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15 de mar. de 2010

cadeias

Cadeias Alimentares



Por Dentro das Cadeias Alimentares

As espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como elos de uma grande corrente. O motivo que as une é o alimento: uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.

Cadeias Alimentares

O primeiro elo dessa ’cadeia alimentar’ é formado pelos vegetais, que usam a luz do sol, na fotossíntese, para produzir energia. Por conta de serem os primeiros a receber a energia do sol - a única fonte externa de energia em nosso planeta - e a transformá-la, os vegetais são chamados de produtores. Os elos seguintes da cadeia alimentar são formados pelos consumidores - seres vivos que, incapazes de produzir o próprio alimento, conseguem-no comendo outros seres vivos.

Existe uma ordem entre os consumidores: os consumidores primários, ou de primeira ordem, são os que se alimentam dos produtores; os secundários, ou de segunda ordem, alimentam-se de consumidores primários e os terciários... Bem, essa cadeia pode ter muitos elos de consumidores, dependendo da riqueza de espécies que convivem no mesmo ambiente. Há ambientes tão diversificados que as cadeias alimentares acabam se tornando complexas teias alimentares.

Animais Cadeia Alimentar

Nas cadeias alimentares, além dos produtores e consumidores, há também o importante elo dos decompositores, seres que se alimentam de cadáveres. São eles os seres vivos capazes de degradar substâncias orgânicas, tornando-as disponíveis para serem assimiladas pelos produtores. Com eles, a cadeia alimentar é realimentada e pode perpetuar-se.

Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtos aos consumidores e, destes, ao decompositores. Parte da energia é consumida em cada elo, pelas atividades que os seres vivos desenvolvem para sobreviver; aos últimos elos sobram parcelas cada vez menores de energia. Daí falarmos em fluxo de energia. No caso da matéria, falamos em ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.

A teia da vida

Seres vivos que habitam a Terra estão todos interligados em uma grande rede

Existem na Terra milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. Toda essa "multidão" de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida em uma estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.

Cadeia Alimentar

Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E - tal qual uma história sem fim - os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há também desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os animais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante.

Mas temos também um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do sol que chega é pequena - apenas cerca de 10% - e conforme vai sendo usada pelos seres vivos vai diminuindo. Vivemos, portanto, em constante ’luta’ em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a armazenam em seu organismo.

Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar - em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocupando o ponto extremo da cadeia alimentar, essas espécies só são consumidas por parasitas - as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres.

Cadeia Alimentar

Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de sobrevivência - no crescimento e na reprodução, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares, estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco.

Fonte: cienciahoje.uol.com.br

Cadeias Alimentares


Cadeias alimentares: o que são?

A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.

Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.

Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.

Componentes de uma cadeia alimentar

Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.

Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:

Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;

Animais - os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.

Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.

Detalhe de dois cogumelos na serrapilheira (camada de folhas em  decomposição) no solo de uma floresta.
Detalhe de dois cogumelos na serrapilheira (camada de folhas em decomposição) no solo de uma floresta. Os cogumelos são um exemplo das centenas de fungos diferentes que atuam como decompositores

A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.

Em um ecossistema aquático, como uma lagoa por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte seqüência:

Tabela 1 - Ecossistema aquático:

FLORA PRODUTORES Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
FAUNA CONSUMIDORES PRIMÁRIOS Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.

CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc.,

CONSUMIDORES TERCIÁRIOS As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.

DECOMPOSITORES Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos e bactérias.

Já em um ecossistema terrestre, teríamos.

Tabela 2 - Ecossistema terrestre:

FLORA Produtores Formado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores;
FAUNA Consumidores primários São todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes;

Consumidores Secundários Alimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de pequeno porte;

Consumidores terciários Tratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se dos consumidores secundários;

decompositores Aqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo composta por fungos e bactérias.

Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia.

Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte cadeia em um ambiente de floresta:

Exemplos de cadeia de maior complexidade (teias alimentares)

Podemos notar entretanto, que a cadeia alimentar não mostra o quão complexas são as relações tróficas em um ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo simultaneamente.

Os esquemas abaixo exemplificam melhor este conceito de teias alimentares:

Teia alimentar em ecossistema aquático
Teia alimentar em ecossistema aquático

Teia alimentar em ecossistema terrestre
Teia alimentar em ecossistema terrestre

Fluxo de energia nos ecossistemas

A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.

Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.

Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar aos decompositores.

E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa)

12 de mar. de 2010

CIRCULATÓRIO











Introdução

O metabolismo requer o constante suprimento de alimento e oxigênio molecular para as células, e o funcionamento das células produz substâncias que devem ser excretadas. A difusão de partículas entre as células não é suficiente para o trânsito das substâncias dentro do organismo. O aparelho circulatório realiza o transporte, entre longas distâncias, de moléculas de um ponto a outro do organismo multicelular.

As partes principais do aparelho circulatório são:

o sangue (composto de um plasma líquido e de células livres), o coração (órgão com paredes musculares que se contraem ritmicamente para impulsionar o sangue através do corpo) e os vasos sangüíneos, onde o sangue circula de modo fechado (o sangue não sai dos vasos sangüíneos). O coração e os vasos sangüíneos são denominados conjuntamente de sistema cardiovascular. Um rápido fluxo de volume de sangue por todas as partes do organismo, através dos vasos sangüíneos, é produzido pelas pressões geradas pela ação bombeadora do coração. A extraordinária arborização dos vasos sangüíneos assegura que todas as células do corpo estejam muito próximas dos menores e mais finos vasos, os capilares.

O sangue e os vasos sangüíneos

A Fisiologia, como ciência experimental, teve início em 1628, quando Willian Harvey demonstrou que o sistema cardiovascular forma um círculo, de maneira que o líquido circulatório é bombeado continuamente desde o coração até um sistema de vasos e retorna ao coração por outro sistema de vasos.

Denominamos veias os vasos que chegam ao coração. As artérias são vasos que saem do coração, dirigindo-se a todas as partes do organismo. É imprópria a denominação "sangue venoso" e "sangue arterial" para nos referirmos aos sangues com alta concentração de dióxido de carbono ou de oxigênio, pois uma veia pode conter sangue com muito ou pouco oxigênio, e o mesmo podemos dizer das artérias, que podem ter sangue com muito ou pouco dióxido de carbono. Portanto, usa-se a denominação sangue carbonado para aquele com alta concentração de gás carbônico, e sangue oxigenado para o sangue que possui expressiva concentração de oxigênio molecular.

O sangue é o líquido circulatório. É composto de um plasma quase incolor onde estão mergulhados elementos celulares: os glóbulos brancos (leucócitos), os glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias) e fragmentos celulares (plaquetas ou trombócitos).

O plasma transporta pequenas moléculas alimentícias (aminoácidos, glicose) em solução, metabólitos, secreções internas (hormônios), gases (CO2) e íons. O plasma sangüíneo tem cerca de 92% de água, além de proteínas e cerca de 0,9% de íons inorgânicos (Na+, Cl-). Uma pessoa adulta tem, em média, 5 litros de sangue (cerca de 60% são formados de plasma), portanto, a perda de sangue por hemorragia pode ser fatal.

Elementos celulares do sangue

As hemácias são nucleadas e ovais em todos os vertebrados, com exceção dos mamíferos, nos quais são anucleadas, circulares e bicôncavas.


