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1 de nov. de 2011

Publicidade - Os direitos dos animais

Quando a Criatividade e a responsabilidade social se unem, o resultado é visível aos olhos de todos. A última campanha da Born Free choca e consegue criar o efeito de alerta para a problemática crescente da destruição dos Habitats Selvagens.

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Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos. A ideia é chocar e sensibilizar para o facto de existirem milhares de animais nestas circunstâncias, animais esses que não tiveram nem têm poder de escolha, pois alguém ou todos nós contribuímos para a destruição do seu Habitat Natural.

É importante referir, que para além do impacto visual esta campanha foca temáticas de facto importantes para a actualidade em que vivemos.

Animais sem casa e a destruição dos habitats naturais, o desenvolvimento e a construção de um número crescente de cidades e estruturas que consequentemente levam a que milhares de espécies animais percam as suas casas, o ambiente selvagem que é destruído sem quaisquer reservas, são temas que a Born Freen pretende abordar e fazer chegar a todos nós, para que a missão de protecção das espécies e conservação do seu habita seja alcançada.


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A Born Free é uma fundação que acredita acima de tudo que os animais selvagens tem direito a viver no seu ambiente natural. A destruição destes ambientes e habitats naturais deve-se a um conjunto de factores, tais como a desflorestação, as guerras, as alterações climáticas, a agricultura e o crescimento da população que provoca o aumento dos centros urbanos. Ganhamos e construímos casas, muitas vezes roubando ou retirando a casa a muitos destes animais.

Esta campanha brilhante, usa a fotografia de George Logan e as habilidades criativas da empresa de publicidade WCRS. É importante referir que todos os serviços desenvolvidos e o espaço da publicidade foram doados, de forma a aumentar a consciencialização para este problema e ajudar a Born Free nesta missão. As imagens de animais selvagens colocadas em cenários urbanos, pretendem chocar e alertar para o ritmo alarmante com que a natureza e habitat selvagens são hoje destruídos.


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Agência WCRS







18 de out. de 2011

Avanços no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".
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Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro – cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.
O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto – mais ou menos o valor de um exame de sangue.
Ler, escrever, editar
Church está na vanguarda da biologia sintética
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.
Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.
Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.
Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.
Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.
Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino."
Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.
Existem 2,2 mil genes – de um total de 20 mil – sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.
Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.
Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.
"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.
Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.
Church defende que todos os genomas sejam publicados na internet
"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.
Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.
"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.
"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.
Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".
"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Avanços no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".
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Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro – cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.
O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto – mais ou menos o valor de um exame de sangue.
Ler, escrever, editar
Church está na vanguarda da biologia sintética
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.
Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.
Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.
Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.
Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.
Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino."
Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.
Existem 2,2 mil genes – de um total de 20 mil – sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.
Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.
Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.
"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.
Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.
Church defende que todos os genomas sejam publicados na internet
"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.
Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.
"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.
"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.
Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".
"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Cientistas sequenciam DNA de mulher que viveu até os 115 anos

Cientistas holandeses fizeram o sequenciamento completo do DNA de uma mulher que viveu até os 115 anos de idade.
Tida como a mais idosa do mundo na época de sua morte, a mulher possuía a agilidade mental de uma pessoa décadas mais jovem e nenhum sinal de demência.
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O trabalho, divulgado durante uma conferência da American Society of Human Genetics em Montreal, no Canadá, sugere que a mulher tinha genes que a protegiam contra a demência e outras doenças associadas à velhice.
Os especialistas esperam que mais investigações como essa possam, no futuro, esclarecer as associações entre variações genéticas, saúde e longevidade.
O primeiro esboço do código genético de um ser humano foi feito há mais de dez anos.
Desde então, com a melhoria e o barateamento das técnicas de "leitura" do DNA, algumas centenas de indivíduos tiveram seus genes mapeados.
A mulher, cuja identidade está sendo mantida em segredo, conhecida apenas como W115, é a mais idosa a ter seus genes mapeados.
Ela doou seu corpo para pesquisas médicas, permitindo que cientistas estudassem seu cérebro e outros órgãos, assim como seu código genético completo.
Variações genéticas
A líder do estudo, a pesquisadora Henne Holstege, do Departamento de Genética Clínica do VU University Medical Center em Amsterdã, disse que W115 parece possuir algumas variações genéticas raras em seu DNA.
Não está claro que papel essas variações teriam cumprido, mas a equipe suspeita de que os genes da mulher a protegeram contra a demência e outras doenças.
"Sabemos que ela é especial, sabemos que seu cérebro tinha absolutamente nenhum sinal de Alzheimer", disse Holstege à BBC.
"Talvez houvesse algo no seu corpo que a protegesse contra a demência".
"Achamos que existem genes que talvez assegurem vida longa e protejam contra Alzheimer".
W115 nasceu prematura e não era esperado que ela sobrevivesse.
Mas ela viveu uma vida longa e saudável, sendo levada para um asilo para idosos aos 105 anos.
Ela morreu por causa de um tumor no estômago, tendo recebido tratamento para câncer de mama aos cem anos.
Aos 113 anos, testes de sua capacidade mental revelaram o desempenho de uma mulher com idade entre 60 e 75 anos.
"Sequenciar o genoma da mulher mais idosa do mundo é um importante ponto de partida na compreensão de como variações no DNA estão relacionadas a uma vida longa e saudável."
Jeffrey Barrett, especialista em fatores genéticos associados a doenças
Exames feitos após sua morte não conseguiram identificar qualquer sinal de demência ou endurecimento de artérias associado a doenças do coração.
Para o progresso da ciência, a equipe está disponibilizando a sequência do DNA de W115 para outros pesquisadores.
A BBC pediu ao especialista Jeffrey Barrett, que estuda fatores genéticos associados a doenças no Sanger Centre, em Cambridge, na Inglaterra, que comentasse o estudo.
"Sequenciar o genoma da mulher mais idosa do mundo é um importante ponto de partida na compreensão de como variações no DNA estão relacionadas a uma vida longa e saudável", disse Barrett.
"Mas de forma a realmente entender a biologia que sustenta uma vida longa e saudável, precisamos olhar sequências de DNA de centenas de milhares de pessoas".

