicoproteínas, proteoglicanos e glicolipídeos que são expulsas via exocitose enquanto que o glicocálix se espalha pela superfície da membrana celular) e com a manutenção do fluxo de membranas na célula.

Micrografia eletrônica do aparelho de Golgi
Micrografia eletrônica do aparelho de Golgi onde podemos observar a face cis e a face trans e as vesículas de transporte de secreção.
Fonte: www.hurnp.uel.br

Em biologia celular, o complexo de Golgi, aparelho de Golgi, dictiossoma ou golgiossomo, é uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas. O nome provém de Camilo Golgi, que foi quem o identificou. A sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomais e a sua distribuição por vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atua como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula. É responsável também pela formação dos lisossomos, da lamela média dos vegetais e do acrossomo do espermatozóide.
A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo endoplasmático, e em particular do retículo endoplasmático rugoso (RER), são transportadas até ao complexo de Golgi, onde são modificadas, ordenadas e enviadas em direcção dos seus destinos finais. O complexo de Golgi está presente na maior parte das células eucarióticas, mas tende a ser mais proeminente nas células de órgãos responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais como: Pâncreas, Hipófise, Tireóide, etc.
Retículo endoplasmático e Aparelho de Golgi
(1) Núcleo.
(2)Poro Nuclear.
(3)Retículo endoplásmico rugosos( RER ).
(4)Retículo endoplásmico liso(SER).
(5) Ribossoma no RER.
(6) Proteinas que são transportadas.
(7) Vesicula trasportadora.
(8) Aparelho de golgi
(9) Cisterna do AG.
(10) Transmembrana do AG.
(11) Cisterna do AG.
(12)Vesicula secretora.
(13)Membrana plasmática.
(14)Proteina secretada.
(15) Citoplasma
(16) Espaço extracelular.
Fonte: http://pt.wikipedia.org

CÉLULA ANIMAL

Célula Vegetal
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Vários processos ocorrentes na célula vegetal são semelhantes aos que ocorrem na célula animal. Porém, algumas características são peculiares à célula vegetal, principalmente referentes à parede celular, a qual envolve o protoplasto (conteúdo celular).
Estruturas características da célula vegetal: vacúolo, plastos e substâncias esgásticas. Evidentemente, estão presentes nas células vegetais muitas organelas também encontradas nas células animais, como mitocôndrias, dictiossomos (pilhas de membranas lisas, que constituem o Aparelho de Golgi), núcleo, micortúbulos, ribossomos, etc.

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1- Parede celular

Restringe a distensão do protoplasto, configurando à célula adulta, tamanho e formas fixos.

1.1- Componentes

A) CELULOSE (C6 h60 O5)n

Constituída por moléculas lineares de glicose. A celulose é formada por microfibrilas, que se reúnem em feixes maiores (fibrilas). As microfibrilas são sintetizadas por enzimas que se encontram na membrana plasmática. A celulose está associada a outros polissacarídeos, principalmente hemiceluloses (xiloglicanos e xilanos) e compostos pécticos (galacturonanos).

B) SUBSTÂNCIAS DE ORIGEM ORGÂNICA

a- natureza proteíca
b- natureza lipídica (cutina, suberina, lignina - esta última confere maior rigidez à parede e sua presença comprova a existência de parede secundária; sua formação pode ocorrer dentro dos dictiossomos, um sistema de membranas que forma o Complexo de Golgi.

Formação

As primeiras camadas de microfibrilas a se formarem, constituem a parede primária. Essas microfibrilas apresentam uma disposição intercarlar. Em muitas células, camadas adicionais são depositadas internamente à parede primária, formando a parede secundária; essas camadas são denominadas S1, S2 e S3, respectivamente, sendo que a última pode estar ausente. Na parede secundária, o arranjo das microfibrilas se dá de diversas maneiras diferentes. Lamela média: é a linha de união entre as paredes primárias de duas células contíguas e possui natureza péctica.
A formação da parede celular ocorre no final da telófase, com o surgimento da placa celular, que dará origem à lamela média e parte da membrana plasmática das duas células-filhas, por ela separadas; durante a formação da parede primária e da lamela média, elementos do retículo endoplasmático ficam retidos entre as vesículas em formação, originando os plasmodesmas, continuidades protoplasmáticas entre uma célula e outra, que geralmente se localizam em pequenas depressões denominadas pontoações da parede primária originadas por uma menor deposição de microfibrilas de celulose. Posteriormente, durante a formação da parede secundária, não há deposição de material sobre essas áreas, originando diversos tipos de pontoações.

Pontoações

As pontoações mais comuns são:

a-) Pontoação simples

Interrupção na parede primária, com formação de uma cavidade de pontoação (espaço onde a parede primária não é recoberta pela secundária). Quando as pontoações simples de duas células contíguas se encontram, temos uma membrana de pontoação, formada pelas paredes primárias de ambas as células, mais a lamela média entre elas.

b-) pontoação areolada

Saliência de contorno e abertura central circulares (em vista frontal, forma uma aréola). Trata-se de uma interrupção da parede secundária. Quando a parede secundária e a primária estão bem separadas, delimita-se uma câmara de pontoação. Além disso, quando a parede secundária se espessa, percebe-se a formação de um canal de pontoação, entre a abertura interna e a externa da pontoação areolada. Esse tipo de pontoação é encontrado em células do xilema, isto é, nos elementos de vaso e traqueídes. Nas traqueídes das coníferas ocorre, na pontoação areolada, um espessamento especial denominado toro. Uma mesma célula pode apresentar mais de um tipo de pontoação. Por exemplo, um elemento de vaso que esteja contíguo a outro elemento de vaso, apresenta um par de pontoações areoladas; no entanto, se ele estiver contíguo a uma célula de parênquima, apresentará um par de pontoações semi areoladas.

2- Conteúdo celular

Principais organelas
Vacúolo, plastos, substâncias ergásticas.

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Vacúolo

Delimitado por uma membrana denominada tonoplasto. Contém água, açúcares, proteínas; pode-se encontrar ainda compostos fenólicos, pigmentos, como betalaínas antocianinas cristais de oxalato de cálcio (drusas, estilóides, prismáticos, ráfides, etc.). Muitas das substâncias estão dissolvidas, constituindo o suco celular, cujo PH é geralmente ácido, pela atividade de uma bomba de próton no tonoplasto. Em células especializadas pode ocorrer um único vacúolo, originado a partir da união de pequenos vacúolos de uma antiga célula meristemática. (ex.: em células parenquimáticas o vacúolo chega a ocupar 90% do espaço celular).

