Lilypad, a cidade flutuante.
Chamada Lilypad, a sua construção foi inspirada num nenúfar gigante descoberto na Amazónia por Thaddeaus Haenke, no início do século XIX. O botânico alemão baptizou-o de Vitória régia, em homenagem à rainha Vitória de Inglaterra...
Pânico ecológico - Humanidade precisará de dois planetas em 2030.
Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050...
A China vista dos Céus.
A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês...
O Natal, o Papai Noel e a Coca-Cola.
A lenda do Papai Noel (Pai Natal em Portugal) é inspirada no arcebispo São Nicolau Taumaturgo, que viveu na Turquia no século IV. Ele tinha o costume de ajudar os necessitados depositando um pequeno saco com moedas de ouro, entrando nas casas pela lareira...
Publicidade - Os direitos dos animais.
Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos...
28 de fev. de 2010
Reino Protoctista (do grego protos, primeiro; ktistos, estabelecer) foi proposto em substituição ao Reino Protista - que originalmente continha apenas organismos exclusivamente eucariontes e unicelulares - como uma alternativa didática para receber uma grande quantidade de táxons eucariontes unicelulares e multicelulares, que não se encaixavam na definição de animais, plantas ou fungos. É, portanto, um reino artificial ou merofilético: seus integrantes possuem vários ancestrais comuns
Importante:
1. O reino Protista foi proposto pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernst Heinrich Haeckel, devido a dificuldade de separar os organismos unicelulares entre animais e vegetais. Portanto, o Reino Protista foi originalmente formado por organismos unicelulares eucariontes, isto é, seres cujas células já apresentam organóides especializados e núcleo individualizado. Esse reino era composto pela reunião de dois grandes grupos de organismo: os protozoários, que vieram da antiga classificação do reino animal e as algas unicelulares que vieram da antiga classificação do reino vegetal.
2. Hoje, o reino Protista inclui os organismos eucariontes unicelulares, como a maioria das algas e os protozoários, e seus descendentes mais imediatos, como são as algas pluricelulares, que se inclui neste grupo por sua estrutura simples e as claras relações com as formas unicelulares. Entretanto os protistas estão representados por muitas linhas evolutivas cujos limites são difíceis de definir. A maioria destes organismos é unicelular e microscópica, também existem os que formam colônias, como os foraminíferos. Esta organização, mais complexa, está mais próxima dos organismos pluricelulares superiores e indica que estes evoluíram a partir de ancestrais protistas.
3. O Reino Protista pode ser considerado um reino intermediário, agrupando desde os organismos unicelulares eucariontes e as colônias simples, até algumas algas superiores e grupos de transição (de classificação duvidosa). Estes últimos são pluricelulares, mas carecem de organização complexa em tecidos, típica das plantas, animais e fungos superiores. Ainda assim, dentro dos grupos de transição existem formas que compartilham as mesmas características que as plantas, como as algas pardas, verdes e vermelhas; outras que estão mais próximas dos animais, como os mesozoários, placozoários e esponjas, e as que são
semelhantes aos fungos, como os mofosplasmodiais.
4. Os limites do reino Protista não estão estabelecidos de forma definitiva. Os grupos de protistas se diferenciam entre si na forma de alimentar-se. Alguns se assemelham às plantas porque são capazes de realizar a fotossíntese; outros ingerem o alimento como os animais e outros absorvem nutrientes, como os fungos. Esta diversidade tão ampla torna difícil a descrição de um protista típico. Talvez o membro mais representativo do reino seja um flagelado, a Euglena, organismo unicelular com um ou mais flagelos complexos (para distingui-los dos flagelos simples das bactérias) e em algumas ocasiões com um ou mais cloroplastos.
5. Todas as algas - inclusive verdes, pardas e vermelhas - são provisoriamente consideradas Protoctista. Os grupos de algas verdes dentre as quais destacamos a alface-do-mar - Ulva -, comum em praias rochosas do litoral brasileiro, são filogeneticamente relacionados com as plantas terrestres.
6. Os protistas são mais complexos que os "moneras", Archaea ou Bacteria, uma vez que apresentam núcleo individualizado por cariomembrana, a carioteca, e organelas altamente especializadas. Podem viver nos mais
diversos ambientes, como água doce, água salgada, terra úmida e em simbiose com outros organismos como parasitas.