Hemácias


Plaquetas


Glóbulos Brancos

Os eritrócitos de mamífero são nucleados durante sua formação na medula óssea. O citoplasma da hemácia é preenchido por hemoglobina, um pigmento que tem afinidade com o oxigênio molecular. Como não possui organelas, o metabolismo do eritrócito é limitado; existem as enzimas da glicólise. Em média, há cerca de 4,5 milhões de hemácias por mililitro cúbico de sangue na mulher e 5 milhões no homem. O número total de eritrócitos, num ser humano, é de 30 trilhões. Cada hemácia pode viver 120 dias e fazer 170.000 ciclos de viagem dentro do aparelho circulatório. As hemácias envelhecidas são identificadas pelo seu glicocálix e retiradas de circulação e destruídas pelo baço, de onde grande parte da hemoglobina é passada ao fígado; o pigmento é excretado na bile, e o ferro volta para a medula óssea. Por não terem núcleo, os eritrócitos têm um período de vida limitado.

Os leucócitos têm suas atividades nos vários tecidos do corpo. Os que se encontram no plasma sangüíneo estão, em grande parte, em trânsito de sua fonte (medula óssea, baço, estruturas linfóides) para os tecidos do organismo. Em geral, o período de vida de um leucócito é de 12 a 13 dias.

Os glóbulos brancos podem realizar movimentos amebóides, atravessar o endotélio dos capilares e alcançar os espaços intercelulares dos tecidos. Muitos leucócitos agem como fagócitos, englobando (fagocitando) bactérias que ocorrem em ferimentos; outros produzem anticorpos para defesa imunológica. Nas infecções agudas, como pneumonia, o número de leucócitos sobe de 5.000 a 9.000 (normal) para 20.000 ou 30.000 por mililitro cúbico, com o objetivo de combater a infecção. O pus é a mistura de leucócitos mortos, células dos tecidos e soro sangüíneo.

As plaquetas (ou trombócitos) constituem fundamental elemento do líquido circulatório. São aproximadamente discoidais, anucleadas e muito menores que as hemácias.

No homem, há mais de um trilhão de plaquetas, e cada uma vive de 8 a 10 dias. Quando ocorre uma lesão num vaso sangüíneo, as plaquetas agrupam-se e desintegram-se, liberando a tromboplastina, que inicia o processo de coagulação do sangue.

Funções do sangue

O sangue, nosso líquido circulatório [também existe a linfa], transporta:

a) oxigênio molecular dos pulmões para os tecidos e dióxido de carbono no sentido inverso.

b) água e alimentos obtidos do processo digestivo.

c) alimentos armazenados de um órgão ou tecido para outro, por exemplo, a glicose guardada sob forma de glicogênio.

d) resíduos metabólicos, excesso de água ou íons minerais para os órgãos excretores.

e) hormônios das glândulas onde são produzidos para os tecidos com as células-alvo de sua ação.

f) anticorpos para a defesa do organismo e imunização.

O sangue controla o pH dos tecidos, participando da homeostase, dentro de limites estreitos, por tampões fosfato e bicarbonato. O sangue é ligeiramente alcalino [pH = 7,4].

Capilares e o sistema linfático

Quando o sangue chega no nível dos capilares, realiza a função fundamental do sistema circulatório: a troca de nutrientes e de produtos finais do metabolismo.

Essas trocas ocorrem no líquido intercelular que se localiza entre os capilares e as células. Este líquido é a linfa, um filtrado do plasma, um meio que se origina da filtração de água e solutos através das paredes dos capilares. A saída de plasma acontece na extremidade arterial dos capilares por meio da pressão hidrostática resultante da atividade bombeadora do coração. As proteínas do plasma permanecem nos capilares por causa do seu grande tamanho molecular.

Não existe uma constante perda de plasma do sangue porque a força hidrostática é contrabalançada pela pressão de osmose, que provoca a volta de água aos capilares.

Entre as células e os capilares existem os vasos linfáticos. Esses têm paredes delgadas e com válvulas que impedem o retorno da linfa no seu interior. A maioria dos vasos linfáticos é estrutura tão delicada que não é vista nas preparações anatômicas.

Os vasos linfáticos tornam-se maiores na região do tórax, onde se reúnem para formar o duto torácico, que desemboca no sistema venoso perto do coração. Os vasos linfáticos são a principal via de transporte que os lipídios absorvidos no intestino percorrem para chegar ao sangue. O colesterol dos tecidos alcança o sangue pelos vasos linfáticos. Ao longo do sistema linfático, temos muitos nódulos (gânglios) linfáticos. Neles há a produção de linfócitos. As infecções podem ser acompanhadas de inchação dos nódulos linfáticos.

O coração e o baço

O coração é um órgão muscular, oco, com quatro cavidades (duas aurículas, ou átrios, e dois ventrículos).Esse órgão localiza-se na cavidade torácica e é recoberto por um revestimento fibroso, o pericárdio. As paredes do coração são constituídas principalmente de músculo (o miocárdio).


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O coração recebe sangue das veias e o impulsiona para as artérias. O lado direito impulsiona sangue vindo do corpo em direção aos pulmões. É o que denominamos circuito pulmonar ou pequena circulação. O lado direito bombeia sangue oriundo dos pulmões em direção aos demais órgãos do corpo - é o chamado circuito sistêmico ou grande circulação.

O músculo cardíaco é formado por um tipo especial de fibra muscular estriada. A contração do músculo cardíaco, à semelhança dos outros tipos de células contráteis, é devida à despolarização de sua membrana plasmática. Desde o período embrionário, quando é formado, o coração tem a capacidade de produzir o estímulo para sua própria contração rítmica. Se o coração for retirado e mantido em solução fisiológica, continuará batendo mesmo fora do corpo. A regulação primária da pulsação cardíaca depende de grupos de células cardíacas especializadas. O nódulo sinoatrial (na parte superior da aurícula direita) inicia a contração das aurículas. Logo após, estimula o nódulo atrioventricular (no septo entre as aurículas), que, por sua vez, age sobre um feixe de fibras, o feixe de His (na parede dos ventrículos). Este feixe causa a contração simultânea da musculatura dos ventrículos.

O que ocorreria se todas as diversas fibras musculares cardíacas se contraíssem independentemente, de modo aleatório? Uma conseqüência seria a falta de coordenação no bombeamento do átrios e ventrículos. Com isto, haveria um descontrole do bombeamento de sangue para o organismo. O correto e natural é que as complexas massas musculares que constituem as bombas ventriculares devem se contrair mais ou menos simultaneamente para resultar num eficiente bombeamento. Tal coordenação é resultado por junções celulares que permitem a difusão de um potencial de ação de uma fibra muscular a outra, de modo que a excitação de uma fibra se propaga por todo o coração. Se células cardíacas forem separadas e mantidas em um meio de cultura, a princípio poucas baterão de modo independente. Após alguns dias, as células entram em contato umas com as outras e então todas batem em uníssono.

Há dois tipos de células cardíacas: as que produzem o estímulo para contração e as que, em grande número, formam a massa de tecido que compõe as paredes contráteis do coração. Portanto, algumas células musculares cardíacas são auto-rítmicas, ou seja, são capazes de auto-excitação espontânea. O batimento cardíaco também é controlado pelo sistema nervoso. O nódulo sinoatrial é o marcapasso normal para todo coração. Pode ser estimulado por fibras parassimpáticas (do nervo vago) ou pela presença de acetilcolina. O efeito obtido é a diminuição do ritmo cardíaco. Se a estimulação é realizada por fibras simpáticas ou norepinefrina, o coração tem seu ritmo acelerado.

O trabalho do coração é realizado da seguinte maneira: as aurículas enchem-se de sangue vindo das veias e então se contraem, lançando o sangue para os ventrículos.

Quando estes iniciam sua contração, as válvulas bicúspide (ou mitral) e tricúspide fecham pelo aumento da pressão do sangue e deste modo impedem o retorno do sangue às aurículas. As válvulas semilunares estão ainda fechadas, e a pressão sangüínea nos ventrículos sobe. Quando a pressão nos ventrículos supera a das artérias (os ventrículos se contraem), as válvulas semilunares abrem-se e o sangue é impulsionado para o sistema arterial. Este ciclo se repete durante toda a vida de um indivíduo.

