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24 de set. de 2012

Orientações TCC


INTRODUÇÃO


Sem dúvida, a prática investigativa é uma habilidade muito importante para atuação profissional. Nesse sentido, é na graduação que o discente tem o seu primeiro contato com esse universo. Por outro lado, o desenvolvimento da pesquisa articulada com ensino e extensão é prerrogativa das Instituições de Ensino Superior.
Especificamente na Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEFJ), o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visará integrar ações para consolidação das Linhas de Pesquisa da Instituição.
Essa consolidação parte do conceito de que o aluno deve desenvolver seu TCC (em formato de artigo científico) essencialmente nas Linhas de Pesquisa da ESEF e apresentá-lo na Semana Científica anual da Instituição. A elaboração desse artigo contempla pelo menos dois objetivos: a) sua publicação em revistas científicas da área (inclusive a da própria ESEFJ) e b) o exercício de competências que serão demandadas dos alunos em sua atuação profissional. Sobretudo, o fato de o TCC ser avaliado pelos pares das Linhas de Pesquisa, possibilita que o trabalho de avaliação de um TCC, se configure em uma possível co-autoria, uma vez que, o volume de sugestões, bem como de contribuições deverão, de fato, agregar valores ao TCC.
Finalmente, espera-se a vinculação do TCC aos projetos de extensão e pesquisa, oferecidos pelos grupos de pesquisa da ESEFJ.

OBJETIVO

Este manual objetiva orientar os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí na elaboração do trabalho de conclusão de curso a serem defendidos perante uma banca examinadora; assim apresentar subsídios para a elaboração do mesmo, de maneira a favorecer a construção de autonomia acadêmica, visando à formação de profissionais competentes na busca, compreensão e aplicação do conhecimento científico. A forma de apresentação seguirá a organização textual e as regras gerais de apresentação relatadas neste documento.

DESENVOLVIMENTO

1. PROJETO DE PESQUISA

O projeto é o registro do planejamento de pesquisa, que antecede a formatação do TCC e outros projetos acadêmicos. Para que possa fazer o projeto de sua investigação, o pesquisador precisa ter bem claro o seu objeto de pesquisa, como ele se contextualiza, quais são suas hipóteses, com que elementos teóricos podem contar, de que instrumentos metodológicos dispõem e quais etapas pretendem percorrer. Assim, um projeto de pesquisa bem elaborado possibilitará a produção de um texto final (TCC) academicamente adequado.
O projeto de pesquisa deve apresentar os seguintes itens:
1) Título: que expresse o mais fiel e sinteticamente possível, o conteúdo temático do trabalho, contendo no máximo doze vocábulos;
2) Apresentação: que contenha, também sinteticamente, um histórico do problema a ser estudado e quais aspectos serão abordados;
3) Problema e Justificativa da pesquisa: retomando o que já foi anunciado na Apresentação, procure agora, com uma exposição mais técnica, colocar o problema, ou seja, como o tema está problematizado e, conseqüentemente porque ele precisa ainda ser pesquisado. Trata-se, portanto de delimitar, circunscrever o tema-problema. É o momento de se referir então aos estudos anteriores já feitos sobre o tema para assinalar suas eventuais limitações e destacar assim a necessidade de continuar a pesquisá-lo e as contribuições do trabalho, justificando assim o seu desenvolvimento.
4) Objetivos: deve explicitar, de forma sucinta, o que se pretende investigar.
5) Hipóteses: Todo trabalho científico constitui um raciocínio demonstrativo de alguma hipótese, pois é essa demonstração que soluciona o problema pesquisado. À hipótese se vinculam os objetivos, ou seja, os resultados que precisam ser alcançados para que se construa toda a demonstração. Tais objetivos são intrínsecos à pesquisa já que são pertinentes ao tema e vinculados ao desenvolvimento do raciocínio. Havendo interesse de explicitar objetivos intrínsecos (pessoais), esses devem constar na Apresentação. Nas pesquisas que utilizem a metodologia qualitativanão é comum à formulação de hipóteses (estudo de caso, pesquisas exploratórias e descritivas, etc.).
  • Quadro teórico: Configura-se numa revisão de literatura em que se apresente o corpo teórico e conceitual daquilo que se está estudando. As referências utilizadas devem atender às indagações que responderão aos objetivos e hipóteses traçadas, dando sustentação teórica, através de obras clássicas e atuais, àquilo que se pretende investigar.
  • Método: Trata-se dos procedimentos e etapas do projeto de pesquisa, indicando o tipo de pesquisa que será realizado (qualitativa e/ou quantitativa).
  • Cronograma: Distribui as várias etapas no tempo disponível para as atividades previstas pela pesquisa, incluindo a redação final.
  • Referências: Refere-se a todo material bibliográfico e outros que sustentam o corpo teórico do trabalho. Cabe ao aluno adequar o seu trabalho as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que normatiza a formatação de trabalhos científicos.