Excesso de vitaminas pode ser prejudicial para mulheres acima de 50, diz estudo

Um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia com mulheres nas faixas etárias de 50 e 60 anos sugere que o consumo de suplementos alimentares com vitaminas, entre outros, pode aumentar o risco de mortalidade.
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Segundo a pesquisa, suplementos de vitaminas, ácido fólico, vitamina B6, magnésio, zinco, cobre e ferro parecem estar ligados ao risco de aumento na mortalidade.
Os cientistas da Universidade do Leste da Finlândia afirmam que o estudo contou com 38 mil mulheres americanas, todas geralmente sem problemas de nutrição e nas faixas etárias de 50 e 60 anos.
As participantes relataram quais as vitaminas e minerais tomaram nas duas décadas anteriores.
Os pesquisadores finlandeses afirmam que outros fatores envolvidos podem ter influenciado sua descoberta, como o estado geral de saúde das participantes da pesquisa.
Mas, os cientistas afirmam que suas descobertas sugerem que estes suplementos devem ser usados apenas se houver um motivo médico.
"Com base nas provas existentes, vemos pouca justificativa para o uso generalizado de suplementos de dieta", disse Jaako Mursu, da Universidade do Leste da Finlândia.
O estudo foi publicado na revista especializada Archives of Internal Medicine.
Mais vitaminas, risco maior
No estudo, os cientistas descobriram que os comprimidos de suplementos de ferro teriam uma ligação forte com um pequeno aumento do risco de morte (2,4%), assim como muitos outros suplementos.
A ligação no caso do ferro dependia da dose ingerida, o que significa que quanto maior fosse a dose ingerida, maior era o risco.
"Nós acreditamos que o paradigma do 'quanto mais, melhor' está errado", afirmaram Christian Gluud e Goran Bjelakovic, integrantes da organização Cochrane Collaboration que analisa pesquisas e tratamentos de saúde.
Segundo os médicos, a utilidade que as pessoas dão aos suplementos alimentares mudou da prevenção de deficiências para a promoção do bem-estar e prevenção de doenças.
"Acreditamos que para todos os nutrientes existem riscos associados com o consumo insuficiente e também com o consumo excessivo", alertaram.
Helen Bond, da Associação Britânica de Dieta, afirmou que, em alguns casos específicos como entre as pessoas com mais de 65 anos, alguns suplementos são necessários. Mas, em geral, as pessoas deveriam conseguir todas as vitaminas e minerais necessários a partir de uma dieta equilibrada e saudável.
Para ela, algumas pessoas tomam suplementos como se estes suplementos não fizessem mal à saúde.
"Mas, o excesso pode ser tóxico e é fácil tomar mais do que a dose diária recomendada", afirmou.

8 de out. de 2011

Cientistas desenvolvem técnica que pode criar células-tronco personalizadas



Uma equipe de cientistas de Nova York afirmou nesta quarta-feira que estão mais perto de conseguirem criar a chamada célula-tronco personalizada.
A técnica envolve pegar um óvulo humano e combiná-lo com uma célula de outra pessoa.
Segundo os pesquisadores, os resultados podem ser usados para tratar várias doenças, já que seria possível produzir, de maneira personalizada para cada paciente,células saudáveis para substituir as doentes.
Em um artigo para a revista científica Nature, a equipe Fundação de Células-Tronca do Nova York disse ter usado uma tecnologia de clone (chamada transferência de núcleos de célula somática) para criar células-tronco embrionária para combinar com o DNA específico de cada pessoa.
Potencial
As células-tronco têm um grande potencial na medicina, à medida que podem ser desenvolvidas em qualquer outro tipo de célula no corpo.
Ao se criar células do coração, por exemplo, talvez seja possível reparar os danos causados por um ataque cardíaco.
Já há alguns testes clínicos em curso. O primeiro feito com células-tronco embrionárias da Europa está sendo feito em Londres e é relacionado a um tratamento para a perda progressiva da visão.
O teste, porém, não usa as próprias células dos pacientes e por isso é necessário o uso de imunossupressores para evitar o risco de rejeição. E é por isso que o teste da equipe americana é tão importante.
Interrogação
O pesquisador Dieter Egli, do laboratório da Fundação de Células-Tronca de Nova York, afirma que havia até então um grande ponto de interrogação sobre a possibilidade de a técnica do clone ser usada em seres humanos.
“Outras equipes já haviam tentado, mas falharam”, disse, explicando que seu grupo também não conseguiu ser bem-sucedido ao usar as técnicas tradicionais.
Quando eles removeram o material genético de um óvulo e o substituíram com cromossomos de uma célula epitelial, o óvulo se dividiu, mas não passou do estágio de 6 a 12 células.
No entanto, quando eles deixaram o material genético no próprio óvulo e adicionaram os cromossomos epiteliais, o óvulo se desenvolveu até o estágio do blastocisto, que pode contar até 100 células e é usado como fonte para células-tronco embrionárias.
“As células produzidas por nossa equipe ainda não são para uso terapêutico. Ainda há muito a ser feito”, afirmou Egli à BBC. “Vemos isso como um passo adiante na estrada, porque agora sabemos que óvulos podem transformar células adultas especializadas, como células da pele, em células-tronco.”

