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25 de out. de 2018

Câncer de mama: os sintomas menos conhecidos, além dos caroços no seio


Câncer de mama: os sintomas menos conhecidos, além dos caroços no seio
O dia 19 de outubro marca o Dia Internacional contra o Câncer de Mama, doença que afeta centenas de milhares de pessoas em todo mundo – no Brasil, 59,7 mil casos serão registrados neste ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
A doença pode ser detectada em suas fases iniciais na maioria dos casos, o que cria mais chances de tratamento e cura – que podem chegar a 95% de acordo com alguns especialistas.
Daí a importância de observar possíveis sintomas e de procurar o médico em caso de observação de qualquer mudança incomum nos seios.
Há uma lista de 12 sinais que podem indicar algo de errado, mas que não necessariamente significam a presença da doença.
1) Engrossamento da pele
2) Sulco na mama
3) Crostas no mamilo
4) Secreção mamilar
5) Irritação ou dores
6) Afundamento do mamilo
7) Crescimento de veias
8) Protuberâncias
9) Úlceras
10) Mudanças na textura da pele que a deixam parecida com "casca de laranja"
11) Mudança de forma e/ou tamanho
12) Nódulos

9 sinais biológicos de que você está envelhecendo

Ilustração das etapas da vidaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA deterioração celular é uma marca do processo de envelhecimento
"Não conheço ninguém que melhore com a velhice do ponto de vista biológico." Ainda que a frase do médico Manuel Serrano, do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha, seja desanimadora, também deve ser encarada como um ponto de partida para lidar com os efeitos do passar dos anos.
Serrano é coautor do estudo Os sinais do envelhecimento, no qual são enumerados os principais processos que ocorrem no organismo de mamíferos, inclusive o de seres humanos, quando envelhecemos.
"São fatores inevitáveis", diz Serrano. "Podem ser mais ou menos preponderantes em uma pessoa por seu estilo de vida ou genética, mas ocorrem sempre em maior ou menor medida."
Confira os 9 pontos destacados pelo especialista:

1. Danos se acumulam em nosso DNA

O DNA é como um código que é transmitido entre as células. Com a idade, vão aumentando os possíveis erros que podem ocorrer quando essa informação é passada adiante - e esses erros se acumulam em nossas células.
O fenômeno é conhecido como "instabilidade genômica" e é especialmente relevante quando o dano no DNA afeta as funções das células-tronco, o que põe em risco seu papel de renovar tecidos.

2. Os cromossomos se desgastam

As cadeias de DNA têm em seus extremos uma capa protetora chamada telômero. Quando envelhecemos, os telômeros vão se desgastando, o que deixa os cromossomos sem proteção.
Isso faz com que eles não se repliquem corretamente, o que é problemático. Pesquisas associam a deterioração dos telômeros ao desenvolvimento de doenças como fribrose pulmonar e anemia aplástica, o que faz com que diferentes tecidos percam sua capacidade de regeneração.

3. A expressão dos genes se altera

Nosso corpo desenvolve processos epigenéticos, que ditam a forma como o DNA se expressa, um processo que indica a cada célula como ela deve se comportar, ou seja, ser uma célula de pele ou do cérebro, por exemplo.
Os anos e hábitos podem alterar a forma como se dão essas instruções epigenéticas, o qual pode fazer com que as células se comportem de forma distinta da que deveriam.

4. Perdemos a capacidade de renovar as células

Nosso organismo tem a capacidade de prevenir a acumulação de componentes "danosos" e garantir a renovação contínua de nossas células.
Um homem e uma mulher mais velhosDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionOs hábitos saudáveis são chave para uma boa velhice
No entanto, essa capacidade diminui com os anos. Assim, as células vão acumulando proteínas inúteis ou tóxicas que, em alguns casos, estão relacionadas com enfermidades como Alzheimer, Parkinson e catarata.