2. Trabalho de Conclusão de Curso

O TCC em sentido estrito designa um tipo especial de trabalho científico, ou seja, aquele trabalho de pesquisa e reflexão que aborda um único assunto, mediante um tratamento bem especificado. No entanto, em sentido geral, vem sendo usado, no âmbito acadêmico, como aquela redação decorrente de algum trabalho de pesquisa, reflexão e de sistematização, construída com um mínimo de rigor científico e formatação técnica, mediante aplicação das diretrizes metodológicas apresentadas no projeto de pesquisa, conforme item um deste documento.
A Escola Superior de Educação Física de Jundiaí fez a opção pelo formato de artigo científico para os TCC curso da graduação e pós-graduação, que deverá ser realizado individualmente ou em duplas. Cabe ressaltar que a organização e responsabilidade pela dupla cabem exclusivamente aos alunos participantes.

Estrutura
A estrutura dependerá da característica definida pelo professor orientador, de acordo com as normas do curso em questão. A estrutura compreende pré-texto, texto e pós-texto, e deve atender às exigências das metodologias propostas para Pesquisa Experimental (Tabela 1), neste caso aconselha-se o trabalho ser encaminhado ao Comitê de Ética da Instituição para ser avaliado, Pesquisa Bibliográfica ou Pesquisa Teórica (Tabela 2), e Pesquisa Organizacional (Tabela 3). Trabalhos que não se enquadrem nessas normas, por causa da especificidade ou exigências de cursos, deverão ser avaliados e seguir normas definidas pela coordenação do curso e aprovadas pela Direção da Instituição.
TABELA 1 - Estrutura para atender à PESQUISA EXPERIMENTAL.
Pré-texto:
  • Resumo
  • Texto:
1 Introdução
2 Objetivos
3 Revisão de Literatura (e/ou Referencial Teórico)
4 Material e Métodos
5 Resultados e Discussão
6 Conclusão
Pós-texto:
  • Referências
  • Anexos
Delineamentos de pesquisa típicos para esta estrutura:
• Experimentação.
• Levantamentos amostrais

TABELA 2 - Estrutura para atender tanto à PESQUISA BIBLIOGRÁFICA quanto à PESQUISA TEÓRICA.
Pré-texto:
  • Resumo
  • Texto:
1 Introdução
2 Objetivos
3 (Uma Revisão de Literatura ou Desenvolvimento Teórico, podendo ser subdividida em mais tópicos)
Considerações Finais
Pós-texto:
  • Referências
  • Anexos
Delineamentos de pesquisa típicos para esta estrutura:
• Revisão Bibliográfica.
• Investigação histórica.
• Pesquisa utilizando análise de informações de arquivo.
TABELA 3 - Estrutura para atender à PESQUISA ORGANIZACIONAL.
Pré-texto:
  • Resumo
  • Texto:
1 Introdução
2 Objetivos
3 (Uma exposição das hipóteses, modelos, ou teorias construídas ou testadas, podendo ser subdividida em mais tópicos)
Considerações Finais
Pós-texto:
  • Referências
  • Anexos
Delineamentos de pesquisa típicos para esta estrutura:
• Estudo de Caso.
• Pesquisa-Participante.
• Pesquisa-Ação.

Caracterização:

ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

Os TCCs são elaborados a partir das normas e com os elementos (pré-textuais, textuais e pós-textuais) de acordo com a determinação de cada instituição, porém a ESEF tem como norma a elaboração de Artigo Científico na conclusão dos cursos de graduação e também na pós-graduação. A seguir os elementos utilizados na elaboração dos TCCS.

Somente serão descritos os itens utilizados na ESEF.

