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29 de jul. de 2014

Estrutura e funções dos tecidos vegetais

Queridos alunos do primeiro ano Super turma, aqui está um resumo das nossas últimas aulas.Estudem para que possamos ter uma revisão proveitosa.Bons estudos!!Katia Queiroz




Estrutura e funções dos tecidos vegetais
Um violento temporal, uma seca prolongada, um animal herbívoro ou qualquer outro agente agressivo do meio, têm que ser enfrentados pela planta imóvel, ao contrário de um animal, que pode se refugiar em lugar seguro até que as condições ambientais se normalizem.
Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traqueófita são a epiderme e o súber. A eficiência deles pode garantir a proteção da planta contra diversos agentes agressivos do meio.
O súber

súber é um tecido secundário, muito leve e elástico, formado pelo câmbio suberofelogénico e apenas presente em caules lenhosos.
As células do súber são mortas devido à deposição na parede secundária de suberina. A suberina é uma substância lipídica, tornando estas células impermeáveis aos gases e à água.
Ao contrário da epiderme, o súber é um tecido com diversas camadas de células, podendo atingir espessuras importantes, como no caso dos carvalhos ou dos sobreiros, onde forma a cortiça.
Quando se forma, o súber substitui a epiderme nas suas funções de protecção, impedindo a perda de água e protegendo o frágil floema.
Dado que se trata de um tecido impermeável, é necessário que estas camadas de células sejam interrompidas a espaços regulares, possibilitando as trocas gasosas com o meio. Essas zonas de interrupção designam-se lentículas

Súber
O tronco de uma árvore periodicamente cresce em espessura. Esse crescimento força a ruptura do súber que racha em muitos pontos e acaba se destacando, juntamente com outros tecidos. Antes, porém, a árvore elabora novo súber que substituirá o que vai cair. A este material periodicamente destacado dá-se o nome de ritidoma.
A epiderme
A epiderme das plantas vasculares é um tecido formado, de modo geral, por uma única camada de células de formato irregular, achatadas, vivas e aclorofiladas. É um tecido de revestimento típico de órgãos jovens (raiz, caule e folhas). A epiderme de uma raiz mostra uma camada cilíndrica de revestimento, com uma zona pilífera, cujos pelos nada mais são do que extensões de uma célula epidérmica.

Corte transversal da raiz primária de Mandevilla velutina. Ep = epiderme; Pr = pêlos radicular; Ex = exoderme; Pc = parênquima cortical; En = endoderme; P = periciclo; Xp = xilema primária; Fp = floema primário.

Caules jovens também são revestidos por uma fina epiderme não-dotada, porém, de pelos.
É na folha que a epiderme possui notáveis especializações: sendo um órgão de face dupla, possui duas epidermes, a superior  e a inferior.

As células epidérmicas secretam para o exterior substâncias impermeabilizantes, que formam uma película de revestimento denominada cutícula. O principal componente da cutícula é a cutina, um polímero feito de moléculas de ácidos graxos. Além de evitar a perda de água, a cutícula protege a planta contra infecções e traumas mecânicos.
 Diferenciam-se na epiderme estruturas como estômatos, tricomas, hidatódios e acúleos.
Estômatos
Estômato com células-guarda permitindo a abertura do ostíolo

O primeiro tecido de revestimento das plantas é a epiderme, formada por uma única camada de células diretamente ligadas umas às outras. A folha de uma planta tem dois lados diferentes, o lado de cima - a epiderme - é revestido por uma cutícula que a protege da perda de água, por isso é lisinha e brilhante como se estivesse encerada; a parte de baixo apresenta uma estrutura responsável por realizar as trocas gasosas com o ambiente, é conhecida como estômato.

O estômato é constituído por duas células com formato parecido com o do feijão, meio curvadinho, essas células são chamadas de células-guarda; que são ricas em clorofila e estão inseridas na epiderme junto com inúmeras outras células conhecidas como células acessórias, que não possuem clorofila.
O orifício formado pelo curvamento das células-guarda dos estômatos é conhecido como ostíolo e é por essa abertura que ocorrem as trocas gasosas entre os gases presentes na atmosfera e aqueles contidos no interior da planta.
A abertura dos estômatos depende de diversos fatores, principalmente da luminosidade, concentração de gás carbônico (CO2) e da disponibilidade de água nas raízes. A maioria das plantas abre seus estômatos pela manhã e os fecha com a diminuição da luminosidade, permitindo a absorção do gás carbônico durante o dia para a realização da fotossíntese e reduzindo a perda de água para o ambiente durante a noite.
A quantidade de água disponível nas raízes é um fator determinante para a manutenção do equilíbrio hídrico das plantas, caso não haja água em quantidade suficiente, os estômatos são fechados para impedir a transpiração, mesmo que haja luz para a realização da fotossíntese. Isso explica o fato de algumas plantas perderem suas folhas durante períodos de seca ou escassez de água.
Em relação ao gás carbônico, quando esse começa a se acumular dentro da folha é um indicativo de que a taxa de fotossíntese está diminuindo e que a abertura dos estômatos não é mais necessária. Assim, durante o dia, com a luz e a ocorrência da fotossíntese, há pouco CO2 no mesófilo foliar, então, estômato aberto; mas quando a situação se inverte, os estômatos se fecham.
Mas por que o estômato se abre?
O movimento das células-guarda se constitui no efeito causado pela entrada ou saída de saís de potássio nas células. Quando a concentração de potássio aumenta, as células-guarda absorvem água e ficam inchadas, modificando sua forma e permitindo a formação do ostíolo e a troca de gases com o meio externo. Quando a quantidade de potássio reduz a célula, ela cede água para as células acessórias e retornam à sua forma, fechando assim o ostíolo.



Atenção! A troca de gases entre a planta e o meio ocorre através dos estômatos da epiderme e de uma estrutura chamada lenticelas presentes no súber.
As lenticelas são pequenas aberturas que facilitam o ingresso e a saída de gases nas raízes e caules suberificados.

Tricomas

Os tricomas são geralmente estruturas especializadas contra a perda de água por excesso de transpiração, ocorrendo em planta de clima quente. Podem ser, no entanto, secretores, produzindo secreções oleosas, digestivas ou urticantes. As plantas carnívoras possuem tricomas “digestivos” e a urtiga, planta que provoca irritação da pele, possui tricomas urticantes.

Acúleos

Os acúleos, estruturas pontiagudas com função de proteção da planta contra predadores, são frequentemente confundido com espinhos, que são folhas ou ramos modificados. Os acúleos são fáceis de destacar e são provenientes da epiderme. Podem ser encontrados nas roseiras.

Hidatódios

Hidatódios são estômatos modificados, especializados em eliminar excessos líquidos da planta. Os hidatódios geralmente presentes nas bordas das folhas, onde, pela manhã, é possível observar as gotas de líquido que eles eliminam, fenômeno conhecido como gutação.
 A sustentação das traqueófitas

O porte das traqueófitas só foi possível por adaptações que tornaram possível a sustentação do organismo vivo e a disponibilidade e transporte de água para todas as células.



A sustentação de uma traqueófita é devida à existência de tecidos especializados para essa função: ocolênquima e esclerênquima.
O Colênquima
colênquima é derivado de um tecido parenquimatoso. Quando cortadas transversalmente podem ter aspectos variados. Como na maioria das células dos tecidos vegetais, as células do colênquima são vivas apenas na maturidade. Por serem vivas na maturidade podem continuar desenvolvendo paredes espessas, enquanto o órgão está se alongando, o que torna essas células adaptadas para a sustentação de órgãos jovens em crescimento.
É comum este tecido ocorrer em feixes isolados contínuos ou então como “cilindros” abaixo da epiderme, nos caules e pecíolos (estrutura da folha que une o limbo ao caule), podendo também ser encontrados na margem das nervuras das folhas eudicotiledôneas. Suas células podem ter também a forma alongada, que auxilia na sua função que é de sustentação esquelética dos vegetais.  Apresentam protoplastos vivos e podem possuir cloroplasto.
A característica mais marcante deste tecido são as paredes primárias irregularmente espessadas (celulose). Estas paredes são flexíveis, “macias” e no tecido fresco apresentam um aspecto brilhante, têm também como característica as paredes primárias não lignificadas (diferente do esclerênquima). Devido sua flexibilidade e a capacidade de alongar-se o colênquima se adapta a sustentação das folhas e caules que estão em fase de crescimento.
Podemos ter cinco tipos de colênquima que são:
  • Colênquima anelar: Por toda a borda da célula um espessamento uniforme.
  • Colênquima angular: Espessamento por todos os ângulos da célula.
  • Colênquima lamelar: Nas bordas das células há maiores espessamentos tangenciais.
  • Colênquima lacunar: espessamento nas paredes próximas ao espaço intercelular.
  • Colênquima radial: células alongadas e paralelas, alocadas radialmente.
Colênquima angular
Alguns fatores como, regiões jovens, ventos fortes e como a herbivoria e infestação de organismos que prejudicam as folhas estimulam o espessamento das paredes.  Regiões jovens, são fotossintetizantes, por isso necessitam de um tecido que possa haver a passagem de luz, e no caso o colênquima seria este tecido.  As paredes do colênquima são altamente hidrofílicas (interagindo fortemente com a água).
As fibras colenquimáticas geralmente aparecem em corte transversal muito próximo a epiderme.
O colênquima também pode ter a capacidade de assumir a atividade meristemática, ou seja, por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque de herbívoros, fazendo com que haja necessidade de regeneração celular, e o colênquima tem a capacidade de assumir este papel da atividade meristemática.
À medida que as células deste tecido vão envelhecendo seu espessamento podem ser alterados, e dependendo se as células forem bastante velhas podem até se transformarem em esclerênquima, pela destituição de paredes secundárias lignificadas.

O Esclerênquima
Esclerênquima

Na maturidade, a elasticidade torna-se mais importante que a plasticidade, pois assim a parede pode ser deformada por tensão ou pressão, reassumindo sua forma em condições normais.
Assim, vento, passagem de animais, etc., não causam deformações definitivas nas plantas.
Além dessa característica, o esclerênquima forma uma camada protetora ao redor do caule, sementes e frutos imaturos, evitando que animais e insetos se alimentem deles, pois a lignina não é facilmente digerida.
Ocorrem em faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares e também em tecidos parenquimáticos, como na medula, caule e pecíolo de algumas plantas. Oferece sustentação e proteção.

CARACTERÍSTICAS

Células com protoplastos mortos na maturidade, parede secundária lignificada (a lignina é uma substância amorfa, formada pela polimerização de vários álcoois e confere maior rigidez à parede). A forma das células é muito variável.

