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14 de mar. de 2011

Japão conta mais de 1.500 mortos e enfrenta problemas com quarta usina nuclear

Fonte: R7

O número de mortos em decorrência do terremoto e do tsunami que atingiram o país na última sexta-feira (11) é de 1.596, de acordo com o último boletim do governo , divulgado nesta segunda-feira (14), ainda domingo no Brasil, pelo serviço em inglês da TV japonesa NHK.

Há ainda cerca de 10 mil pessoas desaparecidas do total dos 17 mil habitantes da cidade costeira de Minami-Sanriku, que foi arrasada pelo tsunami. O terremoto, de 8,9 graus na escala Richter de acordo com a medição do Instituto Geológico dos Estados Unidos, foi o mais intenso já registrado na história do Japão e provocou um tsunami com ondas de 12 metros de altura que chegou à costa cerca de 15 minutos após o tremor.

Além das pessoas arrastadas pelo tsunami e os danos econômicos, o Japão enfrenta o temor de uma crise nuclear. O jornal americano The New York Times publicou que o país apresenta problemas com uma quarta planta nuclear.

O governo japonês anunciou neste domingo (13) que pode haver um derretimento parcial nos reatores de duas usinas e declarou estado de emergência. Neste sábado (12), uma explosão ocorreu na usina Fukushima Daiichi, o acidente que alcançou o nível quatro em uma escala que vai até sete e provocou exposição à contaminação em mais de cem pessoas.

Sinais de radiação alta também ocorreram nos arredores da usina de Fukushima Daini. Além dela, uma usina nuclear em Tokai, na Província de Ibaraki (norte de Tóquio), sofreu neste domingo problemas em seu sistema de refrigeração, informou a agência local Kyodo.

Segundo autoridades de Ibaraki citadas pela Kyodo, um dos dois sistemas de refrigeração da usina número dois de Tokai paralisou, mas o outro funciona normalmente, por isso que não se preveem problemas para o reator nuclear.

A operadora é a Japan Atomic Power, que considerou possível evitar o superaquecimento do reator mediante esse segundo sistema de refrigeração.

Além delas, a de Onagawa registra problemas desde o terremoto.

O terremoto de 11 de março provocou a paralisação automática de onze das 51 usinas nucleares do Japão.

O governo japonês disse que os esforços se centram em diminuir a temperatura de dois dos seis reatores de água em ebulição da central de Fukushima, informou a agência de notícias EFE.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em Viena informou neste domingo que as autoridades japonesas declararam estado de emergência nuclear para outra usina atômica, em Onagawa, devido a seu elevado nível de radiatividade. O Japão comunicou à AIEA que a operadora da usina nuclear de Onagawa, a Tohoku Electric Power Company, fixou o nível de alerta dessa central em um, o mais baixo de uma escala de sete.

As autoridades japonesas disseram ao organismo da ONU que "os três reatores na usina nuclear de Onagawa estão sob controle".
O jornal Japan Times, por outro lado, aponta outro incômodo: a possibilidade do país ainda sofrer apagões longos devido aos problemas com as usinas enquanto o país ainda treme devido a réplicas do terremoto de sexta-feira.


12 de mar. de 2011

Terremoto no Japão - Biomais | G1, R7, TCPIX



Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), matando ao menos 60 pessoas no país e gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que ameaça países da costa do Oceano Pacífico.

O tremor foi o 7º pior da história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão.

Imagens de TVs locais mostram que o abalo provocou um tsunami, que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai. Carros e barcos foram arrastados, em imagens impressionantes. Um vídeo da TV local mostrou a onda gigante arrastando carros em sua chegada à costa.

Logo após o tremor, um alerta para ondas de até seis metros de altura foi emitido no país. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, tambémemitiu um alerta para vários países, de onda de até dez metros. Vários governos emitiram alertas e alguns ordenaram a retirada de moradores de áreas costeiras.

Ondas "pequenas" atingiram as Filipinas horas depois do terremoto, informou o sismólogo chefe do país.

A Indonésia também informou que não houve danos na chegada das ondas, e o governo levantou o alerta. A ilha de Guam, território americano do Pacífico, já levantou o alerta.

As ondas alcançaram 1,5 metro nas ilhas Midway, segundo o centro. A estação de monitoração disse que era impossível prever a altura das ondas que já começavam a chegar ao Havaí, segundo a TV local.

60 mortes no Japão
A Polícia Nacional afirmou que pelo menos 60 pessoas morreram, 56 estavam desaparecidas e 241 ficaram feridas, mas os danos eram tão grandes que iria demorar para se ter uma cifra definitiva. A imprensa local fala em muitas mais mortes registradas. A agência semioficial Jiji Press relatava que entre 200 e 300 corpos foram achados na costa da cidade de Sendai.

Ainda não havia informações sobre vítimas brasileiras, segundo o embaixador do Brasil no país. Moram na região próxima ao epicentro pelo menos 17 mil brasileiros, segundo a embaixada, que colocou à disposição telefones para informações.

O tremor teve epicentro no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, no Japão, a uma profundidade de 24 km, considerada baixa.

Ele ocorreu às 14h46 (hora local, 2h46 de Brasília) e foi seguido por pelo menos outros 52 fortes tremores de magnitude superior a 5, segundo o USGS, agência americana que monitora e estuda tremores pelo mundo. O governo japonês emitiu um alerta sobre o risco de fortes réplicas.

Premiê pede calma
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.

Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.

O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.

As autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.

A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.

Nas áreas rurais próximas, a onda varreu as frágeis casas de madeira como se fossem de papel, e em questão de minutos devorou centenas de hectares de plantações.

Carros em estrada danificada pelo tremor na cidade de Yabuki nesta sexta-feira (11) (Foto: AFP)Carros em estrada danificada pelo tremor na
cidade de Yabuki nesta sexta-feira (11) (Foto: AFP)

Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.

Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.

Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.

Um navio com 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami na costa, segundo a agência Kyodo. Ainda não se sabia o destino dos passageiros

As autoriades japonesas disseram que um trem de passageiros desapareceu depois da passagem do tsunami, informou a Kyodo.

O trem da East Japan Railway Co. se encontrava perto da estação de Nobiru, no percurso que liga Sendai a Ishinomaki, quando ocorreu o violento terremoto.