  • RESUMO
  • TEXTO contendo; Introdução (obrigatório); Quadro Teórico (dentro da Introdução, obrigatório); Metodologia (particularmente se for pesquisa de campo) (Se envolver seres humanos anexar o parecer do comitê de ética da ESEF no anexo); Resultados (particularmente se for pesquisa de campo); Discussão (particularmente se for pesquisa de campo); Conclusão/Considerações Finais (obrigatório)
  • REFERÊNCIAS NOTA: Não se usa escrever: Referências Bibliográficas e nem Bibliografia
  • ANEXOS (inclusive parecer do Comitê de Ética)

A Página 1: deve conter o logo da ESEF à esquerda e alto da página e logo após o título do trabalho. (#) O título deve expressar o tema e o problema investigado em caixa alto.
Depois de 2 linhas (enter) o(s) nome (s) do(s) aluno(s) à direita.
Mais uma linha o nome do(a) orientador(a), precedido da palavra “Orientador (a)”;
Mais uma linha e o nome da ESEF- ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ


EX:

logo_esef




UM ESTUDO SOBRE O VOLEIBOL ADAPTADO

José da Silva
André Ribeiro
Orientador: Antonio Camargo
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ



O Resumo e as palavras chave
O resumo vem logo a seguir e consiste em uma apresentação breve dos pontos relevantes do conteúdo e deve conter a introdução, objetivo, metodologia, resultados e conclusão do trabalho, e ser redigido em parágrafo único, ou seja, não de uma enumeração de tópicos e não deve ultrapassar 300 palavras. Não usar fórmulas, equações, diagramas e símbolos e não deve incluir citações bibliográficas (o resumo é escrito em espaço simples entre as linhas).
As palavras chave devem ser no máximo três e devem indicar claramente a que se referem, separadas por ponto final.

Exemplo:
RESUMO
Esta pesquisa é sobre as possibilidades de aplicação do voleibol adaptado às pessoas da terceira idade. Discute-se primeiramente o conceito do voleibol e da terceira idade.  Apresentam-se, em seguida, os conceitos do voleibol adaptado e traça-se um retrospecto histórico considerando-o como parte do processo evolutivo da modalidade e aborda-se sua importância para relacionar os benefícios que traz aos seus praticantes. Debate-se a viabilidade da aplicação para as pessoas nesta faixa etária e como resultados, tem-se visto uma melhoria significativa nas condições de saúde e socialização de seus praticantes. Conclui-se que é importante para as pessoas da terceira idade a prática de uma atividade física, principalmente se ela é adaptada para as suas necessidades e sugere-se também estudos futuros mais aprofundados sobre o tema.

Palavras-chave: Voleibol adaptado. Terceira idade. Atividade física.


Todas as folhas do trabalho serão numeradas a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos (1, 2, 3....).

Elementos textuais
A organização do TCC deve obedecer uma seqüência de Introdução, Desenvolvimento e Considerações Finais (ou Conclusão), dividindo-se em partes. O texto deve ser escrito na forma impessoal, ou seja, não se usa primeira pessoa.
A fonte utilizada é Arial nº 12, espaço 1,5, entrelinha entre os parágrafos 12 pt.
Na parte do desenvolvimento, podem existir gráficos, tabelas ou figuras e as seções de Metodologia, Resultados e Discussão, entre outras, se for pesquisa de campo.

Papel
Deve ser de cor branca, tamanho A-4 (210 mm x 297 mm).

Margens
As margens devem obedecer às especificações:
• margem esquerda: 3,0 cm
• margem direita: 2,5 cm
• margem superior: 3,0 cm
• margem inferior: 2,5 cm
• parágrafo: 2,0 cm da margem escrita

Paginação
As páginas devem ser contadas seqüencialmente a partir da primeira página e numeradas no canto inferior direito de cada uma, em algarismo arábico, ou no centro da página, em baixo.

Título do documento
O título do TCC deve ser informativo, conciso e tão relacionado com o conteúdo quando possível, com a finalidade de transmitir ao leitor uma idéia precisa e objetiva do conteúdo do trabalho.
O título deverá ser itálico ou negrito e não deve ultrapassar duas linhas.

Introdução
A introdução deve conter a apresentação do problema investigado, seu relacionamento com outros trabalhos, justificando a pesquisa. Deve incluir a formulação de hipóteses sobre o assunto e os objetivos propostos. Não deve ser cópia do resumo e sim deve levar o leitor a se interessar pelo assunto.
É importante que na introdução seja feita uma revisão da literatura que possa oferecer informações relevantes sobre o assunto abordado, identificando soluções e sugestões apresentadas e oferecer ferramentas para uma melhor compreensão do trabalho. A revisão da literatura não deve ser uma cópia de outros trabalhos. No artigo científico a Introdução é praticamente o desenvolvimento total da pesquisa.

