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4 de nov. de 2011

Entenda como funciona o tratamento de câncer no Brasil



Enquanto na rede pública brasileira o paciente com câncer enfrenta uma longa espera por consultas, exames e pelo tratamento contra a doença, na rede privada é preciso lidar com a espera pela autorização dos convênios e com a falta de cobertura para remédios oncológicos.
Saiba como o paciente é encaminhado para o tratamento contra o câncer nos dois casos.
Rede pública

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente deve ir até a unidade de saúde mais próxima de onde mora quando apresentar um sintoma ou queixa de saúde.
Caso esta unidade não tenha condições de dar um atendimento para o caso, ele será encaminhado para um ambulatório de especialidades ou para um hospital. Lá, ele será visto por um médico especialista na área, que vai pedir exames para comprovar a existência do câncer.
Segundo o oncologista Rafael Kaliks, do Instituto Oncoguia, este é o primeiro momento em que a pessoa pode enfrentar atrasos. "Os pedidos são frequentemente recusados por falta de médicos e horários. O paciente pode esperar meses até conseguir uma consulta", diz.
A depender da região onde está, o paciente pode ser encaminhado diretamente para um hospital ou clínica que seja uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), capacitada para tratar os tipos de câncer mais comuns no Brasil, ou para um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), que pode tratar qualquer tipo.
Outra opção é que a pessoa seja encaminhada para um centro de excelência, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, ou o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
Para ser aceito nestes locais, é preciso ter sido indicado por uma unidade que faça parte do sistema de referências do centro, que tem autorização para encaminhar pacientes para ele. Além disso, o paciente tem que apresentar os exames específicos que comprovem o câncer.
Em seguida, o paciente é cadastrado e passa por uma nova triagem, que determinará se ele necessita de tratamento oncológico naquele local.
No Inca e no Icesp, dois centros de referência no Brasil, o tempo de espera entre a triagem e a autorização para o início do tratamento chega a 30 dias, de acordo com os médicos.
A partir deste momento, o paciente começa a espera por uma vaga para os tratamentos de radioterapia, quimioterapia e cirurgia, que pode ultrapassar os três meses.
Rede privada
Ao apresentar sintomas, a pessoa deve ir ao ambulatório de um hospital na rede de cobertura do seu plano ou marcar uma consulta com um médico dessa mesma rede.
"Os convênios de saúde privados têm a obrigação de conseguir uma consulta para o paciente com câncer dentro do prazo de um mês. Por isso, caso não seja possível marcar com um ou mais médicos do plano dentro desse prazo, o paciente pode ligar para a empresa e exigir a consulta", diz Rafael Kalilks.
Após a consulta, o médico precisa pedir autorização para o convênio para realizar os exames. De um modo geral, a empresa tem até cinco dias úteis para autorizá-lo, mas esse prazo pode ser estendido por mais cinco dias caso a empresa peça "informações adicionais" ao médico.
Depois dos exames, o convênio ainda precisará aprovar o tratamento indicado para o paciente. De acordo com o caso, o tratamento pode começar imediatamente depois da autorização ou em cerca de duas semanas.
No entanto, o paciente da rede privada ainda pode ter que enfrentar problemas durante o tratamento com remédios prescritos pelo médico, segundo Kaliks.
"Os convênios quase nunca cobrem a compra de medicamentos orais porque a ANS (Agência Nacional de Saúde) não exige que eles cubram. Mas cerca de 30% de todos os medicamentos do tratamento oncológico são por via oral, e esse número deve chegar a 80% nos próximos anos."
Caso não possa pagar pelos remédios, que chegam a custar R$ 15 mil por mês, o paciente pode entrar na Justiça contra o Estado brasileiro. Mas em geral, o processo dura menos de um mês e é favorável ao paciente.

1 de nov. de 2011

A China vista do Céu

 China Fotografia Aerea Cores Ceu

A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês. É verdade que os habitantes são muitos mas o país também é enorme e, se nos lembramos da Grande Muralha, que, dizem, pode ser vista da Lua, ficamos a pensar se a China não tem a vocação de ser vista do céu...

 China Fotografia Aerea Cores Ceu

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 China Fotografia Aerea Cores Ceu

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Lilypad, a cidade flutuante.

As alterações climáticas deste século e a consequente previsão da subida do nível do mar irão provocar milhares de desalojados. No entanto, o arquitecto belga Vincent Callebaut diz ter encontrado a solução para contornar este problema: uma cidade flutuante. Auto-suficiente e ecológica, Lilypad combina uma rede de infra-estruturas semelhante à vida terrestre, recriando espaços urbanos em plena sintonia com o oceano.