5. O metabolismo das células se descontrola

O passar do tempo faz com que as células percam sua capacidade de processar substâncias como gorduras e açúcares.
Assim, podem surgir doenças como a diabetes, porque a pessoa não consegue metabolizar de maneira adequada os nutrientes que chegam às células.

6. As mitocôndrias ficam menos eficientes

As mitocôndrias fornecem energia às células, mas, com os anos, perdem sua eficácia. Quando as mitocôndrias não funcionam bem, podem causar danos ao DNA.
Ilustração de CélulasDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAs células vão perdendo sua capacidade de se regenerar
Alguns estudos sugerem que reparar as funções das mitocôndrias poderia aumentar a expectativa de vida dos mamíferos.

7. As células se tornam 'zumbis'

Quando uma célula acumula muitos danos, isso interrompe seus ciclos, o que evita a produção de outras células defeituosas.
Mas, ao mesmo tempo, isso acelera seu próprio envelhecimento, o que, por sua vez, pode causar outros danos relacionados a nível celular com o passar dos anos.

8. As células-tronco vão parando de trabalhar

A redução do potencial regenerativo dos tecidos é uma das características mais evidentes do envelhecimento.
Homem idosoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA ciência e a medicina têm ajudado a fazer com que as pessoas envelheçam melhor
As células-tronco se esgotam com o tempo e deixam de cumprir esta função.
Estudos recentes sugerem que rejuvenescer as células-tronco poderia reverter a forma como o envelhecimento se manifesta no organismo.

9. As células deixam de se comunicar

As células estão em constante comunicação entre si, mas, conforme envelhecemos, essa capacidade vai diminuindo, o que aumenta as inflamações - isso, por sua vez, impede que outras células se comuniquem, criando um ciclo.
A falta de comunicação também faz com que sejam reduzidos os alertas sobre a presença de agentes patogênicos e células cancerosas.
Ainda que Serrano aponte que a juventude eterna é uma meta "distante", esse tipo de pesquisa pode servir para "atrasar a deterioração generalizada dos tecidos e órgãos, com o objetivo de atrasar o surgimento de doenças associadas" ao processo de envelhecimento.
Além disso, ainda que esses efeitos sejam inevitáveis, Serrano destaca que "podem ser reduzidos com estilos de vida saudáveis".
"Hoje em dia, a vida das pessoas mais velhas é muito melhor e mais saudável do que há décadas. Podemos desfrutar da vida ainda que tenhamos uma idade avançada."
https://www.bbc.com/portuguese/geral-45871539

Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição


Médica e pacienteDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionCom dietas pobres em nutrientes e ricos em calorias, cresce a obesidade aliada à subnutrição
Nove a cada dez países, entre eles o Brasil, estão à beira de uma epidemia de saúde conhecida como "carga dupla da má nutrição": obesidade e desnutrição convivendo lado a lado.
Entre as diversas causas disso estão a ampla oferta global de alimentos não saudáveis, o aumento do trabalho em escritórios (ou seja, em ambientes sedentários) e o uso crescente de meios de transporte e de entretenimento em telas.
É comum notarmos essa dupla carga não apenas dentro de comunidades, mas em uma única família - ou uma única pessoa, que pode estar obesa e, ao mesmo tempo, não estar ingerindo nutrientes vitais.
Há também o fenômeno do "gordo-magro": pessoas que parecem ter um peso saudável, mas que carregam em seu corpo grandes quantidades de gordura escondida.
Atualmente, todos os países do mundo lutam com algum tipo de problema nutricional.
No que diz respeito à privação crônica de alimentos, havia em 2016 estimadas 815 milhões de pessoas passando fome, um aumento de 5% ao longo de dois anos. Grande parte desse aumento se deu na África, onde 20% das crianças são desnutridas.
Enquanto isso, as taxas de obesidade triplicaram nos últimos 40 anos. No mundo, mais de 600 milhões de adultos estão obesos, e 1,9 bilhão estão acima do peso.
E o número de obesos em países em desenvolvimento está rapidamente alcançando o de países desenvolvidos.