Quadro Teórico (Desenvolvimento – Subitem da Introdução)
Neste item o autor deve relacionar todos os estudos sobre o tema de forma concisa e coerente, fazendo as ligações dos autores estudados com o assunto.  O trabalho dever conter no mínimo 15 páginas excluindo as referências e deve utilizar no mínimo 15 fontes diferentes (livros, teses, dissertações, tccs) sendo no mínimo 06 referências de revistas científicas indexadas e as referências de sites da internet devem ser contadas a parte.
Obs: Utilizar sites acadêmicos como por exemplo Google Scholar. Pode ter sub-divisões.
O aluno deve se atentar ao uso das citações diretas (transcrição literal de textos) e indiretas (apenas referências às idéias ou conceitos do autor consultado), indicando nestes casos sempre o sobrenome do autor, o ano da publicação e, apenas no caso de citação direta, o número da página, ex: “...a atividade física havia sido integrada no século XIV...” (LOPES, 2000, p.225).
No caso do autor ser citado no início ou meio da frase, seu nome deve ser grafado em caixa baixa seguido pelo ano entre parênteses. Ex: De acordo com Santos (2002).....
No caso do autor ser citado no final da frase, seu nome deve ser grafado em caixa alta seguido de vírgula e o ano, tudo entre parênteses. Ex: ...é de fato relevante para o indivíduo (SANTOS, 2002).
Citar é como testemunhar num processo. Precisamos estar sempre em condições de retomar o depoimento e demonstrar que é fidedigno. Por isso a Referência deve ser exata e precisa como também averiguável por todos. (ECO, 1996, p.127).

Citações diretas
Ou citações literais, devem ser exatamente com as mesmas palavras do autor, ou seja, a grafia original.
  • Ao serem empregadas devem: ser transcritas entre aspas; quando tiverem até três (3) linhas devem ser inseridas no próprio parágrafo; as que ocuparem mais de quatro linhas deverão ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com fonte arial 11 e sem aspas, digitadas em espaço simples e em todas as situações constar o número da página citada.
Ex: Segundo Severino (1984, p.154), “é difícil eliminar da dissertação de mestrado seu caráter demonstrativo.”
Ex:
A Universidade, considerando as características socioculturais da realidade, tem como missão produzir, sistematizar e socializar o conhecimento, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando à capacitação profissional de excelência.... (PEREIRA, 2005, p. 14).

  • Textos estrangeiros que foram traduzidos devem incluir entre parênteses a expressão tradução nossa.
  • Expressões estrangeiras devem ser evitadas, porém quando absolutamente necessárias devem ser transcritas sempre em itálico como: performance;  et al. (= e outros) ; sic (assim mesmo, empregada para palavras ou expressões que parecem errôneas; usada sempre entre parênteses); Apud (citado por, empregada para citação de citação).

Citações indiretas
Ou citações em síntese, são livres de aspas, mas devem traduzir com fidelidade o sentido do texto original. Geralmente essas citações tratam de comentários sobre idéias ou conceitos do autor. Ex: De acordo com Santos (2002) a atividade física é de fato relevante para o indivíduo...

Citação de citação
É a transcrição de uma citação existente em uma obra consultada. Esta transcrição só deve ser feita quando for impossível consultar a obra original.
No texto, após a citação, deve-se indicar seu autor, a expressão apud ou citado por seguida do nome do autor da obra consultada.
Ex: o autor da citação é MacKardle e o autor da obra consultada é Kraus.
Para MacKardle (1978 apud KRAUS, 2000, p. 12) “o objetivo da prática esportiva é promover o bem-estar geral”.
Ex: “O objetivo da prática esportiva é promover o bem-estar geral” (MACKARDLE, 1978 apud KRAUS, 2000, p. 12)

****Na lista de referências deve-se relacionar apenas a obra consultada (no caso do exemplo, Kraus).

Conclusão ou Considerações Finais
Para pesquisas bibliográficas tem-se utilizado o termo Considerações Finais e para pesquisa de campo o termo Conclusão, pois se entende que esta pesquisa de campo, com estes objetivos e sujeitos está totalmente finalizada.
A conclusão deve responder aos objetivos do trabalho. Deve ser clara e concisa, referir-se aos objetivos levantados e discutidos no trabalho, não pode constar citação de autor (es) e deve ter relação com a introdução.