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© Vincent Callebaut, "Lilypad".


Todos os anos, milhares de pessoas em todo o Mundo são afectados pelo clima, ficando desalojadas depois de perderem as suas casas. Os habitantes das zonas costeiras são as maiores vitimas em épocas de tempestades ou cheias. Segundo a ONU, o nível do mar deverá subir cerca de um metro durante o século XXI. Isto fará com que, em 2100, o número de refugiados aumente devido às inundações. Países como os Estados Unidos, China, Egipto, Vietname ou Bahamas verão várias das suas cidades desaparecer.

O arquitecto belga Vincent Callebaut apresentou um projecto que diz ser a solução para realojar estes habitantes: uma cidade flutuante. Esta funcionaria de forma semelhante à vida nas cidades terrestres, mas sobre o oceano – e sendo auto-sustentável, (re)aproveitaria as energias e os resíduos produzidos.

Uma unidade urbana no mar

Chamada Lilypad, a sua construção foi inspirada num nenúfar gigante descoberto na Amazónia por Thaddeaus Haenke, no início do século XIX. O botânico alemão baptizou-o de Vitória régia, em homenagem à rainha Vitória de Inglaterra.

Vincent ampliou a forma desta espécie natural duzentas e cinquenta vezes, projectando assim uma unidade urbana com capacidade para 50.000 pessoas. O seu objectivo passava por criar um sistema harmonioso entre homem e natureza, bem como explorar novos modos de vida, integrando o mar em espaços sociais e colectivos. Segundo o arquitecto, Lilypad proporcionará também a proximidade entre cidadãos, num eco polis que combina todas as infra-estruturas necessárias à sua sobrevivência.


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© Vincent Callebaut, "Lilypad".

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© Vincent Callebaut, "Lilypad".


A cidade do futuro?

Por ser flutuante e auto-suficiente, a cidade poderá estar em qualquer mar e até mesmo ser multiplicada. A sua estrutura centra-se num lago, a partir do qual estão organizadas as três grandes áreas: a zona de trabalho, a de lazer e a dos serviços. Cada uma delas terá uma marina e uma montanha artificial. Os barcos da marina serão a ligação entre Lilypad e o continente. Já as montanhas, uma paisagem saudosa da vida terrestre.

Um conjunto de vias unirá não só as montanhas, como dará acesso às habitações e jardins suspensos construídos igualmente na perspectiva “ondulante” da cidade. Vincent refere que Lilypad será fabricada com fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio. Não emitirá gases poluentes e a energia necessária para consumo será produzida de maneira eco-sustentável: o lago central terá água doce recolhida das chuvas, e um reservatório natural com água potável; a energia será fornecida apenas pelas renováveis, como a das marés, eólica e solar. Para além disso, os resíduos e desperdícios dos habitantes seriam reciclados.

Para o arquitecto, “Lilypad é uma antecipação da literatura de Júlio Verne, mas também uma alternativa possível em perfeita simbiose com os ciclos da natureza.” Dentro de noventa anos, talvez esta cidade anfíbia seja o refúgio e a solução para uma resposta rápida às vítimas das alterações climáticas do globo.


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© Vincent Callebaut, "Lilypad".

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Publicidade - Os direitos dos animais

Quando a Criatividade e a responsabilidade social se unem, o resultado é visível aos olhos de todos. A última campanha da Born Free choca e consegue criar o efeito de alerta para a problemática crescente da destruição dos Habitats Selvagens.

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Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos. A ideia é chocar e sensibilizar para o facto de existirem milhares de animais nestas circunstâncias, animais esses que não tiveram nem têm poder de escolha, pois alguém ou todos nós contribuímos para a destruição do seu Habitat Natural.

É importante referir, que para além do impacto visual esta campanha foca temáticas de facto importantes para a actualidade em que vivemos.

Animais sem casa e a destruição dos habitats naturais, o desenvolvimento e a construção de um número crescente de cidades e estruturas que consequentemente levam a que milhares de espécies animais percam as suas casas, o ambiente selvagem que é destruído sem quaisquer reservas, são temas que a Born Freen pretende abordar e fazer chegar a todos nós, para que a missão de protecção das espécies e conservação do seu habita seja alcançada.