Funções

Ativo em processos metabólicos, como: - armazenamento de substâncias ( vacúolos pequenos - acúmulo de proteínas, íons e outros metabólitos). Um exemplo são os microvacúolos do endosperma da semente de mamona (Ricinus communis), que contém grãos de aleurona - processo lisossômico (através de enzimas digestivas, existentes principalmente nos vacúolos centrais e bem desenvolvidos, cujo tonoplasto sofre invaginações para englobar material citoplasmático contendo organelas (a autofagia ocorre em células jovens ou durante a senescência).

Origem

Se originam a partir do sistema de membranas do complexo golgiense. Seu tamanho aumenta à medida que o tonoplasto incorpora vesículas derivadas do aparelho de Golgi.

Plastos

Organelas que possuem um envelope, formado por duas membranas unitárias contendo internamente uma matriz ou estroma, onde se situa um sistema de membranas saculiformes achatadas, os tilacóides. O plastídio contém DNA e ribossomos. São divididos em três grandes grupos: cloroplasto, cromoplasto e leucoplasto. Originam-se de estruturas muito pequenas, os proplastídios (que normalmente já ocorrem na oosfera, no saco embrionário e nos sistemas meristemáticos). Quando os proplastídios se desenvolvem na ausência de luz, apresentam um sistema especial, derivado da membrana interna, originando tubos que se fundem e formam o corpo prolamelar. Esses plastos são chamados estioplastos.

Cloroplastos

Possuem seu próprio DNA e seu genoma codifica algumas proteínas específicas dessas organelas; contêm clorofila e estão associados à fase luminosa da fotossíntese, sendo mais diferenciados nas folhas. Seu sistema de tilacóides é formado por pilhas de tilacóides em forma de discos, chamado de granos; é nesse sistema que se encontra a clorofila. Na matriz ocorrem as reações de fixação de gás carbônico para a produção de carbohidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e orgânicos. Pode haver formação de amido e lipídios, estes últimos em forma de glóbulos (plastoglóbulos).

Cromoplastos

Portam pigmentos carotenóides (amarelos, vermelhos,alaranjados, etc); são encontrados em estruturas coloridas, como pétalas, frutos e algumas raízes. Surgem a partir dos cloroplastos.

Leucoplastos

Sem pigmentos
Podem armazenar várias substâncias:

Àmiloplastos

Armazenam amido.
Exemplo.: em tubérculos de batatinha inglesa (Solanum tuberosum).

Proteinoplastos

Armazenam proteínas.

Elaioplastos

Armazenam lipídios.
Exemplo.: abacate (Persea americana).

Substâncias ergásticas

Produtos do metabolismo celular. Podem ser material de reserva ou produtos descartados pelo metabolismo da célula. Encontradas na parede celular e nos vacúolos, além de outros componentes protoplasmáticos.
As mais conhecidas são: amido, celulose, corpos de proteína, lipídios, cristais de oxalato de cálcio (drusas, ráfides, etc.), cristais de carbonato de cálcio (cistólitos) e de sílica (estruturas retangulares, cônicas, etc.). Também são esgásticas as substâncias fenólicas, resinas, gomas, borracha e alcalóides. Muitas vezes as células que contêm essas substâncias são diferentes morfo e fisiologicamente das demais, sendo denominadas idioblastos.
Fonte: www.unisanta.br

CÉLULA ANIMAL

As células são os menores e mais simples componentes do corpo humano.
A maioria das células são tão pequenas, que é necessário juntar milhares para cobrir a área de um centímetro quadrado.
As unidades de medida são o macrômetro (µm), o nanômetro (nm) e o angstron (Å).
Células - rins, pele e fígado (30 µm em média); hemácias (entre 5 µm e 7µm).
Óvulo - 0,1 mm.
Célula Animal

Citologia

O termo célula (do grego kytos = cela; do latim cella = espaço vazio), foi usado pela primeira vez por Robert Hooke (em 1655) para descrever suas investigações sobre a constituição da cortiça analisada através de lentes de aumento.
A teoria celular, porém, só foi formulada em 1839 por Schleiden e Schwann, onde concluíram que todo ser vivo é constituído por unidades fundamentais: as células.
Assim, desenvolveu-se a citologia (ciência que estuda as células), importante ramo da Biologia. As células provêm de outras preexistentes. As reações metabólicas do organismo ocorrem nas células.

Componentes químicos da célula

Água - É 70% do volume celular; dissolve e transporta materiais na célula; participa de inúmeras reações bioquímicas.
Sais minerais - São reguladores químicos.
Carboidratos - Compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio.
Exemplos: monossacarídeos (glicose e frutose); dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose); polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose).
Que tem a função de fornecer energia através das oxidações e participação em algumas estruturas celulares.
Lipídios - Compostos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio; insolúveis em água e solúveis em éter, acetona e clorofórmio. Exemplos: lipídios simples (óleos, gorduras e cera) e lipídios complexos (fosfolipídios).
Tem participação celular e fornecimento de energia através de oxidação.
Proteínas - Compostos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que constituem polipeptídios (cadeias de aminoácidos).
Exemplo: Albumina, globulina, hemoglobina etc. Sua função, é na participação da estrutura celular, na defesa (anticorpos), no transporte de íons e moléculas e na catalisação de reações químicas.
Ácidos Nucléicos - Compostos constituídos por cadeias de nucleotídeos; cada nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina e uracila), um açúcar (ribose e desoxirribose) e um ácido fosfórico.
Ácido Desoxirribonucléico (DNA) - Molécula em forma de hélice formada por duas cadeias complementares de nucleotídeos. O DNA é responsável pela transmissão hereditária das características.
Ácido Ribonucléico (RNA) - Molécula formada por cadeia simples de nucleotídeos. O RNA controla a síntese de proteínas.
Trifosfato de Adenosina (ATP) - Tipo especial de nucleotídeo, formado por adenina, ribose e três fosfatos. Tem a função de armazenar energia nas ligações fosfato.

Membrana Celular

A membrana celular é semipermeável e seletiva; transporta materiais passiva ou ativamente.
Transporte Passivo - Difusão no sentido dos gradientes de concentração, sem gasto de energia. Como no transporte de glicose.
Transporte Ativo - Movimentação contra gradientes de concentração, com gasto de energia. Exemplo: bomba de sódio, que concentra K+ mais dentro que fora da célula e Na+ mais fora que dentro.
Transporte Facilitado - Proteínas transportadoras ou permeases modificam a permeabilidade da membrana; ocorre tanto passiva quanto ativamente.
Célula Animal
Célula Animal

ORGANIZAÇÃO DO CITOPLASMA CELULAR

Citoplasma Fundamental

Hialoplasma - colóide com 85% de água e proteínas solúveis e insolúveis (microfilamentos e microtúbulos); reversão de gel para sol e vice-versa.