Chile
Em 27 de fevereiro do ano passado, um tremor de magnitude 8,8 atingiu o Chile e deixou mais de 800 mortos. O terremoto no Chile, considerado então o quinto maior da história, ocorreu durante a madrugada e também causou tsunamis. O epicentro foi a 35 km de profundidade.

+ Vídeos






Fonte: G1

1 de mar. de 2011

Estudo indica que telefone celular altera atividade cerebral


Um estudo americano sugere que o uso de telefones celulares por um período prolongado pode afetar o funcionamento de nossos cérebros, ainda que não haja conclusões sobre os efeitos disso na saúde.

Os cientistas dos Centros Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) notaram que, após 50 minutos de conversa no celular, havia 7% mais consumo de açúcar no cérebro nas regiões próximas à antena do aparelho. A presença de glicose é um sinal de aumento na atividade cerebral.

A pesquisa, feita com 47 pessoas e publicada no periódico Journal of the American Medical Association, é uma das primeiras a investigar os efeitos fisiológicos do celular ao observar os efeitos de seus campos magnéticos.

Os participantes do estudo ficaram com dois celulares colados a seus ouvidos, um desligado e um ligado (mas sem volume, para que eles não notassem a diferença entre cada aparelho). Durante 50 minutos, os pesquisadores monitoraram, com um scanner, a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.

Saúde

Mas o estudo não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde contidos no uso do celular. “Esses resultados não provam potenciais efeitos cancerígenos (do celular) ou a ausência deles”, diz a pesquisa.

Um amplo estudo de 2006 sobre o mesmo tema, com 42 mil usuários de celulares na Dinamarca, tampouco obtivera evidências de relações entre o uso do celular e a incidência de câncer.

Para o professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, o estudo americano traz conclusões interessantes, mas lembra que “flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebro ocorrem naturalmente, por exemplo enquanto bebemos”.

“No entanto, se próximos estudos confirmarem que o sinal do celular tem um efeito direto no metabolismo, daí será importante investigar se esses efeitos terão implicações na nossa saúde”, agregou Haggard.

“Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições (prolongadas)”, disse ao site especializado MedPage Today Gene-Jack Wang, um dos responsáveis pela pesquisa americana.

Mas Wang adverte que “mais estudos são necessários para avaliar se os efeitos que observamos podem ter consequências potenciais de longo prazo”.

Estudo associa sonambulismo a cromossomo defeituoso


Cientistas dizem ter descoberto o código genético responsável pelo sonambulismo.

Os pesquisadores, da Washington University School of Medicine, em St. Louis, Missouri, Estados Unidos, estudaram quatro gerações de uma família de sonâmbulos e encontraram uma mutação em uma seção do cromossomo 20.

Em artigo publicado na revista Neurology, eles afirmam que para sofrer de sonambulismo, basta que a pessoa carregue uma cópia do DNA defeituoso.

A equipe disse esperar que a descoberta abra caminho para tratamentos para a condição, que afeta até 10% das crianças e um em cada 50 adultos.

Na maioria dos casos, o sonambulismo é uma condição benigna, que passa com a idade.

Em muitos casos, crianças sonâmbulas se levantam da cama em estado de transe e saem caminhando pela casa.

Mas casos mais extremos podem ser problemáticos e até perigosos, particularmente quando a condição persiste até a idade adulta.

Estresse

Sonâmbulos podem fazer ações complexas, como encontrar a chave do carro, destrancar portas e dirigir.

Há casos graves, de sonâmbulos que cometeram crimes durante um surto.

Apesar disso, sabe-se pouco sobre o fenômeno.

O sonambulismo tende a se propagar em famílias, de uma geração para outra. Algumas pessoas são particularmente suscetíveis.

E fatores como cansaço e estresse podem desencadear surtos.

Os surtos tendem a acontecer cedo, assim que a pessoa adormece, no estágio de sono profundo e sem sonhos, conhecido como Non Rapid Eye Movement, (ou NREM, quando não há movimentos rápidos do olho).

Pela manhã, a pessoa não terá qualquer lembrança do surto.

Família de sonâmbulos

Em seu estudo, a cientista Christina Gurnett e seus colegas da Washington University School of Medicine observaram uma grande família de sonâmbulos.

A família tinha sido referida aos especialistas porque um dos seus membros mais jovens, uma menina chamada Hannah, de 12 anos, tinha vivenciado surtos preocupantes de sonambulismo, em que ela regularmente saía de casa e vagava noite adentro.

Em quatro gerações da família, dos bisavós até os netos, nove membros de um total de 22 eram sonâmbulos.

Um dos integrantes da família, um tio de Hannah, frequentemente acorda com oito pares de meias nos pés.

Outros parentes da menina sofreram ferimentos como, por exemplo, fraturas nos dedos dos pés, durante surtos.

A partir de amostras de saliva do grupo, os pesquisadores analisaram o DNA da família para entender a raiz genética da condição.

Uma busca em todo o genoma revelou que o problema estava localizado em códigos genéticos presentes no cromossomo 20, e que o código tinha sido passado de uma geração para outra.

Se uma pessoa possui o gene, a probabilidade de que ela o passe adiante é de 50%.

E qualquer indivíduo que possua a cópia defeituosa do gene sofrerá de sonambulismo - os pesquisadores concluíram.

Embora ainda não tenham identificado exatamente o gene ou genes envolvidos - há 28 suspeitos - os cientistas dizem suspeitar de que o responsável seja o gene responsável pela enzima conhecida como adenosina deaminase.

Esse gene já é conhecido por sua associação à fase do sono em que ocorre o sonambulismo.

"É provável que vários genes estejam envolvidos. O que descobrimos é o primeiro local genético para o sonambulismo", disse Gurnett.

Ela explica que ainda não se sabe qual dos genes naquela área do cromossomo 20 serão responsáveis.

"Até que encontremos o gene, não saberemos se isto se aplica a várias famílias ou a um grande número de famílias que sofrem de sonambulismo".

"Mas encontrar esses genes pode ajudar a identificar e tratar a condição".

Zinco pode ser usado para tratar refriados, diz estudo


Tomar zinco em forma de xarope ou comprimidos pode diminuir a gravidade e a duração dos resfriados comuns, afirma um estudo científico.