O coração de uma pessoa normal e em repouso bate cerca de 72 vezes por minuto e impele cerca de 60 ml de sangue por ciclo de bombeamento. Durante uma vida de 70 anos, o coração pode contrair-se três bilhões de vezes e impulsionar cerca de duzentos milhões de litros de sangue. Denomina-se débito cardíaco o volume de sangue ejetado por cada ventrículo, por minuto.

A partir do coração, o sangue se movimenta dentro das artérias numa série de "jorros" ou "ondas", percebidas em artérias superficiais (como no pulso ou nas têmporas) como pulsação cardíaca, mais forte quando o coração se contrai (sístole) e mais fraca quando se enche (diástole). O fluxo de retorno de sangue, pelas veias, é praticamente uniforme. As pressões normais para o homem normal, em milímetros de mercúrio, são: artérias, 120/80 (sistólica, diastólica); capilares, 30/10; veias, 10/0. A pressão sangüínea é afetada pelo ritmo dos batimentos cardíacos, constrição dos vasos, entre outros fatores. O médico, auscultando com o estetoscópio, quando ouve os sons de abertura e fechamento das válvulas cardíacas, pode identificar problemas relativos ao aparelho circulatório. O eletrocardiograma é um registro das correntes elétricas produzidas nas fases do trabalho do coração; e também tem a utilidade de auxiliar o diagnóstico pelo médico.

O coração tem seus próprios vasos para supri-lo de oxigênio e nutrientes. Da artéria aorta, partem as artérias coronárias, que percorrem a superfície do órgão e também se irradiam para o interior da massa muscular cardíaca. O sangue volta pelas veias coronárias e entra no seio coronário, que desemboca na aurícula direita. De 7 a 10 por cento do sangue impulsionado para a aorta toma a direção da circulação coronária, e isto evidencia a grande necessidade de nutrientes e oxigênio no metabolismo cardíaco.

Qualquer oclusão dos vasos coronários é sinalizada por dor aguda (angina pectoris) no tórax e braço esquerdo. O entupimento dos vasos coronários por coágulos e placas lipídicas pode ser fatal.

O baço é um órgão que se comunica com os sistemas circulatório e linfático. Age como reservatório, armazenando de um quinto a um terço de células sangüíneas. Produz glóbulos brancos (linfócitos) e destrói hemácias velhas.

Revestimento dos vasos sangüíneos

O coração e todos os vasos são revestidos internamente por um endotélio liso. As paredes da aorta e das artérias de grosso calibre têm camadas espessas de tecido elástico e fibras musculares. As arteríolas têm apenas fibras musculares lisas.

As veias apresentam paredes finas com fibras conjuntivas, mas com pouco tecido muscular.

Ao contrário das artérias, as veias achatam-se quando vazias. As veias têm um grande número de válvulas que auxiliam na manutenção da corrente sangüínea de retorno ao coração (fluxo retrógrado). As válvulas das veias também têm um papel na neutralização dos efeitos da postura ereta do corpo em relação ao fluxo de sangue e à ação da gravidade. No homem, o aparelho circulatório tem papel na regulação da temperatura corporal. Um excesso de calor age sobre um centro nervoso do bulbo, que causa a dilatação dos vasos sangüíneos superficiais da pele, promovendo a dissipação do calor. O resfriamento do ambiente causa a contração desses vasos com o objetivo de evitar a perda de calor.

Percurso da circulação no homem

Se considerarmos uma célula do sangue viajando no nosso corpo, mergulhada no plasma sangüíneo, observamos o seguinte percurso:

O sangue que vem dos diversos órgãos do organismo passa às veias cava inferior e cava superior para adentrar a aurícula direita. Este sangue tem pouco oxigênio e contém dióxido de carbono. Chamamos este sangue de carbonado. Da aurícula direita, passa ao ventrículo direito, atravessando a válvula tricúspide. Como resultado da forte contração do músculo cardíaco (sístole), o sangue atravessa a válvula semilunar e alcança, pelas artérias pulmonares, os pulmões. Dos pulmões, o sangue percorre os numerosos capilares que vascularizam os alvéolos pulmonares. Aí ocorre a troca de dióxido de carbono pelo oxigênio do ar dentro do alvéolo. Essa troca é denominada hematose. Desse modo o sangue é reoxigenado. Agora o sangue segue para vasos maiores e, depois, para as veias pulmonares, que chegam à aurícula esquerda. Pela válvula bicúspide, o sangue chega ao ventrículo esquerdo, onde, por forte contração muscular (sístole), é lançado na artéria aorta, o maior vaso do corpo e de paredes mais resistentes. Por ter que bombear sangue para todos os órgãos, a parede muscular do ventrículo esquerdo é muito espessa e forte. A aorta se divide primeiramente em diversas artérias grandes e de grossas paredes, depois estas se subdividem cada vez mais, de modo a irrigar todas as regiões do nosso organismo. Das artérias, o sangue percorre as artérias microscópicas e os capilares nos tecidos. O sangue volta ao coração pela parte venosa sistêmica: os capilares unem-se para formar vênulas, estas se reúnem em veias, que, ao final, irão encontrar as veias cavas. Em nenhum ponto do coração ou das veias e artérias há mistura de sangue carbonado com sangue oxigenado, a não ser que haja uma comunicação anormal entre as metades funcionais do coração. Também existem outras importantes rotas para o sangue: o sangue arterial, no abdome, entra num sistema de capilares, que irrigam as paredes dos intestinos, onde é absorvido o alimento digerido. O sangue dirige-se, pela veia porta, para o fígado, onde as substâncias nutritivas são armazenadas e metabolizadas. Do fígado, o sangue sai pela veia hepática e chega à veia cava. Outro importante caminho leva o sangue arterial aos rins. Os rins são os principais órgãos que regulam e controlam os níveis de íons e metabólitos (como a uréia). Durante a passagem do sangue pelos rins, o excesso de água e metabólitos (excretas) são eliminados na forma de uma solução aquosa, a urina. Os rins têm um importante papel no controle da homeostase (equilíbrio interno) do nosso corpo.

Patologias do sistema circulatório

A hipertensão (elevada pressão arterial) é definida como uma alta pressão arterial crônica. Esta doença pode ter um resultado final letal, causando insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (oclusão ou ruptura de um vaso sangüíneo cerebral) ou uma lesão renal.

A aterosclerose é uma enfermidade caracterizada pelo espessamento da parede arterial com células musculares lisas anormais e depósitos de colesterol e outras substâncias. Sabe-se que o fumo, colesterol aumentado, hipertensão, diabete estão associados a essa doença.

Fonte: www.biomania.com.br

TRANSGENICOS




Se você ainda não conhece essa sigla ainda vai ouvir falar muito dela. OGM quer dizer Organismo Geneticamente Modificado. Ou, simplesmente, transgênico. Trocando em miúdos, trata-se de um ser vivo cuja estrutura genética - a parte da célula onde está armazenado o código da vida - foi alterada pela inserção de genes de outro organismo, de modo a atribuir ao receptor características não programadas pela natureza. Uma planta que produz uma toxina antes só encontrada numa bactéria. Um microorganismo capaz de processar insulina humana. Um grão acrescido de vitaminas e sais minerais que sua espécie não possuía. Tudo isso é OGM.



A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia de DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Os cientistas podem “cortar e colar” genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorre naturalmente com o desenvolvimento dos genes.

Vantagens
1. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha do Pará passa produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A.

2. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir vacinas, ou iogurtes fermentados com microrganismos geneticamente modificados que estimulem o sistema imunológico.

