Lilypad, a cidade flutuante.
Chamada Lilypad, a sua construção foi inspirada num nenúfar gigante descoberto na Amazónia por Thaddeaus Haenke, no início do século XIX. O botânico alemão baptizou-o de Vitória régia, em homenagem à rainha Vitória de Inglaterra...
Pânico ecológico - Humanidade precisará de dois planetas em 2030.
Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050...
A China vista dos Céus.
A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês...
O Natal, o Papai Noel e a Coca-Cola.
A lenda do Papai Noel (Pai Natal em Portugal) é inspirada no arcebispo São Nicolau Taumaturgo, que viveu na Turquia no século IV. Ele tinha o costume de ajudar os necessitados depositando um pequeno saco com moedas de ouro, entrando nas casas pela lareira...
Publicidade - Os direitos dos animais.
Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos...
18 de jun. de 2013
Lista de exercícios - desequilíbrios ambientais
7 de jun. de 2013
Chuva Ácida
Por Caroline Faria |
A chuva ácida ocorre quando existe na atmosfera um número muito grande de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5) que, quando em contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido nítrico (HNO3), ou o ácido sulfúrico (H2SO4).
Estima-se, embora não haja dados concretos, que o fenômeno da chuva ácida tenha surgido com a Revolução Industrial e a crescente queima de combustíveis fósseis.
As grandes cidades como Nova York (EUA), Berlim (Alemanha) e até a Atenas (Grécia) já sofrem com os efeitos da chuva ácida há muito tempo, mas, há apenas 10 anos que este tema começou a ser investigado mais a fundo pelos ecologistas e cientistas do clima.
Os efeitos mais nocivos da chuva ácida ocorrem no meio ambiente. Um lago, por exemplo, que possui um pH em torno de 6,5 não sobrevive a um pH abaixo de 4 ou 4,5, podendo ocorrer a morte de todos os seres que vivem ali.
A chuva ácida também causa a acidificação do solo tornando-o improdutivo e mais suscetível à erosão. A acidez do solo, inclusive, é um dos principais fatores para a diminuição da cobertura vegetal em diversos países. Estudos recentes publicados pelo WWF apontam que a chuva ácida já um dos principais responsáveis pelo desmatamento na Mata Atlântica.
Para o homem o acúmulo de dióxido de enxofre no organismo pode levar à formação de ácidos no corpo humano causando até danos irreversíveis aos pulmões. Na Inglaterra, em 1952, na cidade de Londres, cerca de 4000 pessoas morreram por causa da emissão de dióxido de enxofre pela queima de carvão nas indústrias e nas casas. O pior de tudo é que nem sempre a chuva ácida cai sobre a local onde foi feita a emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio. Como essas substâncias estão em forma de gás, elas podem ser transportadas pelo vento por quilômetros de distância antes de cair na forma de chuva.
BIOGEOGRAFIA - EFEITO ESTUFA
Efeito Estufa
Por Tereza Mendes |
Nas ultimas décadas, contudo, a concentração natural desses gases isolantes tem sido aumentada demasiadamente pela ação do homem, como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, aumentando a poluição do ar. O excesso dessa camada está fazendo que parte desses raios não consigam voltar para o espaço, provocando uma elevação na temperatura de todo o planeta, o aquecimento global. Por isso, o nome estufa é usado para descrevê-lo.
Uma estufa é um lugar úmido, abafado, semelhante a uma sauna, usado para guardar plantas em desenvolvimento e que precisam de calor e umidade. Os Gases do Efeito Estufa (GEEs), misturando-se à atmosfera, comportam-se como uma estufa, retendo o calor solar próximo à superfície terrestre.
Gases do Efeito Estufa
Os principais gases que provocam esse fenômeno são:- dióxido de carbono (CO2);
- óxido nitroso (N2O);
- metano (CH4);
- cloro-fluor-carboneto (CFC);
Visando diminuir as emissões dos GEEs, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou vários países para assinar um tratado, em 1997, denominado “Protocolo de Kyoto“, na ocasião da Rio-92 ou Eco-92. O acordo determina que os países industrializados diminuam entre 2008 a 2012 suas emissões de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990. Os Estados Unidos, o país que mais contribui para esses danos ambientais, o maior poluente do planeta, porém, não ratificaram o documento.
O Brasil está em 4º lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera. A maior contribuição brasileira fica por conta dos desmatamentos (veja: Desmatamento da Amazônia, Desmatamento da Mata Atlântica), cerca de 80% de nossas emissões.
Eutrofização
Eutrofização
Por Clarisse Rocha |
Na ausência do oxigênio, a decomposição orgânica torna-se anaeróbica produzindo gases tóxicos, como sulfúrico (que causa o cheiro forte característico do fenômeno).
A eutrofização causa a destruição da fauna e da flora de muitos ecossistemas aquáticos, transformando-os em esgotos a céu aberto.
Esse cenário permite a proliferação de inúmeras doenças causadas por bactérias, vírus e vermes.
Fontes:
http://www.serla.rj.gov.br/fotos/obra_jpa_02.JPG
FONTES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
FONTES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
O ser humano, ao interagir com o meio ambiente, produz resíduos que podem poluir o ar. A poluição atmosférica pode ser causada por fontes fixas ou móveis, dependendo dos processos que liberam os poluentes no ar.
Fontes fixas - As indústrias são as fontes mais significativas, ou de maior potencial poluidor. Também se destacam as usinas termoelétricas, que utilizam carvão, óleo combustível ou gás, bem como os incineradores de resíduos, com elevado potencial poluidor. Existem ainda as fontes fixas naturais, como maresia e vulcanismo, que também podem influenciar a composição do ar.