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A Born Free é uma fundação que acredita acima de tudo que os animais selvagens tem direito a viver no seu ambiente natural. A destruição destes ambientes e habitats naturais deve-se a um conjunto de factores, tais como a desflorestação, as guerras, as alterações climáticas, a agricultura e o crescimento da população que provoca o aumento dos centros urbanos. Ganhamos e construímos casas, muitas vezes roubando ou retirando a casa a muitos destes animais.

Esta campanha brilhante, usa a fotografia de George Logan e as habilidades criativas da empresa de publicidade WCRS. É importante referir que todos os serviços desenvolvidos e o espaço da publicidade foram doados, de forma a aumentar a consciencialização para este problema e ajudar a Born Free nesta missão. As imagens de animais selvagens colocadas em cenários urbanos, pretendem chocar e alertar para o ritmo alarmante com que a natureza e habitat selvagens são hoje destruídos.


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Agência WCRS







18 de out. de 2011

Avanços no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".
Notícias relacionadas
Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro – cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.
O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto – mais ou menos o valor de um exame de sangue.
Ler, escrever, editar
Church está na vanguarda da biologia sintética
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.
Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.
Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.
Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.
Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.
Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino."
Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.
Existem 2,2 mil genes – de um total de 20 mil – sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.
Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.
Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.
"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.
Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.
Church defende que todos os genomas sejam publicados na internet
"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.
Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.
"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.
"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.
Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".
"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Avanços no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".
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Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro – cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.
O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto – mais ou menos o valor de um exame de sangue.
Ler, escrever, editar
Church está na vanguarda da biologia sintética
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.
Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.
Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.
Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.
Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.
Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino."
Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.
Existem 2,2 mil genes – de um total de 20 mil – sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.
Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.
Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.
"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.
Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.
Church defende que todos os genomas sejam publicados na internet
"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.
Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.
"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.
"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.
Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".
"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Cientistas sequenciam DNA de mulher que viveu até os 115 anos

Cientistas holandeses fizeram o sequenciamento completo do DNA de uma mulher que viveu até os 115 anos de idade.
Tida como a mais idosa do mundo na época de sua morte, a mulher possuía a agilidade mental de uma pessoa décadas mais jovem e nenhum sinal de demência.
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O trabalho, divulgado durante uma conferência da American Society of Human Genetics em Montreal, no Canadá, sugere que a mulher tinha genes que a protegiam contra a demência e outras doenças associadas à velhice.
Os especialistas esperam que mais investigações como essa possam, no futuro, esclarecer as associações entre variações genéticas, saúde e longevidade.
O primeiro esboço do código genético de um ser humano foi feito há mais de dez anos.
Desde então, com a melhoria e o barateamento das técnicas de "leitura" do DNA, algumas centenas de indivíduos tiveram seus genes mapeados.
A mulher, cuja identidade está sendo mantida em segredo, conhecida apenas como W115, é a mais idosa a ter seus genes mapeados.
Ela doou seu corpo para pesquisas médicas, permitindo que cientistas estudassem seu cérebro e outros órgãos, assim como seu código genético completo.
Variações genéticas
A líder do estudo, a pesquisadora Henne Holstege, do Departamento de Genética Clínica do VU University Medical Center em Amsterdã, disse que W115 parece possuir algumas variações genéticas raras em seu DNA.
Não está claro que papel essas variações teriam cumprido, mas a equipe suspeita de que os genes da mulher a protegeram contra a demência e outras doenças.
"Sabemos que ela é especial, sabemos que seu cérebro tinha absolutamente nenhum sinal de Alzheimer", disse Holstege à BBC.
"Talvez houvesse algo no seu corpo que a protegesse contra a demência".
"Achamos que existem genes que talvez assegurem vida longa e protejam contra Alzheimer".
W115 nasceu prematura e não era esperado que ela sobrevivesse.
Mas ela viveu uma vida longa e saudável, sendo levada para um asilo para idosos aos 105 anos.
Ela morreu por causa de um tumor no estômago, tendo recebido tratamento para câncer de mama aos cem anos.
Aos 113 anos, testes de sua capacidade mental revelaram o desempenho de uma mulher com idade entre 60 e 75 anos.
"Sequenciar o genoma da mulher mais idosa do mundo é um importante ponto de partida na compreensão de como variações no DNA estão relacionadas a uma vida longa e saudável."
Jeffrey Barrett, especialista em fatores genéticos associados a doenças
Exames feitos após sua morte não conseguiram identificar qualquer sinal de demência ou endurecimento de artérias associado a doenças do coração.
Para o progresso da ciência, a equipe está disponibilizando a sequência do DNA de W115 para outros pesquisadores.
A BBC pediu ao especialista Jeffrey Barrett, que estuda fatores genéticos associados a doenças no Sanger Centre, em Cambridge, na Inglaterra, que comentasse o estudo.
"Sequenciar o genoma da mulher mais idosa do mundo é um importante ponto de partida na compreensão de como variações no DNA estão relacionadas a uma vida longa e saudável", disse Barrett.
"Mas de forma a realmente entender a biologia que sustenta uma vida longa e saudável, precisamos olhar sequências de DNA de centenas de milhares de pessoas".