Desde a infância

As mais altas taxas de obesidade infantil do mundo estão na Micronésia, no Oriente Médio e no Caribe.
Na África do Sul, quase um a cada três meninos está acima do peso ou obeso, ao mesmo tempo em que outro terço está abaixo do peso adequado.
No Brasil, 36% das meninas está acima do peso ou obesa, enquanto 16% estão abaixo do peso ideal.
Relatórios compilados pelo Ministério da Saúde apontam que 20% das crianças brasileiras sejam obesas e cerca de 32% da população adulta tenha excesso de peso.
Uma preocupação é com o crescimento do sobrepeso entre a população mais pobre - algo atribuído ao consumo de alimentos baratos excessivamente calóricos, à baixa orientação nutricional e aos altos índices de sedentarismo.
O que se vê, em geral, é um distanciamento dos alimentos tradicionais, ao mesmo tempo em que cresce o consumo de açúcares, gorduras e carnes e que cai o de grãos e leguminosas.
Com isso, ingere-se grande quantidade de calorias, mas poucas vitaminas e minerais essenciais.
Image captionConsumo excessivo de 'junk food' é apontado como uma das razões que explicam a 'carga dupla da má nutrição'
Ranjan Yajnik, professor especialista em diabetes em Pune, na Índia, está assistindo em primeira mão aos efeitos dessas mudanças na dieta.
"A diabetes costumava ser uma doença de pessoas mais velhas e obesas", diz. "Mas, na Índia, temos visto a doença em jovens, com baixo IMC (índice de massa corporal)."
Os indianos, assim como muitos brasileiros, estão comendo menos alimentos nutritivos e consumindo mais calorias vindas de "junk food", diz Yajnik, levando ao chamado problema do "magro-gordo" - "pessoas que estão magras pela maioria dos critérios, mas têm em si grandes quantidades de gordura escondida".
Nesse cenário, bebês e crianças desnutridos dividem o teto com adultos com diabetes e obesidade.

Contra a fome

Crianças são particularmente vulneráveis a dietas não saudáveis, uma vez que necessitam de vitaminas e minerais para crescer e se desenvolver.
É por isso que muitos lares abrigam crianças subnutridas que têm a mesma alimentação - pobre em nutrientes - que seus pais obesos.
Pesquisas mostram ainda que crianças de baixa estatura e subnutridas têm maior propensão à obesidade mais tarde na vida, já que seu metabolismo é mais lento e seus corpos tendem a fazer maiores reservas de gordura.
Por isso, países têm de prestar atenção para que políticas voltadas ao combate à fome não acabem, sem querer, aumentando o poblema de excesso de peso.
No Chile, nos anos 1920, um programa nacional de alimentação para mulheres grávidas e crianças de até 6 anos reduziu a fome, mas no longo prazo acabou levando a um aumento nas taxas de obesidade infantil.

Países ricos

Embora a carga dupla da má nutrição seja especialmente prevalente em países em desenvolvimento, é um problema presente também em nações ricas - no Reino Unido, por exemplo, um quarto dos adultos é obeso, ao mesmo tempo em que 3,7 milhões de crianças moram em lares sem condições de seguirem padrões alimentares adequados.
E 10% dessas crianças vivem em condições de extrema insegurança alimentar.
Na União Europeia, 14% dos jovens de 15 a 19 anos estão abaixo do peso, e uma proporção similar apresenta sobrepeso ou obesidade. No entanto, mais da metade dos maiores de 18 anos apresentam excesso de peso ou são obesos, enquanto apenas 2% estão com peso abaixo do normal.