TIPOS

1- Esclereídes ou esclerócitos
Células curtas, espessadas, com numerosas pontoações. O tecido formado é muito rígido. A textura pétrea da pêra é devida à presença de inúmeros esclerócitos isodiamétricos na polpa.
2- Fibras
Células longas, com extremidades afiladas, lume reduzido e paredes secundárias espessas. Servem como de elemento de sustentação nas partes vegetais que não mais se alongam.
Podem se originar do pró-câmbio, sendo chamadas fibras do floema ou xilema primários ou do câmbio, sendo denominadas fibras do xilema ou floema secundários; além disso, células do parênquima cortical, mesofilo e epiderme podem originar fibras.
Em Linum, por exemplo, as fibras se originam no floema e são a fonte do linho. As fibras do cânhamo (Cannabis sativa) se desenvolvem entre células de floema e também a partir do câmbio. Admite-se que, tanto nas fibras quanto nas esclereídes, após o completo desenvolvimento de suas paredes secundárias, o protoplasto, não mais funcional, seja eliminado.

Estrutura interna das folhas
A folha é totalmente revestida pela epiderme, e seu interior, denominado mesófilo (do grego, mesos, meio e phylon, folha), é constituído por parênquima clorofiliano, tecidos condutores e tecidos de sustentação.
O parênquima clorofiliano foliar pode ser, em geral de dois tipos:
  • palisádico - constituído por células prismáticas e justapostos como uma paliçada, e
  • lacunoso -constituído por células de forma irregular, que deixam espaços ou lacunas entre si.
Pode haver parênquima paliçádico junto à epiderme de ambas as faces da folha, ou, como é mais comum, parênquima paliçádico junto a epiderme da face superior e lacunoso junto à inferior.

Nervuras foliares
Os tecidos condutores presentes na folha encontram-se agrupados em feixes libero-lenhosos, nos quais o xilema está voltado para a epiderme superior e o floema, para a epiderme inferior. Os feixes condutores mais grossos formam as nervuras foliares, visíveis a olho nu.

Os Tecidos Condutores de Água e de Nutrientes em Traqueófitas
Além das trocas gasosas, um dos maiores problemas de um vegetal terrestre relaciona-se à disponibilidade de água e sua perda, pois para à realização da fotossíntese é fundamental que se consiga, além do gás carbônico, a água. O problema de perda de água através das folhas é, em parte, minimizado pela presença de cutículas lipídicas, nas faces expostas das epidermes, que as impermeabilizam. Porém, isso dificulta as trocas gasosas.

A existência nas traqueófitas de aberturas epidérmicas reguláveis (os estômatos) que permitem as trocas gasosas e ao mesmo tempo ajudam a evitar perdas excessivas de vapor de água é um mecanismo adaptativo importante.
O transporte de água e nutrientes em uma traqueófita ocorre em parte por difusão de célula à célula e, na maior parte do trajeto, ocorre no interior de vasos condutores.


Inicialmente, ocorre a absorção de água e nutrientes minerais pela zona pilífera da raiz. Os diferentes tipos de íons são obtidos ativa ou passivamente e a água é absorvida por osmose.
Forma-se uma solução aquosa mineral, a seiva bruta ou seiva inorgânica. Essa solução caminha de célula a célula radicular até atingir os vasos do xilema (ou lenho) existentes no centro da raiz. A partir daí, o transporte dessa seiva ocorre integralmente dentro dos vasos lenhosos até as folhas. Lá chegando, os nutrientes e a água difundem-se até as células e são utilizados no processo da fotossíntese.
Os compostos orgânicos elaborados nas células do parênquima clorofiliano das folhas difundem-se para outro conjunto de vasos do tecido condutor chamado floema ou líber. No interior dos vasos liberianos, essa seiva orgânica ou seiva elaborada é conduzida até atingir as células do caule, de um fruto, de um broto em formação, de uma raiz etc., onde é utilizada ou armazenada.

 O xilema
xilema  é um tecido responsável por conduzir água e nutrientes inorgânicos em plantas vascularizadas. Este tecido está expandido ao longo de todo o corpo vegetal, constituindo um sistema contínuo que armazena algumas substâncias e confere sustentação ao vegetal. Se considerarmos o corpo primário, resultante do crescimento primário da planta, pode-se dizer que o xilema nasce a partir do procâmbio (um meristema primário), porém se levarmos em conta o corpo secundário temos que este tecido condutor se originará a partir do câmbio vascular.
Corte transversal de um caule mostra algumas das principais estruturas das plantas: periciclo, endoderme, protoxilema, floema e metaxilema (xilema funcional) - Fonte:http://toiusd.multiply.com/journal/item/297
É sabido que o xilema serve para conduzir substâncias e nutrientes necessários à planta. Contudo, para que isso ocorra, este tecido conta com a atuação eficaz de certas células condutoras: as traqueídes e os elementos de vaso.

As traqueídes são conhecidas como os mais antigos elementos traqueais de que se tem conhecimento. Estruturalmente não apresentam perfuração, não são tão especializadas quanto os elementos de vaso, mas tem o seu valor e a sua importância.
Já os elementos de vaso são perfurados e isso confere mais eficácia na hora de transportar a água ao longo da planta. Esses furos permitem um trânsito livre da água de um elemento de vaso a outro. Esses são pontos positivos, mas também há os pontos negativos dos elementos de vaso. Podemos exemplificar enfatizando um contraponto deste sistema tão aberto: a fragilidade. As traqueídes são mais estreitas e menores que os elementos de vaso, por isso somam mais pontos nesse quesito, trazem mais “tranquilidade” para a planta. O motivo de tanta preocupação é que durante o trânsito da água nesses vasos pode ocorrer a formação de pequenas bolhas de ar. Quando isto ocorre na traqueíde há a obstrução da mesma, porém como é pequena e normalmente curta não tem muita influência para o contexto do vegetal. Porém o problema está quando estas bolhas se formam nos elementos de vaso, pois obstruem o tráfego de água não só no ponto em que a bolha está, mas também por todo o vaso. Então esse vaso obstruído (largo e comprido) fará falta para a planta.
Anteriormente foi falado sobre a armazenagem de substâncias pelo xilema. Isto só é possível porque este tecido também conta com células parenquimáticas na sua constituição, são essas células que armazenam muitas substâncias num primeiro instante, mas depois quando amadurecem também desempenham um outro papel importante: a sustentação.


A condução da seiva inorgânica

Vimos que as raízes absorvem água do solo através da região dos pelos absorventes ou zona pilífera. Desta, a água atravessa as células do córtex, endoderme e periciclo da raiz. Na endoderme o fluxo da água pode ser facilitado ela existência das chamadas células de passagem. A água atinge os vasos do xilema e, a partir desses vasos, atinge a folha. Na folha, ou ela é usada na fotossíntese ou é liberada na transpiração.
Atribui-se a condução da seiva inorgânica (ou bruta) a alguns mecanismos: pressão da raiz, sucção exercida pelas folhas e capilaridade.
  • A pressão da raiz – O movimento da água através da raiz é considerado como resultante de um mecanismo osmótico. A água que está no solo entra na célula do pêlo radicular, cuja concentração é maior que a da solução do solo. A célula radicular é menos concentrada que a célula cortical. Esta, por sua vez, é menos concentrada que a célula endodérmica e, assim por diante, até chegar ao vaso do xilema, cuja solução aquosa é mais concentrada de todas nesse nível. Assim, é como se a água fosse osmoticamente bombeada, até atingir os vasos do xilema.
  • A sucção exercida pelas folhas – A hipótese mais aceita, atualmente, para o deslocamento da seiva do xilema é baseada na “sucção” de água que a copa exerce. Esta “sucção” está relacionada com os processos de transpiração e fotossíntese que ocorrem nas folhas. Para que essa “aspiração” seja eficiente, dois pré-requisitos são fundamentais: inexistência de ar nos vasos de xilema e uma força de coesão entre as moléculas de água. A coesão entre as moléculas de água faz com que elas permaneçam unidas umas às outras e suportem forças extraordinárias, como o próprio peso da coluna líquida no interior dos vasos, que poderiam levá-las a separar-se. A existência de ar nos vasos do xilema romperia essa união e levaria à formação de bolhas que impediriam a ascensão da seiva lenhosa. As paredes dos vasos lenhosos igualmente atraem as moléculas de água e essa adesão, juntamente com a coesão, são fatores fundamentais na manutenção de uma nova coluna contínua de água no interior do vaso.
  • A transpiração e a fotossíntese removem constantemente água da planta. Essa extração gera uma tensão entre as moléculas de água já que a coesão entre elas impede que se separem. A parede do vaso também é tracionada devido à adesão existente entre ela e as moléculas de água. Para que se mantenha a continuidade da coluna líquida, a reposição das moléculas de água retiradas da copa deve ser feita pela raiz, que, assim, abastece constantemente o xilema.
  • O efeito da capilaridade na condução da seiva – Os vasos lenhosos são muito delgados, possuem diâmetro capilar. Assim, a ascensão do xilema ocorre, em parte, por capilaridade. No entanto, por esse mecanismo, a água atinge alturas bem inferiores a 1 metro e, isoladamente, esse fato é insuficiente para explicar a subida da seiva inorgânica.


 O floema
 Floema é o principal tecido condutor de substâncias orgânicas das plantas vasculares. Como o xilema, o floema também pode ser primário ou secundário e suas principais células (que são originadas do meristema apical) responsáveis pela condução da seiva são os elementos crivados.
Sendo que esses elementos podem ainda ser de dois tipos: células crivadas ou elementos do tubo crivado. Curiosamente recebem essa denominação pela semelhança que o aglomerado de poros em sua estrutura tem com um “crivo”. É por esses poros que se faz possível conectar protoplastos de células vizinhas (ou companheiras, como na figura ao lado). Algumas denominações (nomenclaturas) serão detalhadas a seguir:
  • Áreas crivadas: são áreas com aglomerados porulares.
  • Placas crivadas: são áreas crivadas com poros maiores que o comum, situadas nos elementos de tubo crivado.
  • Tubos crivados: são séries contínuas formadas longitudinalmente graças à união das porções terminais dos elementos de tubo crivado.
A célula crivada é bem menos especializada que o elemento de tubo crivado, apenas conduz substâncias orgânicas nas gimnospermas.
Existe uma substância que merece destaque: a calose. Esta substância é um polissacarídio que reveste ou preenche os poros das áreas e das placas crivadas. Ela é consequência, na maioria das vezes, de algum tipo de injúria que o vegetal sofra, por este motivo é também chamada de calose de injúria. Ocorre também, o depósito da calose em áreas crivadas e em placas crivadas que estão envelhecendo, e nesse caso então são conhecidas como calose definitiva.
O floema pode ser facilmente identificado, por exemplo, nos vegetais que apresentam um crescimento lateralizado (ou secundário) já que é a própria casca que recobre o caule desta planta.


A condução da seiva elaborada

A seiva orgânica, elaborada no parênquima das folhas, é lançada nos tubos crivados do floema e conduzida a todas as partes da planta que não são auto-suficientes. O transporte é orientado principalmente para a raiz, podendo haver algum movimento em direção ao ápice do caule e folhas em desenvolvimento. De modo geral, os materiais orgânicos são translocados para órgãos consumidores e de reserva, podendo haver inversão do movimento (isto é, dos órgãos de reserva para regiões em crescimento), quando necessário.