25 de set. de 2011

Riscos de desenvolver drogas para problemas neuropsiquiátricos


Esquizofrenia, depressão, compulsão e outros transtornos mentais provocam sofrimento e custam bilhões de dólares a cada ano em perda de produtividade
por Kenneth I. Kaitin & Christopher P. Milne
Distúrbios neurológicos e psiquiátricos respondem por 13% dos encargos globais das doenças, o que implica em perdas de vida pela mortalidade prematura e sobrevida num estado não ideal de saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Apesar da necessidade crítica de novos e melhores medicamentos, incluindo drogas para tratamento de uma ampla faixa de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer e Parkinson, drogas para tratar essas doenças são complexas e dispendiosas para serem desenvolvidas pelas grandes empresas da indústria farmacêutica. O risco de gastar milhões em novos medicamentos para depois serem descartados é elevado. Por isso grandes empresas farmacêuticas estão desacelerando suas áreas de P&D em medicamentos usados em neuropsiquiatria e em outras doenças do sistema nervoso central (SNC).Nosso grupo do Centro para o Estudo do Desenvolvimento de Drogas da Tufts chegou a essa conclusão depois de realizar pesquisa em empresas farmacêuticas e de biotecnologia sobre o processo de desenvolvimento de drogas. Essas pesquisas permitem gerar estimativas confiáveis do tempo, custo e risco de produzir novas drogas. Nossas análises mostram que agentes do sistema nervoso central são mais difíceis de desenvolver que a maioria dos outros tipos. Um dos problemas com essas drogas neuropsiquiátricas é o longo período necessário para desenvolvê-las. Descobrimos que uma droga SNC passa 8,1 anos sendo testada em seres humanos – dois anos mais que a média para todos os medicamentos. Elas também levam mais tempo para ter regulamentação aprovada – 1,9 ano, em comparação com a média de 1,2 ano para os demais. Contabilizando os seis a dez anos normalmente gastos em testes e pesquisas aos pacientes, apenas 8,2% das prováveis candidatas a drogas SNC que começam a ser testadas em humanos chegarão ao mercado, em comparação com os 15% dos medicamentos em geral. Fracassos também tendem a ocorrer mais tarde no processo de desenvolvimento clínico, quando custos e demanda de recursos atingem o limite. Não mais que 46% das drogas candidatas de SNC são bem-sucedidas em testes de estágios posteriores (fase III), em comparação com 66% da média de todos os outros medicamentos. Como resultado, o custo de desenvolver uma droga SNC está entre os mais altos de qualquer outra área terapêutica. O que torna essas drogas tão arriscadas? Avaliar se um candidato a antibiótico, por exemplo, irá ou não funcionar é relativamente direto – ou ele mata, ou não mata a bactéria –, e o curso do tratamento leva normalmente alguns dias, o que dispensa testes de segurança e eficácia de longo prazo. Os ensaios de compostos SNC, ao contrário, são muito mais rígidos e complexos. É difícil julgar se a redução de episódios de esquizofrenia ou de melhora cognitiva em pacientes de Alzheimer resulta de uma droga ou de uma variação aleatória do estado do paciente. Os períodos de tratamento podem ser tão longos quanto a vida toda do paciente. Não é de admirar que as taxas de sucesso sejam tão baixas. Algumas promessas estão no horizonte. A Coalizão contra Doenças Graves, formada por agências do governo, empresas farmacêuticas e grupos de defesa de pacientes, desenvolveu uma base de dados de testes clínicos padronizados que permitirá aos pesquisadores planejar estudos mais eficazes de novos tratamentos, inicialmente para as doenças de Alzheimer e Parkinson. A lei da reforma na saúde, do presidente americano Barack Obama, contém também várias disposições que poderiam fornecer incentivos para a inovação em áreas de necessidades médicas carentes. Uma delas é a Rede para Aceleração de Curas, que autoriza o Instituto Nacional de Saúde a apoiar pesquisadores acadêmicos a selecionar compostos promissores. Finalmente, produzir novos medicamentos SNC pode depender de uma abordagem inovadora baseada em redes de computadores, em que empresas possam compartilhar riscos e recompensas. É óbvio que os desafios para desenvolver novos medicamentos neuropsiquiátricos são bem grandes para qualquer empresa, instituição ou organização enfrentar sozinha.
Kenneth I. Kaitin & Christopher P. Milne Kenneth I. Kaitin é diretor do Centro Tufts para o Estudo do Desenvolvimento de Drogas e professor-pesquisador da Faculdade de Medicina da Tufts University.Christopher P. Milne é diretor associado do Centro Tufts para o Estudo do Desenvolvimento de Drogas e professor-pesquisador assistente da Faculdade de Medicina da Tufts University.

A evolução dos avós


Durante o verão de 1963, quando eu tinha 6 anos, minha família viajou de nossa casa na Filadélfia para Los Angeles em visita a meus parentes maternos. Eu conhecia bem minha avo: ela ajudou minha mãe a cuidar de mim e de meus irmãos gêmeos, apenas 18 meses mais novos que eu. Quando não estava conosco, ela morava com a mãe dela, que conheci naquele verão. Venho de uma família longeva. Minha avo nasceu em 1895; a mãe dela, na década de 1860, e as duas quase chegaram aos 100 anos. Ficamos com as duas matriarcas por varias semanas. Foi com suas historias que aprendi sobre minhas raízes e meu lugar numa rede social que abrangia quatro gerações. Pessoalmente, essas lembranças me ligaram a vida no final da guerra civil e, na era da reconstrução, aos desafios enfrentados por meus antepassados e ao modo como eles enfrentaram as dificuldades.Minha historia não e única. Os velhos desempenham papeis essenciais nas sociedades humanas do mundo todo, transmitindo sabedoria e apoio social e econômico para as famílias de seus filhos e grupos mais amplos de parentes. Em geral, na era moderna, as pessoas vivem tempo suficiente para serem avos; mas nem sempre foi assim. Quando os avos prevaleceram e a presença deles afetou a evolução humana? O estudo conduzido por mim e meus colegas indica que pessoas com idade de avos se tornaram comuns há pouco tempo na pré-história humana, e essa transformação coincidiu com mudanças culturais em relação a comportamentos distintos, inclusive dependência da comunicação baseada em símbolos sofisticados, como os que sustentam a arte e a linguagem. Essas descobertas sugerem que viver ate uma idade mais avançada exerce efeitos profundos no tamanho das populações, nas interações sociais e na genética dos primeiros grupos humanos modernos. Alem disso, pode explicar por que eles foram mais bem-sucedidos que os humanos arcaicos. Viva rapidamente, morra jovemo primeiro passo para saber quando os avos se tornaram presença constante na sociedade seria avaliar a composição etária típica de populações do passado: a porcentagem de crianças, adultos em idade fértil e os pais desses jovens. Mas a reconstrução da demografia de populações antigas e bem complicada. Por um lado, populações inteiras nunca são preservadas no registro fóssil; os paleontólogos tendem a recuperar fragmentos de indivíduos. Em contraposição, os seres humanos primitivos não necessariamente amadureceram na mesma proporção que os homens modernos. Na verdade, os índices de maturação diferem, mesmo entre as populações contemporâneas. Mas alguns sítios guardaram fosseis humanos nas mesmas camadas de sedimentos, e assim cientistas podem avaliar com confiança a idade desses restos na hora da morte. Isso e essencial para entender a composição de um grupo pré- histórico.

23 de set. de 2011

teste

teste

26 de ago. de 2011

RADIOTERAPIA









Radioterapia





Este tratamento usa doses grandes de raios de alta-energia ou partículas para destruir células cancerígenas em uma área alvo especificamente. A radiação danifica a estrutura química interna das células cancerígenas que as impedem multiplicar.