Anexos e/ou Apêndices
Um anexo ou apêndice é um material complementar ao texto, devendo ser incluído somente quando imprescindível à sua compreensão (textos de lei, tabelas, figuras, formulários ou questionários).
Os anexos devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus respectivos títulos. As páginas devem ser numeradas consecutivamente ao texto.

Reprodução gráfica
Os TCCs devem ser apresentados de modo legível, sem falhas ou erros de digitação ou de impressão e outras imperfeições, utilizando apenas o anverso da folha, com boa qualidade, caracteres nítidos e na cor preta.

Referências
*** NOTA: Não é correto dizer Referências Bibliográficas e nem Bibliografia, ou seja, o título correto é Referências,pois são todos e apenas os trabalhos citados no texto. Não confundir referências com bibliografia que consiste em uma lista de obras consultadas, mas que não tiveram menção explícita no texto. Essa segunda lista pode receber também o título de Bibliografias Consultadas ou de Apoio.
Na parte relativa às Referências, deve-se incluir a relação de todas as referências citadas no texto e vice-versa.
Deve-se dar ao item Referências a mesma importância dada aos outros, uma vez que é através dele que o pesquisador irá apresentar o que há de mais importante sobre o assunto estudado, localizando a sua pesquisa dentro do tema; registrar a literatura importante sobre o assunto que foi estudado e analisado; dar apoio a uma diferença de opiniões ou resultados.
Evitar a citação de referências oriundas da Internet e, quando necessário, fazer cópia de segurança.
A confiança e credibilidade no conteúdo de um trabalho diminuem quando uma citação da lista de referências não existe, ou os dados não coincidem.

É necessário:
  • o arranjo alfabético e alinhamento da margem direita e justificado;
  • destacar, em negrito, o título de monografias, livros, dissertações, teses periódicos científicos e outros suportes;
  • destacar apenas a parte principal do título. Tudo o que vem depois de : ; - _ não deve ser destacado; Ex: CERGOL, G. Saúde da mulher: prevenção pela atividade física. Campinas: Martins Fontes, 2005.
  • O sobrenome do autor sempre em caixa alta, precedido de vírgula e de suas iniciais com ponto final ou seus nomes completos. Neste caso é necessário padronizar, ou seja, se optar por escrever apenas as iniciais fazê-lo para todos e se optar por escrever o nome completo também fazê-lo com todos. Ex: CAMPOS, P. ou CAMPOS, Pedro.
  • quando houver um mesmo autor, com obras diferentes em um mesmo ano, utilizar a ordem alfabética e após a data por a, b, c... Ex: CAMPOS, P. Espaço social alimentar. São Paulo: Ápice, 2003a; CAMPOS, P. O aspecto social na alimentação. São Paulo: Índice, 2003b;
  • Quando houver mais de uma referência do mesmo autor, usa-se o ano de publicação e ordem cronológica crescente para ordenação.
  • Somente grafar a primeira letra do título do livro ou artigo em caixa alta, ou se houver algum nome próprio; Ex: CERGOL, G. Saúde da mulher no Brasil. Porto Alegre: Midiograf, 2004.


Outros Exemplos:
Nas referências com até 3 autores citam-se todos os autores, separados por ponto e vírgula, acima de 3 autores, cita-se o primeiro autor seguido de et al. Os títulos dos periódicos citados deverão estar por extenso.
POULAIN, J-P.; PROENÇA, R. P. C. O espaço social alimentar: um instrumento para o estudo dos modelos alimentares.Revista de Nutrição, Campinas, v.16, n.3, p.245-256, 2003a.
CETTI, J. et al. Ultra-sonografia para o diagnóstico do peso neonatal. Rev. Bras. de Ginecologia e Obstetrícia, v.25, n.1, p.35-40, 2003.

FORMATO PARA CITAÇÃO NAS REFERÊNCIAS
Livros
AUTOR. Título. Edição. Local: Editor, ano. Páginas/volumes. Série.
TKOTZ, V. Criptografia: segredos embalados para viagem. São Paulo: Novatec, 2005. 355p.