Fontes móveis - Os veículos automotores, juntamente com os trens, aviões e embarcações marítimas são as chamadas fontes móveis de poluentes atmosféricos. Os veículos se destacam nas cidades como as principais fontes poluidoras e são divididos em: leves de passageiro (utilizam principalmente gasolina ou álcool como combustível); leves comerciais (utilizam gás natural veicular (GNV) ou óleo diesel); e veículos pesados (somente de óleo diesel).
Os poluentes podem ser divididos, de acordo com sua origem, em duas categorias:
- Poluentes primários: aqueles diretamente emitidos pelas fontes;
- Poluentes secundários: aqueles formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Poluição atmosférica: Causas, consequências e responsabilidades
Composição do ar limpo
Classificação dos poluentes atmosféricos
Efeitos da poluição atmosférica
Responsabilidades
Queimadas e indústrias
TIPOS DE POLUIÇÃO
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
As interações harmônicas ou positivas (+) são aquelas onde não há prejuízo para as espécies participantes e vantagem para pelo menos uma delas.
As interações desarmônicas ou negativas (-) são aquelas onde pelo menos uma das espécies participantes é prejudicada, podendo existir benefício para uma delas.
Dentro de cada um dos tipos de interações mencionados acima, ainda podemos classificá-las em interações intra-específicas e interespecíficas, conforme ocorram entre indivíduos da mesma espécie ou entre espécies diferentes respectivamente.
O esquema a seguir mostra os tipos principais de interações ecológicas entre os seres vivos.
Interações Harmônicas | Interações Desarmônicas | |
Intra Específica | Colônia (+) Sociedade (+) | Competição (-) |
Inter Específica | Mutualismo (+ +) Cooperação (+ +) Comensalismo (+ 0) Inquilismo (+ 0) Epifitismo (+ 0) | Competição (- -) Parasitismo (+ -) Predatismo (+ -) Amensalismo (+ -) |
Interações Harmônicas
As interações intra-específicas harmônicas são aquelas que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, como a colônia, onde os indivíduos apresentam ligação anatômica, podendo ou não apresentar divisão de trabalho entre os indivíduos.
Na sociedade, os indivíduos não estão ligados anatomicamente, mas apresentam divisão de trabalhos entre eles. As figuras a seguir mostram exemplos destas associações.
A vida da coméia. (a) Operárias trabalhando em células de armazenamento de mel e de pólen. O mel é feito de néctar processado por enzimas especiais presentes nos corpos das operárias e espessado pela evaporação durante o engolimento e a regurgitação repetidos. (b) Rainha especionando uma célula antes de nela pôr um ovo. (c) Larvas reais, nutridas de geléia real durante as fases iniciais do seu desenvolvimento. Essas larvas são as futuras rainhas. (d) Outra tarefa da operária é o condicionamento do ar. Nesta figura vê-se uma operária batendo as asas para resfriar a colméia.
As interações interespecíficas harmônicas ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes.
No mutualismo as espécies participantes são beneficiadas mutuamente, sendo a interação obrigatória para a sobrevivência das espécies. As figuras a seguir mostram alguns exemplos de mutualismo.
Na interação de cooperação ou protocooperação também existem benefícios para as espécies participantes, mas não é obrigatória para a sobrevivência das espécies.
A figura a seguir mostra exemplo de cooperação entre diferentes espécies.
As interações de comensalismo, inquilinismo e epifitismo serão estudadas dentro de um mesmo grupo onde uma espécie é beneficiada e a outra é neutra, não sendo beneficiada nem prejudicada. Muitas vezes estas interações são caracterizadas como sendo uma relação alimentar no comensalismo, uma relação onde uma espécie usa outra para proteger-se como no caso do inquilinismo ou no caso de uma planta vivendo sobre outra, usando-a como suporte, é chamada de epifitismo.
As figuras a seguir mostram as interações mencionadas acima.
Relação de comensalismo entre o tubarão e rêmora.
Relação de inquilinismo entre pepino-do-mar e peixe-agulha.
Interações Desarmônicas
A interação do tipo competição pode ocorrer entre indivíduos da mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes, quando dependem dos mesmos fatores ambientais para sua sobrevivência como mesma fonte de alimento, mesmo espaço.
Quando a competição é interespecífica, verificamos que as espécies possuem o mesmo nicho ecológico.
Os gráficos a seguir mostram o resultado da experiência de Gause - "Princípio da exclusão competitiva de Gause", com a competição entre duas espécies de paramécios.
No parasitismo, normalmente o parasita é menor que o hospedeiro, podendo viver dentro ou fora deste último, sendo chamado respectivamente de endoparasita e ectoparasita. A interação entre o parasita e o hospedeiro é bem específica como no caso de vermes que parasitam a espécie humana e bovinos, bactérias e vírus que parasitam animais e vegetais.
No predatismo, o predador normalmente é maior que sua presa, matando-a para alimentar-se, mas a relação nem sempre é específica como no parasitismo.
O predatismo quando ocorre entre animais herbívoros e vegetais pode ser chamado de herbivorismo. As figuras a seguir mostram exemplos de predatismo.
cutia
A cutia e seus predadores.
No caso do amensalismo ou antibiose, uma espécie inibe o crescimento ou a permanência de outra espécie no ambiente, como ocorre no fenômeno da maré vermelha ou quando fungos liberam antibióticos no ambiente eliminando bactérias sensíveis à ação destas substâncias que podem inibir a síntese protéica ou a reprodução das bactérias.