Um estudo publicado no site Cochrane Reviews afirma que a administração de zinco até um dia depois do início dos sintomas do resfriado acelera a recuperação.

A substância também pode ajudar na prevenção dos resfriados, afirmam os autores do estudo, que inclui informações de 15 testes feitos com 1.360 pessoas.

Os autores do estudo afirmam que o zinco pode encobrir os vírus do resfriado e impedi-los de entrar no organismo por meio da mucosa do nariz.

O zinco também aparentemente impede o vírus de se duplicar, pelo menos nos testes de laboratório, além de auxiliar o sistema imunológico e reduzir as reações desagradáveis do corpo à infecção.

Em um período de sete dias, a maioria dos pacientes que tomaram zinco a cada duas horas ficaram livres dos sintomas, se comparados com aqueles que tomaram placebos.

Já as crianças que tomaram 15 mg de zinco em forma de xarope ou comprimidos por cinco meses ou mais pegaram menos resfriados e ficaram menos tempo fora da escola.

No entanto, os 15 testes realizados no estudo usaram diferentes dosagens e períodos de medicação, impossibilitando um consenso sobre o uso do zinco contra resfriados.

Além disto, o artigo afirma que o zinco não pode ser usado no longo prazo, devido ao risco de intoxicação. Grandes quantidades da substancia podem causar náusea, vômitos, dores abdominais e diarreia.

Durante os testes, as pessoas que usaram zinco tiveram mais efeitos colaterais, tais como um gosto desagradável ou náuseas, do que o grupo que tomou placebo.

Os especialistas afirmam que é necessário pesquisar mais para determinar a dose exata requerida no tratamento.

Dúvidas

O coordenador da pesquisa, Meenu Singh, do Instituto de Pós-Graduação em Educação Médica e Pesquisa de Chandigarh, na Índia, afirma que o trabalho reforça as indicações de que o zinco pode tratar a gripe, mas diz que ainda é difícil fazer recomendações gerais sobre o caso.

Já o professor Ronald Eccles, diretor do Centro de Combate a Resfriados da Universidade de Cardiff, se diz ainda em dúvida sobre os benefícios do zinco como tratamento para o resfriado. Ele disse à BBC que a toxicidade da substância ainda é uma grande preocupação nestes casos.

Estima-se que adultos peguem de dois a quatro resfriados por ano, enquanto crianças podem pegar até dez. Os vírus responsáveis pela doença são tão comuns que não há muito a se fazer para combater a infecção.

Os vírus do resfriado podem ser contraídos não somente por meio da tosse e dos espirros de outras pessoas, mas também ao tocar superfícies contaminadas, como maçanetas. Ainda não existe um tratamento comprovado contra a doença.

19 de fev. de 2011

100 Trilhões de Conexões



por Carl Zimmer
Um único neurônio está sobre placa de petri, isolado, mas vibrando, muito satisfeito consigo mesmo. De vez em quando, libera espontaneamente uma onda de corrente elétrica que percorre todo o seu corpo. Ao aplicar pulsos elétricos a uma extremidade do neurônio, ele pode responder com novos pulsos de tensão. Mergulhando o neurônio em vários neurotransmissores, é possível alterar a intensidade e o sincronismo das ondas elétricas. Na placa, isolado, o neurônio não consegue fazer muita coisa. Mas coloque 302 neurônios juntos, e eles se tornam um sistema nervoso capaz de manter vivo o verme Caenorhabditis elegans, sondar o ambiente, tomar decisões e enviar comandos para o corpo do organismo. Junte 100 bilhões de neurônios – com 100 trilhões de conexões – e terá um cérebro humano, capaz de fazer muito, mas muito mais. Continua um mistério o fato de nosso cérebro se formar a partir de um conjunto de neurônios. A neurociência ainda não tem condições de esclarecer esse enigma, apesar de todas as suas conquistas. Alguns neurocientistas passam a vida toda explorando neurônios isolados. Outros escolhem uma escala mais alta: observam, por exemplo, como o hipocampo – um aglomerado de milhões de neurônios – codifica as lembranças. Outros estudam o cérebro numa escala ainda mais refinada analisando as regiões ativadas em processos como ler ou sentir medo. Mas poucos tentam visualizar o cérebro em todas essas escalas simultaneamente. Em parte, a dificuldade está relacionada à natureza complexa do empreendimento. A interação apenas entre alguns neurônios pode ser um conjunto complexo de feedbacks. Acrescente mais 100 bilhões de neurônios e esse problema se transforma num insolúvel quebra-cabeça. Alguns cientistas, no entanto, consideram que chegou a hora de enfrentar esse desafio. Eles acreditam que nunca entenderemos de fato como o cérebro se forma a partir do sistema nervoso, mesmo dividindo-o em peças separadas. Observar apenas os pedaços seria o mesmo que tentar descobrir como a água se congela estudando uma única molécula dela. “Gelo” é um termo sem sentido na escala de moléculas individuais. O conceito só existe graças à interação entre um número imenso de moléculas, que se agregam para formar cristais.Felizmente, os neurocientistas podem se inspirar em outros pesquisadores que estudam diferentes formas da complexidade há décadas – do mercado de ações e circuitos de computadores à interação gênica e proteica em uma única célula. O mercado de ações e uma célula podem não ter muito em comum, pois os pesquisadores descobriram algumas semelhanças intrínsecas em todos os sistemas complexos que estudaram. Ferramentas matemáticas específicas foram desenvolvidas para facilitar a análise desses sistemas. Os neurocientistas estão começando a usar essas ferramentas para tentar entender a complexidade do cérebro. A pesquisa está apenas engatinhando, mas os resultados já são promissores. O importante, segundo os cientistas, é descobrir as regras que bilhões de neurônios obedecem para se organizar em redes, e como elas se unem numa única estrutura coerente que chamamos cérebro. Para eles, a organização dessa rede é fundamental para entendermos um mundo sempre em mudanças. Alguns transtornos mentais mais devastadores, como esquizofrenia e demência, podem resultar do colapso parcial de redes cerebrais.Os neurônios formam redes estendendo axônios, que fazem contato com outros neurônios. Quando isso ocorre, um sinal que se propaga por uma célula nervosa pode disparar uma onda de corrente em outros neurônios. Como cada célula pode se unir a milhares de outras – tanto as próximas, como as que se encontram do outro lado do cérebro – as redes neurais podem assumir um incrível número de arranjos. A forma como uma determinada rede se organiza tem enormes implicações no funcionamento do cérebro.