Retículo Endoplasmático (RE)

Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas.
RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; local de síntese de proteínas; também denominado RE granular.
RE liso - retículo endoplasmático sem ribossomos; local de síntese de lipídios e de carboidratos complexos; também denominado RE agranular.

Ribossomos

Grânulos de 15 a 25 nm de diâmetro, formados por duas subunidades; associam-se ao RE ou encontram-se livres no hialoplasma; são constituídos por proteínas e RNA ribossômico; ligam-se ao RNA mensageiro formando polirribossomos. Tem a função de síntese de proteínas.

Complexo de Golgi

Sistema de bolsas achatadas e empilhadas, de onde destacam-se as vesículas; pequenos conjuntos que são denominados dictiossomos. Armazenam substâncias produzidas pela célula.

Lisossomos

São pequenas vesículas que contêm enzimas digestivas; destacam-se do complexo de Golgi e juntam-se aos vacúolos digestivos. Fazem a digestão intracelular; em alguns casos, extracelular.

Peroxissomos

São pequenas vesículas que contêm peroxidase. Tem a função de decomposição de peróxido de hidrogênio (H2O2), subproduto de reações bioquímicas, altamente tóxico para a célula.

Vacúolos

São cavidades limitadas por membrana lipoprotéica. Os vacúolos podem ser digestivos, autofágicos ou pulsáteis.
Vacúolo Digestivo - As partículas englobadas são atacadas pelas enzimas lisossômicas, formando um fagossomo.
Vacúolo Autofágico - Digere partes da própria célula.
Vacúolo Pulsátil - Controla o excesso de água da célula; comum nos protozoários de água doce.

Centríolos ou Diplossomos

Organelas constituídas por dois cilindros perpendiculares um ao outro; cada cilindro é formado por nove trincas de microtúbulos; ausentes nas células dos vegetais superiores. Tem a função de orientação do processo de divisão celular.

Cílios e Flagelos

São expansões filiformes da superfície da célula; os cílios são curtos e geralmente numerosos; os flagelos são longos e em pequeno número. São formados por nove pares periféricos de microtúbulos e um par central; o corpúsculo basal, inserido no citoplasma, é idêntico aos centríolos. Tem a função de movimentação da célula ou do meio líquido.

Mitocôndrias

São organelas ovóides ou em bastonete, formadas por uma dupla membrana lipoprotéica e uma matriz. A membrana externa é contínua e a interna forma as cristas mitocondriais. Nestas, prendem-se as partículas mitocondriais, constituídas por enzimas respiratórias: NAD, FAD e citocromos. Possuem DNA, sintetizam proteínas específicas e se auto-reproduzem. Produz energia na célula, sob forma de ATP.

Célula e Energia (Respiração Celular)

O que é a respiração celular?

Obtenção de energia pela oxidação de moléculas orgânicas, principalmente glicose.
Equação geral da respiração:
C6h62O6 + 6O2 -> 6CO2 + 6H2O + energia
glicose + oxigênio -> gás carbônico + água + energia
Fonte: www.escolavesper.com.br
Célula Animal
Há cerca de 3,5 bilhões de anos, a formação de moléculas capazes de servir de molde, com capacidade enzimática para efetuar cópias fiéis de si mesmas, possibilitou a origem dos organismos. O ácido ribonucléico (RNA) é uma delas.
O DNA possui uma estrutura mais estável, em dupla fita, capaz de servir de molde para sua duplicação, mas sem capacidade enzimática. A função enzimática necessária para duplicação, transcrição e reparo é exercida por proteínas.
A vida e a reprodução dependem da manutenção desses processos e da disponibilidade de energia e dos componentes necessários para isso.
Em condições ambientais variáveis, a manutenção de microambientes relativamente constantes para permitir estes processos só foi possível através de membranas biológicas.
As membranas têm composição fosfolipídicas e possuem proteínas associadas, cujas particularidades irão determinar o transporte seletivo de materiais. Algumas bactérias desenvolveram mecanismos de geração de energia associados à membrana celular. Cloroplastos e mitocôndrias são organelas provavelmente derivadas dessas bactérias.
A divergência entre procariontes e eucariontes deve ter ocorrido após estabelecidos os mecanismos de replicação e transcrição do DNA, a tradução, o sistema de códons e o metabolismo energético e biossintético. Para os eucariontes, a compartimentalização de atividades celulares em organelas envolvidas por membranas fosfolipídicas foi importante. Mas do ponto de vista fisiológico, biossintético e reprodutivo, a célula é uma unidade funcional, mantida pela relação entre seus componentes. A célula é a unidade fundamental da vida, mas, mais que isso, seu estudo revela que a vida é um processo de auto-manutenção, onde a estrutura pode ser modificada, componentes podem ser substituídos, desde que sua organização seja mantida. Uma célula só sabe fazer-se a si mesma e, acoplada estruturalmente ao seu meio, pode sobreviver e se dividir e se diferenciar.
Apesar da importância do genoma para a produção de proteínas estruturais e funcionais, vários componentes celulares são herdados a partir do citoplasma do óvulo, por exemplo, as mitocôndrias e a própria maquinaria enzimática para a transcrição e tradução. A organização das membranas também é herdada de forma não genética.
Fonte: www.icb.ufmg.br

ANATOMIA CELULAR

Membrana

A membrana que envolve as células delimita o espaço ocupado pelos constituintes da célula, sua função principal é filtragem de substâncias requeridas pelo metabolismos celular . A permeabilidade proposta pela membrana não é apenas de ordem mecânica pois podemos observar que certas partículas de substâncias "grande" passam pela membrana e que outras de tamanho reduzido são rejeitadas. A membrana possui grande capacidade seletiva possibilitando apenas a passagem de substâncias "úteis", buscando sempre o equilíbrio de cargas elétricas e químicas. As membranas também possuem diversas facetas e entre elas esta na capacidade de desenvolver vilos, aumentando assim, sua superfície de absorção.
Constituição da membrana - Formada por uma dupla camada de fosfolipídios (fosfato associado a lipídios), bem como por proteínas espaçadas e que podem atravessar de um lado a outro da membrana. Algumas proteínas estão associadas a glicídios, formando as glicoproteínas (associação de proteína com glicídios - açucares- protege a célula sobre possíveis agressões, retém enzimas, constituindo o glicocálix), que controlam a entrada e a saída de substâncias.
A membrana apresenta duas regiões distintas uma polar (carregada eletricamente) e uma apolar (não apresenta nenhuma carga elétrica).

Propriedades e constituição química

A membrana plasmática é invisível ao microscópio óptico comum, porém sua presença já havia sido proposta pelos citologistas muito antes do surgimento do microscópio eletrônico. Mesmo hoje ainda restam ser esclarecidas muitas dúvidas a seu respeito.