2. Podemos considerar três grupos principais de protistas:
2.1. os protistas semelhantes a plantas ou algas.
2.2. os protistas semelhantes a animais ou protozoários.
2.3. os fungos (mofos) mucilaginosos.
2.1.Os protistas semelhantes a plantas.
Os semelhantes a plantas incluem as diatomáceas (divisão Chrysophyta), os dinoflagelados (divisão Pyrrophyta), os euglenófitos (divisão Euglenophyta), as algas verdes (divisão Chlorophyta), as algas vermelhas (Rhodophyta) e as algas pardas (divisão Phaeophyta).
2.1.1 Euglenófitas
Principais representantes: Euglenas
Ocorrência: ambiente marinho ou de
água doce.
Podem ser autótrofas e/ou
heterótrofas.
São comumente encontradas em
ambientes ricos em matéria orgânica,
podendo assimilar essas substâncias
(saprófitas) ð ocorrência em grande
escala em ambientes poluídos.
Clorofilas a e b, carotenos e xantofilas
Reserva: paramilo
Ausência de parede celular
Possuem um flagelo longo emergente e um flagelo curto não emergente ,
presos na base de uma abertura - o reservatório - que se localiza na porção
anterior da célula.
A célula é delimitada por uma membrana plasmática com proteínas
flexíveis formando a película, estrutura flexível que permite mudança de
forma.
Vacúolo contrátil ð coleta o excesso de água de todas as partes da célula e
joga no reservatório para posterior eliminação (presente em Euglenófitas de
água doce).
Quando as condições ambientais tornam-se desfavoráveis, o
indivíduo transforma-se em um cisto de forma arredondada, que
permanece dormente até que as condições se tornem favoráveis.
Neste encistamento, o indivíduo perde seus flagelos, formam uma
camada de muco mais grossa.
Reprodução assexuada apenas: divisão binária, cisto (estrutura
de resistência com forma arredondada, que permanece dormente
até que as condições do meio se tornem favoráveis).
Estromatólitos
2.1.2.Algas douradas ou Crisófitas:
Representado pelas diatomáceas
Ocorrência: plâncton marinho e água doce
Maioria autótrofa ð muitas espécies podem tornar-se heterótrofas.
Parede celular: sílica ð frústulas
Sem flagelos
Apresentam clorofila a e c e fucoxantina.
Reserva: óleo
Espécies sem frústulas: simbiose com protozoários marinhos
Diatomitos ð carapaças de celulose impregnadas de dióxido de silício, que se acumularam no fundo do mar durante milhares de anos, formando extensas camadas compactas, conhecidas como Terras de Diatomáceas ou diatomitos usados como abrasivos (polidores e cremes dentais) e também na confecção de filtros e na construção civil.
Reprodução: assexuada por divisão binária e sexuada.
2.1.3.Pyrrophyta
Representado pelos dinoflagelados
Maior parte: biflagelados.
Ocorrência: principalmente no plâncton marinho.
Maioria possui clorofila a e c, caroteno e peridinina, mas existem alguns heterótrofos
que conseguem alimento por absorção de nutrientes.
Reserva: amido e óleo
Parede celular: placas celulósicas rígidas que formam uma paredeð teca
Responsáveis pelas marés vermelhas, que correspondem a um aumento do número
de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares
(nem sempre vermelhas), devido a alta densidade. Ocorrem principalmente em águas costeiras ricas em nutrientes.
Podem causar morte de peixes, pela produção de toxinas. Estas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos geralmente não são sensíveis, mas podem acumular estas toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos através da ingestão destes moluscos.
Ocorrem como mutualistas em muitos outros tipos de organismos, incluindo esponjas, águas-vivas, anêmonasdo- mar, corais, polvos, lulas, gastrópodes e tubelários.
Os dinoflagelados mutualistas não possuem tecas e ocorrem como células esféricas douradas chamadas zooxantelas
responsáveis principalmente pela produtividade fotossintética que possibilita o desenvolvimento de recifes de coral em águas tropicais. Uma vez que as algas necessitam de luz para a fotossíntese, os corais que contêm zooxantelas se desenvolvem principalmente em águas rasas.