Exercícios aeróbicos aumentam o hipocampo, melhorando a memória dos adultos mais velhos


Novo experimento controlado revela mais sobre como a atividade aeróbica pode ajudar a fortalecer o cérebro
por Katherine Harmon


Imagem cortesia da iStockphoto/Fotosmurf03Fotosmurf03

Muitos estudos associam exercícios físicos a uma melhor saúde cerebral em idades mais avançadas. Agora, um novo experimento revela mais sobre como a atividade aeróbica pode ajudar a fortalecer o cérebro ao reforçar o hipocampo.

Conforme envelhecemos, partes do cérebro tendem a encolher – mesmo na ausência de doenças neurocognitivas como demência ou Alzheimer. A nova pesquisa mostra que pelo menos algumas partes do cérebro podem ser poupadas da atrofia – e até fortalecidas – por meio de atividade física em quantidades relativamente modestas em uma idade mais avançada. As descobertas foram publicadas online no dia 31 de janeiro no Proceedings of the National Academy of Sciences e podem ter implicações na prevenção da deterioração da memória no segmento da população mais velha nos Estados Unidos, que não para de crescer.

O grupo de pesquisadores descobriu que adultos com idade entre 55 e 80 anos que caminharam por 40 minutos três vezes por semana durante um ano, aumentaram o volume do seu hipocampo, a região do cérebro ligada a memória e raciocínio espacial. Os adultos mais velhos designados para uma rotina de alongamentos não apresentaram nenhum aumento do hipocampo.

Os 120 adultos recrutados para o estudo, anteriormente sedentários, ainda não apresentavam demência diagnosticável, mas estavam sofrendo a redução típica do hipocampo associada à idade, conforme ressonâncias magnéticas feitas antes do estudo. “Consideramos que a atrofia do hipocampo em idade mais avançada é quase inevitável”, afirmou Kirk Erickson, um professor de psicologia da University of Pittsburgh e co-autor do novo estudo. “Mas agora demonstramos que mesmo exercício moderado por um ano pode aumentar o tamanho dessa estrutura”.

O crescimento do hipocampo foi modesto, sendo de 2,12% no hipocampo esquerdo e de 1,97% no hipocampo direito, o que efetivamente, em termos de volume, faz o relógio voltar um ou dois anos no tempo. O grupo que apenas fez alongamentos, por outro lado, continuou experimentando a redução em linha com as perdas esperadas associadas à idade, perdendo em média 1,40% e 1,43% do volume dos hipocampos esquerdo e direito, respectivamente.

Quando submetidos a um teste de memória espacial computadorizado, tanto os sujeitos do grupo de caminhada quanto do alongamento melhoraram. Mas aqueles que estavam em melhor forma no início do estudo – e, portanto, também tendiam a ter um hipocampo maior – se saíram melhor nos testes de memória, sugerindo que “o maior volume do hipocampo após a interferência dos exercícios deveria se traduzir em melhor funcionamento da memória”, observaram os pesquisadores responsáveis pelo novo trabalho. E eles de fato descobriram que, para aqueles no grupo da caminhada, o crescimento no hipocampo esteve relacionado a melhores pontuações no teste de memória.
Apesar de descobertas quase diárias a respeito da impressionante plasticidade do cérebro, especialmente sua habilidade de mudar para compensar áreas danificadas, as novas descobertas mostram que, mesmo em idade relativamente avançada, “o cérebro nessa etapa permanece modificável” – mesmo em áreas estruturais chave, afirmou Erickson.

Além do aumento do tamanho do hipocampo, o grupo que fez exercícios aeróbicos também tendeu a ter um nível maior do Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro [brain-derived neurotrophic factor] (BDNF), um composto que é associado a um maior hipocampo e melhor memória. Os pesquisadores não observaram nenhuma mudança no tálamo ou no núcleo caudado, duas outras partes do cérebro que estão ligadas ao senso espacial e a memória, respectivamente. Como somente o hipocampo pareceu ser afetado pela rotina de exercícios aeróbicos, os pesquisadores concluíram que a atividade pode agir especificamente em certas vias moleculares para estimular “proliferação celular ou ramificação de dendritos”, eles escreveram.

Os resultados do estudo deveriam ajudar a desenvolver um entendimento mais profundo dos exatos mecanismos biológicos que estão em jogo. As descobertas também sustentam a ideia de que, embora estar em melhor forma desde o início tenha ligação com uma melhor memória, “começar uma rotina de exercícios mais tarde na vida não é inútil, tanto para melhorar a cognição quanto para aumentar o volume do cérebro”, os pesquisadores concluíram. E embora o alongamento possa ser bom para a flexibilidade física e tranqüilidade, os exercícios aeróbicos parecem ser o melhor para a agilidade mental.

6 de fev. de 2011

Como passar no vestibular.