A hipótese de Münch
A hipótese mais aceita atualmente para a condução da seiva elaborada é a que foi formulada por Münch e se baseia na movimentação de toda a solução do floema, incluindo água e solutos. É a hipótese do arrastamento mecânico da solução, também chamada de hipótese do fluxo em massa da solução. Por essa hipótese, o transporte de compostos orgânicos seria devido a um deslocamento rápido de moléculas de água que arrastariam, no seu movimento, as moléculas em solução.
A compreensão dessa hipótese fica mais fácil acompanhando-se o modelo sugerido por Münch para a sua explicação.


Observando a figura, conclui-se que haverá ingresso de água por osmose, do frasco A para o osmômetro 1, e do frasco B para o osmômetro 2. No entanto, como a solução do osmômetro 1 é mais concentrada, a velocidade de passagem de água do frasco A para o osmômetro 1 é maior. Assim, a água tenderá a se dirigir para o tubo de vidro 1 com velocidade, arrastando moléculas de açúcar. Como o osmômetro 2 passa a receber mais água, esta passa para o frasco B. Do frasco B, a água passa para o tubo de vidro 2, em direção ao frasco A. Podemos fazer a correspondência entre o modelo anterior e uma planta:
  • Tubo de vidro 1 corresponde ao floema e o tubo de vidro 2 ao xilema;
  • Osmômetro 1 corresponde a uma célula do parênquima foliar e o osmômetro 2, a uma célula da raiz;
  • Frasco A representa a folha, enquanto o frasco B representa a raiz;
  • As células do parênquima foliar realizam fotossíntese e produzem glicose. A concentração dessas células aumenta, o que faz com que absorvam água do xilema das nervuras. O excesso de água absorvida é deslocado para o floema, arrastando moléculas de açúcar em direção aos centros consumidores ou de reserva.
Organização dos Tecidos nas Raízes e nos Caules

Raízes e caules jovens, cortados transversalmente, mostram que são formados por uma reunião de tecidos. A disposição desses tecidos é específica em cada órgão e constitui uma estrutura interna primária típica de cada um deles. Uma estrutura secundária, mais complexa, pode ser vista quando ocorre um aumento no diâmetro do caule e da raiz.
Estrutura primária da raiz
Se acompanhássemos uma célula meristemática que terminou de surgir por mitose na extremidade de uma raiz, veríamos que ela vai se alongando, ao mesmo tempo que vai se distanciando da extremidade em decorrência do surgimento de novas células. A maior taxa de crescimento em extensão de uma raiz, ocorrerá, portanto, na região situada pouco acima da região meristemática, denominada de zona de distensão.
Após crescerem as células iniciam a sua diferenciação. Na região mais interna, por exemplo, terá início a diferenciação dos tecidos condutores, enquanto na região mais externa diferenciam-se parênquimas e tecidos de revestimento.

Córtex
A região mais periférica da raiz jovem diferenciam-se em epiderme, tecido formado por uma única camada de células achatadas e justapostas. Na região abaixo da epiderme, chamada córtex, diferencia-se o parênquima cortical, constituído por várias camadas de células relativamente pouco especializadas.



Cilindro central
A parte interna da raiz é o cilindro central, composto principalmente por elementos condutores(protoxilema e protofloema), fibras e parênquima. O cilindro central é delimitado pela endoderme, uma camada de células bem ajustadas e dotadas de reforços especiais nas paredes, as estrias de Caspary. Essas estrias são como cintas de celulose que unem firmemente as células vizinhas, vedando completamente os espaços entre elas. Assim, para penetrar no cilindro central, toda e qualquer substância tem que atravessar diretamente as células endodérmicas, uma vez que as estrias de caspary fecham os interstícios intercelulares.
Logo abaixo da endoderme situa-se uma camada de células de paredes finas chamada periciclo, que delimita o cilindro central, onde se localizam o xilema e o floema. A maneira como os tecidos condutores se dispõem no cilindro central é um dos critérios para distinguir dicotiledôneas de monocotiledôneas.

 Raízes de monocotiledôneas e dicotiledôneas
Na maioria das plantas dicotiledôneas o xilema se concentra na região mias interna do cilindro central. Quando se observa um corte transversal à raiz, vê-se que o protoxilema ocupa uma área em forma de cruz ou estrela, cujas pontas encostam no periciclo. O protofloema encontra-se nos vértices formados pelos “braços” da cruz. Entre o protoxilema e o protofloema há um meristema primário chamado procâmbio. Os demais espaços dentro do cilindro central são preenchidos por parênquima.
Nas plantas monocotiledôneas, o centro da raiz é ocupado por uma medula constituída por parênquima medular e os vasos lenhosos e liberianos dispõem-se ao redor.


Estrutura secundária

O crescimento secundário em raízes, bem como nos caules, consiste na formação de tecidos vasculares secundários a partir do câmbio vascular e de uma periderme originada no felogênio (câmbio de casca). O câmbio vascular se inicia por divisões das células do procâmbio, que permanecem meristemáticas e estão localizadas entre o xilema e floema primários. Logo a seguir, as células do periciclo também se dividem e as células-irmãs internas, resultantes desta divisão, contribuem para formar o câmbio vascular. Um cilindro completo de câmbio da casca (felogênio), que surge na parte externa do periciclo proliferado, produz súber para o lado externo e felogênio para o lado interno. Estes três tecidos formados: súber, felogênio e feloderme constituem a periderme (RAVEN et al., 2007).

Câmbio vascular
O câmbio vascular (do latim vasculum, vaso) é assim chamado porque origina novos vasos condutores durante o crescimento secundário da raiz. O câmbio vascular forma-se a partir do procâmbio e do periciclo, que se conjugam e delimitam uma área interna do cilindro central, onde só há xilema. Ao se multiplicar ativamente, as células do câmbio vascular originam vasos xilemáticos para a região mais interna e vasos floemáticos para a região mais externa. Aos poucos a área delimitada pelo câmbio vai tornando-se cada vez mais cilíndrica.
O cambio vascular da raiz é um meristema de origem mista, primária e secundária. Isso porque tem origem tanto no procâmbio, um meristema primário, quanto do periciclo, um tecido já diferenciado que sobre desdiferenciação.

Câmbio suberógeno ou felogênio
O câmbio suberógeno, também chamado de felogênio (do grego phellos, cortiça, e genos, que gera), é um cilindro de células meristemáticas localizado na região cortical da raiz, sob a epiderme. O felogênio é um meristema secundário, uma vez que tem origem por desdiferenciação de células do parênquima cortical.
Como vimos, a atividade do felogênio produz feloderme e súber, este último um tecido morto que protege externamente raízes e caules com crescimento secundário.

Estrutura interna do caule
Como na raiz, a parte mais jovem de um caule é a que se localiza junto à extremidade, onde ocorre a multiplicação das células do meristema apical, que permite o crescimento em extensão.
Logo abaixo da zona meristemática apical as células iniciam o processo de diferenciação celular, que leva ao aparecimento dos diversos tecidos que compõem o caule.

Origem das gemas axilares
Nem todas as células produzidas pelo meristema apical sofrem diferenciação. À medida que o caule cresce, permanecem grupos de células meristemáticas sob a epiderme, pouco acima do ponto de inserção das folhas. Esses grupos de células formam, nas axilas das folhas, protuberâncias chamadas gemas axilares ou laterais.

Estrutura primária
Feixes líbero-lenhosos
Caules que não cresceram, em espessura apresentam estrutura primária, caracterizada pela presença de feixes líbero-lenhosos localizados entre as células do parênquima que preenchem seu interior.
Cada feixe libero-lenhoso possui elementos do líber (floema) voltados para fora e elementos do lenho (xilema) voltados para dentro.
Nas plantas monocotiledôneas, que geralmente na apresentam crescimento secundário, os feixes condutores são distribuídos de maneira difusa no interior do caule. Já nas dicotiledôneas os feixes líbero-lenhosos distribuem-se regularmente, formando um cilindro.

Câmbio fascicular
Nos feixes libero-lenhosos das dicotiledôneas, o floema está voltado para o exterior do caule e o xilema para o interior. Entre o floema e o xilema de um feixe há um tecido meristemático: o câmbio vascular e o câmbio suberógeno ou felogênio.

Câmbio vascular
O Câmbio vascular do caule forma-se a partir do câmbio fascicular e do câmbio interfascicular, este último um tecido meristemátco secundário, resultante da dedisferenciação de células parenquimáticas localizadas entre os feixes libero-lenhosos. O câmbio fascicular passa a delimitar, assim, uma área interna do caule onde só há xilema e parênquima. Como na raiz, as células do câmbio vascular originam vasos xilemáticos para a região mais interna e vasos floemáticos para a região mais externa. Aos poucos, a área delimitada pelo câmbio vai se tornando cada vez mais cilíndrica.
O câmbio vascular o caule, como o da raiz, também é um meristema de origem mista, primária e secundária. Isso porque tem origem tanto do cambio fascicular, um meristema primário, quanto do câmbio interfascicular, um meristema que surgiu da desdiferenciação de células parenquimáticas.

Câmbio suberógeno ou felogênio
A atividade do câmbio vascular faz com que o caule vá progressivamente aumentando de espessura. Para acompanhar esse crescimento em diâmetro, célula do parênquima cortical sofrem desdiferenciação e originam um cilindro de meristema secundário, o felogênio. Como vimos, a atividade do felogênio produz feloderme para o interior e súber para o exterior, formando a periderme, que passa a revestir o caule.
 Anéis anuais
Nas regiões de clima temperado, a atividade do câmbio varia no decorrer do ano. A atividade cambial é muito intensa durante a primavera e o verão, diminuindo progressivamente no outono até cessar por completo no inverno. No fim do verão, quando está encerrando mais um ciclo de atividade, o câmbio produz vasos lenhosos de paredes grossas e lúmen estreito, que constituem o lenho estival. Na primavera, ao retomar o seu funcionamento depois do repouso invernal, o câmbio produz vasos lenhosos de paredes delgadas e lúmen grande, que constituem o lenho primaveril.
Troncos de árvores que vivem em regiões temperadas apresentam, portanto, anéis de lenho primaveril. Quando esses troncos são observados em corte transversal, esses anéis são facilmente identificáveis e o número de pares de anéis corresponde à idade da árvore.

Crescimento e desenvolvimento
O crescimento de uma planta começa a partir da germinação da semente. A hidratação da semente, por exemplo, ativa o embrião. As reservas contidas no endosperma ou nos cotilédones são hidrolisadas por ação enzimática. As células embrionárias recebem os nutrientes necessários, o metabolismo aumenta e são iniciadas as divisões celulares que conduzirão ao crescimento.
A radícula é a primeira estrutura a imergir; a seguir, exterioriza-se o caulículo e a plântula inicia um longo processo que culminará no vegetal adulto.

Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento?