Alguns gêneros apresentam bioluminescência ð através da oxidação do substrato luciferina, catalisada pela enzima luciferase, ocorre a formação de um produto excitado, que libera fótons.
2.1.4. Chlorophyta
Grupo maior e mais diversificado de algas
Ocorrência: água doce ou salgada, áreas congeladas, troncos de árvores ou barrancos
úmidos, mutualismo com protozoários, hidras, fungos e mamíferos (pêlos do bicho
preguiça)
Morfologia: variada: desde formas unicelulares flageladas ou não até formas
coloniais, filamentosas e parenquimatosas
Unicelulares: fazem parte do ramo evolutivo que originou os vegetais terrestres.
Parede celular: celulose (alguns gêneros: deposição de carbonato de cálcio na parede)
Clorofilas a e b, carotenos, xantofilas
Importância econômica: utilização como alimento (marinhas) e extração de beta
caroteno
Importância ecológica: grande produção primária (fotossíntese)
Importância econômica: Extração de b-carotenos (pré-vitamina A), agentes antioxidantes;
2.1.5. Phaeophyta
Algas pardas ou marrons
Ocorrência: maioria marinha
Maior desenvolvimento morfológico e estrutural dentre as algas
Talo: filamentoso, pseudo-parenquimatoso ou parenquimatoso
Parede celular: celulose (mais interna); parede externa de ácido urônico e
alginatos ð usados como agentes gelificantes, estabilizantes e emulsificantes na
indústria de sorvetes. Também são importantes na industria de tintas e até na
fabricação de cerveja.
Propriedades medicinais: cura do bócio endêmico devido ao alto teor de
iodo.
Clorofilas a e c, carotenos e xantofilas
Importância econômica grande: utilização como alimento
Reprodução sexuada e assexuada
2.1.5- Rhodophyta
Algas vermelhas
Ocorrência: predominantemente marinhas
Talo: filamentoso ou parenquimatoso de aspecto foliáceo
Parede celular: celulose (mais interna); parede externa mucilaginosa
contendo ágar-ágar (utilizado como excelente meio de cultura na
microbiologia) e carragenatos (aplicações na indústria alimentícia devido às
propriedades gelificantes e estabilizantes utilizadas na fabricação de queijos,
cremes e gelatinas).
São também usadas como vermífugo e no combate do escorbuto.
Clorofilas a e d, carotenóides, ficocianina e ficoeritrina
èImportância econômica grande: preparo de “sushi”; utilização como estabilizante para sorvetes, queijos, cremes,gelatina etc. e em meios de cultura, utilização como vermífugo e no combate ao escorbuto
A classificação dos protozoários, contida na maioria dos livros recentes de Zoologia, agrupa em filos espécies com afinidades animais e também com fungos e vegetais, sem a pretensão de refletir relações evolutivas, conseqüência da ainda escassa informação sobre os grupos.
As formas com afinidades animais - incluídas em Protozoa - são numerosas, mas podemos citar entre os ciliados o Paramaecium; entre os "sarcodina", a Amoeba; e entre os flagelados, o Trypanosoma. Nesse grupo encontra-se o conhecido T. cruzi Chagas, causador da Doença de Chagas, com ampla distribuição nas Américas. São classificados sistematicamente, utilizando como critério a presença ou não de estruturas utilizadas para a locomoção - bem como seu tipo - compreendendo 4 grupos
2.2.1. Rizópodes ou Sarcodíneos: possuem pseudópodos, que são expansões citoplasmáticas causadas por proteínas contráteis que servem para a locomoção e captura de alimento. Por isso, a forma das células passa por modificações constantes, embora haja grupos com carapaças resistentes que funcionam como um esqueleto ou concha, dando proteção e sustentação à célula. Nas amebas, exemplo clássico do grupo, a parte externa do citoplasma é mais clara, sem organóides. Mas, internamente, o citoplasma é mais fluido, com granulações e organóides. A maioria é de vida livre, podendo ser marinhas ou dulcícolas. Poucas têm vida associada como parasitas ou comensais. Todos os tipos de amebas pertencem a esta classe, sendo a Entamoeba hystolitica o exemplo de maior interesse, por ser a única parasita do homem. As amebas dulcícolas são hipertônicas, ocorrendo osmose para equilibrar-se com o meio. Para eliminar o excesso de água a célula apresenta o vacúolo contrátil ou pulsátil. Já as amebas marinhas não apresentam esse tipo de problema, pois a concentração do meio é semelhante à concentração do fluido citoplasmático.