Capítulo de livros
AUTOR. Título do capítulo. In: AUTOR DA OBRA. Título da obra. Edição. Local: Editor, ano.
MUELLER, S.P.M. O periódico científico. In: CAMPELLO, B.S.; CENDÒN, B.V.; KREMER, J.M. (Org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p.75-76.

Periódicos (Artigos)
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, local de publicação, volume, número do fascículo, páginas e ano.
PEREIRA, M.A.G.; GALVÃO, R.; ZANELLA, M.T. Efeitos da suplementação de potássio via sal de cozinha sobre a pressão arterial e a resistência à insulina em pacientes obesos hipertensos em uso de diuréticos. Revista de Nutrição, Campinas, v.18, n.1, p.5-17, 2005.

Trabalhos de Congressos, Simpósios, Encontros e outros
AUTOR. Título do trabalho. In: TÍTULO DO CONGRESSO, número, ano, local. Anais... Local: Quem promoveu o evento, ano. Páginas.
GOMES, A.; OLIVEIRA, K.; ROCHA, A. R. Avaliação de processos de software baseada em medições. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 15, 2001, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2001. p. 84-99.

Dissertações e Teses
AUTOR. Título da Dissertação/tese. ano. Folhas. Dissertação/Tese (Mestrado/Doutorado em ...) - Instituição, local, Ano.
FRANCELIN, M.M. Configuração epistemológica da Ciência da Informação no Brasil em uma perspectiva Pós-Moderna. 2004. 101f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação).Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2004.

Material Eletrônico
Periódico
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, volume, fascículo, ano. Disponível em: endereço. Data de acesso. Lembrando que estes termos (Disponível em: endereço. Data de acesso) terão o correspondente na língua de origem da referência, conforme modelo abaixo.
, Campinas, v.18 n.1 p.5-17, jan./fev. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/rn.  Acesso em: 7 jun. 2005.

Bases de dados online
Autoria. TítuloDisponível em: Acesso em:
BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves >. Acesso em: 25 nov. 1998.

Caso não haja autor no site pesquisado, citar o título da obra e os demais dados, seguindo a ordem alfabética;
Caso não haja também título da obra, citar apenas o site pesquisado, no final de todas as referências, após o título: sites da internet.

EVITAR UTILIZAR SITES NÃO CIENTÍFICOS

PARA OUTROS EXEMPLOS, RECOMENDAMOS CONSULTAR AS NORMAS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6023/2002

Mulher perde sete filhos pela mesma doença genética


Mulher perde sete filhos pela mesma doença genética

Atualizado em  20 de setembro, 2012 - 11:37 (Brasília) 14:37 GMT
Sharon Bernardi | Foto: BBC
Sharon Bernardi decidiu apoiar pesquisas sobre doença de Leigh após perder sete filhos
A britânica Sharon Bernardi descobriu, da pior forma possível, uma rara doença genética em sua família: perdeu sete filhos até que os médicos identificassem que um problema no DNA de suas células aumenta as chances da ocorrência da doença de Leigh, que atinge o sistema nervoso de forma letal.
Seu drama a levou a apoiar pesquisas cujo objetivo é desenvolver uma técnica para substituir o material genético presente em suas mitocôndrias (partículas celulares) pelo de uma mulher saudável.
Esta espécie de "transplante genético" poderia dar fim ao seu sofrimento e finalmente dar a Sharon a possibilidade de ter uma família.
Seu drama começou com o primeiro filho, e mesmo após sete tentativas, ela ainda tem esperanças.
A cada gestação ela achava que seria diferente. Durante a gravidez costumava sentir-se bem, e os partos em geral corriam dentro da normalidade, mas logo algo começava a dar errado.
Seus três primeiros filhos morreram horas após o nascimento e ninguém sabia a razão.
"Levamos bastante tempo para superar o primeiro e aí aconteceu novamente. Fiquei perplexa. Fiquei em choque", reconta a britânica.