Estrutura

Atualmente o modelo mais aceito é o MODELO DO MOSAICO FLUIDO proposto por Singer e Nicholson. Segundo esse modelo, a membrana seria composta por duas camadas de fosfolipídios onde estão depositadas as proteínas. Algumas dessas proteínas ficam aderidas à superfície da membrana, enquanto outras estão totalmente mergulhadas entre os fosfolipídios; atravessando a membrana de lado a lado. A flexibilidade da membrana é dada pelo movimento contínuo dos fosfolipídios; estes se deslocam sem perder o contato uns com os outros.
As moléculas de proteínas também têm movimento, podendo se deslocar pela membrana, sem direção.

Funções

A membrana plasmática contém e delimita o espaço da célula, mantém condições adequadas para que ocorram as reações metabólicas necessárias. Ela seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato celular, ajuda a locomoção e muito mais.

As diferenciações da membrana plasmática

Em algumas células, a membrana plasmática mostra modificações ligadas a uma especialização de função. Algumas dessas diferenciações são particularmente bem conhecidas nas células da superfície do intestino.

Microvilosidades

São dobras da membrana plasmática, na superfície da célula voltada para a cavidade do intestino. Calcula-se que cada célula possui em média 2.500 microvilosidades. Como conseqüência de sua existência, há um aumento apreciável da superfície da membrana em contato com o alimento.fig. FA

FA

Desmossomos

São regiões especializadas que ocorrem nas membranas adjacentes de duas células vizinhas. São espécies de presilhas que aumentam a adesão entre uma célula e a outra. Fig FA

Interdigitações

Como os desmossomos também têm um papel importante na coesão de células vizinhas. fig FA

Retículo Endoplasmático

Funciona como sistema circulatório - atua como transportador e armazenador de substâncias. Há dois tipos:

Retículo Endoplasmático Liso:


Onde há a produção de lipídios.

Retículo Endoplasmático Rugoso:

Rugoso por ter aderido a sua superfície externa os ribossomos, local de produção de proteínas, as quais serão transportadas internamente para o Complexo de Golgi. Com origem na membrana plasmática, apresenta também na sua constituição lipídios e proteínas. Além das funções já citadas atua também aumentando a superfície interna da célula produzindo um gradiente de concentração diferenciado.

Ribossomos

São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.

Mitocôndria

Organela citoplasmática formada por duas membranas lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é preenchido por um líquido denso, denominado matriz mitocondrial. Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos alimentos (respiração celular) que será armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece energia necessária para as reações químicas celulares. Apresenta forma de bastonete ou esférica. Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim capacidade de autoduplicar-se. Quanto maior a atividade metabólica da célula, maior será quantidade de mitocôndrias em seu interior. Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se assim nas regiões da célula com maior necessidade energética (exp. Músculos das coxas) . Alguns cientista acreditam terem sido "procariontes" (bactérias) que passaram a viver simbioticamente no interior das células no início evolutivo da vida (células fornecendo açucares e outras substâncias e bactérias fornecendo energia.).
São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.
Estrutura que apresenta enzimas digestivas capazes de digerir um grande número de produtos orgânicos. Realiza a digestão intracelular. Apresenta-se de 3 formas: lisossomo primário que contém apenas enzimas digestivas em seu interior, lisossomo secundário ou vacúolo digestivo que resulta da fusão de um lisossomo primário e um fagossomo ou pinossomo e o lisossomo terciário ou residual que contém apenas sobras da digestão intracelular. É importante nos glóbulos brancos e de modo geral para a célula já que digere as partes desta (autofagia) que serão substituídas por outras mais novas, o que ocorre com freqüência em nossas células. Realiza também a autólise e histólise (destruição de um tecido) como o que pode ser observado na regressão da cauda dos girinos. originam-se no Complexo de Golgi.

Complexo de Golgi

São estruturas membranosas e achatadas, cuja função é elaborar e armazenar proteínas vidas do retículo endoplasmático; podem também eliminar substâncias produzidas pela célula, mas que irão atuar fora da estrutura celular que originou (enzimas por exemplo). Produzem ainda os lisossomos (suco digestivo celular). É responsável pela formação do acrossomo dos espermatozóides, estrutura que contém hialuronidase que permite a fecundação do óvulo. Nos vegetais denomina-se dictiossomo e é responsável pela formação da lamela média da parede celulósica.

Centríolos

Estruturas cilíndricas, geralmente encontradas aos pares. Dão origem a cílios e flagelos (menos os das bactérias), estando também relacionados com a reprodução celular - formando o fuso acromático que é observado durante a divisão celular. É uma estrutura muito pequena e de difícil observação ao M. Óptico, porém no M. Eletrônico apresenta-se em formação de 9 jogos de 3 microtúbulos dispostos em círculo, formando uma espécie de cilindro oco.

Peroxissomos

Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.

Núcleo

Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.
Núcleo - é o administrador da célula, tudo que ocorra em uma célula tem como origem informações gerada apartir dele. O núcleo é uma célula dentro da célula, revestido por uma membrana dupla. Em seu interior encontramos as cromatina, massa de cromossomos - suco nuclear e um nucléolo.
Fonte: www.consulteme.com.br

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO











Membranas do Retículo Endoplasmático Liso e Retículo Endoplasmático Rugoso
Todas as células eucarióticas contêm um retículo endoplasmático (RE). Tipicamente suas membranas constituem mais do que metade do total de membrana de uma célula animal média e está relaiconado com as diversas funções celulares. Com freqüência ele é escasso e pouco desenvolvido em células embrionária ou indiferenciadas, no entanto, aumenta de tamanho e de complexidade com a diferenciação celular.
Está organizado em uma rede de labirintos de tubos ramificados e sacos achatados que se estendem por todo o citosol. Acredita-se que todos os tubos e sacos se interconectem, de forma que a membrana do retículo endoplasmático forma uma folha contínua que engloba um espaço interno único. Esse espaço altamente enrolado é denominado de lúmem do RE ou espaço da cisterna do RE e freqüentemente ocupa mais de 10% do volume total da célula. A membrana do RE separa o lúmem do RE do citosol, e intermedia a transferência seletiva de moléculas entre esses dois compartimentos.