A radioterapia geralmente é usada em tumores sólidos localizados e em cânceres que afetam a circulação sangüínea, como leucemia e linfoma. Em torno de 50% dos pacientes com câncer sofrerão uma forma de radioterapia. Para alguns, será a única forma de tratamento que necessitarão. A radiação é freqüentemente usada em combinação com outros tratamentos. Usado antes ou durante outros procedimentos ( neoadjuvante ), a radiação reduz o tamanho do tumor para realizar uma cirurgia ou quimioterapia mais efetiva. Usado posteriormente ( tratamento adjuvante ) destrói qualquer célula de câncer que possa ter permanecido.

Há dois tipos básicos de radioterapia:

1 - Radiação com raios externos realizado por máquinas que administram uma dose alta de radiação diretamente em um local com câncer e uma quantia menor nos tecidos saudáveis às margens do tumor. Máquinas diferentes são usadas para tumores de vários tipos ou em locais diferentes no corpo. Máquinas utilizam a energia do material radioativo chamada cobalto-60 e outras máquinas utilizam a energia do Raio-X ou Feixe de elétrons.

2 – Braquiterapia ou radioterapia de contato que envolve material radioativo que é implantado no corpo no local com o câncer. Implantes de radiação são tubos pequenos contendo sementes ou cápsulas de tipos diferentes de material radioativo (tudo lacrado).


Efeitos colaterais da Radioterapia:


Normalmente os efeitos colaterais são limitados ao local de irradiação, embora muitos pacientes experimentarão fadiga generalizada. Células normais que podem ser afetadas através da radioterapia que normalmente vão ser reparadas. Pacientes onde a área receptora de irradiação é no abdômen podem ter náuseas, enquanto a radiação na pélvis pode levar a diarréia. Lesão esfoliativa, mudança de cor e aumento da sensibilidade podem ocorrer na pele na área atingida pelos raios. Estes efeitos normalmente diminuem depois de várias semanas após o término do tratamento. Perda de pêlos no local de irradiação às vezes pode ser permanente. Sempre alerte seu oncologista ou radioterapeuta sobre qualquer efeito colateral, não importa como eles apareçam.

Câncer de pele





Câncer de pele é o mais comum de todos os cânceres humanos. Mais de um milhão de pessoas são diagnosticadas anualmente.No Brasil a estimativa do INCA para 2008 é de 55.890 casos em homens e 59.120 casos novos em mulheres de câncer de pele não melanoma.

Casos de melanoma para 2008 ficam em torno de 2.950 casos em homens e 2.970 entre as mulheres. A maioria destes casos é o carcinoma de células basais (CBC) e o carcinoma de células escamosas (CEC) vem em segundo lugar entre os cânceres de pele.

O melanoma maligno tem um número pequeno mas importante nos cânceres de pele. Melanoma maligno é uma forma altamente agressiva que pode ser fatal se não tratado cedo. Recentes estudos demonstram que o número de casos de câncer de pele no Brasil está crescendo a uma taxa alarmante. Felizmente, consciência aumentada por parte da população e entre os médicos, resultaram em diagnóstico mais cedo e melhores resultados com menor morbimortalidade.


Causas


Exposição aos raios ultravioleta da luz solar é a maior causa de câncer de pele.

Outras causas importantes de câncer de pele incluem o seguinte:

Câmaras de bronzeamento


Imunossupressão (quando o sistema que protege o corpo de substâncias estranhas, como germes ou agentes que causam uma reação alérgica, está inibido)


Exposição níveis altos de radiação ionizante ( RX, RXT


Contato com certas substâncias químicas (os mineiros que são expostos ao arsênio; exposição a hidrocarbonetos como piche, óleos, e fuligem podem elevar as taxas de carcinoma de células de escamosas


Quem são as pessoas de maior risco?


Pessoas com pele clara, cabelo claro e olhos azuis


Certas desordens genéticas (alguns exemplos são as pessoas que têm baixos níveis de pigmento de pele com albinismo e xeroderma pigmentoso


Pessoas que já foram tratadas para câncer de pele


Pessoas com numerosas verrugas, verrugas grandes que estavam presente desde nascimento


Pessoas com familiares próximos que desenvolveram melanoma


Sinais e Sintomas

Carcinoma Basocelular (CBC). Normalmente se observa uma lesão nodular, bem circunscrita, translúcida, lisa, perolada, às vezes pigmentada (cor escurecida) na pele exposta ao sol da cabeça, pescoço ou ombros. Vasos sangüíneos pequenos podem ser visíveis dentro do tumor (teleangectasias). Pode formar uma depressão central com crosta que sangra facilmente. Freqüentemente confundido com uma ferida que não cura.

Carcinoma de Células Escamosas (CEC). Geralmente é uma ferida bem definida, tipo placa ou nódulo, com variados graus de crosta e coloração avermelhada, em pele exposta ao sol. Semelhante ao CBC, podem ocorrer ulceração e hemorragia. Quando não tratado o CEC como CBC podem desenvolver em uma grande massa tumoral.



Melanoma

A maioria dos melanomas maligno são lesões pigmentadas variando do marrom para preto. Sinais de atenção incluem mudança em tamanho, forma, cor ou elevação verrucosa. O aparecimento de elevação verrucosa durante maioridade, dor, coceira, ulceração ou sangramento devem ser conferidos.

Um fácil lembrete constitui no "ABCD" do melanoma, que é útil para identificar melanoma maligno:

A - Assimetria: Um lado completamente diferente do outro


B -Borda irregular: Podem ser margens entalhadas ou irregulares


C -Cor: Freqüentemente uma mistura de preto, bronzeado, marrom, azulada, vermelho ou branco


D -Diâmetro: Normalmente maior que 6 mm (maior que o tamanho de uma borracha de um lápis) e qualquer mudança em tamanho.


Quando Procurar o Médico

Faça uma consulta com seu médico ou um especialista de pele (o dermatologista) para avaliar qualquer verruga ou mancha suspeita em sua pele caso você notar qualquer mudança no tamanho, forma, cor, ou textura de áreas pigmentadas (áreas mais escuras de pele ou verrugas).

Diagnóstico

O médico examinará qualquer lesão em questão e, em muitos casos, a superfície de pele inteira. Lesões que são difíceis de identificar ou são suspeitas de ser câncer de pele, realiza-se então uma biópsia de pele com anestesia local e uma amostra será levada para o patologista examinar em um microscópio.

Tratamento

Remoção cirúrgica é o esteio de terapia para CBC e CEC.