Quando as condições do meio se tornam desfavoráveis, alguns protozoários parasitas e de água doce podem adotar a forma de cisto. Na formação de cisto, o animal diminui de volume e secreta uma casca resistente, de natureza glicídica, protéica ou glicoprotéica. Quando as condições voltam a ser favoráveis, o animal se desencista e passa à forma ativa, sob o qual se locomove, se alimenta, etc. Assim é transmitida a Entamoeba: sob forma de cistos, contaminam a água ou a superfície de alimentos que entraram em contato com resíduos fecais de pessoas doentes.
2.2.2. Mastigóforos ou Flagelados: portadores de flagelos, com os quais realizam movimentos muito ativos empregados na captura de alimentos e locomoção. Neste grupo estudamos os protozoários portadores de flagelos (filamentos que aparecem em número variável, geralmente de um a quatro, embora alguns parasitas apresentem um número maior). O flagelo funciona tanto na locomoção como na captura de alimento. Os mastigóforos são considerados os protozoários mais primitivos, e é provável que tenham surgido de algas unicelulares que perderam os cloroplastos. Um exemplo importante deste caso são os protozoários do gênero Myxotricha. Eles vivem no intestino dos cupins e fazem a digestão da celulose ingerida pelo inseto. Essa associação é tão forte que inseto e protozoário não sobrevivem isoladamente (mutualismo). Podem ser encontrados isolados ou formando colônias, em água doce, água salgada e na terra. Destacam-se como flagelados que parasitam o homem os gêneros Trichomonas, Giardia, Leishmania e Trypanossoma, por serem muito comuns. O Trypanosoma cruzi é o agente da Doença de Chagas, transmitido com as fezes do Triatoma ("Barbeiro"), depositadas ao lado da picada e que penetram por um poro dilatado como conseqüência do ato de coçar.
2.2.3. Cilióforos ou Ciliados: neste filo encontramos os protistas de estrutura mais complexas, com organelas bastantes especializadas, semelhantes aos órgãos dos seres pluricelulares. Quase todos têm vida livre, e uma minoria é parasita. Sua principal característica é a presença de cílios para locomoção e captura de alimento. Os cílios são filamentos de estrutura idêntica a dos flagelos - apenas são menores e mais numerosos -, podendo vir espalhados por todo o organismo ou agrupados - em placas ou soldados - em tufos. As bases dos cílios, onde está o centríolo que lhes deu origem, estão ligadas por filamentos protéicos (fibrilas) que podem ter a função de coordenar os movimentos rítmicos dos cílios. A forma desses organismos é mantida pela película, a camada mais externa e densa de citoplasma, onde se prendem os cílios e outras organelas. A maioria dos ciliados tem vida livre. Entre as pouquíssimas espécies parasitas destacam-se o Balantidium coli, que parasita o intestino do porco e eventualmente pode infectar o homem. O Paramecium caudatum (paramécio) é um dos exemplo mais comuns de protozoários. Tem vida livre e é muito comum em lagoas, tanques e poças de água doce. Por ser hipertônico apresentam vacúolos pulsáteis, para que ocorra a regulação osmótica da célula. Nele ocorre uma forma peculiar de alimentação, por ingestão através de uma depressão na superfície denominada sulco oral. Com o movimento realizado intensamente pelos cílios, o alimento vai do sulco para o citóstomo (boca da célula) e daí penetra na citofaringe, no interior do endoplasma. Dessa região forma-se o vacúolo digestivo e, após a digestão e absorção dos nutrientes, os resíduos são eliminados para o ambiente através de um poro denominado citopígio ou citoprocto. Terminada a digestão, os resíduos se unem no vacúolo residual e este funde-se a membrana plasmática, eliminando seu conteúdo para fora da célula. Este processo é chamado de clasmocitose ou defecação celular.