3. A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada. Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um microrganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente. Sem falar ainda que aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as indústrias.

4. Aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento de lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o meio ambiente.

Desvantagens
1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados.

2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.

3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. Quanto maior for a variedade (genética) no sistema da agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.

4. Organismos antes cultivados para serem usados na alimentação estão sendo modificados para produzirem produtos farmacêuticos e químicos. Essas plantas modificadas poderiam fazer uma polinização cruzada com espécies semelhantes e, deste modo, contaminar plantas utilizadas exclusivamente na alimentação.

5. Os alimentos transgênicos poderiam aumentar as alergias. Muitas pessoas são alérgicas a determinados alimentos em virtude das proteínas que elas produzem. Há evidencias de que os cultivos transgênicos podem proporcionar um potencial aumento de alergias em relação a cultivos convencionais.

Mitos
Os mitos da Biotecnologia:
As corporações agroquímicas que controlam a orientação e os objetivos das inovações na agricultura através da biotecnologia argumentam que a engenharia genética estimulará a sustentabilidade na agricultura e solucionará os problemas que afetam a agricultura convencional e tirará os agricultores do Terceiro Mundo da baixa produtividade, pobreza e fome (Molnar e Kinnucan 1989, Gresshoft 1996). Comparando os mitos com a realidade é possível observar que os desenvolvimentos atuais na biotecnologia agrícola não satisfazem as promessas feitas e as expectativas criadas em torno deles.

A Biotecnologia beneficiará os pequenos agricultores e favorecerá os famintos e os pobres do Terceiro Mundo.

Ainda que exista fome no mundo e se sofra devido à poluição por pesticidas, o objetivo das corporações multinacionais é obter lucros e não praticar a filantropia. É por isto que os biotecnologistas criam as culturas transgênicas para uma nova qualidade de mercado ou para substituir as importações e não para produzir mais alimentos (Mander e Goldsmith 1996). No geral, as companhias que trabalham com biotecnologia estão dando ênfase a uma faixa limitada de culturas para as quais existe um mercado seguro e suficiente, visando os sistemas de produção exigentes em capital. Se os biotecnologistas estiverem realmente interessados em alimentar o mundo, porque o gênio científico da biotecnologia não procura desenvolver variedades de culturas que sejam mais tolerantes a ervas daninhas em vez de ser tolerantes a herbicidas? Ou porque não estão sendo desenvolvidos outros produtos mais promissores da biotecnologia tais como plantas fixadoras de nitrogênio e plantas resistentes à seca?

No Brasil
Segundo o Artigo 225 da Constituição Federal Brasileira: "Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil, que gerou a constituição da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), pertencente ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). Este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo com cultivos geneticamente modificados, que são hoje mais de 800.

Transgênicos à venda
Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos no Brasil, a maioria deles contendo a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico Bt, da Novartis.
- Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contendo soja RR;

- Pringles Original, da Procter & Gamble, batata frita contendo milho Bt 176 da Novartis;



- Salsicha Swift, da Swift Armour, salsichas do tipo Viena contendo soja RR;



- Sopa Knorr, da Refinações de Milho Brasil, mistura para sopa sabor creme de milho verde contendo soja RR;




- Cup Noodles, da Nissin Ajinomoto, macarrão instantâneo sabor galinha contendo soja RR;



- Cereal Shake Diet, da Olvebra Industrial, alimento para dietas contendo soja RR;



- Bac’Os da Gourmand Alimentos (2 lotes diferentes), chips sabor bacon contendo soja RR;



- ProSobee, da Bristol-Myers, formula nao lactea a base de proteína de soja contendo soja RR;



- Soy Milk, da Ovebra Industrial, alimento a base de soja contendo soja RR;



- Supra Soy, da Jospar, alimento a base de soro de leite e proteina isolada de soja contendo soja RR.

Fonte: www.emporiovillaborghese.com.br

AIDS

A síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) é a doença infecciosa que mais mata no mundo. Desde que foi reconhecida pelo CDC (sigla em inglês para Centro para o Controle de Doenças), de Atlanta, EUA, em 1981, a AIDS se espalhou rapidamente, sendo considerada uma epidemia mundial já no final da década de 1980. Hoje, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 40 milhões de pessoas possuem a enfermidade. Do total de infectados, aproximadamente 95% vivem em países em desenvolvimento, sobretudo na África, onde 10% da população está contaminada. No Brasil, já foram notificados mais de 215 mil casos, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. A AIDS não tem cura e já matou cerca de 20 milhões de pessoas desde o início da epidemia.

A doença é causada pelo vírus HIV (sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana), que compromete o funcionamento do sistema imunológico, impedindo-o de executar sua tarefa de proteger o organismo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus e parasitas) e contra células cancerígenas. Com o progressivo comprometimento do sistema imunológico, o corpo humano se torna cada vez mais susceptível a tipos raros de cânceres (sarcoma de Kaposi e o linfoma cerebral) e às doenças oportunistas - dessas, a pneumonia provocada pelo protozoário Pneumocystis carinii é a mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos.

O HIV sofreu algumas modificações genéticas, desde que passou do macaco para o homem, formando diferentes subtipos de vírus. O HIV1 é o causador da epidemia mundial de AIDS e pode ser dividido em três grupos: M, O e N. O grupo M é o mais abundante no mundo e evoluiu geneticamente para formar subtipos que vão de A a J. No Brasil, encontramos o subtipo B como predominante (80% das infecções), seguidos dos subtipos F e C (com maior prevalência na região Sul do Brasil). O HIV2 foi encontrado na África Subsaariana, região onde a doença evolui mais rapidamente.

Somente no sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno o vírus da AIDS aparece em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isso pode acontecer durante a relação sexual, ao se compartilhar seringas, agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, no momento do parto e até durante a amamentação.

Para saber se a pessoa é portadora do vírus da AIDS, deve-se fazer um exame de sangue e observar se há a presença de anticorpos produzidos pelo doente para combater o vírus HIV. Esse teste se chama diagnóstico sorológico e apresenta resultado positivo quando esses anticorpos são detectados, por isso que o indivíduo portador de HIV também é chamado de soropositivo. Existe um intervalo de tempo entre a contaminação e o aparecimento de anticorpos no sangue, chamado de janela imunológica, que dura em média de duas a três semanas, podendo se estender raramente até seis meses.

Geralmente, depois de a pessoa ser contaminada pelo HIV, há um período de incubação prolongado até que os sintomas da doença apareçam. Esse tempo depende da reação orgânica individual da pessoa e também do tipo de vírus com o qual ela foi contaminada. De acordo com as estatísticas, mais da metade dos soropositivos apresenta os sintomas da AIDS após oito anos de infecção. Os primeiros fenômenos observáveis são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento.

Atualmente, existem alguns remédios eficazes no combate às doenças oportunistas. No entanto, eles não conseguem eliminar o HIV do organismo. Diversos medicamentos já são amplamente utilizados no tratamento da AIDS com resultados excelentes tanto na sobrevida como na qualidade de vida, como os anti-retrovirais - que impedem a multiplicação do vírus e fazem parte do coquetel anti-AIDS. Alguns exemplos são o zidovudina (AZT), o didanosina (ddl), o abacavir (ABC) e o lamivudina (3TC) e os mais recentes que impedem a ação da enzima protease (inibidores de protease).

No Brasil, o programa de combate à AIDS fornece os medicamentos gratuitamente para os imunodeprimidos. Entretanto, a melhor forma de combate à doença é ainda a prevenção. Para evitar a transmissão da AIDS, recomenda-se uso de preservativo durante a relação sexual, uso de seringas e agulhas descartáveis, teste prévio no sangue a ser transfundido e uso e luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados.