Esses dois termos são frequentemente utilizados como sinônimos. No entanto, há uma diferença entre eles:
  • crescimento corresponde a um crescimento irreversível no tamanho de um vegetal, e se dá a partir do acréscimo de células resultantes das divisões mitóticas, além do tamanho individual de cada célula. De modo geral, o crescimento também envolve aumento do volume e da massa do vegetal. O crescimento envolve parâmetros quantitativos mensuráveis (tamanho, massa e volume).
  • desenvolvimento consiste no surgimento dos diferentes tipos celulares e dos diversos tecidos componentes dos órgão vegetais. É certamente um fenômeno relacionado ao processo de diferenciação celular. O desenvolvimento envolve aspectos quantitativos, relacionados ao aumento da complexidade do vegetal.
A ocorrência desses dois processos é simultânea. Um vegetal cresce e se desenvolve ao mesmo tempo.

O meristema

Todos os tipos de células que compõe uma planta tiveram origem a partir de tecidos meristemáticos, formados por células que têm uma parede primária fina, pequenos vacúolos e grande capacidade de realiza mitose.
As células dos tecidos diferenciados, ainda que não tenham morrido durante a diferenciação (como o súber, o xilema, por exemplo), perdem a capacidade de se multiplicar por mitose. As células meristemáticas se multiplicam e se diferenciam, originando os diversos tecidos permanentes da planta, cujas células não mais se dividem.

Meristema primários
Em certos locais das plantas, como nos ápices da raiz e do caule, existem tecidos meristemáticos que descendem diretamente das primeiras células embrionários, presentes na semente. Esses são os meristemas primários.
O caule cresce em comprimento graças à atividade de um meristema primário presente em seu ápice, o meristema apical caulinar. Já o meristema responsável pelo crescimento em comprimento da raiz não é terminal, mas está protegido sob um capuz celular chamado de coifa. Por isso é denominadomeristema subapical radicular.

Meristemas secundários
Meristemas secundários são os que surgem a partir de células diferenciadas, geralmente parenquimáticas, que readquirem a capacidade mitótica, fenômeno que os botânicos denominam desdiferenciação. O felogênio que constitui a periderme, por exemplo, é um exemplo de meristema secundário, que surge pela desdiferenciação de células do parênquima localizadas sob a epiderme. A multiplicação das células do felogênio origina a feloderme e o súber que compõem a periderme.

Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/colenquima/
          http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/esclerenquima/esclerenquima-1.php
          http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal26.php

Exercícios sobre tecidos vegetais


1) Os meristemas vegetais, quando examinados ao microscópio, apresentam abundância de:

a) reservas
b) figuras de mitose
c) figuras de meiose
d) tecido lenhoso
e) tecido vascular

2) (UFCE) Nas células meristemáticas, é comum a observação de:

a) grandes vacúolos
b) citoplasma parietal
c) figuras mitóticas
d) divisão meiótica
e) núcleo periférico

3) (UFBA) Qual dos seguintes conjuntos de características é comum a todos os tecidos de sustentação dos vegetais?

a) células mortas, localização periférica e presença de lignina;
b) células em atividade, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas;
c) células mortas ou em atividade, localização variada e parede reforçada com substâncias diversas;
d) células alongadas, localização periférica e presença de lignina ou de celulose;
e) células alongadas, mortas, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas.

4) (UFSE) A conhecida cortiça, de tão larga aplicação na fabricação de rolhas, é retirada de árvores que apresentam abundância do tecido denominado: 

a) súber
b) lenho
c) colênquima
d) esclerênquima
e) líber


5) Quais são as estruturas vegetais relacionadas com as trocas gasosas nos vegetais?

6)  (PUC) O câmbio e o felogênio são duas formações vegetais constituídas por tecido:

a) meristemático de crescimento;
b) meristemático, de crescimento em comprimento, existente na raiz;
c) diferenciado, de crescimento, existente no caule e raiz;
d) diferenciado para condução, existente nas angiospermas;
e) diferenciado para promover absorção de água, existente nas raízes.

7) (UFRJ 2006) Tal como acontece com os animais, os vegetais superiores também apresentam células com uma organização estrutural formando tecidos. Existe uma certa analogia entre alguns tecidos vegetais e determinados tecidos animais. Esta analogia existe entre:

 a) o esclerênquima encontrado nos vegetais e tecido ósseo dos animais.
 b) o tecido suberoso dos vegetais e o tecido sanguíneo dos animais.
 c) os vasos liberianos dos vegetais e o tecido ósseo dos animais.
 d) os canais laticíferos dos vegetais e a epiderme dos animais.
 e) o colênquima dos vegetais e o tecido muscular liso dos animais.

8)  (UFV) Em relação aos tecidos vegetais:

a) qual a função dos meristemas primários e onde se localizam?
b) qual a função dos meristemas secundários?
c) dê o nome do tecido localizado nas folhas e nos caules jovens, caracterizados por células ricamente clorofiladas com função fotossintética.

9) (FUVEST) O que são meristemas e quais seus principais tipos? 

10) (FUVEST) Cite dois tipos de parênquimas e suas funções.

11) (FURG) Considerando os tecidos vegetais, relacione a coluna 1 com a coluna 2.

Coluna 1
I - Tecido que garante a flutuação de plantas aquáticas.
II - Tecido que garante a sobrevivência de plantas em ambientes secos como desertos.
III - Tecido responsável pelo crescimento em comprimento de caules e raízes.
IV - Tecido responsável pelo crescimento em espessura dos caules.
V - Tecido responsável pela fotossíntese.
VI - Tecido de características mecânicas que serve para a sustentação da planta.

Coluna 2
( ) Câmbio
( ) Meristema apical
( ) Esclerênquima
( ) Parênquima clorofiliano
( ) Parênquima aerífero
( ) Parênquima aqüífero

Assinale a alternativa com a seqüência correta
a) I, II, III, V, VI e IV.
b) III, I, II, IV, V e VI.
c) III, IV, VI, I, II e V.
d) IV, VI, III, V, I e II.
e) IV, III, VI, V, I e II.

12) As células epidérmicas das raízes (pêlos absorventes) absorvem água do solo, normalmente, quando:

a) a concentração de sais das células for menor que a concentração de sais do solo.
b) a concentração de sais das células for maior que a concentração de sais do solo.
c) a concentração de sais das células for igual à concentração de sais do solo.
d) a concentração de água das células for maior que a concentração de água do solo.
e) a concentração de água das células for igual à concentração de água do solo.

13) (Cesgranrio - RJ) Nas plantas, as estruturas especializadas para as trocas de gases entre a planta e o exterior são: 

a) os estômatos e as lenticelas. 
b) o floema e os estômatos. 
c) as lenticelas e o colênquima. 
d) o esclerênquima e o xilema. 
e) o súber e o câmbio.

14) (Fuvest-SP) O xilema ou lenho é responsável: 

a) pela absorção de água e sais minerais. 
b) pela condução de substâncias orgânicas liberadas pelo órgão de reserva. 
c) pelo transporte e pela distribuição de água e nutrientes minerais. 
d) pelo transporte e pela distribuição de alimentos orgânicos. 
e) pelo transporte de água e alimentos orgânicos sintetizados na folha.

15) (MACK-SP) Alguns tecidos vegetais são constituídos por células mortas, não como uma medida casual, mas como ponto final de um processo de diferenciação celular tão importante como qualquer outra função desempenhada por qualquer outra célula viva. São exemplos de tecidos vegetais constituídos por células mortas: 

a) colênquima e parênquima paliçádico. 
b) súber e parênquima paliçádico. 
c) esclerênquima e colênquima. 
d) súber e colênquima. 
e) súber e esclerênquima.

16) Quais os principais componentes do xilema e qual a sua função?

17)  (UFV) Embora não sejam essenciais como nutriente, as fibras têm papel importante na dieta. Elas estimulam os movimentos peristálticos, reduzindo o tempo de contato de substâncias potencialmente prejudiciais no intestino, evitando assim muitos distúrbios como diverticulose e prisão de ventre. A sua deficiência na dieta pode causar também problemas mais graves como doenças coronarianas, câncer no intestino e obesidade. Em relação às fibras, resolva os itens abaixo.

a) Cite um tecido vegetal rico em fibras.
b) Além da alimentação, cite uma importância econômica de utilização dessas fibras.

18) (UFU-MG) Comparando-se os tecidos vegetais pede-se uma semelhança e uma diferença entre cada um dos pares abaixo:

a) Colênquima e esclerênquima.
b) Meristema primário e meristema secundário. 

19) (FUVEST) Muitas fibras do esclerênquima são usadas industrialmente como matéria-prima para a fabricação do cânhamo, da juta e do linho.

a) Cite duas características do esclerênquima.
b) Identifique a principal função desse tecido vegetal. 

20)  (FUVEST-SP) O esquema representa um corte transversal de um tronco de árvore.

a) Em quais tecidos indicados espera-se encontrar células em divisão?
b) Em qual dos tecidos indicados espera-se encontrar seiva com maior concentração de substâncias orgânicas?

21) (UFPR) Tal como sucede com os animais, também as plantas desenvolvidas apresentam as suas células com uma organização estrutural formando tecidos. Os tecidos vegetais se distribuem em dois grandes grupos: tecidos de formação e tecidos permanentes. Com relação aos tecidos vegetais, assinale as proposições CORRETAS.

(01) Os meristemas e a epiderme são exemplos de tecidos de formação.
(02) O xilema e o colênquima são tecidos permanentes.
(04) Os meristemas são tecidos embrionários dos quais resultam todos os demais tecidos vegetais.
(08) Os parênquimas, quando dotados de células ricamente clorofiladas, são tecidos de síntese.
(16) Os tecidos de arejamento se destinam às trocas gasosas e de sais minerais entre a planta e o meio ambiente, sendo o floema um de seus principais exemplos.
(32) As bolsas secretoras, presentes em nectários, juntamente com os canais laticíferos, existentes nas seringueiras, são exemplos de tecidos de secreção.

Soma ( )

22) (UFPR) Assinale as proposições que apresentam CORRETAMENTE os tipos de raízes, suas características e exemplos de vegetais que as possuem.

(01) Raízes fasciculadas possuem um eixo central mais desenvolvido e estão presentes nos vegetais chamados dicotiledôneas, como o milho e a grama.
(02) As raízes respiratórias, presentes nos mangues, promovem uma maior absorção de oxigênio.
(04) Raízes tabulares aumentam a estabilidade de árvores frondosas, como as figueiras.
(08) As raízes sugadoras dos vegetais parasitas, como o cipó-chumbo, penetram nos caules de plantas hospedeiras, sugando a seiva de que necessitam.
(16) A raiz tuberosa, presente na cenoura e beterraba, acumula substâncias nutritivas.

Soma ( )

23) (UNESP) São exemplos de tecidos de sustentação, condução e proteção, respectivamente: 

a) súber - traqueídeos - esclerênquima. 
b) epiderme - esclerênquima - súber. 
c) súber - colênquima - fibras. 
d) esclerênquima - traqueídeos - súber.
e) colênquima - xilema - traqueídeos. 