Podem ser removidos tumores pequenos por uma variedade de técnicas que incluem excisão simples (retirada cirúrgica), eletro dissecção e curetagem (queimando o tecido com uma agulha elétrica), e criocirurgia (congelando a área com nitrogênio líquido).


Tumores maiores, lesões em locais de alto risco, tumores recidivados, e lesões em áreas esteticamente sensíveis são retiradas através de cirurgia com seguintes objetivos:
Retirada da lesão com margens oncológicas
Preservação do tecido sadio
Preservação da função
Melhor resultado estético (retalhos, enxertos livre ou micro-cirúrgico)


As pessoas que são candidatos a cirurgia e não operáveis (sem condição de suportar uma cirurgia) podem ser tratadas através de terapia de radiação externa (Radioterapia).


Melanoma maligno é tratado mais agressivamente. Necessita de melhor abordagem assim como diagnóstico e tratamento.


Tratamento da lesão primária do melanoma:


Lesão primária é a lesão comprovada não ser metastática, ou seja, de nenhum outro melanoma da pele.

Após a devida avaliação clínica e exame dermatoscópico, procede-se a:

Biópsia excisional (retirada de toda lesão primária), com margens de 1 a 2,0 mm, com tecido celular subcutâneo.

Realiza-se o estadiamento (extensão da doença) através do anatomopatológico da lesão pelos critérios de Breslow (espessura do tumor) e exame físico, de sangue, ultra-sonografia de abdome e Rx de tórax.

Dependendo do estadiamento clínico, realiza-se nova cirurgia de ampliação de margens da lesão anteriormente retirada e se avalia a possibilidade de realizar linfonodo sentinela com linfocintilografia e azul patente para achar possível linfonodo comprometido pela doença.

Em doença mais avançada realiza-se linfadenectomia e também tratamento com quimioterapia, terapia imune e radioterapia, tudo dependendo do estadiamento clínico.

Por causa da complexidade destas decisões, pessoas com melanoma maligno beneficiam-se de uma equipe médica multidisciplinar combinadas com dermatologista, cirurgião plástico, cirurgião oncológico, e um oncologista clínico (especialistas em câncer).

Prognóstico

Embora o número de cânceres de pele no Brasil continue subindo, a população está procurando mais precocemente atendimento médico por lesões de pele. Desta maneira o tratamento torna-se mais fácil e o índice de mortalidade por câncer de pele tem diminuído.

Quando tratado corretamente, a taxa de cura para CBC e CEC chega a 99%. Menos de 1% dos CEC esparramará (metástases) eventualmente em outro lugar no corpo, principalmente em linfonodos.

O resultado de melanoma maligno depende em a maioria dos casos da espessura do tumor e estadiamento. Lesões precoces e finas quase sempre são curadas só através de cirurgia simples. Lesões mais grossas (critério de Breslow) podem dar metástases para outros órgãos e piorar a sobrevida.

Prevenção

Exposição solar limitada. Tente evitar os intensos raios do sol entre 10 até 16hs.


Aplique protetores solares com fator de proteção de solar (FPS) pelo menos 15 minutos antes exposição de sol.


Se você queima facilmente ao sol de sol, use mangas longas e um chapéu de aba larga.


Evite câmaras de bronzeamento artificial.


Faça auto-exames periódicos. Com ajuda de espelhos e familiares, o auto-exame mensal lhe ajudará a reconhecer qualquer área de lesão nova ou variável.

25 de ago. de 2011

Estudo abre caminho para tratamentos que evitem o alastramento do cêncer



Cientistas britânicos dizem ter descoberto de que forma células cancerosas conseguem sair de tumores e se espalhar pelo corpo, um avanço que abre caminho para o desenvolvimento de drogas que impeçam o alastramento da doença.

Os pesquisadores, do Institute of Cancer Research, em Londres, Inglaterra, dizem ter identificado uma proteína conhecida como JAK que ajuda as células cancerosas a gerar força necessária para o alastramento.

Leia TambémCafeína pode ajudar a proteger contra câncer de pele, diz estudoJovem com câncer ósseo diz que viveu 'uma vida completa' em três anosRisco de câncer aumenta com a altura, diz estudoTópicos relacionadosCiência e Tecnologia, SaúdeEm artigo publicado na revista Cancer Cell, a equipe diz que as células se contraem como músculos para gerar a energia que permitirá que se movam, forçando seu caminho pelo organismo.

Quando um câncer se espalha - um processo conhecido como metástase - ele se torna mais difícil de tratar, já que tumores secundários tendem a ser mais agressivos.

Estima-se que 90% das mortes provocadas pelo câncer ocorram após a metástase - o que torna imperativo que o processo de alastramento da doença seja controlado.

A proteína JAK

Após estudar substâncias químicas envolvidas no processo de alastramento das células em melanomas - câncer de pele -, a equipe concluiu que as células cancerosas se alastram de duas formas.

Elas podem forçar sua passagem para fora de um tumor ou o próprio tumor forma corredores por meio dos quais as células podem escapar.

O líder do estudo, Chris Marshall, disse que ambos os processos são controlados pela mesma substância.

"Existe um padrão comum de uso da força gerada pelo mesmo mecanismo, uma mesma molécula, chamada JAK", ele disse.

A proteína JAK já é conhecida por especialistas que estudam o câncer. Ela já foi, por exemplo, associada à leucemia. Por conta disso, já há drogas sendo desenvolvidas para atuar sobre ela.

"Nosso novo estudo sugere que essas drogas possam, talvez, interromper também o alastramento do câncer", disse Marshall.

"O teste vai ser quando começarmos a ver se qualquer desses agentes vai impedir o alastramento. Estamos pensando em (realizar) testes clínicos nos próximos anos", acrescentou.


Desafio

Uma representante da entidade de fomento a pesquisas sobre o câncer Cancer Research UK disse que o grande desafio no tratamento da doença é impedir o alastramento pelo corpo e manter o câncer que já se alastrou sob controle.

A representante, Lesley Walker, disse: "Descobrir como as células cancerosas podem abrir passagem pelos tecidos, saindo dos tumores primários e se espalhando por outras áreas, dá aos cientistas uma melhor compreensão a respeito de formas de parar o alastramento".

Ecstasy modificado 'ataca células cancerígenas', indica pesquisa




Uma fórmula modificada da droga ecstasy pode desempenhar um papel importante no combate às células de alguns tipos de câncer, segundo cientistas britânicos e australianos.