Excesso de vitaminas pode ser prejudicial para mulheres acima de 50, diz estudo

Um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia com mulheres nas faixas etárias de 50 e 60 anos sugere que o consumo de suplementos alimentares com vitaminas, entre outros, pode aumentar o risco de mortalidade.
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Segundo a pesquisa, suplementos de vitaminas, ácido fólico, vitamina B6, magnésio, zinco, cobre e ferro parecem estar ligados ao risco de aumento na mortalidade.
Os cientistas da Universidade do Leste da Finlândia afirmam que o estudo contou com 38 mil mulheres americanas, todas geralmente sem problemas de nutrição e nas faixas etárias de 50 e 60 anos.
As participantes relataram quais as vitaminas e minerais tomaram nas duas décadas anteriores.
Os pesquisadores finlandeses afirmam que outros fatores envolvidos podem ter influenciado sua descoberta, como o estado geral de saúde das participantes da pesquisa.
Mas, os cientistas afirmam que suas descobertas sugerem que estes suplementos devem ser usados apenas se houver um motivo médico.
"Com base nas provas existentes, vemos pouca justificativa para o uso generalizado de suplementos de dieta", disse Jaako Mursu, da Universidade do Leste da Finlândia.
O estudo foi publicado na revista especializada Archives of Internal Medicine.
Mais vitaminas, risco maior
No estudo, os cientistas descobriram que os comprimidos de suplementos de ferro teriam uma ligação forte com um pequeno aumento do risco de morte (2,4%), assim como muitos outros suplementos.
A ligação no caso do ferro dependia da dose ingerida, o que significa que quanto maior fosse a dose ingerida, maior era o risco.
"Nós acreditamos que o paradigma do 'quanto mais, melhor' está errado", afirmaram Christian Gluud e Goran Bjelakovic, integrantes da organização Cochrane Collaboration que analisa pesquisas e tratamentos de saúde.
Segundo os médicos, a utilidade que as pessoas dão aos suplementos alimentares mudou da prevenção de deficiências para a promoção do bem-estar e prevenção de doenças.
"Acreditamos que para todos os nutrientes existem riscos associados com o consumo insuficiente e também com o consumo excessivo", alertaram.
Helen Bond, da Associação Britânica de Dieta, afirmou que, em alguns casos específicos como entre as pessoas com mais de 65 anos, alguns suplementos são necessários. Mas, em geral, as pessoas deveriam conseguir todas as vitaminas e minerais necessários a partir de uma dieta equilibrada e saudável.
Para ela, algumas pessoas tomam suplementos como se estes suplementos não fizessem mal à saúde.
"Mas, o excesso pode ser tóxico e é fácil tomar mais do que a dose diária recomendada", afirmou.