Micrografia de fluorecência
Micrografia de fluorecência de um cultura de células de mamífero corada com anticorpo que se liga ao uma proteína retirada do RE. O RE estende-se como uma rede através de todo o citosol, assim todas as regiões do citosol estão próximos a alguma parte da membrana do RE.
O RE desempenha uma função central na biossíntese de lipídeos e proteínas. Sua membrana é o sítio de produção de todas as proteínas transmembrana e lipídeos para a maioria das organelas da célula incluindo o próprio RE, os lisossomos, os endossomos, as vesículas secretoras e a membrana plasmática.
A membrana do RE também representa uma contribuição importante para as membranas das mitocôndrias e dos peroxissomos, pois produz a maioria de sues lipídeos constituintes. Além disso, quase todas as proteínas que serão secretada para o exterior da célula, assim como aquelas destinadas ao lúmem do RE, aparelho de Golgi ou lisossomos, são inicialmente dirigidas ao lúmem do RE. O RE captura proteínas selecionadas do citosol assim que são sintetizadas e independente de seu destino subseqüente são dirigidas pela membrana do RE pelo mesmo tipo de peptídeo-sinal e são transportadas através deste pelo mesmo mecanismo.

Micrografia eletrônica revelando o RE Liso e o RE Rugoso
Em células de mamíferos, a importação das proteínas para o retículo endoplasmático começa antes que a cadeia peptídica esteja completamente sintetizada - ou seja, ocorre co-traducionalmente. Isto distingue este processo da importação de proteínas para as mitocôndrias, cloroplastos, núcleo e peroxissomos que é pós-traducional e necessita diferentes peptídeos-sinal. Como uma das extremidades da proteína é normalmente transportada para o RE, enquanto o restante da cadeia é sintetizada, a proteína nunca e liberada no citosol e, portanto, nunca corre o risco de assumir sua conformação final antes de atingir a proteína transportadora na membrana. Isto ocorre porque o ribossomo que está sintetizando a proteína está diretamente ligado à membrana do RE . Estes ribossomos ligado a membrana cobrem a superfície do RE, criando regiões denominadas retículo endoplasmático rugoso (RER).

Retículo Endoplasmático Rugoso
Fonte: www.hurnp.uel.br

LISSOSOMOS, VACÚOLOS E PEROXISSOMOS

LISSOSOMOS, VACÚOLOS E PEROXISSOMOS

Lisossomos

Os lisossomos são especializados na digestão intracelular. O conceito de lissosomos originou-se a partir da utilização de técnicas de fracionamento celular.
Apenas mais tarde fora claramente visualizados no microscópio eletrônico. Eles são extraordinariamente diversos em forma e tamanho. Essas partículas apresentam um conteúdo elevado de fosfatase ácidas e outras enzimas hidrolíticas. Atualmente são conhecidas em torno de 50 hidrolases lisossômicas, as quais são capazes de digerir a maioria da substâncias biológicas.
Os lisossomos são encontrados tanto em células animais quanto em células vegetais e nos protozoários. Uma propriedade importante dos lisossomos é sua estabilidade na célula viva. Isto se deve ao fato de que as enzimas estão envolvidas por uma membrana, e todo o processo de digestão ocorre no interor da organela. A maioria da enzimas lisossômicas age em meio ácido, pH 5, que é mantido por uma bomba de hidrogênio, propelida por ATP, na membrana do lisossomo.
Lisossomos
Formação do Lisossomo a a partir do Aparelho de Golgi
Atualmente são conhecidas quatro tipos de lisossomos, o primeiro deles é o lisossomo primário; os outros três tipos podem ser agrupados em lisossomos secundáros:
O Lisossomo Primário ou Grânulo de Reserva é um corpúsculo cujo conteúdo enzimático é sintetizado pelos ribossomos e acumulado no retículo endoplasmático.
A partir do retículo dirigem-se para o aparelho de Golgi, considera-se que a região trans no aparelho de Golgi participa na formação do lisossomo primário.
Heterofagossomo ou vacúolo da digestão surge após a ingestão pela célula (por vagocitose ou pinocitose) de material estranho. Este corpúsculo contém material ingerido envolto por uma membrana. A intensidade da digestão depende da proporção, da natureza química do material e da atividade e especificidade das enzimas lisossômicas. Sob condições ideais a digestão resulta em produtos de baixo peso molecular que atravessam a membrana lisossômica e podem ser incorporados à célula.
Os Corpos Residuais formam-se quando a digestão é incompleta podem permanecer por longo tempo na célula e provavelemente desempenham algum papel no processo de envelhecimento.
O Vacúolo Autofágico ou Autofagossomo, é um lisossomo especializado em digerir partes da célula que o contém (por exemplo uma mitocôndria ou um retículo endoplasmático).
Lisossomos
Aspectos dinâmicos do sistema lisossômico.Observe a relação entre os processos de fagocitose, pinocitose, exocitose e autofagia.
Lisossomos
Histoquímica dos lisossomos

Visualização histoquímica dos lisossomos

Micrografias eletrônicas de duas secções de uma célula corada para revelar a localização da fosfatase ácida, uma enzima marcadora de lisossomos.
Na figura abaixo embaixo do lisossomo podemos observar duas vesículas pequenas que se acredita, estejam carregando hidrolases ácidas a partir do aparelho de Golgi.

Vacúolos

Muitas células vegetais e de fungos contém uma ou mais vesículas muito grandes, cheias de líquido, denominadas vacúolos. Eles tipicamente ocupam mais de 30% do volume da célula, chegando a ocupar 90% em alguns tipos de célula.
Os vacúolos são relacionados aos lisossomos de células animais, contendo uma variedade de enzimas hidrolíticas, mas suas funções são muito diferentes. Um vacúolo vegetal pode atuar como uma organela de armazenamento para nutrientes ou para dejetos, como compartimento de degradação, como modo econômico de aumentar o tamanho da célula, e como controlador da pressão osmótica.
Lisossomos
Eletromicrografia de célula vegetal onde podemos notar bem evidenciado o vacúolo, como uma região clara no centro da foto (as regiões escuras em volta do vacúolo são cloroplastos).
Vacúolos diferentes com funções distintas estão freqüentemente presentes na mesma célula. O vacúolo é importante como um aparelho homeostático, permitindo à célula vegetal suportar grandes variações no seu ambiente (como pH, e pressão osmótica). Substâncias armazenadas em vacúolos vegetais, em diferentes espécies variam de boracha a ópio. Freqüentemente, os produtos armazenados possuem uma função metabólica. Por exemplo, proteína podem ser preservadas durante anos nos vacúolos de células de armazenamentos de muitas sementes, como ocorrre com a ervilha e o feijão.