2.4. Esporozoários: além de não possuírem organóides de locomoção, os representantes deste filo são todos parasitas intracelulares. Sua nutrição se dá por absorção de moléculas orgânicas simples retiradas da célula parasitada. A reprodução é assexuada, por divisão múltipla ou esporulação. Entretanto, em muitos deles encontramos uma alternância dessa reprodução com a reprodução sexuada, como ocorre, por exemplo, no ciclo do Plasmodium - causador da malária, que parasita o homem a partir da picada das fêmeas do mosquito do gênero Anopheles, infectadas.
2.3.Protistas similares aos fungos
Os mofos mucilaginosos (Divisão Myxomicota) são organismos formados pela agregação de células amebóides, sem parede celular, capazes de movimentos ("de lesma"), com aspecto de mucilagem ou aspecto quase gelatinoso, heterotróficos, que se nutrem fagocitando matéria orgânica e microorganismos, reproduzindo-se mediante a formação de esporos. Esta divisão inclui seres unicelulares, coloniais e multicelulares - dependendo da etapa do seu ciclo de vida que se estude - dos quais existem cerca de 500 espécies. Os mixomicetos parecem não apresentar parentesco com nenhum outro grupo atual de seres vivos. O seu habitat preferido é úmido, geralmente em material orgânico em decomposição, tomando nessa altura a forma de um protoplasma fino e deslizante, que se desloca por movimentos amebóides. O plasmódio é multinucleado, originado de células uninucleadas onde ocorreu divisão dos núcleos sem ter ocorrido divisão do citoplasma. Quando cresce, todos os núcleos se dividem simultaneamente. Se não existir água suficiente no meio, o plasmódio pode formar uma espécie de quisto, designado esclerócio, que lhe permitirá sobreviver a condições muito agrestes (tal como desertos, onde estes seres são abundantes). Os mofos plasmodiais são um filo discutido e aqui são considerados pertencentes ao reino Protista.
BIBLIOGRAFIA:
- AVANCINI & FAVARETTO – Biologia 2 – Ed. Moderna.
- LOPES, SÔNIA – Bio 2 – Editora Saraiva
Cientistas acham 3 mil pegadas de dinossauro na China
As marcas, que os cientistas acreditam terem sido deixadas por seis tipos diferentes de dinossauros há mais de 100 milhões de anos, foram encontradas na província de Shandong, no leste do país.
Elas variam de 10 cm a 80 cm e pertencem a várias espécies, como o tiranossauro, o hadrossauro e o celurosauro.
Segundo a agência de notícias oficial da China, Xinhua, os arqueólogos crêem que as pegadas representam uma migração ou uma tentativa em pânico de escapar de predadores.
As marcas foram descobertas em uma vala localizada em uma encosta de rochas de cerca de 2,6 mil metros quadrados. Foram necessários três meses de trabalhos de escavação para chegar até o sítio arqueológico.
Fósseis de dinossauros foram encontrados em cerca de 30 sítios arqueológicos na área de Zhucheng – tanto que a cidade de Zhucheng é também conhecida como "a cidade dos dinossauros".
27 de fev. de 2010
Reino monera
Introdução
Monera é um obsoleto reino biológico e o pioneiro na classificação científica dos outros cinco. Ele compreende muitos organismos com organização celular procarionte (organismos unicelulares sem a membrana que envolve o núcleo – carioteca - e sem a presença de proteínas associadas ao DNA).
Por esta razão, este reino foi algumas vezes chamado de Procariota ou Procariotae. Antes de sua criação, os seres vivos desta espécie foram considerados como duas divisões das plantas: Esquizomicetas ou bactérias (incluindo a maior parte dos procariontes, que eram considerados fungos) e Cyanophyta onde eram incluídas as algas azuis-esverdeadas, que posteriormente passou a pertencer ao grupo das bactérias, comumente chamado de Cyanobactérias.
Outras informações sobre o Reino Monera
Recentes análises da seqüência de DNA e RNA, têm demonstrado que há dois grupos principais de procariontes: Bactéria e Archae (organismos procariotas, geralmente quimiotróficos – não necessitam de oxigênio -, capazes de sobreviver em lugares extremos).