Vestbular Mail



Por: DicasDeEstudo.cjb.net
Um guia de estudo para se fazer um bom ensino médio (e fundamental também).
Introdução: Este texto não apresenta nenhuma fórmula mágica sobre como passar no vestibular, ele é apenas uma reunião de procedimentos comuns nos alunos que tiveram sucesso no vestibular. A prática diária e constante destes procedimentos deve ser exercida o mais cedo possível, não deixando para serem utilizados apenas no último ano. Este texto é dedicado a todos os alunos, independente de série ou curso, qualquer comentário exclusivo aos alunos pré-vestibulandos será devidamente identificado. Alunos que já terminaram o segundo grau, mas não passaram no vestibular (ou nem tentaram) também podem utilizar este texto, mas ele é mais destinado para quem ainda está no colégio. Várias dicas deste texto podem já ser conhecidas do leitor, mas o que determinará quem passará ou não no vestibular é o nível de comprometimento (dedicação) com estas dicas. O importante é saber quem se dedicará mais. Quem se dedicar mais passará no vestibular. Algumas das dicas são importantes em vários itens e dependem uma das outras, mas não seremos repetitivos ao ponto de as ficar repetindo toda hora, então cumpra todos os itens rigorosamente.
Desenvolvimento: Passar no vestibular consiste basicamente em ser um bom aluno. Fingir ser um bom aluno não é o suficiente. Muitos apenas fingem prestar atenção às aulas e fazer os exercícios e acabam enganando até mesmo a si próprios. Também não se deve pensar que um bom aluno é alguém que fica o dia inteiro estudando, o que um bom aluno faz não é nada de anormal, é apenas cumprir suas obrigações.
Estar entre os melhores da sua turma, é uma necessidade para ser considerado um bom aluno, mas apenas isso não significa ser um bom aluno no que se refere ao vestibular. Em resumo, um bom aluno é quem passa no vestibular, na faculdade e no curso que desejou.Se você estuda em um colégio de nível médio (ou seja não é muito fácil; difícil não existe pois reprovaria a maioria dos alunos), uma boa maneira de saber se você é um bom aluno é fazendo o cálculo: Se seu curso são 25 candidatos/vaga e sua turma 50 alunos, você tem que ser o no mínimo o segundo melhor da turma, e essa posição tem que ser absoluta (você tem que ter certeza dela). Se sua turma tem 37 alunos você tem que ser o melhor da turma.
Mas não basta ser o melhor da turma apenas no começo do ano, em uma matéria ou época específica, deve-se ser no geral, pois o vestibular cobrará todas as matérias do ano inteiro.O estudo consiste em duas etapas: o estudo na escola e o estudo em casa, e assim que dividiremos este texto. Não existe bom aluno que não seja bom simultaneamente nestes dois aspectos.
Estudo na Escola:
(Obs: As partes iniciais podem parecer exclusiva à pré-vestibulandos, mas todos devem ler para irem se preparando)
1)Escolha da escola 1.1)Escolha sua escola observando os seguintes requisitos: - famosa pela boa educação. - facilidade de acesso, proximidade de casa (não é um aspecto fundamental, você pode estudar um pouco longe se a escola for muito boa, mas as apenas boas estão no mesmo nível e não vale a pena gastar horas para chegar num colégio quando outro do mesmo nível está bem mais perto) - maior número de aulas por dia (média de 6 aulas de 50 minutos por dia). - maior número de aulas por semana (no caso de pré-vestibular). Alguns pré-vestibulares/integrado tem aula sábado, mas confirme com ex-alunos se é todo sábado mesmo, alguns é só em um sábado por mês, o que não diferencia muito (sendo mais uma estratégia de marketing). - quantidade de alunos que passaram direto no vestibular. É estatística, não falha. Se em uma escola, 4 em cada 6 alunos que tentaram passaram em determinado curso (da faculdade mais disputada), mas em outra escola 1 em cada 4 passou, saiba que a estatística não falha e que os alunos da primeira escola tem, com certeza absoluta, mais chances de passar neste mesmo curso. Para conseguir estas informações (quantos que passaram na faculdade que queriam) procure ex-alunos (ou algumas universidades que divulgam estes dados) mas não nas escolas pois estas costumam mascarar os resultados.
- consiga informações com ex- ou atuais estudantes das escolas: pois, como foi dito, as escolas tendem a mascarar os resultados, somente os alunos da escola te darão as informações reais (no caso do resultado do vestibular, só os ex-alunos). Comece a perguntar o tão cedo possível não deixando para a última hora (próximo ao terceiro ano) pois senão, conforme for, você não terá tempo de trocar de escola. Pressione quem você for conversar pois (ex-)alunos não gostam de dizer que a escola que estudaram é ruim, pois não querem se desvalorizar dizendo que estudaram em uma escola ruim. Saiba fazer as perguntas certas para extrair as informações, ex: "Quantos tentaram tal curso?" e depois: "Quantos passaram?". Pergunte todos os itens listados aqui e se possível divulgue o resultado da pesquisa (entre seus colegas ou em algum site) para que todos tenham conhecimento.
- a escola permite o esquema de dependência? Algumas escolas funcionam da seguinte maneira: os alunos podem passar de ano mesmo que tenham sido reprovados em no máximo 2 matérias, cursando-as em outro turno, enquanto cursam o ano seguinte regularmente. Isto é muito útil, principalmente para alunos que mudam de uma escola fraca (mesmo particulares) para uma mais exigente e acabam sendo reprovados (muitas vezes em alguma matéria banal como inglês) ou mesmo sendo alunos razoáveis (não sendo maus alunos) são reprovados em apenas uma matéria e desperdiçam um ano de suas vidas. Conheço alunos que eram para ter sido reprovados, mas devido ao sistema de dependência não perderam nenhum ano e até se tornaram melhores alunos, enquanto outros do mesmo nível ou melhores mas que não estudavam em escolas com este sistema acabaram desperdiçando um ano de vida. Estou dizendo isso apenas como dica para caso você ache que corre algum risco, não tem nada a ver com estudar para vestibular ou ser um bom aluno. E caso você acha que corre risco o melhor seria você mudar seus métodos de estudo imediatamente.
- Pesquise o maior número de escolas possíveis.
1.1)Caso a escola seja particular, leve em consideração mais os seguintes itens: - veja se ela tem terceiro ano integrado ao vestibular?(além do conteúdo normal do terceiro ano são dadas aulas de revisão) - o integrado é dividido por categorias de cursos (exatas, biológicas, humanas, contábeis)? - no integrado quantos dias por semana se tem aula em horário integral (manhã e tarde) também chamadas de aulas adicionais?