Peroxissomos

Os peroxissomos são encontrados em todas as células eucarióticas e são especializados no processamento das reações oxidativas utilizando oxigênio molecular. Contêm enzimas oxidativas, como catalase e urato oxidase, em concentrações tão elevados em algumas células destacam-se devido a presença de cristais, em sua maioria, compostos de urato oxidase. Como a mitocôndria o peroxissomo é um sítio importante de utilização de oxigênio. São envolvidos por apenas uma membrana e não contêm DNA e nem ribossomos, todas as suas proteínas devem ser importadas do citosol. Portanto, os peroxissomos assemelham-se ao retículo endoplasmático por que se auto replicam sem possuirem genomas próprios.
Os peroxissomos usam oxigênio molecular para remover átomos de hidrogênio de substratos orgânicos (R) em reações oxidativas, que produzem peróxido de hidrogênio (H2O2):
RH2 + O2 ---> R + H2O2
As catalases utilizam o H2O2 gerado por outras enzimas na organela para oxidar uma variedade de outros substratos. Este tipo de reação oxidativa é particularmente importante em células do fígado e rim, onde os peroxissomos eliminam várias moléculas tóxicas que entram na corrente sangüínea. Além disso, quando o excesso de peróxido de hidrogênio se acumula na célula a catalase o converte em água.
A principal função das reações oxidativas nos peroxissomos é a quebra de moléculas de ácidos graxos, em um processo denominado beta oxidação.
Lisossomos
Micrografia eletrônica de 03 peroxissomos em uma célula de fígado de rato.
As inclusões paracristalinas eletrodensas (mais escuras) são enzimas urato oxidase
Fonte: www.hurnp.uel.br

Lisossomos
As enzimas, sendo proteínas, são sintetizadas nos ribossomos. Distribuídas pelo retículo endoplasmático, algumas enziamas migram até o complexo de Golgi, onde ficam armazenadas. Das bolsas e cisternas do Complexo de Golgi desprendem-se vesículas cheias de enzimas digestivas cujo papel é promover a digestão de substâncias englobadas pelas célula por fagocitose ou pinocitose.
Essas pequenas vesículas são denominadas lisossomos ou lisossomos primários.
Quando uma ameba, por exemplo, engloba uma partícula alimentar por fagocitose, ou quando um glóbulo branco do sangue humano engloba uma bactérica por fagocitose, através da emissão de pseudópodes, forma-se no interior da célula um pequeno vacúolo, denominado fagossomo, que contém o material englobado.
Então, os lisossomos aproximam-se do fagossomo e com ele se fundem, liberando suas enzimas digestivas. Assim, forma-se o vacúolo digestivo, também chamado de lisossomo secundário.
No interior do vacúolo digestivo ocorre a digestão do material ingerido e a conseqüente absorção das substâncias aproveitáveis pela célula. Após a absorção das partículas úteis, restam no interior do vacúolo digestivo resíduos diversos, que devem ser eliminados para o meio externo. O vacúolo digestivo passa, então, a ser denominado vacúolo residual. Esse vacúolo dirige-se até a periferia da célula, onde, fundindo-se à membrana plasmática, lança para o exterior os resíduos digestivos. A esse fenômeno dá-se o nome de clasmocitose.

A autólise ou citólise

A ruptura dos lisossomos no interior da célula pode acarretar a destruição da mesma por dissolução. Nos organismo pluricelulares esse fato podem ter algum valor no processo de remoção de células mortas. É evidente que a autodissolução celular (autólise) reveste-se de grande interesse como processo patológico.
Na silicose, doença em que a inspiração de sílica leva à formação de um tecido fibroso nos pulmões, com a conseqüente redução da superfície respiratória, o acúmulo de sílica nos lisossomos afeta a estabilidade da membrana lisossômica. Isso pode levar os lisossomos a agirem como "bolsas suicidas", derramando suas enzimas no interior da célula, e, conseqüentemente, promovendo a autólise.
Fonte: www.br.geocities.com
Lisossomos
Lisossomos
Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir diversas substâncias orgânicas. Existem mais de cinqüenta tipos de enzimas hidrolíticas (atuam por hidrólise) alojadas no interior das pequenas bolsas lisossômicas.
Os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes, sua origem é o Aparelho de Golgi.
O retículo endoplasmático rugoso produz enzimas que migram para os dictiossomos (complexo de Golgi), são identificadas e enviadas para uma região especial do Aparelho de Golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de pequenas bolsas.

Funções

Uma das funções dos lisossomos é a digestão intracelular. As bolsas formadas na fagocitose ou na pinocitose, que contêm partículas capturadas do meio externo, fundem-se com os lisossomos, originando bolsas maiores, onde a digestão ocorrerá.
As bolsas originadas pela fusão de lisossomos com fagossomos ou pinossomos são denominadas vacúolos digestivos; em seu interior as substâncias presentes nos fogossomos ou pinossomos são digeridas pelas enzimas lisossômicas. Com a digestão intracelular as partículas capturadas pelas células são quebradas em pequenas moléculas que atravessam a membrana do vacúolo digestivo, passando pelo citosol. Estas moléculas fornecem energia à célula e serão utilizadas na fabricação de novas substâncias. Os materiais não digeridos no processo digestivo permanecem dentro do vacúolo, que passa a ser chamado vacúolo residual.
Muitas células eliminam o conteúdo do vacúolo residual para o meio exterior. Este processo é chamado de clasmocitose ou defecação celular. O vacúolo residual encosta-se à membrana plasmática, fundindo-se nela e lançando seu conteúdo para o meio externo.

Autofagia

Lisossomos
Outra função do lisossomo é a autofagia (do grego auto, próprio e phagin, comer). Autofagia é uma atividade indispensável à sobrevivência de qualquer célula.
Ela é o processo pelo qual as células digerem partes de si mesmas, com o auxílio de seus lisossomos. A autofagia é, em outras situações, uma atividade puramente alimentar. Quando um organismo é privado de alimento e as reservas de seu corpo se esgotam, as células passam a digerir partes de si mesma, como estratégia de sobrevivência. A autofagia permite destruir organelas celulares desgastadas e reaproveitar alguns de seus componentes.
Este processo inicia-se com os lisossomos, que se aproximam, cercam e envolvem a estrutura a ser eliminada, que fica contida em uma bolsa repleta de enzimas, denominado vacúolo autofágico. Uma célula do nosso fígado, a cada semana, digere e reconstrói a maioria de seus componentes.
Além das funções citadas acima, os lisossomos têm como função a citólise ou autólise, que o processo pelo qual a célula toda é digerida. Isto acontece com a cauda do girino, na sua transformação para a fase adulta.
Fonte: www.biomania.com