A partir da divisão do reino monera em Archae e Bactéria, surgiu um sexto reino. Conseqüentemente, todos os novos esquemas abandonaram o anterior e passaram a adotar esta mais nova classificação. Atualmente, Bactéria, Archae e Eucariota (núcleo envolto por membrana) estão classificados em domínios separados.
Bactéria e Archae
Eubactéria e Archae se diferem de forma perceptível quando estão em ambientes favoráveis a sua sobrevivência.
A maioria das eubactérias está em contato com o homem, as mais conhecidas são a e.coli e a salmonela.
As archaebactérias sobrevivem em condições extremas, como por exemplo, fontes de água quente, ambientes ácidos, grandes profundidades de geleiras e podem respirar até metano.
26 de fev. de 2010
24 de fev. de 2010
A polêmica do ciclamato de sódio nos refrigerantes zero
Mas afinal, o ciclamato de sódio, presente na Coca-Cola Zero e outros refrigerantes light ou diet, faz ou não faz mal à saúde? Esta ainda é uma questão bem controversa. Por um lado, a Food and Drug Administration (FDA), órgão de controle de drogas e alimentos nos EUA, proíbe o produto há 40 anos, baseado em pesquisas que apontavam que a substância seria cancerígena. Já a Organização Mundial de Saúde, através de um comitê de especialistas em aditivos alimentares (JECFA), considera que o produto pode ser consumido, mas estabelece quantidades máximas de ingestão diária. Matéria de Marcelo Gigliotti, Jornal do Brasil.
Nesta queda-de-braço científica, os consumidores acabam perdidos quanto ao que é certo ou errado. Eles e os pesquisadores.
– Não existe estudo científico recente afirmando se o ciclamato de sódio faz bem ou mal – diz a bióloga Fernanda Ribeiro da Pro Teste, que é vinculada à Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.
Segundo a bióloga, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se baseia nas recomendações da Organização Mundial de Saúde e, portanto, libera o consumo do adoçante.
Mesmo assim, a Pro Teste, embora não exija a retirada do produto do país, faz algumas recomendações. Uma delas é que estes produtos, do tipo refrigerantes com zero calorias, sejam consumidos apenas por pessoas que tenham restrições médicas para o consumo de açúcar, como diabéticos e obesos.
– Partindo do princípio da precaução, as pessoas que não têm estes problemas não deveriam ingerir refrigerantes com ciclamatos. Na verdade, não deviam nem tomar refrigerantes, mas já que consomem, o melhor é o normal – diz a pesquisadora.
Já em relação ao consumo de refrigerantes com ciclamatos feito por crianças, a Pro Teste tem uma posição bem firme: não tomar de jeito nenhum.
– As crianças, como tem peso menor, podem extrapolar a quantidade permitida pela Anvisa. Um copo de 200 ml já ultrapassa este limite – afirma a pesquisadora, acrescentando que o ideal é restringir a dois copos de 200 ml por dia a ingestão dos refrigerantes normais.
A Anvisa afirma que as referências internacionais garantem a segurança de uso do ciclamato de sódio em alimentos, desde que respeitados o limite diário previsto pela JECFA. Em 1997, o JECFA concluiu que o ciclamato pode ser utilizado de forma segura, dentro de um limite máximo de 11 mg por quilo de peso corpóreo, ao dia. Assim uma pessoa de 50 quilos poderia beber 2,291 litros diariamente de refrigerantes como Coca-Cola Zero.
Mas estes níveis estão sendo questionados. Enrique Pérez, representante da Organização Pan-Americana de Saúde, vinculada à OMS, afirma que atualmente há uma petição junto à JEFCA para reavaliar o nível aceitável de ingestão diária do ciclamato.
A proibição nos EUA deveu-se a testes realizados em ratos, na década de 70. Estes foram alimentados com grandes quantidades de ciclamato e sacarina correspondente ao consumo humano de 700 latas de refrigerantes por dia.
Novos estudos foram realizados na década de 90, desta vez com macacos, os quais reafirmaram a suposta origem de câncer a partir da substância. No entanto, especialistas do Instituto Nacional de Saúde Ambiental e Ciência dos Estados Unidos rejeitaram esas conclusões.