O ecstasy, composto geralmente de anfetaminas, já era conhecido por matar algumas células cancerígenas, mas uma equipe de pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, e da Universidade da Austrália, diz que conseguiu aumentar a eficiência da droga em cem vezes.

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Tópicos relacionadosSaúdeO estudo foi divulgado na publicação científica internacional Investigational New Drugs.

Experimentos preliminares mostraram que a substância pode matar células de leucemia, linfoma e melanoma em um tubo de ensaio.

No entanto, os cientistas dizem que qualquer tratamento pode levar pelo menos uma década para ser desenvolvido.

A organização britânica de Pesquisa sobre Leucemia e Linfoma disse que as conclusões do estudo são "um significativo passo à frente".

Modificações

Em 2006, uma equipe da Universidade de Birmingham mostrou que ecstasy e antidepressivos como Prozac tinham potencial para impedir o crescimento de cânceres.

O problema é que, para isso, os pacientes teriam que consumir doses muito altas - e possivelmente fatais - das drogas.

Em colaboração com a Universidade da Austrália, os pesquisadores modificaram quimicamente o ecstasy, retirando alguns átomos da substância e substituindo-os por outros.

Uma das variações testadas aumentou a eficiência no enfrentamento das células cancerígenas em 100 vezes. Isso significa que se 100 gramas de ecstasy não modificado fossem necessárias para conseguir o efeito desejado, somente 1 grama da substância será necessário para atingir o mesmo efeito.

Segundo os cientistas, a modificação também reduz o efeito tóxico no cérebro.

O chefe da pesquisa, professor John Gordon, da Universidade de Birmingham, disse à BBC que, em alguns casos, foi possível eliminar 100% das células cancerígenas com os novos compostos.

"Nós precisamos identificar com precisão quais são os casos mais sensíveis, mas (a substância) tem o potencial de eliminar todas as células nesses exemplos."

"Isso aconteceu no tubo de ensaio, poderia ser diferente no paciente, mas por enquanto é excitante", disse Gordon.

Células 'ensaboadas'

Os cientistas acreditam que a nova droga é atraída pela gordura nas membranas das células cancerígenas.


Cientistas modificaram a molécula do ecstasy para aumentar sua eficiência contra o câncer
De acordo com eles, a ligação com a substância faz com que as células se comportem como se estivessem "um pouco ensaboadas", o que pode romper a membrana e matar o núcleo celular.

Durante o experimento, as células cancerígenas se mostraram mais suscetíveis a este efeito do que as saudáveis.

No entanto, os médicos não devem começar a prescrever ecstasy modificado para os pacientes com câncer no futuro próximo. Ainda seria preciso fazer estudos com animais e testes clínicos antes de considerar a alternativa.

Antes do próximo passo, químicos na Grã-Bretanha e na Austrália tentarão refinar a droga, já que acreditam que ela pode ser ainda mais potente.

Mas mesmo que tudo dê certo, a droga só poderia ser comercializada dentro de pelo menos dez anos.

Cientistas testam com sucesso método de impedir transmissão de dengue




Cientistas australianos dizem ter testado com sucesso uma maneira eficiente e barata de impedir a transmissão do vírus da dengue, que mata mais de 12 mil e afeta mais de 50 milhões de pessoas por ano ao redor do mundo.

A pesquisa publicada na revista científica Nature revelou que, após uma série de testes em laboratório, foi descoberto que a bactéria Wolbachia - que ataca apenas insetos - consegue bloquear a capacidade dos mosquitos aedes Aegypti de transmitir a dengue.

Notícias relacionadasGoogle anuncia ferramenta para monitorar surtos de dengueDoenças tropicais negligenciadas afetam ‘silenciosamente’ 1 bilhão de pessoas, diz OMSVacina contra dengue é 'coisa para cinco anos', diz Temporão
Tópicos relacionadosSaúdeOs cientistas soltaram, então, 300 mil mosquitos adultos infectados com a bactéria em duas áreas relativamente remotas da Austrália ao longo de um período de cerca de dez semanas.

Pouco mais de um mês depois, quase todos os Aedes aegypti selvagens testados haviam sido infectados com a bactéria, ficando, portanto, incapazes de espalhar a doença.

Novos testes

O professor Scott O'Neill, da Universidade de Monash, um dos autores do estudo, diz estar otimista sobre o método.

"Este é o primeiro caso em que populações de insetos selvagens foram transformadas para reduzir sua habilidade de agir como vetores de doenças humanas", escreveram os cientistas.

Eles disseram que um elemento fundamental para o sucesso do teste foi convencer a população local de que soltar mais mosquitos na região era uma boa ideia.

Agora, os pesquisadores planejam fazer testes mais amplos nos próximos dois a três anos em países onde a dengue é endêmica, como Tailândia, Vietnã, Indonésia e Brasil.

Se os testes também forem bem-sucedidos, o método poderá começar a ser implementado como mecanismo de controle da doença em seguida, de acordo com O'Neill.

2 de ago. de 2011

ABORTO

ANENCEFALIA

TESTE DE PATERNIDADE

PCR

DNA fingerprint

CÉLULAS TRONCO

TRANSGÊNICOS

REPRODUÇÃO ASSISTIDA

BIOÉTICA

Link de BIOTECNOLOGIA

Queridos alunos, abaixo está um link para que possam estudar Bioltecnologia.

Forte abraço!

Katia Queiroz



http://www.suapesquisa.com/temas/biotecnologia.htm

Mais pobres comem poucas verduras; ricos bebem mais cerveja, diz IBGE



Da BBC Brasil no Rio de Janeiro



Dados são de pesquisa que apura o que a população brasileira come e bebe no dia-a-dia

Brasileiros de menor renda comem menos frutas e verduras do que a população de maior renda, enquanto esta consome mais cerveja, pizza, refrigerantes e salgadinhos do que os segmentos mais pobres, segundo aponta levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE.

Os dados são da pesquisa de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pela primeira vez pelo IBGE, para estimar o que a população come e bebe no cotidiano.
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Os resultados, parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, indicaram como a diferença de renda influi sobre a dieta de ricos e pobres.

Entre os 25% de brasileiros com menor renda per capita (R$ 241), produtos naturais como arroz, feijão, farinha de mandioca e preparações à base de milho são mais ingeridos que entre os mais ricos, mas frutas e verduras têm participação menor.