CLOROPLASTOS











Micrografia eletrônica de um cloroplasto.Nota-se a parede celular (estrutura clara do lado esquerdo do cloroplasto), gotículas de lipídeos (pequenos grânulos escuros dentro do cloroplasto) e bem evidenciado o grana e a membrana tilacóide.
Todos os animais e a maioria dos microrganismos dependem da captação contínua de grandes quantidades de compostos orgânicos do ambiente. Estes compostos fornecem tanto os esqueletos de carbonos para a biossíntese quanto a energia metabólica, que dirige todos os processos celulares. Acredita-se que os primeiros organismos da Terra primitiva tiveram acesso a uma abundância de compostos orgânicos produzidos por processos geoquímicos, mas que a maioria destes compostos originais foram utilizados há bilhões de anos. Desde aquele tempo, virtualmente todos os materiais orgânicos necessários para as células vivas foram produzidos por organismos fotossintetizantes, incluindo maitos tipos de bactérias fotossintetizantes. As mais avançadas bactérias fotossintetizantes são as cianobactérias, que possuem mínimas necessidades nutricionais. Elas utilizam elétrons da água e a energia da luz solar para converter o CO2 atmosférico em compostos orgânicos. No curso da separação da água [na reação nH2O + nCO2 ---> (CH2O)n + nO2], eles liberam na atmosfera o oxigênio necessário para a fosforilação oxidativa. Acredita-se que a evolução das cianobactérias , a partir de bactérias fotossintetizantes primitivas, foi um pré-requisito para o desenvolvimento de formas de vida aeróbica. Em vegetais, os quais se desenvolveram mais tarde, a fotossíntese ocorre em uma organela intracelular especializada - o cloroplasto. Os cloroplastos fazem a fotossíintese durante as horas de luz diurna. Os produtos da fotossíntese são usados diretamente pelas células fotossintetizantes para a biossíntese e são também convertidos em um açúcar de baixo peso molecular (normalmente sacarose), que é exportado para suprir as necessidades metabólicas das outras várias células não-fotossintedzantes do vegetal. Alternativamente, os produtos podem ser armazenados na forma de um polissacarídeo osmoticamente inerte (normalmente amido), que é mantido disponível como fonte de açúcar para uso futuro.
Evidências bioquímicas sugerem que os cloroplastos são descendentes de bactérias fotossintetizantes produtoras de oxigênio, que foram endocitadas e que viveram em simbiose com células eucarióticas primitivas. Acredita-se que as mitocôndrias sejam também descendentes de bactérias endocitadas. As muitas diferenças entre os cloroplastos e as mitocôndrias refletem os seus distintos ancestrais, bem como as suas subseqüentes divergências evolutivas. Todavia, os mecanismos fundamentais envolvidos na sintese de ATP dirigida pela luz em cloroplastos e a síntese de ATP direcionada pela respiração nas mitocôndrias são muito semelhantes.

O Cloroplasto é membro de uma família de organelas típica de vegetais - os Plastídeos

Os cloroplastos são os mais proeminentes membros da farnilia de organelas dos plastídeos. Os plastideos estão presentes em todas as células vegetais vivas, onde cada tipo de célula tem o seu componente característico. Todos os plastídeos compartilham certas característicascas. Mais curiosamente, todos os plastídeos de uma espécie particular de vegetal contêm múltiplas cópias de um mesmo genoma relativamente pequeno e são circundados por um envelope composto de duas membranes concêntricas.
Todos os plastídeos se desenvolvem a partir de proplastídeos, os quais são organelas relativamente pequenas presentes nas células imaturas dos meristemas vegetais. Os proplastídeos se desenvolvem de acordo com as necessidades de cada célula diferenciada, e o tipo que estará presente é determinado em grande parte pelo genoma nuclear. Se uma folha é cultivada no escuro, os seus proplastídeos se alargam e se tornam etioplastídeos, os quais possuem um arranjo semicristalino de membranes internal que contém um precursor amarelo de clorofila ao invés da clorofila. Quando a folha é exposta à luz., os etioplastos rapidamente se desenvolvem em cloroplastos, convertendo este precursor em clorofila e sintetizando uma nova membrana, pigmentos, enzimas fotossintetizantes e componentes da cadeia transportadora de elétrons. Os leucoplastos são plastídeos que ocorrem em muitos tecidos epidermais e internos que não se tornam verdes e fotossintetizantes. Eles são um pouco mais alargados do que os proplastídeos. Uma forma comum de leucoplasto é o amiloplasto , o qual acumula amido em tecidos de reserva. Em algumas plantas, tal como batatas, os amiloplastos podem crescer tanto que chegam ao tamanho médio das células animals. É importante emender que os plastídeos não são somente sítios para a fotossíntese e para o depósito de materiais de reserva. Os vegetais exploraram os seus plastídeos na compartimentalização celular do metabolismo intermediário. Os plastídeos produzem mais energia e força redutora (como ATP e NADPH) do que a planta pode utilizar em suas reações biossintéticas. As sínteses de purinas e pirimidinas, da maioria dos aminoácidos e de todos os ácidos graxos dos vegetais ocorrem nos plastideos, enquanto em células animais estes compostos são produzidos no citosol.

Os Cloroplastos e suas estruturas internas.


Figura: Esta organela fotossintetizante contém três membranas distintas (a membrana externa, a membrana interna e a membrana tilacóide) que definem três compartimentos internos separados (o espaço intermembranas, o estroma, o espaço tilacóide). A membrana tilacóide contém todos os sistemas
geradores de energia do cloroplasto. Como indicado, as tilacóides individuais estão interconectadas, uma que tendem a se empilhar para formar agregados chamados de grana.
Os cloroplastos fauzem as suas interconversões energéticas por mecanismos quimiosmóticos de maneira muito semelhante àquela utilizada pelas mitocôndrias, e são organizadas pelos mesmos principios . Eles possuem uma membrane externa altamente permeável. uma membrane interna muito menos permeável. na qual proteinas carreadoras especiais estão embebidas, e um espaço intermembranas muito estreito. A membrane interna circunda um grande espaço chamado de estroma, o qual é análogo à matriz mitocondrial e contém várias enzimas, ribossomos, RNA e DNA. Há, entretanto, uma importante diferença entre a organização das mitocôndrias e a dos cloroplastos. A membrane interna dos cloroplastos não é dobrada em cristas e não contém uma cadeia transportadora de elétrons. Ao invés disso, a cadeia transportadora de elétrons, bem como o sistema fotossintetizante que absorve luz e uma ATP sintase, estão todos contidos em uma terceira membrana distinta, que forma um conjunto de sacos achatados semelhantes a discos, as tilacóides. Acredita-se que o lúmen de cada tilacóide está conectado com o lúmen de outras tilacóides. conseqüentemente definindo um terceiro compartimento interno chamado de espaço tilacóide, o qual é separado do estroma pela membrana tilacóide.

Desenho esquemático de um corte de um cloroplastos e suas estruturas internas.