2) Devo fazer algum curso preparatório para o vestibular?
A resposta única é sim, mas existem dois caminhos:
2.1) Fazer somente o terceiro integrado. O terceiro ano integrado é dado em escolas particulares onde além do conteúdo normal são dadas aulas preparatórias para o vestibular (revisão). Essa é a melhor opção, pois no integrado há uma integração maior entre alunos, professores e escola. É mais fácil conseguir estudar o que os professores pedem pois eles pensam (ou deveriam pensar) nos seus horários. Obs.: O integrado não é tão mil maravilhas como alguns podem pensar, você pode e deve fazer sugestões para melhorá-lo, mas é bem melhor do que o cursinho separado. No cursinho não há cobrança sobre o que você aprende para verificar se você realmente aprendeu e te incentivar (mesmo que obrigado) a estudar. No integrado há bem menos pessoas por turma e isso é bem importante para que você fique a vontade entre todos os seus colegas e para falar com o professor As pessoas do integrado são mais motivadas (e acabam passando esta motivação para você), elas estão "frescas" e empolgadas. Quem faz integrado fez uma escolha, está motivado, muitos dos que fazem cursinho fazem apenas porque "é o que tem que fazer". No cursinho as pessoas são diferentes, estudam ou estudaram em diferentes colégios, por isso no integrado o ensino fica bem mais personalizado. Se você já estuda em escola particular o melhor a fazer é o integrado, se estiver com medo de não acompanhar o ritmo de estudo, saiba que o integrado não é nada demais para quem quer estudar para passar no vestibular. Se o integrado do colégio de sua preferência estiver muito caro (inacessível) procure o de outro colégio ou dê um jeito (item 2.3).
2.2)A segunda opção é fazer escola pública (ou uma particular bem barata) e cursinho juntos, o ano inteiro. Existem cursinhos populares a partir de R$80/mês, pesquise. Você deve fazer cursinho o ano inteiro e não apenas um semestre ou ficará em desvantagem com outros concorrentes e desperdiçará 6 meses de tempo de estudo.
2.3)Não tenho condições financeiras de pagar o integrado ou cursinho. Tire seu irmão da escola particular, comece a poupar no início do segundo grau, diga a seus pais o quanto é importante (e realmente é muito importante), cancele a internet e tv a cabo, venda doces/salgados no colégio, peça (implore) um desconto no colégio, etc. Use o jeitinho brasileiro e raciocine. Se parar um pouco para pensar a solução virá.
3)Qual é o melhor horário para estudar (na escola)?
Definitivamente de manhã, quem estuda neste horário, entre muitas outras vantagens, aproveita melhor o tempo (desperdiça menos). Existem vários outras vantagens, cerca de 12 (pois escrevi uma vez um texto relacionado ao assunto) mas não acho necessário citá-las aqui para não ocupar muito espaço. Saiba apenas que estudar de manhã é bem melhor. Se você não pode estudar de manhã, mas estuda em outro turno, se for bem organizado não háverá muitos problemas. Mas se possível prefira mudar para de manhã e saiba que você precisará ser muito dedicado caso estude à tarde. Se você não quiser mudar pois todos seus amigo(a)s do colégio estudam à tarde, conveça-os a mudar de turno, dizendo como estudar de manhã é bem melhor.
Alguns cursinhos (os mais caros) dão descontos de até 50 reais por mês para quem estuda de tarde (pelo fato do turno da manhã ser mais procurado), se seus pais estão apertados acho que vale a pena fazer um esforço e estudar a tarde.
3.1) Se você for fazer só cursinho, faça de manhã. Se for fazer aula e cursinho, faça preferivelmente aula de manhã e cursinho a tarde, se não for possível o contrário, mas evite estudar de noite.
3.2)Dicas sobre como estudar no turno da tarde: Apesar de não recomendar estudar à tarde, muitos já estudam ou foram obrigados a estudar à tarde. Para estudar de tarde e aproveitar tão bem o tempo quanto os alunos da manhã, siga o seguinte conselho: - Durma cedo e acorde cedo. Deite antes de 23:00 e não acorde depois de 8:00.
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3.2.1)"Mas não consigo deitar cedo": Não existe praticamente nada para se fazer de madrugada e quando se faz algo normalmente se é menos produtivo. O único motivo para não dormir cedo é assistir tv, programe o seu vídeo para gravar os programas que você gosta e os assista depois.
3.3.2)"Não consigo acordar cedo" Arrume algum compromisso para fazer de manhã. Faça algum curso que te obrigue acordar cedo e/ou faça seus exercícios de casa na parte da manhã.
(Observação sobre os itens 1 a 3.1.: Se já está no terceiro ano e já escolheu sua escola, não há razão para ficar se arrependendo, saiba usar o que tem)
4)Devo fazer outros cursos (inglês, academia, vôlei, natação ...) junto com o terceiro integrado (ou "escola e cursinho")?
Não é recomendado, mas pessoas muito organizadas conseguem conciliar estes cursos com o integrado. É uma escolha pessoal. Se for fazer tente fazer tudo em apenas um dia e horário. Ex.: faça sábado/domingo de manhã (se você não tiver aula sábado) e você aproveitará este horário que muitos desperdiçam. Entrar para o time do colégio nem pensar. É altamente não recomendado fazer estes cursos na proximidade do vestibular (cerca de 4 meses antes).
Feita a matrícula no colégio ...
5)O que comprar/fazer antes de começarem as aulas.
5.1)Livros e Apostilas: Compre todos que o professor recomendar, você os utilizará durante um ano inteiro, dizer que não utilizará não é desculpa, mesmo que não use é um ano inteiro sem ter que comprar livros. Se você normalmente tem problemas financeiros para comprar os livros, lembre os seus pais quando ainda estiverem fazendo compras de natal (com o décimo terceiro) que logo terão que pagar Ipva, Iptu, livros da escola, ... Ao contrário do que diz o título desta seção, em caso de dúvidas, deixe para comprar os livros após o professor recomendar em sala de aula, perguntando suas dúvidas sem receio.
5.2)Cadernos: Compre no mínimo 2 cadernos (96 folhas é o suficiente, pode-se comprar de mais folhas mas eles são meio pesados) e no primeiro dia de aula (ou antes) divida-os igualmente entre as matérias. Durante o ano se a parte de alguma matéria acabar, compre outro caderno e divida-o em 3 ou 4, utilizando uma dessas partes para cada matéria. Não aproveite o espaço vazio reservado a uma matéria (de pouco conteúdo) com conteúdo de outra pois seu caderno ficará muito desorganizado e o estudo das matérias se tornará muito difícil. Outras opções são fichário ou caderno 200 folhas, mas considero a opção sugerida acima a melhor. Carregue sempre todos os cadernos que precisar. Não economize caderno, não querendo escrever algo para "economizar" ou deixando o caderno bagunçado (quando estiver quase cheio) por não querer comprar outro . Não ponha em risco seus estudos por causa dos alguns reais que custa um caderno (o preço de um lanche).