No Brasil, o Ministério da Agricultura, responsável pelo controle de bebidas e alimentos vendidos no país, está atento à questão.
– Caso haja modificações nestas normas, vamos notificar as empresas – diz a coordenadora-geral de bebidas da pasta, Graciane Gonçalves.
Segundo ela, o Ministério da Agricultura faz coleta e análise períodica em laboratório dos refrigerantes vendidos no país.
– Problemas relacionados a adoçantes não são comuns. Geralmente, estão dentro dos padrões recomendados pela Anvisa – diz.
A Coca-Cola Company Brasil, em nota, diz que o produto, a Coca-Cola Zero, é seguro para o consumo.
Por via das dúvidas, na próxima vez que alguém estiver com sede, talvez um suco natural, uma água de coco ou um bom e básico copo d’água possam ser uma opção para não provocar muitos dilemas.
* Matéria do Jornal do Brasil, enviada por Edinilson Takara, leitor e colaborador do EcoDebate.
TABELA DE ÍNDICE GLICÊMICO
- O corpo não absorve e digere todos os carboidratos na mesma velocidade;- O índice glicêmico não depende se o carboidrato é simples ou complexo. Ex: o amido do arroz e da batata tem alto índice glicêmico quando comparado c/ o açúcar simples (frutose) na maçã e pêssego, os quais apresentam um baixo índice glicêmico.- Fatores como a presença de fibra solúveis, o nível do processamento do alimento, a interação amido-proteína e amido-gordura, podem influenciar nos valores do índice glicêmico.
IG
ALIMENTO
IG
Bolos
87
Cuscus
93
Biscoitos
90
Milho
98
Crackers
99
Arroz branco
81
Pão branco
101
Arroz integral
79
Sorvete
84
Arroz parboilizado
68
Leite integral
39
Tapioca
115
Leite desnatado
46
Feijão cozido
69
Iogurte com sacarose
48
Feijão manteiga
44
Iogurte sem sacarose
27
Lentilhas
38
All Bran
60
Ervilhas
68
Corn Flakes
119
Feijão de soja
23
Musli
80
Spaguete
59
Aveia
78
Batata cozida
121
Mingau de aveia
87
Batata frita
107
Trigo cozido
105
Batata doce
77
Farinha de trigo
99
Inhame
73
Maçã
52
Chocolate
84
Suco de maçã
58
Pipoca
79
Damasco seco
44
Amendoim
21
Banana
83
Sopa de feijão
84
Kiwi
75
Sopa de tomate
54
Manga
80
Mel
104
Laranja
62
Frutose
32
Suco de laranja
74
Glicose
138
Pêssego enlatado
67
Sacarose
87
Pêra
54
Lactose
65
RECOMENDAÇÕES DE CARBOIDRATO PARA ATIVIDADES DE FORÇA:·
RECOMENDAÇÕES PRÉ-EXERCÍCIO-
Diferente dos efeitos contraditórios da ingestão de carboidratos 30 a 60 minutos antes do exercício, a eficiência desse consumo 3 a 6 horas antes do exercício no rendimento físico é observada, em função de haver tempo suficiente para síntese de glicogênio muscular e hepático e a disponibilidade de glicose durante a realização do exercício. Preservar este período de tempo também favorece o retorno dos hormônios, especialmente insulina, as concentrações fisiológicas basais (El Sayed et al., 1997).
Durante o exercício a disponibilidade da insulina para a captação de glicose é muito pequena. Estudos indicam que o aumento da velocidade de transporte com o aumento da atividade contrátil relaciona-se com a maior ativação de transportadores de glicose que, no caso do músculo esquelético, é o GLUT4 (Júnior, 2002).
A magnitude da captação de glicose pelo músculo esquelético está relacionada com a intensidade e a duração do exercício, aumentando proporcionalmente com a intensidade.
É válido consumir carboidrato 1 hora antes do exercício?