Diagnóstico genético

Após a terceira criança morrer, os médicos começaram a suspeitar que as mortes não eram mera coincidência, mas as pesquisas genéticas iniciais não chegaram a respostas conclusivas.
Ao mesmo tempo, a mãe de Sharon revelou que tinha dado à luz três natimortos (quando o feto já nasce sem vida) antes do seu nascimento.
Mais tarde, a análise dos médicos revelou que oito recém-nascidos já haviam morrido em outros núcleos da família.
"Eu não sabia sobre a história de minha mãe. Não tinha por que eu saber. Eu sou filha única, e acho que naquela época as pessoas não falavam muito sobre as coisas como agora", diz Sharon.
doença de Leigh

Edward

Algum tempo depois, em uma nova tentativa, ela deu à luz Edward, seu quarto filho.
Dessa vez os médicos estavam mais preparados, e, 48 horas após o parto, o bebê recebeu transfusões de sangue para prevenir a acidose lática, um tipo de intoxicação causada pelo sangue que acabou matando seus três irmãos.
Cinco semanas depois, o casal recebeu autorização para levar o bebê para casa, em Sunderland, no norte da Inglaterra, para passar o primeiro Natal em família.
Aos quatro anos ele começou a sofrer espasmos, e foi aí que a equipe médica finalmente diagnosticou com exatidão a origem do problema.
A doença de Leigh é causada por problemas nas mitocôndrias - pequenas estruturas que funcionam como uma espécie de usina de força de cada célula. A doença afeta o cérebro, em particular, o sistema nervoso. Ela se manifesta geralmente no início da infância. Entre os primeiros sintomas estão deficiências na habilidade de sucção, perda de controle do movimento da cabeça e de habilidades motoras.
"Pode parecer estranho, mas fiquei aliviada de, finalmente, ter uma resposta", diz Sharon.
No caso de Edward, sempre havia o risco de que ele morresse durante um desses ataques de espasmos, que chegavam a durar dias, e embora os médicos tivessem alertado os pais de que o garoto só viveria até os cinco anos, Edward conseguiu lidar com os intensos sintomas da doença de Leigh até sua morte, os 21 anos, no ano passado.
"É difícil quando tudo que você quer é ter uma família, e finalmente você tem um bebê como o Edward, e você acha que finalmente está chegando a algum lugar com todas as suas esperanças e sonhos, e aí alguém lhe diz que em algum momento seu filho vai morrer", diz a britânica.

Egoísmo e esperança

O casal continuou tentando ter um bebê saudável, sem sucesso. Sharon deu à luz outra três crianças, mas nenhuma viveu mais do que dois anos. Cada vez que mais um bebê morria, eles diziam a si mesmos que seria a última tentativa, e após a última morte, em 2000, eles desistiram.
"As pessoas me perguntam, o que Edward tinha de diferente? Como ele sobreviveu ainda bebê, se já tinha todos os problemas que mais tarde só aumentariam? Eu não, mas Edward tinha uma força dentro dele. Ele lutou durante toda a sua vida. Eu acho que estava na personalidade dele".
Ter perdido todos os filhos é algo que afeta o casamento de Sharon. "Também afeta a família, os avós e suas esperanças e sonhos de terem netos", conta.
A britânica diz que muitos já acusaram o casal de serem egoístas por quererem algo que não podem ter – sua própria família, com crianças saudáveis. "Não me acho egoísta, só quero que meu filho tenha saúde".
O sofrimento dos filhos de Sharon a convenceu da necessidade de apoiar a criação de técnicas que possam remediar os problemas em mitocôndrias com as mesmas falhas que as suas.
"Quando você vê alguém com dor, você não quer ver mais pessoas com dor. Você não quer ver uma criança nascer só para sofrer e morrer antes de completar dois anos, ou, caso sobrevivam, que tenham deficiências devastadoras".
"Não se trata de ser egoísta. Não tem nada a ver com querer bebês sob medida. Não estamos sendo injustos com pessoas com deficiências. É uma tentativa de criar um bebê saudável. É uma tentativa de dar um futuro a uma criança", diz Sharon.

'Robô-cobra' é nova aposta para tratar câncer


O robô cobra desenvolvido pela OC Robotics
Robô chega a pontos de difícil alance no corpo, de forma pouco invasiva
Uma "cobra" de 30cm se move pelo corpo de um homem deitado em uma maca, avançando pelo seu fígado. Ela para, "fareja" um ponto à sua esquerda e vira à direita.
Trata-se de um robô médico, guiado por um cirurgião experiente e criado para alcançar pontos do corpo que os médicos só conseguiriam ver durante um procedimento cirúrgico invasivo.
Por enquanto, o equipamento é apenas um protótipo e não foi usado em pacientes reais - apenas em laboratório. Mas seus criadores britânicos dizem que, quando o aparelho estiver pronto e aprovado, será uma arma da medicina para encontrar e remover tumores.
A "cobra mecânica" é uma entre várias tecnologias de combate ao câncer que estão sendo apresentadas nesta semana na Conferência de Engenharia Oncológica da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha.
A maioria dos equipamentos exibidos ainda está em fase inicial de desenvolvimento, mas Safia Danovi, representante da organização Cancer Research UK, lembra que pesquisas em inovações são extremamente importantes no combate ao câncer.
"Novas tecnologias que façam as cirurgias mais precisas e eficientes são fundamentais", diz ela. "Graças a pesquisas, inovações como cirurgias por pequenas incisões e a robótica estão mudando as perspectivas para os pacientes de câncer, e essa tendência precisa continuar."