8 de out. de 2011

Cientistas desenvolvem técnica que pode criar células-tronco personalizadas



Uma equipe de cientistas de Nova York afirmou nesta quarta-feira que estão mais perto de conseguirem criar a chamada célula-tronco personalizada.
A técnica envolve pegar um óvulo humano e combiná-lo com uma célula de outra pessoa.
Segundo os pesquisadores, os resultados podem ser usados para tratar várias doenças, já que seria possível produzir, de maneira personalizada para cada paciente,células saudáveis para substituir as doentes.
Em um artigo para a revista científica Nature, a equipe Fundação de Células-Tronca do Nova York disse ter usado uma tecnologia de clone (chamada transferência de núcleos de célula somática) para criar células-tronco embrionária para combinar com o DNA específico de cada pessoa.
Potencial
As células-tronco têm um grande potencial na medicina, à medida que podem ser desenvolvidas em qualquer outro tipo de célula no corpo.
Ao se criar células do coração, por exemplo, talvez seja possível reparar os danos causados por um ataque cardíaco.
Já há alguns testes clínicos em curso. O primeiro feito com células-tronco embrionárias da Europa está sendo feito em Londres e é relacionado a um tratamento para a perda progressiva da visão.
O teste, porém, não usa as próprias células dos pacientes e por isso é necessário o uso de imunossupressores para evitar o risco de rejeição. E é por isso que o teste da equipe americana é tão importante.
Interrogação
O pesquisador Dieter Egli, do laboratório da Fundação de Células-Tronca de Nova York, afirma que havia até então um grande ponto de interrogação sobre a possibilidade de a técnica do clone ser usada em seres humanos.
“Outras equipes já haviam tentado, mas falharam”, disse, explicando que seu grupo também não conseguiu ser bem-sucedido ao usar as técnicas tradicionais.
Quando eles removeram o material genético de um óvulo e o substituíram com cromossomos de uma célula epitelial, o óvulo se dividiu, mas não passou do estágio de 6 a 12 células.
No entanto, quando eles deixaram o material genético no próprio óvulo e adicionaram os cromossomos epiteliais, o óvulo se desenvolveu até o estágio do blastocisto, que pode contar até 100 células e é usado como fonte para células-tronco embrionárias.
“As células produzidas por nossa equipe ainda não são para uso terapêutico. Ainda há muito a ser feito”, afirmou Egli à BBC. “Vemos isso como um passo adiante na estrada, porque agora sabemos que óvulos podem transformar células adultas especializadas, como células da pele, em células-tronco.”

25 de set. de 2011

Riscos de desenvolver drogas para problemas neuropsiquiátricos


Esquizofrenia, depressão, compulsão e outros transtornos mentais provocam sofrimento e custam bilhões de dólares a cada ano em perda de produtividade
por Kenneth I. Kaitin & Christopher P. Milne
Distúrbios neurológicos e psiquiátricos respondem por 13% dos encargos globais das doenças, o que implica em perdas de vida pela mortalidade prematura e sobrevida num estado não ideal de saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Apesar da necessidade crítica de novos e melhores medicamentos, incluindo drogas para tratamento de uma ampla faixa de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer e Parkinson, drogas para tratar essas doenças são complexas e dispendiosas para serem desenvolvidas pelas grandes empresas da indústria farmacêutica. O risco de gastar milhões em novos medicamentos para depois serem descartados é elevado. Por isso grandes empresas farmacêuticas estão desacelerando suas áreas de P&D em medicamentos usados em neuropsiquiatria e em outras doenças do sistema nervoso central (SNC).Nosso grupo do Centro para o Estudo do Desenvolvimento de Drogas da Tufts chegou a essa conclusão depois de realizar pesquisa em empresas farmacêuticas e de biotecnologia sobre o processo de desenvolvimento de drogas. Essas pesquisas permitem gerar estimativas confiáveis do tempo, custo e risco de produzir novas drogas. Nossas análises mostram que agentes do sistema nervoso central são mais difíceis de desenvolver que a maioria dos outros tipos. Um dos problemas com essas drogas neuropsiquiátricas é o longo período necessário para desenvolvê-las. Descobrimos que uma droga SNC passa 8,1 anos sendo testada em seres humanos – dois anos mais que a média para todos os medicamentos. Elas também levam mais tempo para ter regulamentação aprovada – 1,9 ano, em comparação com a média de 1,2 ano para os demais. Contabilizando os seis a dez anos normalmente gastos em testes e pesquisas aos pacientes, apenas 8,2% das prováveis candidatas a drogas SNC que começam a ser testadas em humanos chegarão ao mercado, em comparação com os 15% dos medicamentos em geral. Fracassos também tendem a ocorrer mais tarde no processo de desenvolvimento clínico, quando custos e demanda de recursos atingem o limite. Não mais que 46% das drogas candidatas de SNC são bem-sucedidas em testes de estágios posteriores (fase III), em comparação com 66% da média de todos os outros medicamentos. Como resultado, o custo de desenvolver uma droga SNC está entre os mais altos de qualquer outra área terapêutica. O que torna essas drogas tão arriscadas? Avaliar se um candidato a antibiótico, por exemplo, irá ou não funcionar é relativamente direto – ou ele mata, ou não mata a bactéria –, e o curso do tratamento leva normalmente alguns dias, o que dispensa testes de segurança e eficácia de longo prazo. Os ensaios de compostos SNC, ao contrário, são muito mais rígidos e complexos. É difícil julgar se a redução de episódios de esquizofrenia ou de melhora cognitiva em pacientes de Alzheimer resulta de uma droga ou de uma variação aleatória do estado do paciente. Os períodos de tratamento podem ser tão longos quanto a vida toda do paciente. Não é de admirar que as taxas de sucesso sejam tão baixas. Algumas promessas estão no horizonte. A Coalizão contra Doenças Graves, formada por agências do governo, empresas farmacêuticas e grupos de defesa de pacientes, desenvolveu uma base de dados de testes clínicos padronizados que permitirá aos pesquisadores planejar estudos mais eficazes de novos tratamentos, inicialmente para as doenças de Alzheimer e Parkinson. A lei da reforma na saúde, do presidente americano Barack Obama, contém também várias disposições que poderiam fornecer incentivos para a inovação em áreas de necessidades médicas carentes. Uma delas é a Rede para Aceleração de Curas, que autoriza o Instituto Nacional de Saúde a apoiar pesquisadores acadêmicos a selecionar compostos promissores. Finalmente, produzir novos medicamentos SNC pode depender de uma abordagem inovadora baseada em redes de computadores, em que empresas possam compartilhar riscos e recompensas. É óbvio que os desafios para desenvolver novos medicamentos neuropsiquiátricos são bem grandes para qualquer empresa, instituição ou organização enfrentar sozinha.
Kenneth I. Kaitin & Christopher P. Milne Kenneth I. Kaitin é diretor do Centro Tufts para o Estudo do Desenvolvimento de Drogas e professor-pesquisador da Faculdade de Medicina da Tufts University.Christopher P. Milne é diretor associado do Centro Tufts para o Estudo do Desenvolvimento de Drogas e professor-pesquisador assistente da Faculdade de Medicina da Tufts University.