24) (UERJ) Até cerca de 405 milhões de anos atrás, parece que a vida esteve limitada à água. A existência terrestre trouxe consigo sérios problemas como, por exemplo, o risco de dessecamento. Características que permitissem aos vegetais a redução de perda d'água em suas partes aéreas foram selecionadas positivamente pelo ambiente por facilitar a adaptação. 
A economia de água é permitida pelo seguinte tecido vegetal:

a) súber

b) floema

c) colênquima

d) parênquima de assimilação.

25) (UFRRJ) Sobre o esquema a seguir são feitas algumas afirmativas:



Sobre as afirmativas, pode-se concluir que apenas

I) O esquema representa o tecido vegetal de sustentação.

II) Neste sistema movimenta-se uma solução orgânica onde predominam açúcares solúveis.

III) Este tecido está presente em todos os vegetais terrestres.

IV) A movimentação de solução orgânica neste sistema faz-se da região mais concentrada para a menos concentrada.

a) II e III estão corretas.

b) II e IV estão corretas.

c) I e IV estão corretas.

d) I e II estão corretas.

e) I e III estão corretas.



Gabarito:

1) B   2) C  3) C   4) A  5) Epiderme – estômatos    Súber – lenticelas   6) A   7) A   8) a) Localizados no ápice e nas gemas laterais do caule e na região subapical da raiz. Os meristemas primários atuam no crescimento longitudinal ou em comprimento da raiz e do caule.   b) Crescimento do vegetal em espessura (tranversal).   c) Parênquima clorofiliano ou assimilador.   9) São tecidos formados por células com alta capacidade de divisão celular, ou seja, dotados de alto poder proliferativo. Há dois tipos de tecidos meristemáticas: primários e secundários.   10) Poderiam ser citados os seguintes tipos de parênquimas: clorofiliano cuja função é a fotossíntese; amilífero que possui a função de armazenar o amido; aqüífero cuja função é armazenar água em vegetais xerófitos; aerífero que possui a função de armazenar ar nas plantas aquáticas.   11) E   12) B   13) A  14) C   15) E  16) O xilema ou lenho é formado por: vasos lenhosos, parênquima lenhoso e fibras de sustentação. Os vasos lenhosos são formados por células mortas lignificas. O parênquima lenhoso é formado por células vivas, com função de preenchimento. Os elementos de sustentação são formados por fibras do esclerênquima. O xilema tem a função de transportar a seiva mineral ou bruta das raízes para as folhas.   17) a) Esclerênquima.  b) Produção do linho.   18) a) Colênquima e esclerênquima são tecidos de sustentação, formado por células que apresentam paredes espessas. Diferem pelo fato de o colênquima ser formado por células vivas cuja parede celular tem reforço de celulose, enquanto o esclerênquima é formado por células mortas e paredes com reforço de lignina.
b) Meristemas primários e secundários são formados por células indiferenciadas, com grande capacidade de divisão celular, sendo responsáveis pelo crescimento dos vegetais. Diferem pelo fato de os meristemas primários determinarem crescimento longitudinal ou em comprimento e os meristemas secundários, o crescimento em espessura ou transversal da raiz e do caule.   19) a) O esclerênquima é composto de células mortas, alongadas com paredes espessas e resistentes. Devido à presença de lignina. 
b) A função do esclerênquima é a sustentação dos vegetais.
20) a) Células em divisão serão encontradas nos meristemas, que são câmbio e o felogênio. Ambos são tecidos meristemáticos secundários.
b) O floema transporta a seiva elaborada, rica em substâncias orgânicas, principalmente açúcares.
21) 02 + 04 + 08 + 32 = 46   22) 02 + 04 + 08 + 16 = 30   23) D   24) A   25) B

22 de jul. de 2014

Slides sobre Sistema digestório

19 de jul. de 2014

Palestra sobre EDUCAÇÃO SEXUAL



Hoje começa esse maravilhoso curso
Um curso modulado que vai enriquecer seu curriculum nos processos seletivos e concursos, além de trazer conhecimento para atuar na área de sexualidade na adolescência, abordando com capacidade assuntos como gravidez na adolescência, planejamento familiar, sexualidade precoce, aborto, DST's entre outros assuntos que um bom profissional deve saber para fazer a diferença.
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Slides sobre Botânica


Queridos alunos da Super turma - Primeira série aqui estão os slides!!


Bons estudos!!!


Qualquer dúvida é só perguntar.



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Metabolismo energético

Alunos do Primeiro ano Super turma Contemporâneo.


Slides da Aula.

Forte abraço!!!!http://pt.slideshare.net/profkatiaqueiroz/metabolismo-energtico

15 de jul. de 2014

Novo exame de sangue 'pode prever Alzheimer

tualizado em  8 de julho, 2014 - 07:05 (Brasília) 10:05 GMT

alzheimer | Thinkstock
Sintomas do Alzheimer aparecem apenas 10 anos após surgimento da doença
Cientistas britânicos acreditam ter dado um passo importante nas pesquisas sobre o Alzheimer ao criarem um novo exame de sangue que pode prever as chances de uma pessoa desenvolver a doença.
O estudo realizado com mais de mil pessoas identificou um conjunto de proteínas no sangue que pode antever o surgimento da demência com 87% de precisão.
Os resultados do trabalho, publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia, serão usados para aprimorar os testes com novos medicamentos para a doença, que afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo.
O Alzheimer é uma doença degenerativa cujo primeiro sintoma é a perda da memória. Com o avançar do problema, pacientes também podem manifestar comportamento agressivo, irritabilidade, confusão mental, entre outros.
Os especialistas alertam que ainda não há previsão para que o exame esteja disponível em clínicas ou hospitais da Grã-Bretanha.
As pesquisas sobre tratamentos para o Alzheimer têm sido marcadas por fracassos. Entre 2002 e 2012, 99,6% dos experimentos feitos com objetivo de prevenir ou reverter a doença não levaram a nada.
Os médicos acreditam que as tentativas mal sucedidas se devem ao fato de que os pacientes começam a ser tratados tarde demais, já que os primeiros sintomas só aparecem uma década depois do início da doença.
Por isso, o maior objetivo das pesquisas atuais deste campo é identificar a demência em seu estágio inicial.

Exame de sangue

Os pesquisadores investigaram diferenças no sangue de 452 pessoas saudáveis, 220 com danos cognitivos moderados e 476 com Alzheimer.
Eles puderam confirmar com 87% de precisão quantos pacientes com danos cerebrais moderados desenvolveriam Alzheimer no ano seguinte.
"Nós queremos poder identificar o quanto antes as pessoas que vão precisar de fazer exames mais aprofundados num futuro próximo," disse líder da pesquisa, Simon Lovestone, da Universidade de of Oxford.
"Como não há tratamento, muitas pessoas podem questionar o valor de um exame de sangue. Mas as pessoas vêm ao consultório saber o que está acontecendo com elas e atualmente eu não posso dizer", aifrmou Lovestone.
Ian Pike, médico da Proteome Sciences, companhia que faz pesquisas na área farmacêutica, considera que o exame de sangue é "um grande passo" nas pesquisas sobre a demência.
"Ainda vai levar tempo e mais testes com pacientes para termos certeza de que esses exames podem ser usados rotineiramente. Mas este processo pode ser iniciado agora", afirmou.
É improvável que o teste possa ser feito isoladamente no caso de estar disponível em clínicas no futuro. Um resultado positivo teria de ser corroborado com tomografias cerebrais e testes de fluidos da coluna vertebral.
No início do ano, pesquisadores americanos anunciaram um exame de sangue capaz de prever o aparecimento de Alzheimer em pessoas saudáveis com até três anos de antecedência.