Orifícios ou incisões

O câncer causa 13% das mortes anuais registradas no mundo, aponta a Organização Mundial da Saúde. Ainda que alguns tratamentos usem técnicas não invasivas, os médicos muitas vezes necessitam adotar procedimentos cirúrgicos de risco.
Os "robôs-cobra", por sua vez, são tão minimamente invasivos quanto possível dentro da tecnologia atual. Eles usam orifícios do corpo ou incisões locais como pontos de entrada, explica Rob Buckingham, diretor-gerente da OC Robotics, empresa de Bristol (Inglaterra) responsável pelos equipamentos.
O aparelho permite que o cirurgião observe e "sinta" o corpo do paciente, usando câmeras e dispositivos ultrassensíveis. Com isso, pode complementar um sistema de cirurgia robótica em uso há uma década: o sistema Da Vinci, desenvolvido nos EUA, que é um robô com quatro braços equipados com pinças.
Ainda que o equipamento não realize a cirurgia de forma autônoma, ele permite que os médicos realizem cirurgias complexas de forma menos invasiva e mais precisa.
O Da Vinci é controlado por um cirurgião, através de pedais e alavancas.
Apesar do alto custo (US$ 2,2 milhões, ou R$ 4,4 milhões) do sistema Da Vinci, ele já é adotado por diversos hospitais no mundo.
Mirosurge, da alemã DLR
Centro alemão DLR desenvolveu novos braços robóticos para cirurgias
Outra opção é um longo e fino braço mecânico chamado Mirosurge, desenvolvido pelo centro espacial alemão DLR. Também é um protótipo, mas engenheiros da DLR defendem que ele é mais versátil que o sistema Da Vinci.
"Ele tem sensores que impedem que diferentes braços mecânicos se choquem (durante um procedimento)", diz Sophie Lantermann, da DLR, agregando que os custos do Mirosurge também são menores.

Remoção do tumor

Um dos desafios no combate ao câncer é garantir que, na cirurgia, todo o tumor seja removido. Para tal, os cirurgiões precisam saber exatamente onde o tumor acaba, tarefa nem sempre fácil.
Na Universidade de Berna, na Suíça, cientistas têm injetado um medicamento no corpo do paciente que, uma vez que alcança o tumor, torna-se incandescente perante a luz.
Essa tecnologia de imagem também é aplicada a instrumentos usados para "navegar" pelo corpo, da mesma forma que um GPS ajuda a encontrar um caminho.
"A ideia é controlar os instrumentos cirúrgicos para que um cirurgião possa ver, pela tela do computador, como esses instrumentos se movem pelo corpo", explica Stefan Weber, do centro ARTORG de Pesquisas de Engenharia Biomédica na Universidade de Berna.
"Se você observa o fígado, por exemplo, verá que é um órgão homogêneo de cor vermelha e marrom. Mas para ver onde estão os tumores, fazemos uma tomografia do paciente, um modelo 3D do órgão e dos vasos sanguíneos e nesse modelo conseguimos enxergar o tumor, para dizer ao cirurgião onde ele deve operar."
Weber conta que essa detecção dos vasos sanguíneos, que alinha o modelo com a anatomia do paciente, e a precisão do procedimento "é algo que os computadores não eram capazes de fazer há cinco anos".
Uma técnica semelhante está sendo desenvolvida na Holanda. Mas Rob Buckingham, da OC Robotics, explica que um dos principais objetivos da conferência oncológica de Leeds é fazer com que todas essas tecnologias trabalhem em conjunto.
"Se começamos a combinar, por exemplo, nosso 'robô-cobra' - para alcançar partes traseiras dos órgãos do corpo - com sensores que podem identificar um alvo, pode haver benefícios clínicos", diz ele.
BBC

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