5.2.1) Compre uma pasta com divisórias Durante a aula os professores entregam listas de exercícios e textos complementares. Guarde-os em uma pasta com divisórias, utilizando uma divisória por disciplina.
5.3)Relógio Por mais romântico que possa ser não ter um relógio (por parecer ser um pessoa livre de horários e preocupações) não é nada interessante pois, sem relógio, você acabará desperdiçando uma enormidade de tempo útil. Vá em uma relojoalheria e compre o mais barato, ou pergunte a algum parente se ele tem um que não usa. Compre o mais barato para poder usar em qualquer situação ou lugar sem se preocupar com assaltos ou em causar inveja.
5.3.1)Não fique estressado (preocupado) por causa do relógio. A única função dele é evitar abusos e desperdicios de tempo, não é para te estressar. Não fique olhando para o relógio, e evite olhar as horas, só olhando quando for extremamente necessário. Exemplo: Não fique olhando se a aula vai acabar ou está acabando. Só verifique o relógio quando a aula já estiver acabado, nunca antes.
5.4)Agenda Compre uma agenda qualquer, não compre agenda grande nem cara, para não pesar a mochila nem gastar muito dinheiro. 5.4.1)Escreva todos os compromissos na hora que eles forem comunicados pelo professor. 5.4.2)Embora você possa anotar os compromissos no caderno ele não deve ser sua única fonte de referência, anote também na agenda. 5.4.3)Agenda não é para se distrair ou ficar abrindo na sala de aula, só abra quando necessário. 5.4.4)Agenda digital também pode servir, mas é melhor evitar pois corre-se o risco de perder os dados (bateria) além do mais a agenda em papel é de mais fácil manuseio. Sendo bem mais fácil encontrar, lembrar e escrever compromissos. 5.4.5)Verifique sua agenda diariamente ao chegar em casa. Veja o que tem para fazer antes de começar (para não esquecer nada).
5.5)Guarda-chuva (sombrinha) Compre um pequeno e barato no camelô e não tire nunca da mochila, principalmente nas épocas de chuva. É comum pessoas serem pegas de surpresa por uma chuva ou esquecerem o guarda-chuva em casa, principalmente no período de chuva, quando chove quase todo dia. É muito chato ter que ficar esperando a chuva passar (quando poderia já estar em casa estudando) ou se molhar na volta pra casa e ficar chateado (não conseguir se concentrar bem nos estudos) Sempre que usar recentemente verifique se ele ainda está na mochila.
5.6)Chaves de casa: Carregue sempre todas as chaves necessárias para entrar na sua casa, não carregue apenas a chave do portão ou da porta. Não deixe as chaves em casa só porque você acha que terá alguém em casa quando chegar. É muito desagrdável ficar do lado de fora esperando por cerca de uma hora para ver se aparece alguém para abrir a porta. Seja responsável.
5.7)Mochila Use mochila. Evite "bolsas estilo carteiro" pois podem causar problemas de coluna. Nunca use bolsa (bolsinha) ou carregue o material na mão, você vai acabar sendo incentivado a deixar algo importante em casa, pois não caberá na bolsa ou será muita coisa para carregar. Obs.: No entanto apenas carregar um monte de livros pra lá e pra cá (apenas fingindo ser estudioso) não torna ninguém mais inteligente. Se você tiver que carregar mais de um livro na mão, pois a mochila está muito pesada, arrume uma pasta para carregá-los.
5.8)Escova e pasta de dente: - Se você lancha ou almoça na escola, tenha uma escova e pasta de dente exclusivas para o colégio. - Elas devem ficar na mochila o tempo todo. - Caixinhas para escova são vendidas junto com algumas escovas, procure. - Escove os dentes sempre que comer algo.
5.9)Rádio Relógio (despertador) Essencial para quem estuda de manhã, de tarde ou de noite. Ajuda a evitar o desperdício de tempo ou se atrasar na hora de sair. No primeiro toque acorde, levante logo da cama e vá logo fazer alguma coisa. Sempre levante imediatamente no primeiro toque. Podem existir outras técnicas, utilizando o despertador, para se acordar no horário, mas elas só funcionarão temporariamente (com o tempo você passa a trapaceá-las). A única definitiva é levantar no primeiro toque. Nunca coloque o despertador perto da cama, você corre o risco de voltar a dormir. Só desligue o despertador após ter aberto a janela e levantado da cama. Se você tem dificuldades em acordar no primeiro toque algumas dicas podem te ajudar: - Marque o despertador para despertar somente na hora que você realmente necessita. Alguns programam o despertador um pouco mais cedo do que o necessário para dar tempo de se espreguiçarem, mas fazendo isso corre-se o risco de voltar a dormir. - Durma mais cedo, a mesma determinação que se deve ter para levantar no primeiro toque é a determinação para renunciar a tudo e ir dormir no horário.
Mesmo que você não tenha compromissos pela manhã, marque sempre um horário fixo para acordar e consequentemente um horário fixo para ir dormir. Não durma mais que 8:00 por dia. Dormir menos que isso é prejudicial, mas dormir mais também. Não fique preocupado se você não conseguir dormir (tiver insônia), será meio difícil levantar no outro dia, mas pelo menos na noite seguinte você estará com sono e dormirá bem.
5.10)Se você ainda não tem, não assine tv a cabo. Ela é um dos grandes motivos de distração dos estudos, principalmente se você nunca tiver tido, vai desperdiçar muito tempo até se adaptar (se isto acontecer a tempo). Se tem vontade deixe para assinar depois de terminado o período do vestibular. Saiba que o que é anunciado sobre tv a cabo nos comerciais e comentários de outros não é tão bom assim. Se você já tem tv a cabo, não assine o pacote de filmes ou outros pacotes novos (mesmo motivo acima).
5.11)Não assine jornais ou revistas. Também são dois grandes motivos de distração. Se quiser lê-los, leia na biblioteca (com tempo previamente estipulado: veja logo mais abaixo no texto). As matérias sobre atualidade que caem no vestibular (universidades públicas) só são relacionadas a fatos acontecidos até a metade do ano, pois a construção da prova é algo demorado e no meio do ano as prováveis questões já estão definidas. Portanto não é recomendado ler revistas e jornais depois deste período, você só estará desperdiçando tempo. Algumas questões podem falar sobre coisas mais recentes (até 3 meses antes) mas só quando o assunto é muito importante.
Começadas as aulas...