Fonte: www.fiocruz.br

Grupossanguineos






Herança dos Grupos Sangüíneos



1. As Transfusões e os Grupos Sangüíneos

Há situações em que é necessário repor sangue em uma pessoa, o que se chama transfusão sangüínea. São úteis em casos de hemorragias decorrentes de traumatismos ou de cirurgias, ou em pacientes que apresentam formas intensas de anemia. São também usadas em pessoas que apresentam deficiência de algum componente do sangue, como os hemofílicos, que não produzem uma proteína importante para a coagulação. Entretanto, algumas pessoas, depois de receberem transfusão de sangue, apresentam manifestações graves, que muitas vezes determina a morte do receptor. Essas manifestações começam com um quadro semelhante a uma reação alérgica: febre, queda de pressão, palidez, desmaio, etc.

No início do século XX, o médico austríaco Karl Landsteiner realizou a seguinte experiência: misturando sangue de diferentes pessoas, observou que, em alguns casos, ocorria a formação de grumos grosseiros; outras vezes, não. Landsteiner chamou essas reações de aglutinação.

Vivemos em ambientes ricos em vírus, bactérias, fungos e outros agentes patogênicos capazes de nos invadir e causar doenças. Quando o nosso corpo é penetrado por um desses agentes, células de reconhecimento desencadeiam uma resposta de defesa, chamada resposta imune, que inclui a participação de células que fagocitam o microorganismo, e de células que produzem proteínas especiais chamadas anticorpos, que se ligam ao agente estranho, inativando-o.

As substâncias estranhas que desencadeiam contra si a produção de anticorpos são conhecidas como antígenos.

2. A Descoberta dos Grupos Sangüíneos

O sangue é um líquido aparentemente homogêneo mas, quando centrifugado, nota-se que é formado por duas fases: uma líquida, chamada plasma sangüíneo, e uma sólida, representada pelos elementos figurados.

Os elementos figurados são de três tipos: os glóbulos vermelhos, ricos em hemoglobina e responsáveis pelo transporte de oxigênio, os glóbulos brancos, que participam do combate contra as infecções, e as plaquetas, que desencadeiam a coagulação do sangue.

No plasma, estão dissolvidos os anticorpos e numerosas outras substâncias, como a glicose, íons minerais, algumas outras proteínas, hormônios, etc.

Na membrana plasmática dos glóbulos vermelhos, são encontradas algumas proteínas que algumas pessoas têm e outras não. Uma pessoa que não possui uma dessas substâncias pode reconhecê-la como uma partícula estranha (ou antígeno) e produzir anticorpos contra ela.

Em um primeiro estudo, Landsteiner conseguiu identificar dois antígenos, que chamou de aglutinogênios A e B. Analisando o sangue de diversas pessoas, classificou-os em 4 grupos, de acordo com a presença desses antígenos. Ele constatou, ainda, que esses quatro tipos de pessoas produziam diferentes tipos de anticorpos contra esses aglutinogênios, que foram chamados de aglutininas: anti-A (ou alfa) e anti-B (ou beta).




Esse sistema de classificação tornou-se conhecido como sistema ABO.

Quando uma transfusão sangüínea é realizada, pode ocorrer reação entre os aglutinogênios do doador e as aglutininas do receptor. Essa reação (ou aglutinação) seria responsável pelas manifestações observadas nas transfusões incompatíveis.

Podemos estabelecer um quadro de transfusões que podem ser realizadas:






Como as pessoas do grupo O não têm aglutino-gênios, seu sangue pode ser doado para pessoas de qualquer outro grupo, pois seus glóbulos vermelhos não serão atacados. Essas pessoas são doadores universais. As pessoas do grupo AB, como não possuem aglutininas, são receptores universais e podem receber sangue de qualquer outro tipo sem que ocorra aglutinação significativa.

3. A Determinação Genética do Sistema ABO

A produção desses aglutinogênios, e o grupo ao qual uma pessoa pertence, são determinados por uma série de 3 alelos múltiplos: Ia, Ib e i.



Ia - determina a produção do aglutinogênio A

Ib - determina a produção do aglutinogênio B

i - determina a ausência de aglutinogênios



Entre eles, há a seguinte relação de dominância:

Ia = Ib > i entre os genes Ia e Ib não há dominância, mas ambos dominam o gene i.




Genótipos
Fenótipos

Ia Ia, Ia i
grupo A

Ib Ib, Ib i
grupo B

Ia Ib
grupo AB

i i
grupo O




A determinação genética do sistema ABO permite resolver uma série de problemas, como a identificação de crianças desaparecidas, a solução de casos de trocas de bebês em maternidades, casos de investigação de paternidade, etc.

Vejamos dois exemplos:

Exemplo 1: Um homem do grupo A se casa com uma mulher do grupo B, e o primeiro filho desse casal pertence ao grupo O. Quais são os genótipos de todas as pessoas envolvidas e qual é a probabilidade de que esse casal venha ter um filho do grupo AB?


homem A X mulher B


filho O

Homens do grupo A podem ter genótipo IaIa ou Iai. Entretanto, como esse homem teve um filho do grupo O (genótipo ii), o seu genótipo só pode ser Iai. Usando o mesmo raciocínio, concluímos que essa mulher do grupo B possui genótipo Ibi.






A probabilidade de que esse casal venha a ter um filho do grupo AB (genótipo IaIb) é de 1/4 ou 25%.

Exemplo 2: Em uma maternidade, 2 casais tiveram filhos no mesmo dia e, por descuido da enfermagem, foram trocadas as pulseiras de identificação.

casal 1: homem A X mulher AB

casal 2: homem O X mulher B



criança X: sangue tipo O

criança Y: sangue tipo A



Qual criança é a verdadeira filha de cada casal?



A criança X não pode ser filha do casal 1, pois uma mulher de sangue AB (genótipo IaIb) não pode ter filhos do grupo O (genótipo ii). Por outro lado, a criança Y não é filha do casal 2, porque ela tem sangue A (genótipo Ia_), e nem o homem O nem a mulher B possuem o gene Ia.

Conclui-se que a criança X é filha do casal 2, e a criança Y é filha do casal 1.



4. O Sistema MN

Em 1927, o médico Karl Landsteiner e seu colega Levine descobriram outros dois antígenos, na membrana dos glóbulos vermelhos. São duas proteínas, chamadas antígeno M e antígeno N. Ao serem aplicadas em cobaias, desencadeiam a produção dos anti-corpos anti-M e anti-N, respectivamente. A presença desses antígenos é determinada por um par de genes alelos LM e LN, entre os quais não há dominância.

LM = LN





Genótipos
Fenótipos
LM LM M
LMLN MN
LNLN N




5. O Sistema Rh

Landsteiner e Wiener, em 1940, descobriram um novo antígeno no sangue de macacos reso (Macaca rhesus). Injetaram sangue do macaco em coelhos, e isolaram um anticorpo capaz de reagir com uma proteína presente na membrana dos glóbulos vermelhos dos macacos. Esse antígeno foi chamado de fator Rh, lembrando a espécie de macacos na qual ele foi identificado.






Quando punham em contato esses anticorpos com sangue humano, notaram que em 85% das amostras acontecia aglutinação, demonstrando que, nessas pessoas, havia o mesmo antígeno presente nos glóbulos vermelhos dos macacos. As pessoas que possuem o fator Rh na membrana dos seus glóbulos vermelhos são rh positivo (Rh +), e as que não possuem são rh negativo (Rh _).

A descoberta do sistema Rh possibilitou compreender porque algumas transfusões se mostravam incompatíveis, mesmo quando as pessoas envolvidas haviam sido testadas para o sistema ABO. Ao receber sangue rh positivo, uma pessoa rh negativo produz anticorpos anti-Rh e se torna sensibilizada. Caso venha a receber, em uma outra transfusão, sangue rh positivo novamente, irá ocorrer reação antígeno-anticorpo, provocando aglutinação e reações semelhantes às que acontecem quando há incompatibilidade pelo sistema ABO.