A Fotossíntese

Os cloroplastos e bactérias fotossintetizantes obtêm elétrons de alta energia por meio de fotossistemas capazes de capturar elétrons excitados, quando a luz solar é absorvida pelas moléculas de clorofila. Os fotossistemas são constituídos por um complexo de proteínas e pigmentos precisamente ordenados, em que a fotossíntese ocorre.
Há dois fotossistemas em cloroplastos e cianobactérias. Os dois fotossistemas estão normalmente ligados em série e transferem elétrons da água para o NADP+ para formar o NADPH, com a concomitante produção de um gradiente eletroquímico de prótons transmembrana; o oxigênio molecular (O2) é gerado como produto secundário.
Todos os processos de transporte de elétrons ocorrem na membrana tilacóide: para fabricar ATP, H+ é bombeado para o espaço tilacóide e um refluxo de H+, através da ATP sintetase, produz o ATP no estroma cloroplástico. Este ATP é usado em conjunto com o NAPH feito pela fotossíntese para direcionar um grande número de reações biossintéticas no estroma cloroplástico, incluindo as reações de fixação de carbono (Ciclo de Calvin-Benson), mais importantes, que geram carboidratos a partir de Gás Carbônico (CO2). Juntamente com outros produtos dos cloroplastos, este carboidrato é exportado para o citosol celular onde é utilizado.
Fonte: www.herbario.com.br

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/citologia/cloroplastos-2.php#ixzz1wA8PLuBa


Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e algas, rico em clorofila, responsável pela sua cor verde e é um dos três tipos de plastos (organelas citoplasmáticas cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. Cloroplasto é o local onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelas da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possui RNA, DNA e ribossomos, podendo assim sintetizar proteinas e se auto-multiplicar
Em seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias.
A mesma teoria endossimbiótica apresentada para as mitocôndrias é empregada para os cloroplastos.
Os cloroplastos tambem existem em algumas bactérias, ex: as cianobactérias.

Estrutura

Os cloroplastos possuem suas delimitações constituida por duas membranas lipoprotéicas. A membrana externa é lisa, enquanto a interna é composta por várias dobras voltadas para o interior do cloroplasto.
Na membrana interna dos cloroplastos estão vários fotossistemas, todos com várias moléculas de clorofila dispostas de maneira a formar uma espécie de antena com a finalidade de captar luz. Os fotossistemas possuem outras substancia além da clorofila que também participam da fotossíntese.
NOTA: Um tipo de plasto pode se transformar em outro facilmente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
CLOROPLASTOS
Nos cloroplastos ocorre a reação da mais fundamental importância para a vida das plantas e, indiretamente, para a vida dos animais: a fotossíntese. Os cloroplastos são geralmente discoidais. Sua cor é verde devido a presença de clorofila. No seu interior existe um conjunto bem organizado de membranas, as quais formam pilhas unidas entre si, que são chamadas de grana. Cada elemento da pilha, que tem o formato de uma moeda, é chamado de tilacóide. Todo esse conjunto de membranas encontra-se mergulhado em um fluído gelatinoso que preenche o cloroplasto, chamado de estroma, onde há enzimas, DNA, pequenos ribossomos e amido. As moléculas de clorofila se localizam nos tilacóides, reunidas em grupos, formando estruturas chamadas de “complexos de antena”. Fase clara
A fotossíntese é dividida em duas fases: clara e escura. A fase clara, também chamada de fotoquímica, consiste na incidência da luz solar sob a clorofila A. Elétrons são liberados e recebidos pela plastoquinona (aceptor primário de elétrons). Estes elétrons passam por uma cadeia transportadora liberando energia utilizada na produção de ATP. Os elétrons com menos energia entram na molécula de clorofila A repondo os liberados pela ação da luz. A molécula de clorofila absorve energia luminosa. Este energia é acumulada em elétrons que, por este fato, escapam da molécula sendo recolhidos por substâncias transportadoras de elétrons. A partir daí, estes irão realizar a fotofosforilação, que, dependendo da substância transportadora, poderá ser cíclica ou acíclica. Em todos os dois processos, os elétrons cedem energia, que é utilizada para a síntese de ATP através de fosforilação (processo em que adiciona um fosfato rico em energia no ADP). Fotofosforilação acíclica
Esta relacionada basicamente com a fotólise da água Fotofosforilação cíclica: O elétron sai da clorofila A, é captado pela ferrodoxina e passa por transportadores de eletrons, havendo nos cloroplastos. liberação de energia, que será utilizada na síntese de ATP. É importante citar que estes processos acontecem simultaneamente nos cloropastos. Fase escura
Ocorre no estroma dos cloroplastos e é nesta fase que se forma a glicose, pela reação inicial entre o gás carbônico atmosférico e um composto de 5 carbonos, a ribulose difosfato (RDP), que funciona como “suporte” para a incorporação do CO2. Ciclo de Calvin
A molécula de CO2 se liga ao “suporte” de RDP desencadeando um ciclo de reações no qual se formam vários compostos de carbono. Para formação de uma molécula de glicose é necessário que ocorram 6 ciclos destes. Os átomos de Hidrogênio da água são adicionados a compostos de carbonos, obtidos a partir de CO2, havendo uma redução de gás, com produção de glicose. Fatores que afetam a fotossíntese
A fotossíntese é afetada por vários fatores, tais como a intensidade luminosa, a temperatura e a concentração de gás carbônico no ar. Por exemplo: em uma planta mantida em um ambiente com temperatura e concentração de CO2 constantes, a quantidade de fotossíntese realizada passa a depender exclusivamente da luminosidade
Fonte: www.algosobre.com.br
CLOROPLASTOS

Cloroplasto (em inglês)
Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e algas, rico em clorofila, responsável pela sua cor verde e é um dos três tipos de plastos (organelas citoplasmáticas cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. Cloroplasto é o local onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem das restantes organelas da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possuem RNA, DNA e ribossomos, podendo assim sintetizar proteínas e se auto-multiplicar.
Em seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma.
A fotossíntese típica dos cloroplastos também é realizada por bactérias, as cianobactérias. Este fato é uma das evidências nas quais se baseia a teoria endossimbiótica de origem dos cloroplastos. Segundo esta teoria, os cloroplastos teriam se originado de uma cianobactéria ancestral engolfada pela célula eucariótica precursora. Essa teoria também é empregada para explicar a origem das mitocôndrias.

Estrutura

Os cloroplastos possuem suas delimitações constituídas por duas membranas lipoprotéicas. A membrana externa é lisa, enquanto a interna é composta por várias dobras voltadas para o interior do cloroplasto.
Na membrana interna dos cloroplastos estão vários fotossistemas, todos com várias moléculas de clorofila dispostas de maneira a formar uma espécie de antena com a finalidade de captar luz. Os fotossistemas possuem outras substâncias além da clorofila que também participam da fotossíntese.
NOTA:Um tipo de plasto pode se transformar em outro facilmente.

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