Dentre os estudos que analisam os efeitos do consumo dos carboidratos glicose, frutose e polímeros de glicose, 1 hora antes de exercícios, realizados a uma intensidade de 70% a 80% do VO2 max., encontraram efeitos negativos: Foster et al. (1979); nenhum efeito: Mc Murray et al. (1983), Keller & Schgwarzopf (1984), Devlin et al. (1986) e Hargreaves et al. (1987); e, finalmente, efeitos positivos foram relatados por Gleeson et al. (1986); Okano et al. (1988) e Peden et al. (1989).
Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada 1 hora antes do exercício?
Thomas et al. (1991), compararam as respostas bioquímicas e fisiológicas de ciclistas treinados que ingeriram a mesma porção de alimentos de alto índice glicêmico (glicose e batata) e de baixo índice glicêmico (lentilhas), 1 hora antes do exercício. A alimentação com baixo índice glicêmico produziu os seguintes efeitos: 1) nível menor de glicose e insulina 30 a 60 minutos após a ingestão, 2) maior nível de ácidos graxos livres, 3) menor oxidação de carboidratos durante o exercício e 4) período de realização do exercício 9 a 20 minutos maior que o tempo correspondente aos dos indivíduos que ingeriram a refeição de alto índice glicêmico.
Conclusão, devemos priorizar carboidratos de baixo índice glicêmicoObjetivo1: indivíduos suscetíveis a queda da glicemia não devem ingerir carboidratos de alto índice glicêmico para evitar a Hipoglicemia ReativaObjetivo 2: níveis elevados de insulina inibem a Lipólise, o que reduz a mobilização de ácidos graxos livres do Tecido Adiposo, e, ao mesmo tempo, promovem aumento do catabolismo dos carboidratos. Isto contribui para a depleção prematura do glicogênio e fadiga precoceOBS: o consumo de alimentos muito doces também podem provocar, enjôos e diarréia
- imediatamente antes (15 min antes): 50-60g de polímeros de glicose (ex. maltodextrina - carboidrato proveniente da hidrólise parcial do amido).
Segundo Coogan (1992) esta ingestão é similar à ingestão durante a atividade física e pode melhorar o desempenho.
"A suplementação de carboidratos durante o exercício é muito eficiente na prevenção da fadiga, porém deve ser ingerida durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada ou, pelo menos, 35 minutos antes da fadiga devido à velocidade do esvaziamento gástrico" (El-Sayed et al.,1995).
Quando o consumo de carboidratos durante o exercício se faz necessário?
"Após 2 horas de exercício aeróbio de alta intensidade poderá haver depleção do conteúdo de glicogênio do fígado e especialmente dos músculos que estejam sendo exercitados" (Burke & Deakin, 1994; Mcardle, 1999)
Segundo Bucci (1989), o consumo de carboidratos durante a atividade física só aumentará efetivamente o rendimento se a atividade for realizada por mais de 90 minutos a uma intensidade superior a 70% do VO2 máx.
De acordo com Driskell (2000) o consumo de carboidrato parece ser mais efetivo durante atividades de endurance que durem mais de 2 horas.
O consumo de carboidratos durante o exercício parece ser ainda mais importante quando atletas iniciam a atividade em jejum, quando estão sob restrição alimentar visando a perda de peso ou quando os estoques corporais de carboidratos estejam reduzidos ao início da atividade (Neufer et al., 1987; ADA, 2000). Nestes casos, a suplementação de carboidratos pode aumentar o rendimento durante atividades com 60 minutos de duração.
"Muitos estudos demonstram que glicose, sacarose e maltodextrina parecem ser igualmente efetivos em melhorar a performance" (Driskell, 2000)
Segundo a ADA (2000), o consumo durante o exercício deve ser, preferencialmente, de produtos ou alimentos com predominância de glicose; a frutose pura não é eficiente e pode causar diarréia, apesar da mistura glicose com frutose ser bem tolerada.
Segundo Williams (1999) durante 24 horas, a taxa de recuperação do glicogênio é de aproximadamente 5-7%/hora.
Qual o melhor intervalo de tempo para o consumo de carboidrato após o exercício?
A recuperação dos estoques de glicogênio pós-exercício parece ocorrer de forma similar quando é feito o consumo tanto de glicose quanto de sacarose, enquanto que o consumo de frutose induz uma menor taxa de recuperação. Conclusão, devemos priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico (Burke & Deakin, 1994).