Dicas de estudo


Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável. Abaixo temos algumas sugestões: * Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos. * No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração. * Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada. * É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão. * Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso. * Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia. * Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.

Britânico com câncer de mama faz campanha sobre a doença


Um homem de 58 anos que foi diagnosticado com câncer de mama está fazendo uma campanha na Grã-Bretanha para conscientizar as pessoas sobre a incidência da doença também em homens.
O designer gráfico Steve McAllister, da cidade de Cardiff, no País de Gales, foi operado e está se recuperando bem da doença, que tende a ser associada às mulheres.
McAllister, que decidiu fazer um registro fotográfico de sua luta contra o câncer, quer que sejam oferecidos melhores serviços de apoio a homens com a doença.
Ele vem pedindo aos homens que não tenham vergonha de ir ao médico se suspeitarem que podem ter esse câncer.
O designer disse também que espera desenvolver material informativo sobre a doença direcionado especificamente a esse grupo.
Estigma
Em média, um em cada cem pacientes com câncer de mama é homem.
"Muitas pessoas ficam surpresas ao ouvir que homens também sofrem de câncer de mama. Até o farmacêutico perguntou por que haviam me receitado remédios para câncer de mama", disse McAllister.
Ele explicou que, na maioria dos casos, quando um homem encontra um nódulo na região do peito próxima dos mamilos, tende a não dar atenção ao fato.
"Eles pensam que é um cisto, não imaginam que pode ser câncer de mama", disse.
"Se encontrarem um nódulo ou algo estranho, é importante que aquilo seja checado."
"Você tem de ir ao seu clínico geral, não há estigma. Isso pode salvar sua vida."
Após visitar o médico reclamando de um nódulo no lado esquerdo do peito e de desconforto, McAllister foi submetido a uma mamografia.
O exame identificou o câncer que estava, na verdade, no lado direito do seu peito.
Para mulheres
McAllister diz que se preocupa com o fato de que, após ser diagnosticado, recebeu folhetos informativos escritos exclusivamente para mulheres.
"Não tenho problemas em mostrar minha cicatriz a qualquer um", disse. "Isso torna todos com quem falo mais conscientes sobre os riscos de câncer de mama (em homens)."
O especialista em câncer de mama Sumit Goyal, do University Hospital Llandough, no País de Gales, aplaudiu a campanha de McAllister para que haja mais apoio a homens afetados pela condição.
"Muitos teriam dificuldade em falar publicamente sobre uma condição que, para a maioria das pessoas, estaria associada apenas às mulheres".
Segundo o especialista, homens com idade em torno de 50 anos precisam estar conscientes dos riscos de câncer de mama.
"Câncer de mama também mata homens", disse Goyal

Brasil é destino cada vez mais atraente para jovens cientistas, diz Economist


Em sua edição desta semana, a revista brtânica The Economist afirma que o Brasil vem se tornando um destino cada vez mais atraente para a realização de pesquisas científicas e acadêmicas.
A revista traz dados que mostram o crescimento dessa área no país e cita iniciativas do governo que impulsionaram a pesquisa, que é um dos líderes mundiais em pesquisa, especialmente nas áreas de medicina tropical, bioenergia e biologia botânica.
No entanto, afirma que o maior trunfo do Brasil são as possibilidades oferecidas pelas universidades brasileiras para que os pesquisadors possam avançar.
"Você pode ter seu próprio laboratório aqui e pode até começar uma linha de pesquisa totalmente nova. Aqui, você é um pioneiro", afirma a geneticista botânica da Unicamp, na publicação.
Além disso, a revista destaca o fato de que as bolsas para pesquisadores iniciantes têm um valor equiparável aos padrões mundiais, mas faz uma ressalva: o mesmo não acontece para acadêmicos mais experientes.
Incentivo
"No entanto, a Fapesp está tentando (mudar essa cenário). A instituição publicou um anúncio na revista científica Nature sobre um progama de dois anos para se estudar em universidades de São Paulo", afirma a publicação.
"E apesar de a maioria das respostas ter vindo de cientistas de início de carreira, são os mais experientes que estão sendo chamados para conversar. E a Fapespa espera que durante esses dois anos, eles aprendam o português e - alguns deles - decidam ficar no país."
Segundo a revista, o Brasil formou 500 mil alunos no ensino superior e 10 mil PhDs em um ano - dez vezes mais do que há 20 anos. O país também aumento sua participação no volume total de estudos científicos publicados no mundo: de 1,7% em 2002 para 2,7% em 2008.
A Economist afirma ainda que fazer parte da iniciativa científica global está ligado também ao orgulho nacional. "Ao investir em ciência em seu próprio território, países tropicais garantem que não são apenas os problemas das nações ricas e temperadas que são resolvidos"

Menina de 10 anos é a ‘mais jovem descobridora de uma supernova’


Uma menina canadense de dez anos de idade se tornou a pessoa mais jovem até hoje a identificar uma supernova – estrela que, ao explodir, brilha intensamente até perder luminosidade.
Kathryn Gray estava estudando imagens obtidas em um observatório amador, no último domingo, quando notou uma supernova.
As fotos haviam sido mandadas para seu pai, Paul Gray, um astrônomo amador, que ajudou Kathryn a fazer a descoberta, descartando que se tratasse de um asteroide e verificando a lista de supernovas já conhecidas.
A descoberta foi averiguada e registrada pela Sociedade Real de Astronomia do Canadá (RASC, na sigla em inglês), que considerou Kathryn a pessoa mais jovem que se tem conhecimento a conduzir tal feito.
“Estou muito empolgada. É uma ótima sensação”, disse à menina ao jornal canadense Star.
“É fantástico que alguém tão jovem demonstre paixão pela astronomia. Que descoberta incrível”, disse Deborah Thompson, da RASC.
Eventos raros
A supernova – batizada de 2010lt – foi descoberta na galáxia UGC 3378, a cerca de 240 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Camelopardalis.
Eventos raros, as supernovas consistem em explosões que marcam a morte violenta de estrelas maiores que o Sol.
Para identificar esses eventos é preciso observar imagens antigas de campos estelares e compará-las com imagens novas. A supernova se revela como um ponto mais brilhante que estrelas comuns, por isso, pode ser vista por meio de um telescópio simples.
Os eventos interessam aos astrônomos “porque produzem a maioria dos elementos químicos que fizeram a Terra e outros planetas e porque supernovas distantes podem ser usadas para estimar o tamanho e a idade do Universo”, diz a RASC em um comunicado.

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