Nesta faixa, por exemplo, apenas 8,9% dos brasileiros tiveram salada crua no cardápio nos dias da pesquisa, número que pulou para 23,7% na faixa de maior renda.

Renda

O consumo de frutas e verduras aumenta conforme a renda, assim como o de produtos como leite desnatado e queijo. No caso do último, o consumo é mais do que cinco vezes maior entre os 25% mais ricos.

Nesta faixa mais alta de renda (com R$ 1.089 de renda per capita), porém, também há forte presença de alimentos considerados marcadores negativos da qualidade da dieta.

Entre os mais ricos, 31,2% tomaram refrigerantes nos dias em que foi realizada a pesquisa (contra 14,4% dos mais pobres); 18,4% comeram salgadinhos fritos e assados (contra 8,6%); e 5,6% tomaram cerveja (contra 1,3%).

No geral, o consumo de cerveja e bebidas destiladas é cinco vezes maior entre homens do que entre mulheres.

A base para a estimativa foi um levantamento de todo o consumo individual de brasileiros de 10 ou mais anos de idade durante dois dias aleatórios. Eles listaram tudo o que efetivamente comeram e beberam, do chocolate ao cafezinho, em casa ou fora.

O café é a bebida mais consumida pelo brasileiro, que toma, em média, mais de 200ml do produto por dia – o equivalente a uma xícara grande.

Carências e excessos

O consumo médio revelou carências e excessos em larga escala. Quantidades excessivas de gordura são ingeridas por 82% da população, e de açúcar, por 61%. Já em relação ao sódio, mais de 70% das pessoas consomem mais sódio do que o tolerável, confirmando o alto consumo de sal, o vilão da hipertensão.

Por outro lado, na dieta do brasileiro há carência de fibras, cálcio e vitaminas. Na população de 19 a 59 anos, o consumo diário insuficiente de cálcio atinge 83% dos homens e 90% das mulheres. Já entre as pessoas com 60 anos ou mais, a carência da vitamina E atingiu 100% para ambos os sexos, e a falta de vitamina D chegou a 99%.

Entre os adolescentes (10 a 19 anos), faixa etária em que os problemas do excesso de peso e da obesidade vêm se agravando, os hábitos corroboram a tendência. Quase 50% fizeram uma refeição ou um lanche fora de casa no dia da pesquisa.

Entre os itens mais consumidos na rua, eles citaram batata frita, pizza, refrigerantes e salgadinhos fritos, assados ou industrializados.

Segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros comem fora de casa em algum momento do dia, mas aqui, também, a frequência cresce com a renda. Enquanto na faixa mais pobre o hábito apareceu entre 32% das pessoas, entre os mais ricos o hábito foi reportado por mais de metade dos pesquisados.

Antártida já foi paraíso tropical, diz cientista



Uma pesquisadora britânica afirmou que a Antártida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos.

Segundo Jane Francis, do Colégio de Meio Ambiente da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de quatro quilômetros de gelo, passou a maior parte dos últimos cem milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.
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"Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antártida a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente", disse Francis à BBC Mundo.

"Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou", acrescentou.

A cientista afirma ainda que provavelmente, o clima mais ameno no passado da Antártida "foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera".

"Se continuarmos emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono, esquentando o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antártida", acrescentou a cientista.

Derretimento

De acordo com cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que esquentou o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.

Nos últimos anos a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou um aumento, passou de 280 ppm registradas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.

Os especialistas afirmam que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo os especialistas, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o derretimento de uma grande parte das calotas de gelo.

"A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu em um período muito grande de tempo, os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar", disse Jane Francis à BBC.

"Mas o problema com a mudança climática atual, que está sendo provocada principalmente por fatores humanos, é que está ocorrendo muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer em um período geológico normal, por isso não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar", afirmou.

Urgência

A cientista da Universidade de Leeds afirma que os governos de todo o mundo estão trabalhando para reduzir as emissões de dióxido de carbono, mas destaca que os esforços precisam ser maiores.

Alguns céticos afirmam que agora é tarde para evitar o aquecimento global e que devíamos nos concentrar mais na adaptação para as novas condições climáticas.

Mas, para Jane Francis, esta é uma postura muito pessimista. A cientista afirma que deveríamos nos concentrar em fazer mais para evitar o aquecimento global e mais rapidamente.

Estudo aponta sete medidas para evitar Alzheimer



s sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.
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De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta destas medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.

Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.

Causas

As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida.

Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.

Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.

Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo.

Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.
Sete passos para evitar Alzheimer

Praticar mais atividade física

Não fumar

Ter uma dieta saudável

Controlar a pressão arterial

Evitar o diabetes

Combater a depressão

Aumentar o nível de educação

Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.

Educação

O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).

Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.

"Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.

"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou.

A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados.

Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante " e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.

25 de jul. de 2011

Remédios anti-HIV podem ser eficazes para prevenir Aids, dizem estudos


Remédios contra o HIV pode ser usados tanto para aumentar a proteção contra a Aids quanto para tratar dos sintomas da síndrome depois da infecção, indicam pesquisas.

Dois estudos realizados na África corroboram dados anteriores que mostram que drogas usadas para tratar o HIV podem reduzir o risco de infecção quando administradas diariamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os estudos, revelados em antecipação a uma conferência sobre Aids em Roma, podem ter "impacto enorme" em prevenir a transmissão do HIV.

"Este é um grande avanço científico que confirma o papel essencial que os remédios antirretrovirais devem desempenhar na resposta à Aids", disse Michel Sidibé, diretor-executivo do Programa Conjunto da ONU para o HIV/Aids (Unaids).

"Estes estudos podem nos ajudar a atingir o 'ponto de virada' na epidemia da Aids."

Esperanças futuras

Um teste realizado pela Universidade de Washington (EUA) seguiu quase 5 mil casais no Quênia e em Uganda, nos quais uma pessoa tinha o HIV e a outra, não.

A pessoa livre do vírus tomou diariamente um remédio para HIV (tenofovir), uma combinação de duas drogas contra o vírus (tenofovir e emtricitabina) ou um placebo.

Houve 62% menos infecções pelo HIV no grupo que tomou apenas um remédio, e 73% menos infecções no grupo que tomou a combinação, em comparação com quem tomou o medicamento falso.

O outro teste, feito pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos, seguiu 1,2 mil homens e mulheres heterossexuais sem o HIV no Botsuana. Eles receberam diariamente, em uma única dose, ou uma combinação de comprimidos, ou um placebo.