O quadro abaixo indica as transfusões que podem ser realizadas, de acordo com o sistema Rh.








Só há um tipo de pessoa que pode ser considerado verdadeiramente como doador universal. É aquela que possui sangue O negativo, que não contém antígenos do sistema ABO nem do sistema Rh. As pessoas AB positivo são receptores universais pois não produzem anticorpos anti-A, anti-B ou anti-Rh.

Portanto, ao se fazer uma transfusão, é necessário que tanto o receptor quanto o doador tenham sido testados para os sistemas ABO e Rh.

Esse teste, chamado tipagem sangüínea, é realizado colocando-se 3 gotas de sangue da pessoa sobre uma lâmina de vidro. Sobre cada uma dessas gotas, é colocada uma gota de soro contendo anticorpos: anti-A, anti-B e anti-Rh. A seguir, se procede a mistura do sangue com o soro, observando-se a ocorrência de aglutinação pela formação de grumos.

Caso ocorra aglutinação na presença de um determinado anticorpo, isso indica a presença do respectivo antígeno. Por exemplo, se acontecer aglutinação nas gotas de sangue que foram misturadas com os anti-corpos anti-A e anti-Rh, isso significa a presença dos antígenos A e Rh, e a ausência do antígeno B. A pessoa testada tem sangue A rh positivo.

6. A Determinação Genética do Sistema Rh

Vamos considerar, na herança do sistema Rh, apenas um par de genes alelos com dominância completa.

R - determina a produção do fator Rh

r - determina a ausência do fator Rh

R > r




Genótipos Fenótipos
RR rh positivo
Rr rh positivo
rr rh negativo




7. A Doença Hemolítica do Recém-Nascido
(D.H.R.N.)

No final da gestação, particularmente durante o parto, pode acontecer a passagem de pequenas quantidades de sangue fetal para a circulação materna. Ao entrar em contato com glóbulos vermelhos que contém o fator Rh, o sistema de defesa da mulher rh negativo irá produzir anticorpos anti-Rh, e a mulher torna-se sensibilizada.

Em uma próxima gestação, se ela novamente gerar uma criança rh positivo, deve ocorrer a passagem desses anticorpos anti-Rh para a circulação fetal, que passam a atacar as células vermelhas do feto, destruindo-as. Essa destruição chama-se hemólise.

Em conseqüência da hemólise maciça, a criança apresenta anemia intensa. A liberação de hemoglobina, contida no interior dos glóbulos vermelhos, faz com que o fígado produza grandes quantidades de bilirrubina. O acúmulo dessa substância deixa a criança com coloração amarela, o que se chama icterícia. A bilirrubina pode impregnar o sistema nervoso central, provocando sérias lesões neurológicas (kernicterus). Em um mecanismo de compensação, a medula óssea, local de produção de glóbulos vermelhos, começa a lançar na circulação fetal células imaturas, que ainda possuem núcleo ou restos nucleares. Essas células são os eritroblastos. Por isso, a doença também é conhecida por eritroblastose fetal.

Habitualmente, o primeiro feto rh positivo não apresenta a doença hemolítica, pois a sensibilização acontece durante o trabalho de parto e não há tempo para que os anticorpos maternos atravessem a placenta. O mais comum é que o primeiro filho rh positivo torne a mãe sensibilizada, e que os demais filhos rh positivos apresentem a doença. Entretanto, mesmo o primeiro filho pode desenvolver a eritroblastose fetal caso a mãe tenha sido sensibilizada previamente por uma transfusão de sangue rh positivo.



Condições para ocorrência da D.H.R.N.

mãe rh negativo (sensibilizada)

feto rh positivo

AlelelosMultiplos




Os Alelos Múltiplos



1. Apresentação

Normalmente, para cada locus gênico, dois alelos diferentes podem ser encontrados. Eventualmente, um locus pode ser ocupado alternativamente por séries de três ou mais alelos diferentes, chamados alelos múltiplos. O padrão de herança que eles determinam é a polialelia. Um exemplo conhecido é a determinação da cor da pelagem dos coelhos. Há quatro tipos de pelagem:






a) selvagem (ou "aguti"): é a pelagem mais freqüente, na natureza. Os animais são marrons ou cinza escuro.

b) chinchila: pelagem cinza prateado.

c) himalaia: animais brancos, mas com algumas regiões pretas, geralmente nas extremidades (patas, focinhos, orelhas, etc.).

d) albino: é a pelagem dos animais totalmente brancos, e com os olhos vermelhos. A cor vermelha dos olhos denota a completa ausência de pigmentos na íris. Por transparência, são vistos os vasos sangüíneos do fundo do olho.

Essa herança é determinada por uma série de quatro alelos múltiplos:

C - determina pelagem selvagem

cch - determina pelagem chinchila

ch - determina pelagem himalaia

ca (ou c) - determina pelagem albino



2. Relações de Dominância em Séries de Polialelos

Entre os polialelos relacionados com a determinação da pelagem dos coelhos, existe a seguinte relação de dominância:

C > cch > ch > c

Com base nessa relação de dominância, podemos estabelecer uma correlação entre cada genótipo e o seu fenótipo.



Genótipo
Fenótipo
C C, C cch, C ch, C c selvagem
cch cch, cch ch, cch c chinchila
ch ch, ch c himalaia
c c albino




Tomemos a seguinte genealogia: um macho chinchila, filho de fêmea albina, é cruzado com uma fêmea selvagem, e um dos descendentes é himalaia. Qual é a probabilidade de que esse macho, novamente cruzado com essa mesma fêmea, venha a ter filhotes chinchila?



fêmea albina (cc) X ?



macho chinchila (cch c) X fêmea selvagem (C ch)



filhote himalaia (ch c)



O macho chinchila recebeu, de sua mãe, um gene c, com certeza, pois ela era albina. Seu genótipo é cch c. Cruzado com uma fêmea selvagem, esse macho gerou um descendente himalaia. Como ele não possui o gene ch, ele foi transmitido pela fêmea, para esse filhote.

Na descendência desse cruzamento, os possíveis genótipos são:






Dessa descendência, são chinchila apenas os animais de genótipo cch ch, e a probabilidade de nascimento de filhotes com esse genótipo é de 1/4 ou 25%.

3. Número de Genótipos em Séries de Polialelos

Em uma série com n alelos múltiplos, a quantidade de genótipos diferentes é determinada por:

Codominancia


Ausência de dominância
O gene dominante bloqueia totalmente a atividade do seu alelo recessivo, de maneira que apenas o caráter condicionado pelo gene dominante se manifesta.Nesses casos, portanto, um indivíduo heterozigoto(Aa) exibirá o mesmo fenótipo do homozigoto(AA). Tal fenômeno é chamado de dominância completa.

Mas existem casos em que o gene interage com seu alelo, de maneira que o híbrido ou o heterozigoto apresenta um fenótipo diferente e intermediário em relação aos pais homozigotos ou então expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Fala-se, então, de ausência de dominância.

Podemos identificar dois tipos básicos de ausência de dominância, cujos os estudos foram desenvolvidos em épocas posteriores á de Mendel:a herança intermediária e co-dominância.