Escolhas alimentares

As causas desta "carga dupla" são complexas.
Não é apenas uma questão de acesso a alimentos saudáveis, e não há duas pessoas ou culturas que encarem a nutrição da mesma maneira.
Nossas escolhas alimentares são influenciadas por muitos fatores - e podemos não estar cientes de muitos deles.
Elas envolvem custo, disponibilidade local, pressão do tempo, conhecimento sobre alimentação saudável e a dieta das pessoas ao nosso redor.
Além disso, as necessidades nutricionais de cada pessoa são diferentes. Dependem em parte do seu metabolismo e de quão boa é sua saúde.
O custo para o indivíduo e para a sociedade da hiper e subnutrição são numerosos.
As crianças que crescem desnutridas geralmente têm um desempenho pior na escola e ganham menos durante toda a vida.
A obesidade infantil costuma levar a uma piora do estado de saúde na idade adulta, aumentando o risco de doenças como o câncer.
A desnutrição representa um risco principalmente para pessoas idosas - duas vezes mais propensas a precisar de assistência médica e internações hospitalares.

Progressos

Nos países em desenvolvimento, problemas como diabetes e doenças cardíacas tendem a aumentar junto às taxas de obesidade.
Para os sistemas de saúde que tradicionalmente se concentram em doenças infecciosas, como a malária, e contam com orçamentos reduzidos, este vai ser um enorme desafio.
O que pode ser feito? A América Latina - onde muitos países, tal qual o Brasil, sofrem com a "carga dupla" - está mostrando o caminho.
O Brasil foi o primeiro país a assumir compromissos específicos com a Década de Ação para a Nutrição da ONU. As metas incluem deter o crescimento da obesidade, reduzir o consumo de bebidas açucaradas em 30% e aumentar a ingestão de frutas, verduras e legumes em 18%.
A ideia é alcançar os objetivos a partir do desenvolvimento de políticas como microcrédito para agricultores, redução de impostos sobre certos alimentos frescos e educação infantil sobre nutrição.
O México foi, por sua vez, o primeiro país a implementar um "imposto sobre o açúcar", impondo uma taxa de 10% sobre bebidas adoçadas artificialmente em 2014.
A expectativa é que este imposto reduza as taxas de obesidade em 12,5% num prazo de 12 anos. Outros países, como o Reino Unido, estão adotando agora medidas semelhantes.
Porém, são necessárias muito mais ações para deter a crise global de nutrição.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45956157

A estudante que descobriu por acidente um metal extremamente raro na Terra

Morgan CoxDireito de imagemAARON CAVOSIE/UNIVERSIDADE DE CURTIN
Image captionMorgan Cox descobriu o mineral reidite em uma cratera da Austrália - até hoje, o mineral só foi encontrado em seis lugares na Terra
Morgan Cox, estudante da Escola de Geologia e Ciências Planetárias da Universidade de Curtin, na Austrália, descobriu um mineral muito estranho dentro de uma cratera no oeste australiano.
O mineral, chamado reidite, é mais raro que ouro e diamante. Ele só se forma em rochas que sofrem uma grande pressão, criada pelo impacto de materiais vindos do espaço.
O reidite começa a ser formado como um mineral comum, o zircão, e muda após a pressão gerada pelo impacto das rochas espaciais. Só foi encontrado em seis crateras na Terra, explica a universidade em seu site.
Essa é a primeira vez que este raríssimo mineral é encontrado na Austrália

O descobrimento do reidite na Austrália ocorreu quando Morgan Cox sugeriu reexaminar amostras retiradas da cratera Woodleigh, na Austrália, há 17 anos.
"Quando voltamos a estudar essas rochas, dispunhamos de ferramentas melhores do que há vinte anos. Assim, encontramos partículas microscópicas do reidite", assinalou Aaron Cavosie, supervisor da pesquisa da universidade.
"Isto nos deu um indício da enorme pressão que sofreram essas rochas quando ocorreu o impacto."
"Esta é uma grande história, porque Morgan Cox não é uma pesquisadora graduada, mas uma estudante conduzindo um projeto especial", afirmou Aaron Cavosie.
O especialista explicou que ninguém procura reidite. Sempre que o mineral é encontrado "é quase por acaso".
"Morgan termina seu projeto conosco este ano e quer fazer um doutorado em Ciências Planetárias. Não posso imaginar um começo melhor para sua carreira", disse.

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