BBC

Exercício de Genética molecular

01. (UNESP) A Histona H4 é uma proteína presente nas células dos eucariotos. Essa proteína participa da compactação do DNA em cromossomos, quando da divisão celular. Em termos evolutivos, são bastante conservadas, ou seja, nos mais diferentes organismos a Histona H4 tem praticamente a mesma composição e sequência de aminoácidos. As Histonas H4 do boi e da ervilha, por exemplo, diferem em apenas dois de seus 102 aminoácidos. A partir do exposto, e considerando que o código genético é degenerado (mais de uma trinca de bases pode codificar para o mesmo aminoácido), é correto afirmar que, no boi e na ervilha, os segmentos de DNA que codificam a Histona H4:
a) Diferem entre si em apenas duas trincas de pares de bases.
b) Diferem entre si em dois genes.
c) Diferem entre si por duas mutações que modificaram a composição de pares de bases em dois pontos ao longo do gene.
d) Podem diferir entre si em vários pontos ao longo do gene.
e) Transcrevem RNAm que diferem entre si em duas de suas bases.
02. (UEPG) Com relação às biomoléculas de DNA e RNA, assinale o que for correto.
I   II
0  0 – O RNA mensageiro carreia a informação do gene, na forma de RNA mensageiro, para os ribossomos, onde a informação é traduzida em proteína.
1  1 – O DNA tem funções de hereditariedade e armazenamento das informações genéticas.
2 2 -O DNA é constituído por duas fitas de nucleotídeos e as ligações do tipo pontes de hidrogênio mantêm as duas fitas de DNA unidas.
3  3 – O DNA é uma fita simples e possui adenina, citosina, guanina e uracila.
4  4 – O RNA transportador ou de transferência auxilia no transporte dos hormônios durante a secreção.
03. (UFU) Em meados do século XX, a estrutura da molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico) foi desvendada pelos cientistas James Watson e Francis Crick. A dupla hélice do DNA, proposta por esses cientistas, ganhou um significado cultural que marca o avanço da ciência e da tecnologia nas sociedades na segunda metade do século XX. Segundo esse modelo, a molécula de DNA é constituída por duas cadeias paralelas de nucleotídeos unidas em sequência e dispostas no espaço helicoidalmente. A molécula de DNA foi comparada a uma escada de cordas torcidas, em que as moléculas de desoxirribose e fosfatos, unidas alternadamente, formariam os corrimões e as suas bases nitrogenadas, ligadas por pontes de hidrogênio, constituiriam os seus degraus. Os estudos sobre moléculas de DNA permitem definir a quantidade de suas unidades constituintes. Supondo que uma molécula de DNA seja constituída de 2800 nucleotídeos, e que 15% desses nucleotídeos são de citosina, qual a quantidade dos quatro tipos de nucleotídeos nessa molécula?
a) 420 de citosina; 420 de adenina; 980 de guanina e 980 de timina.
b) 980 de citosina; 980 de guanina; 420 de timina e 420 de adenina.
c) 420 de citosina; 420 de guanina; 980 de timina e 980 de adenina.
d) 980 de citosina; 420 de adenina; 980 de guanina e 420 de timina.
04. (IFCE) Considere um segmento de DNA com a seguinte sequência de nucleotídeos:
GCA GGA TTG TGT
Sabendo-se que os códons CCU, ACA, AAC e CGU do RNA mensageiro codificam, respectivamente, os aminoácidos prolina, treonina, asparagina e arginina, a sequência de aminoácidos correspondente ao segmento de DNA apresentado é:
a) Arginina – prolina – asparagina – treonina.
b) Asparagina – treonina – prolina – arginina.
c) Prolina – arginina – treonina – asparagina.
d) Treonina – asparagina – arginina – prolina.
e) Arginina – asparagina – prolina – treonina.
05. (UFG) O uso abusivo de antibióticos seleciona bactérias que possuem genes de resistência que podem ser repassados para outras bactérias, por meio de processos de recombinação genética. Um desses processos é a transdução, que envolve:
a) A transferência de moléculas de DNA entre bactérias via bacteriófago.
b) A absorção pelas bactérias de moléculas de DNA do ambiente.
c) A passagem de moléculas de DNA entre bactérias via pili sexual.
d) A duplicação do DNA e a divisão da bactéria em duas novas células idênticas.
e) O armazenamento da molécula de DNA em estruturas conhecidas como endósporos.
06. (IFMG) Recentemente, a Alemanha vem enfrentando um surto de infecção causada por uma bactéria, a Escherichia coli. Essa bactéria é encontrada normalmente no intestino humano, porém a cepa causadora da infecção é resultado de uma mutação genética. Sobre mutações, pode-se afirmar, exceto:
a) São consideradas um fator evolutivo.
b) Podem ser induzidas por agentes físicos e químicos.
c) Sempre ocasionam uma alteração na proteína codificada.
d) São muitas vezes geradas por erros na duplicação do DNA.
07. (CEFET-MG) Sobre os genes, é correto afirmar que são:
a) Haploides nas células da pele.
b) Encontrados nos cromossomos.
c) Armazenados no complexo de Golgi.
d) Duplicados durante a divisão celular.
e) Responsáveis pelo transporte de aminoácidos.
08. (PUC-MG) Em 1949, Erwin Chargaff determinou a quantidade de cada tipo de base do DNA de diferentes espécies. Obtendo resultados como os mostrados na tabela abaixo, ele concluiu, a despeito da pequena variação nos resultados, a quantidade A=T e G=C no DNA celular. A isso se denominou Regra de Chargaff. Esses resultados contribuíram para que Watson e Crick determinassem a estrutura molecular do DNA publicada em 25 de abril de 1953 na revista científica Nature.
PROPORÇÕES RELATIVAS (%) DE BASES NITROGENADAS DO DNA DE DIFERENTES
ESPÉCIES
ORGANISMO
A
T
G
C
Homem
30.3
30.1
19.9
19.8
Galinha
27.3
27.2
23.4
22.9
Gafanhoto
29.3
29.3
20.5
20.7
Ouriço-do-mar
32.8
33.2
17.4
17.1
Trigo
27.3
27.1
22.7
22.8
Levedura
32.6
33.1
17,2
17.3
Bactéria
24.7
23.6
26.0
25.7
Analisando-se os dados e considerando-se que as proporções relativas de bases nitrogenadas A+T/C+G não variam significativamente dentro da mesma espécie, é correto afirmar que, exceto:
a) A quantidade A=T e G=C na mesma espécie ocorre pelo fato de o DNA ser composto por duas fitas complementares, onde A pareia com T e C pareia com G.
b) De acordo com a regra de Chargaff, se um organismo celular tem 35% de Timina em seu DNA, ele deve apresentar 15% de Guanina.
c) A levedura e o ouriço-do-mar apresentam maior grau de homologia na sequência do seu DNA, indicando maior parentesco evolutivo do que homem e galinha.
d) Se a análise de Chargaff tivesse sido realizada com o RNA celular, não seria de se esperar as mesmas proporções de A=U e C=G.
09. (UDESC) Assinale a alternativa correta quanto aos ácidos nucleicos.
a) A duplicação do DNA é conservativa, pois as moléculas filhas são formadas por dois filamentos antigos provenientes do DNA original.
b) Na classificação do ácido nucleico DNA são encontradas as bases nitrogenadas: citosina, adenina, guanina e uracila.
c) Os ácidos nucleicos são formadores dos genes pela sequência de várias unidades de nucleotídeos.
d) Na classificação do ácido nucleico RNA são encontradas as bases nitrogenadas: citosina, adenina, guanina e timina.
e) O DNA comanda as características de um organismo, por meio da tradução que ocorre no núcleo e da transcrição que ocorre nos ribossomos situados no citoplasma da célula.
10. (PUC-RS) O prêmio Nobel de Química de 2009 foi conferido a três pesquisadores que descreveram o mecanismo de funcionamento dos ribossomos nas células. Considerando os componentes envolvidos no processo de síntese proteica apresentado na figura abaixo, identifique os itens numerados.
10
 A identificação correta é:

1
2
3
4
a
mRNA
Ribossomo
tRNA
Proteína
b
tRNA
Ribossomo
mRNA
Proteína
c
Proteína
tRNA
Ribossomo
mRNA
d
mRNA
tRNA
Ribossomo
Proteína
e
Proteína
Ribossomo
tRNA
mRNA
11. (UFTM)
O conhecimento que agora se acumula rapidamente sobre os ribossomos está alimentando a esperança de que sejam encontrados antibióticos mais eficientes que os atuais. Muitos antibióticos agem sobre ribossomos, paralisando a produção de proteínas vitais, mas as bactérias têm oferecido uma crescente resistência à ação desses medicamentos.
O organismo humano é formado por aproximadamente 1014, o número 1 seguido de 14 zeros, células. Cada célula – as do fígado, por exemplo – pode conter 6 milhões de ribossomos, que produzem proteínas de modo contínuo e preciso.
Uma bactéria pode conter cerca de 100 mil ribossomos em incessante funcionamento. Os antibióticos se infiltram nos ribossomos das bactérias e não nos do organismo humano por causa de sutis diferenças nas estruturas desses componentes celulares. As moléculas dos antibióticos são bem menores que os ribossomos, mas podem entupir os túneis dos ribossomos e impedir a produção de proteínas, essenciais à manutenção dos seres vivos.
                                            (Pesquisa Fapesp, 21.01.11. Adaptado.)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar que:
a) Os antibióticos trazem benefícios somente aos seres humanos, pois são os únicos animais que possuem ribossomos.
b) Os ribossomos das bactérias, assim como os dos vírus, realizam a transcrição de moléculas de RNA mensageiro para produzir proteínas.
c) O número de ribossomos é o mesmo entre diferentes células do mesmo organismo, e isso pode ser um dado importante para a classificação dos seres vivos.
d) Os antibióticos induzem a formação de ribossomos resistentes, deixando as bactérias resistentes, dificultando a cura de doenças bacterianas.
e) Se os ribossomos humanos fossem iguais aos das bactérias, os antibióticos não poderiam utilizar como “alvo” essas organelas.
12. (UERJ) Observe a sequência de bases nitrogenadas que compõem a porção inicial de um RNA mensageiro transcrito em uma determinada proteína de uma célula eucariota:
AUGGCUAAAUUAGAC……….
Nessa proteína, o aminoácido introduzido pelo códon iniciador foi removido durante o processo de síntese. Admita que uma mutação tenha atingido o códon correspondente ao aminoácido número 3 da estrutura primária desse polipeptídeo, acarretando a troca de uma base A, na célula original, pela base U, na célula mutante. A tabela abaixo permite a identificação dos códons dos aminoácidos encontrados tanto na proteína original como na mutante, codificados pelo trecho inicial desse RNA mensageiro:
AMINOÁCIDO
CÓDONS
Alanina GCU, GCC, GCA, GCG
Arginina CGU, CGC, CGA, CGG, AGA, AGG
Aspártico GAU, GAC
Fenilalanina UUU, UUC
Leucina UUA, UUG, CUU, CUC, CUA, CUG
Lisina AAA, AAG
Metionina e códon de iniciação  AUG
Serina UCU, UCC, UCA, UCG, AGU, AGC
Tirosina UAU, UAC
Triptofano UGG
Agora, a estrutura primária da proteína mutante tem como terceiro aminoácido:
a) Tirosina.
b) Leucina.
c) Triptofano.
d) Fenilalanina.
13. Sabe-se que o homem possui em torno de 30.000 genes, que, entre outras funções, codificam proteínas. Considerando-se essa informação e conhecimento sobre o assunto, é correto afirmar que:
a) O genótipo das células do tecido nervoso é diferente do genótipo das células do tecido epitelial.
b) O número total de genes, após a diferenciação e a especialização das células, reduz-se.
c) Os genes cuja atividade não é necessária ao funcionamento de uma célula perdem a capacidade de duplicação.
d) Os genes responsáveis pelo sistema sanguíneo ABO estão presentes nas células epiteliais, mas são incapazes de se expressar.
14. (UFV) Observe a biomolécula esquematizada abaixo e suas subunidades indicadas (I, II, III, IV e V). Considere que a subunidade V é uma Purina que se liga à outra base por uma dupla ligação.
14
Com base no esquema, assinale a afirmativa correta:
a) A timina nucleosídeo monofosfato é formada pelas subunidades III, IV e V.
b) As subunidades III, IV e V fazem parte da molécula de ácido desoxirribonucleico.
c) As reações endergônicas utilizam moléculas formadas pelas subunidades I, II, III, IV e V.
d) No “modelo de escada” para a molécula de DNA, a subunidade V representa o corrimão.
15. Alcaptonúria, fenilcetonúria e albinismo tipo 1 são doenças resultantes de alterações no metabolismo chamadas erros inatos do metabolismo porque:
a) São doenças genéticas em que o portador já nasce com o fenótipo alterado.
b) Não são doenças genéticas, mas derivadas da ausência de enzimas metabólicas.
c) São doenças genéticas derivadas da ausência de enzimas metabólicas.
d) As pessoas portadoras dessas doenças nascem com o fenótipo alterado, mas a causa pode ser genética ou não.
16. A sequência de bases nitrogenadas do DNA à qual se liga a RNA polimerase, para iniciar a síntese de RNA, é chamada de:
a) Anticódon.
b) Códon.
c) Região promotora.
d) Sequência de término de transcrição.
17. Em que evidência Avery e seus colaboradores se basearam para concluir que a substância responsável pela transformação bacteriana era o DNA?
a) As bactérias transformadas passaram a apresentar DNA em sua constituição.
b) O extrato bacteriano perde seu poder transformante quando aquecido.
c) O extrato bacteriano perde seu poder transformante quando tratado com DNase.
d) O fato de o fósforo radioativo presente no extrato ser detectado nas bactérias transformadas.
18. O RNA transportador é sintetizado:
a) No cromossomo, tendo como modelo o DNA.
b) No cromossomo, tendo como modelo proteínas.
c) No ribossomo, tendo como modelo o RNAr.
d) No nucléolo, tendo modelo o RNAm.
19. A síntese de um polipeptídeo tem início na:
a) Primeira trinca de bases de uma molécula de RNA mensageiro seja ela qual for.
b) Primeira trinca AUG de molécula de RNA mensageiro, a qual codifica o aminoácido metionina.
c) Região promotora da molécula de RNA ribossômico.
d) Trinca de bases imediatamente seguinte a um anticódon qualquer.
20. Um polirribossomo é um conjunto de ribossomos:
a) Associados ao segmento de DNA responsável pela síntese de RNAr.
b) Deslocando-se sobre um RNA mensageiro, cada um deles produzindo uma cadeia polipeptídica.
c) Dispostos em sequência sobre um RNA mensageiro, todos contribuindo para produzir a mesma cadeia polipeptídica.
d) Associados a diversas moléculas de RNA mensageiro.
21. (UFMG) Curva de crescimento de um mutante de Neurospora em diferentes concentrações de vitamina B6.
21
Esta curva foi obtida por Beadle e Tatum quando estudaram o crescimento de um mutante de Neurospora, incapaz de sintetizar a vitamina B6. Diferentes concentrações dessa vitamina foram adicionadas à cultura, e a taxa de crescimento foi avaliada. Sabendo-se que o teor de vitamina B6 foi o único fator variável no experimento, a observação do gráfico nos permite fazer as afirmações seguintes, exceto uma:
a) Há uma correlação positiva entre o crescimento do mutante e a concentração de vitamina B6 no meio de cultura.
b) A vitamina B6 é um componente essencial ao metabolismo da Neurospora.
c) Nas concentrações de vitamina B6 de 0,015 a 0,12 micrograma por 25 cm3 de nutriente, a cultura apresenta um índice de crescimento mais acelerado.
d) O maior aumento da taxa de crescimento se verifica entre as concentrações de 0,25 e 1,0 microgramas por 25 cm3.
e) Se for usada a concentração de 2,0 microgramas por 25 cm3, provavelmente não haverá um aumento significativo na taxa de crescimento.
22. (UERJ) Visando estudar a ação do cloranfenicol foi realizada a seguinte experiência: a uma cultura de bactérias adicionou-se uridina marcada com tritium e um aminoácido marcado com C14, sendo medida a incorporação de radioatividade, respectivamente, em ácidos nucleicos e proteínas, como mostrado no gráfico abaixo. No instante assinalado pela seta acrescentou-se cloranfenicol à cultura.
22
Como você interpretaria o gráfico acima, usando seus conhecimentos de Biologia Molecular?
a) O cloranfenicol inibe a síntese de RNA.
b) O cloranfenicol não interfere na síntese de RNA, mas inibe a síntese de proteínas.
c) O cloranfenicol não afeta a biossíntese de proteínas e de RNA, mas acarreta a morte bacteriana, por conduzir à formação de proteínas anômalas, que são tóxicas para a célula.
d) O cloranfenicol aumenta a velocidade da biossíntese de proteínas.
e) Todas as hipóteses acima formuladas estão incorretas.
23. (COVEST) No esquema abaixo, os números 1, 2 e 3 substituem, respectivamente:
23
a) Repressão gênica, transcrição, replicação.
b) Replicação, tradução, transcrição.
c) Amplificação gênica, repressão, tradução.
d) Replicação, transcrição, tradução.
e) Transcrição, replicação, tradução.
24. Responda esta questão com base no esquema abaixo, no qual I e II representam duas cadeias de ácidos nucleicos e as letras A, G, C, T e U, representam, respectivamente, adenina, guanina, citosina, timina e uracil.
24
a) I e II são duas cadeias polinucleotídicas de uma molécula de ácido ribonucleico.
b) I e II são duas moléculas de ácido ribonucleico.
c) I é uma cadeia de ácido ribonucleico e II uma cadeia de ácido desoxirribonucleico.
d) I e II são duas cadeias polinucleotídicas de uma molécula de ácido desoxirribonucleico.
e) I é uma cadeia de ácido desoxirribonucleico e II uma cadeia de ácido ribonucleico.
25. (UFJF) Responda esta questão com base na figura abaixo:
25
A = adenina; C = citosina; G = guanina; T = timina; U = uracil.
Os números 1 e 2 correspondem a:
a) 1 – molécula de DNA e 2 – molécula de RNA.
b) 1 – código genético e 2 – DNA replicado.
c) 2 – síntese de DNA e 1 – síntese de RNA.
d) 1 – síntese de DNA e 2 – síntese de RNA.
e) 1 e 2 – separação e duplicação da molécula, respectivamente, originando  duas réplicas  do original.
26. (VUNESP) O diagrama ilustra uma fase da síntese de proteínas.
26
Os algarismos I, II, III e IV correspondem, respectivamente, a:
a) ribossomo, códon, RNAm e RNAt.
b) RNAt, RNAm, ribossomo e códon.
c) RNAt, RNAm, ribossomo e anticódon.
d) RNAm, RNAt, ribossomo e códon.
e) RNAm, RNAt, ribossomo e anticódon.
27. (UNESP) Na célula eucarionte estabelecem-se trocas, entre núcleo e citoplasma, de substâncias que, sintetizadas em um desses compartimentos, migram para o outro, a fim de atender as suas necessidades. O esquema apresenta algumas dessas substâncias. Assinale a resposta que dá a direção correta de migração das mesmas.
27
a) A, D, F, G.
b) B, D, F, G.
c) B, D, F, H.
d) A, D, E, G.
e) A, D, F, H.
28. (FMIT-MG) Se os nucleotídeos do filamento 1 do esquema abaixo têm uma base púrica e os do filamento 2 tanto podem ser encontrados no RNA como no DNA, podemos afirmar que as bases nitrogenadas do filamento 2 podem ser:
28
a) Citosina e citosina.
b) Guanina e guanina.
c) Duas timinas ou duas citosinas.
d) Duas adeninas ou duas guaninas.
e) Impossível determinar.
29. (UFMG) Observe a sequência de bases nitrogenadas.
29
Todas as alternativas abaixo são corretas quanto à sequência, exceto:
a) A introdução de uma adenina (A) entre as trincas indicadas por 2 e 3 pode alterar toda a transcrição a partir deste ponto.
b) A mutação da terceira base na trinca indicada por 9 pode traduzir um aminoácido diferente.
c) A troca da primeira base, em quaisquer das trincas indicadas, pode resultar na troca do aminoácido respectivo na proteína.
d) A trinca indicada por 5 transcreve um códon CGA, o qual é reconhecido pelo anticódon GCU.
e) A sequência pertence a um DNA e pode codificar um polipeptídio contendo, pelo menos, 27 aminoácidos.
30. (COVEST) Considerando que na figura abaixo se tem uma representação plana de um segmento da molécula de DNA, analise as proposições a seguir.
30
1. Um nucleotídeo é formado por um grupo fosfato (I), uma molécula do açúcar desoxirribose (II) e uma molécula de base nitrogenada.
2. Um nucleotídeo com Timina (T) em uma cadeia pareia com um nucleotídeo com Adenina (A) em outra cadeia.
3. Um nucleotídeo com Guanina (G) em uma cadeia pareia com um nucleotídeo com Citosina (C) em outra cadeia.
4. Pontes de hidrogênio se estabelecem entre as bases nitrogenadas T e A e entre as bases nitrogenadas C e G.
Está(ão) correta(s).
a) 1, apenas.
b) 2 e 3, apenas.
c) 1, 2 e 3, apenas.
d) 2, 3 e 4, apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
31. (UECE) A base molecular da vida pode ser contemplada, em seus aspectos primários, no esquema abaixo:
31
Os números 1, 2 e 3 referem-se às substâncias químicas  envolvidas, enquanto os números 4, 5 e 6 indicam setas  que representam o processamento dessas substâncias. Para dar sentido ao esquema, a sequência que apresenta, respectivamente, os números adequados aos termos é:
a) 1 – DNA; 3  – proteína; 5 – tradução.
b) 1 – proteína; 4 – replicação; 6 – tradução.
c) 3 – proteína; 5 – transcrição; 6 – tradução.
d) 4 – RNA; 5 – transcrição; 6 – tradução.
32. (UNESP) O esquema representa alguns passos de uma série de reações metabólicas, onde quatro genes, I, II, III e IV, produzem quatro tipos diferentes de enzimas, 1, 2, 3 e 4, transformando o aminoácido fenilalanina em quatro possíveis substâncias.
32
Um indivíduo tem anomalias na pigmentação do corpo e seu metabolismo é prejudicado pela falta do hormônio da tireoide. O funcionamento das glândulas supra-renais, porém, é normal. De acordo com o esquema, os sintomas que o indivíduo apresenta ocorrem devido às alterações.
a) No gene I, somente.
b) Nos genes I e II, somente.
c) Nos genes I e III, somente.
d) Nos genes II e III, somente.
e) Nos genes III e IV, somente.
33. (UFF) Considere que o esquema abaixo mostra elementos presentes em uma célula bacteriana e que nele estão especificados componentes relacionados com a síntese proteica.
33
Assinale a opção em que as possibilidades estão corretas:
1. Está ocorrendo duplicação do DNA, pois este se encontra fechado.
2. Está ocorrendo transcrição, portanto há formação de RNA.
3. Está ocorrendo tradução, portanto há formação de proteínas.
a) Apenas 1.
b) 2 e 3.
c) 1 e 3.
d) 1, 2 e 3.
e) 1 e 2.
34. (UFMG) Observe o esquema abaixo:
34
Em relação ao esquema, todas as afirmativas estão corretas, exceto:
a) A eliminação de uma adenina em 4 altera toda a sequência de códons a partir desse ponto.
b) A sequência UUU indicada em 3 é denominada códon.
c) A troca de um único nucleotídeo em 3 (UUU → UUA) muda o primeiro aminoácido da sequência.
d) O anticódon que pode reconhecer a sequência indicada em 5 é GCT.
e) Os processos indicados em 1 e 2 denominam-se, respectivamente, transcrição e tradução.
35. (MACK) Um dos tipos de inibição competitiva ocorre com o antibiótico chamado tetraciclina, que age ocupando um dos sítios do ribossomo. Pode-se dizer que esse antibiótico age:
a) Tanto na transcrição, quanto na tradução do código genético.
b) Somente na produção do DNA.
c) Somente na tradução do código genético.
d) Tanto na produção do DNA, quanto na produção de proteínas.
e) Somente na transcrição do código genético.
36. (FUABC-SP) O esquema abaixo resume, parcialmente, as relações funcionais dos ácidos nucleicos ocorrentes nas células em geral.
36
Considerando-se apenas células eucarióticas, as 3 etapas I, II e III, assinaladas no esquema acima, ocorrem:
a) Todas no núcleo.
b) Todas no citoplasma.
c) Respectivamente no núcleo, núcleo e citoplasma.
d) Respectivamente no núcleo, citoplasma e citoplasma.
e) Respectivamente no citoplasma, núcleo e núcleo.
37. (PUCCAMP) Considere o texto abaixo.
“A análise de uma molécula de RNA mensageiro revelou a presença de 1.800 …I… dos quais 300 possuíam uracila como …II… O segmento de DNA que …III… esse RNA deve apresentar, no mínimo, …IV….”
Para completá-lo corretamente, os espaços I, II, III e IV devem ser preenchidos, respectivamente, por
a) Aminoácidos, açúcar, traduziu e 600 timinas.
b) Aminoácidos, açúcar, transcreveu e 600 adeninas.
c) Nucleotídeos, aminoácidos, traduziu e 300 timinas.
d) Nucleotídeos, base nitrogenada, transcreveu e 300 adeninas.
e) Nucleotídeos, base nitrogenada, traduziu e 300 timinas.
38. (FGV-SP) Quando da divisão da célula, a fita de DNA se duplica de modo semiconservativo. A fita dupla hélice se abre e cada um dos filamentos serve de molde para síntese de uma fita complementar. Isso assegura que as células-filhas contenham a mesma informação genética da célula-mãe. Contudo, podem ocorrer erros na incorporação de bases nitrogenadas na fita complementar (mutação). Entre esses erros, podem-se citar:
I. Substituição de uma base nitrogenada por outra.
II. Adição ou deleção de uma base entre duas bases originais da sequência.
Sobre esses dois tipos de mutação, I e II, pode-se afirmar que:
a) A mutação do tipo I provoca sempre a substituição de um aminoácido na proteína codificada pelo gene.
b) A mutação do tipo I provoca a substituição de vários aminoácidos na proteína codificada pelo gene.
c) A mutação do tipo I tem maior potencial para alterar a composição de aminoácidos na proteína codificada pelo gene.
d) A mutação do tipo II altera toda a composição de aminoácidos na proteína codificada pelo gene.
e) A mutação do tipo II tem maior potencial para alterar a composição de aminoácidos na proteína codificada pelo gene.
39. (UFMG) Analise estes gráficos:
39
Considerando-se as informações desses gráficos, é correto afirmar que:
a) Os mRNAs transcritos antes da adição do antibiótico B são traduzidos.
b) A queda da síntese de proteína resulta da inibição da duplicação do DNA.
c) Os dois antibióticos – A e B – atuam sobre o mesmo alvo.
d) O antibiótico A impede a síntese de novas moléculas de mRNA.
40. (UFCE) Sobre os diferentes papéis dos ácidos nucleicos na síntese de proteínas podemos afirmar que:
a) A sequência de bases no DNA determina a sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica.
b) A posição dos aminoácidos na cadeia polipeptídica depende da sequência das bases do RNAt.
c) O transporte dos aminoácidos para o local da síntese é feito pelo RNAm.
d) A sequência de bases do RNAr é transcrita a partir do código do RNAm.
e) A extremidade livre dos diversos RNAt tem sequências de bases diferentes.
41. (CEFET-MG) O esquema abaixo representa um processo bioquímico fundamental para o funcionamento celular.
41
A respeito desse processo, é correto afirmar que:
a) Utiliza o material genético transcrito.
b) Ocorre de forma semi-conservativa.
c) Acontece na ausência dos ribossomos.
d) Produz fosfolipídios de membrana plasmática.
e) Independe da sequência de nucleotídeos do mRNA.
42. (UFMG) Um laboratório recebeu três amostras de DNA para investigar se pertenciam a espécies diferentes. A quantidade e a relação entre as bases das amostras estão apresentadas na tabela a seguir.
AMOSTRAS
BASES NITROGENADAS (%)
RELAÇÕES
MOLARES
A
G
C
T
A/T
G/C
1
30,9
19,9
19,8
29,4
1,05
1,01
2
25,0
24,0
33,0
18,0
1,39
0,73
3
47,3
2,7
2,7
47,3
1,00
1,00
Com base nas informações da tabela acima e em outros conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que:
a) As três amostras são provenientes de diferentes espécies.
b) A amostra 3 possui o mais alto conteúdo de pares de bases A e T.
c) A amostra 2 apresenta DNA de fita simples.
d) As amostras 1 e 3 apresentam alta homologia entre seus DNAs.
43. (UDESC) Na época do experimento de Avery, os genes eram reconhecidos como fatores envolvidos na transmissão das características hereditárias. Por isso, a relação evidenciada pelo experimento, entre DNA e as características herdáveis, suscitava o interesse dos geneticistas em conhecer a estrutura do DNA. O modelo estrutural da molécula de DNA proposto por James Watson e Francis Crick, em 1953, trabalho científico que lhes assegurou o prêmio Nobel, satisfazia às exigências especificadas pelos geneticistas, na época, entre outras razões, porque:
a) O mecanismo de replicação da molécula impedia a preservação das mutações.
b) Os pares de base repetiam-se em sequência, invariavelmente iguais, ao longo da molécula.
c) Cada filamento da dupla hélice seria capaz de orientar a síntese de um filamento complementar.
d) A substância DNA seria constituída por moléculas que sempre apresentavam o mesmo número de pares de nucleotídeos.
e) A variabilidade do material genético, entre as espécies, seria assegurada pelo número de moléculas de DNA.
44. (UFRS) Na década de 1950, foi desenvolvido um experimento onde um dos componentes de um tipo de bacteriófago foi marcado radiativamente com enxofre e outro, com fósforo. Esses bacteriófagos foram utilizados para infectar uma cultura de Escherichia coli. Um dos componentes entrou na bactéria, e o outro foi retirado da parede da mesma, por agitação. A cultura foi, então, imediatamente, centrifugada. O resultado obtido encontra-se ilustrado no esquema a seguir.
Sobre o resultado do experimento, é correto afirmar que:
a) O DNA do bacteriófago marcado com fósforo encontra-se no depósito bacteriano.
b) As proteínas do bacteriófago marcadas com enxofre encontram-se no depósito bacteriano.
c) O DNA do bacteriófago marcado com enxofre encontra-se em suspensão.
d) As proteínas do bacteriófago marcadas com fósforo encontram-se em suspensão.
e) O DNA do bacteriófago marcado com enxofre encontra-se no depósito bacteriano.
45. (UFRS) A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) normalizou, recentemente, a utilização de câmaras de bronzeamento artificial, visando diminuir os riscos dessa prática, tais como lesões na retina, queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele. Uma mulher que se submeteu a dez sessões intercaladas de bronzeamento, com duração de15 a30 minutos cada uma, apresentou, quatro meses depois, indícios de câncer de pele, uma vez que as radiações UV danificaram seu DNA. Pode-se afirmar que esse tipo de câncer:
a) É herdável, porque provoca alteração do DNA.
b) Não é herdável, porque a mutação resultante é recessiva.
c) É herdável, porque a mutação resultante é dominante.
d) Não é herdável, porque provoca alteração em células somáticas.
e) É herdável, porque provoca alteração em células germinativas.
46. (PUC-SP) “O século XX proporcionou uma série de pesquisas na área genética. Em 1928, Griffith realizou um importante experimento que envolvia transformaçõesem bactérias. Esseexperimento, retomado por Avery e colaboradores, em 1944, foi a base para a descoberta da molécula formadora do material genético. Nos anos 50, Watson e Crick apresentaram o modela da dupla-hélice dessa molécula, abrindo caminho para que, na década seguinte, se demonstrasse como o gene, através de sua sequência de bases nitrogenadas, controla a produção de proteínas. Nas duas últimas décadas, o avanço biotecnológico permitiu aos cientistas a manipulação do material genético e a transferência de um gene de uma espécie para outra.”
Considere os itens abaixo:
I. Estrutura da molécula do DNA.
II. Descoberta do código genético.
III. DNA como molécula constituinte do gene.
IV. Obtenção de organismos transgênicos.
O texto faz referência:
a) Apenas aos itens I, II e III.
b) Apenas aos itens I, II e IV.
c) Apenas aos itens I, III e IV.
d) Apenas aos itens II, III e IV.
e) A todos os itens considerados.
47. (UNIFESP) Considere as cinco afirmações seguintes.
I. Em mamíferos, cromossomos homólogos contêm a mesma sequência linear de genes, sendo exceção a essa regra os cromossomos sexuais X e Y.
II. Toda a informação genética necessária para formar um organismo completo está contida em sequências de timinas, adeninas, citosinas e guaninas arranjadas em diferentes combinações.
III. A informação genética pode ser passada de uma geração para outra, de pais para filhos; porém, não pode ser passada, em um mesmo indivíduo, de uma célula a outra.
IV. Em uma célula eucariótica animal, todas as moléculas de RNA, com exceção do RNA mitocondrial, têm sua origem no núcleo.
V. Numa proteína com 500 aminoácidos, o RNA mensageiro que saiu do núcleo continha 1500 códons, e a sequência que serviu de molde para a transcrição possuía 3000 nucleotídeos.
Estão corretas:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.
48. (UFRN) Professor Astrogildo combinou com seus alunos visitar uma região onde ocorria extração de minério a céu aberto, com a intenção de mostrar os efeitos ambientais produzidos por aquela atividade. Durante o trajeto, professor Astrogildo ia propondo desafios a partir das situações do dia-a-dia vivenciadas ao longo do passeio. Algumas das questões propostas por professor Astrogildo estão apresentadas a seguir para que você responda. Aproveitando a pergunta de Zeca, o professor esquematizou o processo de síntese proteica, em que os números I, II, III e IV representam moléculas de ácidos nucleicos.
48
A partir do esquema, é correto afirmar que:
a) I corresponde ao RNA que contém o código genético determinando a sequência de aminoácidos da proteína.
b) II corresponde ao RNA que catalisa a união do I com o III, durante o processo de transcrição.
c) III corresponde ao RNA que contém o anticódon complementar ao códon existente em I.
d) IV corresponde ao RNA que catalisa a ligação dos nucleotídeos com a desoxirribose.
49. (UFSCAR) Ao compararmos células somáticas de diferentes tecidos do corpo de uma pessoa, encontraremos:

CONJUNTOS DE CROMOSSOMOS
CONJUNTOS DE MOLÉCULAS DE DNA
CONJUNTOS DE GENES
EM ATIVIDADE
a
Diferentes
Diferentes
Idênticos
b
Diferentes
Idênticos
Diferentes
c
Idênticos
Idênticos
Idênticos
d
Idênticos
Diferentes
Idênticos
e
Idênticos
Idênticos
Diferentes
50. (FGV)As mutações desempenham um papel ambíguo para a vida. São, ao mesmo tempo, responsáveis pela variação existente entre os organismos e são, também, a causa de muitos distúrbios e doenças, como, por exemplo, o câncer. Entre os tipos de mutações existentes, sabe-se que a mutação gênica pode ser caracterizada como sendo uma:
a) Pequena alteração na sequência dos nucleotídeos do DNA, envolvendo um gene.
b) Alteração na ploidia da célula, gerando uma aneuploidia, mas raramente uma euploidia.
c) Mudança na estrutura dos cromossomos, que pode ser uma translocação ou inversão.
d) Pequena alteração envolvendo poucos cromossomos de uma célula germinativa.
e) Alteração nos genes encontrados exclusivamente nas células germinativas.

GABARITO

01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
D
VVVFF
C
A
A
C
B
C
C
A
11
12
13
14
15
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