A evolução dos avós


Durante o verão de 1963, quando eu tinha 6 anos, minha família viajou de nossa casa na Filadélfia para Los Angeles em visita a meus parentes maternos. Eu conhecia bem minha avo: ela ajudou minha mãe a cuidar de mim e de meus irmãos gêmeos, apenas 18 meses mais novos que eu. Quando não estava conosco, ela morava com a mãe dela, que conheci naquele verão. Venho de uma família longeva. Minha avo nasceu em 1895; a mãe dela, na década de 1860, e as duas quase chegaram aos 100 anos. Ficamos com as duas matriarcas por varias semanas. Foi com suas historias que aprendi sobre minhas raízes e meu lugar numa rede social que abrangia quatro gerações. Pessoalmente, essas lembranças me ligaram a vida no final da guerra civil e, na era da reconstrução, aos desafios enfrentados por meus antepassados e ao modo como eles enfrentaram as dificuldades.Minha historia não e única. Os velhos desempenham papeis essenciais nas sociedades humanas do mundo todo, transmitindo sabedoria e apoio social e econômico para as famílias de seus filhos e grupos mais amplos de parentes. Em geral, na era moderna, as pessoas vivem tempo suficiente para serem avos; mas nem sempre foi assim. Quando os avos prevaleceram e a presença deles afetou a evolução humana? O estudo conduzido por mim e meus colegas indica que pessoas com idade de avos se tornaram comuns há pouco tempo na pré-história humana, e essa transformação coincidiu com mudanças culturais em relação a comportamentos distintos, inclusive dependência da comunicação baseada em símbolos sofisticados, como os que sustentam a arte e a linguagem. Essas descobertas sugerem que viver ate uma idade mais avançada exerce efeitos profundos no tamanho das populações, nas interações sociais e na genética dos primeiros grupos humanos modernos. Alem disso, pode explicar por que eles foram mais bem-sucedidos que os humanos arcaicos. Viva rapidamente, morra jovemo primeiro passo para saber quando os avos se tornaram presença constante na sociedade seria avaliar a composição etária típica de populações do passado: a porcentagem de crianças, adultos em idade fértil e os pais desses jovens. Mas a reconstrução da demografia de populações antigas e bem complicada. Por um lado, populações inteiras nunca são preservadas no registro fóssil; os paleontólogos tendem a recuperar fragmentos de indivíduos. Em contraposição, os seres humanos primitivos não necessariamente amadureceram na mesma proporção que os homens modernos. Na verdade, os índices de maturação diferem, mesmo entre as populações contemporâneas. Mas alguns sítios guardaram fosseis humanos nas mesmas camadas de sedimentos, e assim cientistas podem avaliar com confiança a idade desses restos na hora da morte. Isso e essencial para entender a composição de um grupo pré- histórico.

23 de set. de 2011

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