No geral, os medicamentos anti-HIV reduziram em 63% o risco de contrair o vírus. Um teste anterior descobriu que a combinação de duas drogas contra o HIV reduzia o risco de infecção em homens gays e bissexuais em 44%.

Pesquisa divulgada em maio e realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA com 17 mil casais de diversos continentes também apontou uma alta redução nas contaminações após o uso de antirretrovirais.

No entanto, um estudo semelhante realizado com mulheres sob risco de infecção pelo HIV no Quênia, na Tanzânia e na África do Sul trouxe resultados decepcionantes.

Novas ferramentas

A instituição de caridade britânica contra o HIV Terrence Higgins Trust descreveu as recentes descobertas como "genuinamente estimulantes".

"Um medicamento (para a Aids a ser tomado) antes da exposição (ao vírus) não estará disponível da noite para o dia, mas nós estamos explorando se essa é uma possibilidade que pode reduzir daqui em diante a transmissão do HIV", disse à BBC a diretora da instituição, Lisa Power.

Ela afirmou, no entanto, que as descobertas ainda precisam ser devidamente testadas. "Se você atualmente está tentando evitar o HIV, não desista das camisinhas ainda."

A OMS e a Unaids recomendam que, na hora de optar por uma forma de prevenção à Aids, as pessoas tomem decisões com base em técnicas já comprovadas.

As entidades afirmam que nenhum método protege 100% contra o HIV, e que drogas antirretrovirais para prevenção precisam ser combinadas com outros métodos preventivos, tais como preservativos.

"Novas ferramentas eficazes para a prevenção contra o HIV são urgentemente necessárias, e esses estudos podem ter enorme impacto em prevenir a transmissão nas relações heterossexuais", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

"A OMS vai trabalhar com os países para usar essas novas descobertas e proteger mais homens e mulheres da infecção pelo HIV", afirmou.

Mais detalhes sobre as pesquisas serão apresentadas na reunião em Roma, que ocorre entre 17 e 20 de julho.

Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes, diz estudo


dolescentes, especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano.

Os cérebros de jovens mulheres são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens.

Por isso, segundo a pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.

Testes

Os pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos fizeram testes neuropsicológicos e de memória espacial com 95 adolescentes entre 16 e 19 anos de idade.

Entre eles, 40 (27 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) bebiam muito de uma só vez (Mais de 1,5 litro de cerveja ou quatro taças de vinho para mulheres ou mais de 2 litros de cerveja ou uma garrafa de vinho para os homens).

Os mesmo testes foram repetidos com 31 rapazes e 24 moças que não bebiam em grandes quantidades e os resultados foram então comparados.

Tecnologia

Usando aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade em várias áreas do cérebro que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.

Segundo Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e autora do estudo, estas diferenças na atividade cerebral podem afetar negativamente outras funções, como concentração e o tipo de memória usado na hora de fazer cálculos, o que também seria fundamental para o pensamento lógico e capacidade de raciocínio.

Já os jovens rapazes não teriam sido afetados da mesma forma, de acordo com Tapert.

"Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, na comparação com os rapazes que não bebiam. Isso indica que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool."

Estudo indica que estresse da mãe afeta bebê no úteroO estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero,


O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães.

A equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha, observou que houve alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.

As alterações sofridas pelo feto podem fazer com que a própria criança seja menos capaz de lidar com o estresse mais tarde. Essas alterações foram associadas, por exemplo, a problemas de comportamento e doenças mentais.

As conclusões, baseadas em um estudo limitado feito com apenas 25 mulheres e seus filhos - hoje com idades entre 10 e 19 anos -, foram publicadas na revista científica Translational Psychiatry.

Os pesquisadores fazem algumas ressalvas: eles explicam que as circunstâncias das mulheres que participaram desse estudo eram excepcionais, e que a maioria das mulheres grávidas não seria exposta a graus tão altos de estresse durante um período tão longo.

A equipe enfatiza também que os resultados não são conclusivos, e que muitos outros fatores, entre eles o ambiente social em que a criança cresceu, podem ter desempenhado um papel nos resultados.

Mas os especialistas alemães suspeitam que o ambiente primordial, ou seja, o do útero, tenha papel crucial.

Investigação

O estudo envolveu análises dos genes das mães e dos filhos adolescentes para a identificação de padrões pouco comuns.

Alguns dos adolescentes apresentaram alterações em um gene em particular - o receptor de glucocorticoide (GR) - responsável por regular a resposta hormonal do organismo ao estresse.

Esse tipo de alteração genética tende a acontecer quando o bebê está se desenvolvendo, ainda no útero.

A equipe disse acreditar que ela seja provocada pelo estado emocional ruim da mãe durante a gravidez.

Sensibilidade

Durante a gravidez, as mães participantes viveram sob ameaça constante de violência por parte de seus maridos ou parceiros.

Entre dez ou vinte anos mais tarde, quando os bebês, já adolescentes, foram avaliados, os especialistas constataram que eles apresentavam alterações genéticas no receptor GR não observadas em outros adolescentes.

A alteração identificada parece tornar o indivíduo mais sensível ao estresse, fazendo com que ele reaja à emoção mais rapidamente, dos pontos de vista mental e hormonal.

Essas pessoas tendem a ser mais impulsivas e podem ter problemas para lidar com suas emoções, explicam os pesquisadores - que fizeram entrevistas detalhadas com os adolescentes.

Um dos líderes da equipe da Universidade de Kontanz, Thomas Elbert, disse: "Nos parece que bebês que recebem de suas mães sinais de que estão nascendo em um mundo perigoso respondem mais rápido (ao estresse). Eles têm um limite mais baixo de tolerância ao estresse e parecem ser mais sensíveis a ele".

A equipe planeja agora fazer estudos mais detalhados, acompanhando números maiores de mulheres e crianças para verificar se suas suspeitas serão confirmadas.

Comentando o estudo, o médico Carmine Pariante, especialista em psicologia do estresse do Instituto de Psiquiatria do King's College London, disse que o ambiente social da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento do bebê.

Segundo ele, durante a gravidez, o bebê é sensível a esse ambiente de uma forma única, "muito mais, por exemplo, do que após o nascimento. Como temos dito, lidar com o estresse da mãe e com a depressão durante a gravidez é uma estratégia importante, clínica e socialmente".

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