Herança intermediária

A herança intermediária é o tipo de dominância em que o indíviduo heterozigoto exibe um fenótipo diferente e intermediário em relação aos genitores homozigotos.Vejamos os seguintes exemplos:

Exemplo 1. A planta ""maravilha"" (Mirabilis jalapa) apresenta duas variedades básicas para a coloração das flores: a variedade alba(com flores brancas) e a variedade rubra (com flores vermelhas). chamando o gene que condiciona flores brancas de B e o gene para flores vermelhas de V, o genótipo de uma planta com flores brancas é BB, e o genótipo de uma planta com flores rubras é VV. Cruzando-se esses dois tipos de plantas (VV X BB), os descendentes seram todos VB; as flores dessas plantas (VB) seram rosas, isto é, exibirão um fenótipo intermediário em relação aos fenótipos paternais(flores vermelhas e brancas).

Exemplo 2. Nas galinhas de raça andaluza, o cruzamento de um galo de plumagem preta(PP) com uma galinha de plumagem branca(BB) produz descendentes com plumagem azulada (PB). Percebe-se então que a interação do gene para a plumagem preta(P) com o gene para plumagem branca(B) determina o surgimento de um fenótipo intermediário(plumagem azulada).

Co-dominância

A co-dominância é o tipo de ausência de dominância em que o indíviduo heterozigoto expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Como exemplo podemos considerar da cor da pelagem em bovinos da raça Shorthon: os indivíduos homozigotos AA tem pelagem vermelha; os homozigotos BB tem pelagem branca;e os heterozigotos AB têm pêlos brancos e pêlos vermelhos alternadamente distribuídos.


10 de mar. de 2010

Bactérias

Cocos (Staphylococcus)
Cocos (Staphylococcus)

Bastonetes (E. coli)
Bastonetes (E. coli)

Espiral (Treponema pallidium)

As bactérias são microrganismos procarióticos, unicelulares, com tamanhos e formas variadas dependendo da espécie. A maioria varia de 0,2 a 2,0 mm de diâmetro e de 2 a 8 mm de comprimento. As formas encontradas são esféricas (cocos - Fig 1), bastão (bastonetes - Fig 2), e com curvaturas (espirais - Fig 3). Possui estruturas encontradas externamente a parede celular, como o flagelo e os cílios, que são usados para locomoção ou para mover substâncias. Algumas células bacterianas são circundadas por uma cápsula chamada glicocálice, que é composta de polissacarídeos e protege da fagocitose, permitem a adesão em superfícies, impedem o ressecamento e podem fornecer nutrientes.



A parede celular é a estrutura mais importante das bactérias, pois além de circundar a membrana plasmática, ela protege a célula contra pressão osmótica. Ela é composta por peptidioglicanas, um polímero composto de N-acetilglicosamina (NAG) e ácido N-acetilmurâmico (NAM) e cadeias curtas de aminoácidos. A composição da parede (Fig 4) é importante para definir se as bactérias são gram-negativas (uma camada interna de peptidilglicanas e uma membrana externa de lipopolissacarídios e proteínas) e gram-positivas (várias camadas de peptidilglicanas). A membrana plasmática não possui colesterol e nem outros esteróis e possui um sítio de ligação para a molécula de DNA. O DNA é uma fita única, circular ou contínua, associada a proteínas não-histônicas, localizada na região da célula chamada nucleóide. O citoplasma não possui citoesqueleto.

Parede celular de uma bactéria

ompreendem os seres do Reino Monera (unicelulares procariontes) que não possuem clorofilas vegetal (caso das cianofíceas).

Podem ser:

Heterótrofos
Autótrofos
Aeróbios Fotossintetizantes
Anaeróbios (fermentantes) Quimiossintetizantes
Saprófitos (decompositores)

ESTRUTURAS

Parede celular

Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da bactéria constituída por um complexo protéico - glicídico (proteína + carboidrato) com a função de proteger a célula contra agressões físicas do ambiente.

Obs.: Não possui celulose como as das células vegetais.

Cápsula

Camada de consistência mucosa ou viscosa formada por polissacarídeos que reveste a parede celular em algumas bactérias. É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas, protegendo-as contra a fagocitose.

Membrana Plasmática

Mesma estrutura e função das células eucariontes.

Obs.: Nas bactérias ocorrem invaginações na membrana plasmática que concentram as enzimas respiratórias: os mesossomos.

Citoplasma

Formado pelo Hialoplasma e pelos Ribossomos. Ausência de organelas membranosas.

Nucleóide

É a região onde se concentra o cromossomo bacteriano, constituído por uma molécula circular de DNA. É o equivalente bacteriano dos núcleos de células eucariontes. Não possui carioteca ou envoltório nuclear. Além do DNA presente no nucleóide, a célula bacteriana pode ainda conter moléculas adicionais de DNA, chamadas Plasmídios ou Epissomas.

Flagelos

Apêndices filiformes usados na locomoção.

Fímbrias

Apêndices filamentares, de natureza proteica, mais finos e curtos que os flagelos. Nas bactérias que sofrem conjugação, as fímbrias funcionam como pontes citoplasmáticas permitindo a passagem do material genético.

SUA IMPORTÂNCIA

Bactérias saprófitas, funtamente com os fungos, são os responsáveis pela reciclagem de matéria orgânica nos ecossistemas.

No ciclo do nitrogênio com a fixação do mesmo ao solo, indispensáveis à vida vegetal. As bactérias do gênero Rhizóbium avivem em simbiose em nódulos das raízes de leguminosas como o feijão e a soja promovendo a fixação do nitrogênio.

Industrial na produção do vinagre, coalhada, queijo e iogurtes. Produção de Antibióticos como a Tirotricina, Bacitracina e Rifamicina.

REPRODUÇÃO Assexuada

Bipartição ou Cissiparidade

Nesse processo a célula bacteriana duplica seu cromossomo e se divide ao meio, apoiado no mesossomo, originando duas novas bactérias idênticas à original.

Sexuada ou Transmissão Genética

Conjugação

Consiste na passagem (ou troca) de material genético entre duas bactérias através de uma ponte citoplasmática formada pelas fímbrias.

Transformação

A bactéria absorve moléculas de DNA disperso no meio. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas.

Transdução

As moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores.

PRINCIPAIS DOENÇAS
Cancro Botulismo
Lepra (Hanseníase) Cólera
Tuberculose Peste Bubônica
Pneumonia Peste Pneumônica
Blenorragia ou Gonorréia Sífilis ou lues
Febre Tifóide Desenterias
Tifo Coqueluche
Difteria ou Crupe

Tétano

Leptospirose Meningite

COMBATE

Vacinação (preventiva)

Antibióticos (exclusivo)

Obs.1: 0 primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina; extraída de fungos do gênero Penicillium. A penicilina impede a formação da Parede Celular bacteriana.

Obs. 2: Os micoplasmas (PPLo) e as Rickétsias são os menores seres vivos do planeta conhecidos. São e bactérias muito simples, heterótrofas e parasitas.

Obs. 3: Resistência ao Antibiótico

O sucesso dos antibióticos só não foi completo porque logo surgiram linhagem de bactérias resistentes. Isso pode ocorrer:

Por mutação: alteração genética que torna a bactéria capaz de resistir a um determinado antibiótico.

Adquirir de uma outra bactéria em Plasmídio, com genes para resistência.

Fonte: www.universitario.com.br

Dengue

Mal é transmitido pelo vírus Flaviviridae. Doença tem altas chances de cura, mas pode matar. Já é considerada, no Brasil, uma epidemia.

Histórico
Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.

Mosquito

Aedes aegypti, inseto transmissor da dengue ao homem

A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.

Dengue: doença fingida
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.

O desenvolvimento da doença


Infecção passo a passo
(1). O mosquito infectado pica o homem.

(2). O vírus se dissemina pelo sangue.

(3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.

(4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente.

(5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.

(6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.

(7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.

Febre hemorrágica
Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo - capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias.

Pode ocorrer
1 - Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica.

2 - Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica.

3 - Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos.

Conselhos
Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos a base se ácido acetilsalicílico, como Aspirina ou Melhoral.

A dengue e o tempo
O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor.
A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.

Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença.

Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina.

Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem.

Sintomas

99% dos infectados têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou muito alta, dependendo do indivíduo e da força do vírus, da virulência.


25% apresentam manchas vermelhas em todo o corpo, as chamadas exantemas. Como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum estes inflamarem e ficarem evidentes na pele.


50% têm prostração, indisposição.


60% têm dor de cabeça.


50% têm dor atrás do olho.

Imunidade
O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. A doença pode reincidir com outro sorotipo. Essa repetição é a que oferece perigo para a hemorrágica.

Fonte: www.santalucia.com.br

Gripe suína

O que é a gripe H1N1?

A gripe é uma doença do sistema respiratório que inclui o nariz, a garganta e os pulmões. Flu (gripe) é uma abreviação de “influenza”. A gripe H1N1 é causada por um novo vírus que foi reconhecido pela primeira vez em abril de 2009, e denominada “gripe suína”. A gripe H1N1 espalhou-se rapidamente por muitas partes do mundo e é agora “pandêmica”, ou seja, um surto global. Gripe H1N1 não é o mesmo que gripe suína, que é um vírus que os porcos podem pegar. Também não é o mesmo que gripe “sazonal”, que ocorre todos os anos, durante o inverno e o início da primavera. Mas a gripe H1N1 causa sintomas semelhantes aos da gripe sazonal, propaga-se como a gripe sazonal e pode ser evitada como a gripe sazonal.

Quais são os sintomas da gripe H1N1?

Os sintomas da gripe H1N1 são bastante semelhantes aos sintomas da gripe sazonal. Os mais comuns são febre, tosse e dor de garganta. Os sintomas também podem incluir dores no corpo, dor de cabeça, calafrios, coriza e forte sensação de cansaço. Algumas pessoas também apresentam diarreia e vômitos. Os sintomas duram de alguns dias a até uma semana ou mais.

A gripe H1N1 é grave?

A doença da gripe H1N1 varia da forma branda à grave. Embora muitas pessoas que têm a gripe H1N1 melhorem sem precisar de tratamento médico, algumas apresentam uma forma grave da doença e mesmo morte. Como na gripe sazonal, algumas pessoas correm um risco maior de desenvolver problemas graves de saúde quando pegam a gripe H1N1. Isso inclui mulheres grávidas, recém-nascidos e pessoas com condições médicas como asma, diabetes, doença cardíaca, doença renal, doenças musculares ou neurológicas que afetam a respiração e os seus sistemas imunológicos já debilitados.

Como a gripe H1N1 se propaga?

O vírus da gripe encontra-se no jato úmido (gotículas de saliva e mucosa) proveniente do nariz e da boca de alguém que tosse ou espirra. Se estiver perto de uma pessoa com a gripe (cerca de 1 a 2 metros ou 3-6 pés) quando ela tossir ou espirrar, você pode aspirar o vírus e ficar doente. Os sintomas da gripe começam de 1 a 4 dias (geralmente 2 dias) após uma pessoa ter contato com o vírus. A gripe propaga-se facilmente de pessoa a pessoa. O vírus também pode subsistir por um curto período em coisas que você toca como maçanetas, telefones e brinquedos. Após tocar nesses objetos, é possível pegar o vírus quando você levar a mão à sua boca, ao seu nariz ou aos seus olhos. Contudo, quando as gotículas úmidas nesses tipos de objetos secam, o vírus não consegue causar infecção. Os adultos com a gripe H1N1 podem disseminá-la a partir de cerca de um dia antes de os sintomas aparecerem até cerca de uma semana depois. As crianças podem disseminar a gripe por mais tempo após ficarem doentes.

Como a gripe H1N1 é tratada?

Existem medicamentos disponíveis que o seu médico pode prescrever para tratar a gripe H1N1. Os medicamentos funcionam melhor quando ingeridos logo após o início dos sintomas. O seu médico pode determinar se você precisa de tratamento.

As pessoas doentes com qualquer tipo de gripe devem se lembrar de beber bastante líquido, descansar muito, comer alimentos saudáveis, lavar as mãos com frequência e ficar em casa para não contagiar outras pessoas com a gripe. Os analgésicos de venda livre podem ajudar as pessoas com a gripe a se sentirem mais confortáveis. As crianças e os adolescentes com a gripe nunca devem tomar aspirina, porque uma doença rara, mas grave, denominada síndrome de Reye pode ocorrer.

Existe uma vacina para a gripe H1N1?

Sim. A vacina ajuda o seu organismo a proteger-se contra uma doença. Existem dois tipos de vacina disponíveis para a proteção contra a gripe H1N1. Uma é na forma injetável, administrada com uma agulha, geralmente no braço. A outra é um “spray nasal” (um spray inalado pelo nariz). As pessoas a partir dos 10 anos de idade precisarão de uma única dose da vacina. A maioria das crianças com menos de 10 anos precisará de duas doses da vacina contra a gripe H1N1, com intervalo de 3 a 4 semanas entre as doses. Ao se vacinar contra a gripe, você não ficará gripado nem terá qualquer outro tipo de doença. Pergunte ao seu médico qual é o tipo de vacina contra a gripe H1N1 melhor para você e sua família.

Quem deve vacinar-se contra a gripe H1N1?

Alguns grupos devem tomar a vacina contra a gripe H1N1 quando ela for disponibilizada: mulheres grávidas, pessoas que moram na mesma casa ou cuidam de crianças com menos de 6 meses de idade (ex.: pais, irmãos e babás); pessoal de cuidados de saúde e de serviços médicos de emergência; pessoas entre 6 meses e 24 anos; e pessoas entre 25 e 64 anos com condições médicas que as façam ter risco maior de complicações associadas à influenza. Depois que esses grupos forem atendidos, espera-se que haja vacina contra a gripe H1N1 suficiente para todos que quiserem se vacinar. Observe que os grupos relacionados acima poderão ser alterados de acordo com a disponibilidade da vacina. Nota: Estudos atuais indicam que o risco de infecção entre pessoas acima de 65 anos de idade é menor que o risco para pessoas de grupos mais jovens.

Como sei que estou com a gripe H1N1?

Se você tiver sintomas de gripe, pode ser a gripe sazonal ou a gripe H1N1. Se achar que está com a gripe, fique em casa, não vá ao trabalho ou à escola e evite contato com outras pessoas para não espalhar o vírus. Se achar que pode estar com a gripe e precisar ir ao médico, telefone com antecedência para o consultório e informe que pode estar com a gripe. Desse modo, o seu médico pode tomar providências para evitar o contágio das outras pessoas. O médico pode recomendar a realização do exame para verificar se você está com influenza.

Como me proteger para não pegar a gripe H1N1?

Tome a vacina quando disponibilizada, principalmente se você tiver alguma condição médica que torne mais provável o surgimento de complicações da doença por causa da gripe.

Lave as mãos com frequência com água e sabão ou use um gel à base de álcool para as mãos.

Tussa ou espirre em um lenço de papel ou na parte interna do cotovelo, quando não tiver um lenço.

Jogue o lenço no lixo e lave as mãos. Lave sempre as mãos antes de tocar os olhos, o nariz ou a boca.

Use um desinfetante doméstico comum para limpar superfícies que possam conter o vírus da gripe como maçanetas, telefones, torneiras e brinquedos.

Fique em casa, não vá ao trabalho ou à escola, se estiver com uma doença semelhante à gripe e evite contato com outras pessoas para não espalhar o vírus. Fique em casa até não ter mais febre por pelo menos 24 horas após a última dose do remédio para baixar a febre (como Tylenol, Advil ou Motrin). Para a maioria das pessoas, isso significa ficar em casa por cerca de quatro dias.

Fonte: www.mass.gov

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