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19 de mar. de 2010

MORFOLOGIA
















Célula Eucariótica
A célula eucariótica possui três componentes principais:

O núcleo, que constitui um compartimento limitado por um envoltório nuclear. O citoplasma, outro compartimento envolvido por membrana plasmática, e a membrana plasmática e suas diferenciações.

Esses três componentes possuem vários subcomponentes ou subcompartimentos.

Existe grande variabilidade na forma das células eucarióticas. Geralmente o que determina a forma de uma célula é sua função específica.

Outros determinantes da forma de uma célula podem ser o citoesqueleto presente em seu citoplasma, a ação mecânica exercida por células adjacentes e a rigidez da membrana plasmática.

As células eucariontes são usualmente maiores e estruturalmente complexas. As organelas presentes no citoplasma possuem papéis específicos definidos por reações químicas. A presença ou ausência de determinadas organelas definirá se a célula é vegetal ou animal.

Membrana Plasmática Consiste de uma camada bilipídica que delimita toda a célula. Desempenha diversas funções importantes.

Núcleo Contém o material genético, e desempenha função preponderante na reprodução celular;

Cloroplasto Organelas presente em células vegetais. Tem papel fundamental na fotossíntese.

Mitocôndrias É uma organela limitada por uma dupla camada, sendo a interna dobrada formando cristas. Possui DNA próprio e ribossomos. São responsáveis pela respiração celular.

Peroxissomos São circundados por uma membrana única, podendo ter corpos protéicos na forma cristalina. Contêm uma variedade de enzimas para diversos processos, como a fotorespiração.

Ribossomos São encontrados livres no citossol e unidos ao retículo endoplasmático e à superfície externa do núcleo. Ë responsável pela síntese protéica.

Retículo endoplasmático É uma rede de canais membranosos que podem ser de dois tipos: RE rugoso (associado a ribossomos) está envolvido com a síntese protéica e membranas, e o RE liso (não contém ribossomos) é envolvido na síntese de lipídeos.

Aparelho de Golgi Consiste de uma pilha de sacos membranosos e achatados, em forma de disco, também conhecidos como cisternas.Processa e acondiciona substâncias para secreção e uso da própria célula, liberando vesículas através de suas paredes laterais (que são mais desenvolvidas).

Lisossomos São pequenas vesículas membranares produzidas pelo Aparelho de Golgi, que participam da nutrição celular e de mecanismos de defesas da célula.

Citoesqueleto É uma complexa rede de filamentos protéicos que podem ser microtúbulos ou filamentos de actina. Estão envolvidos na divisão, crescimento e diferenciação celular.

Microtúbulos São estruturas cilíndricas, de comprimento variado, constituído de subunidades da proteína tubulina. Estão envolvidos em vários processos, como por exemplo, no movimento de cílios e flagelos e na orientação do movimento das vesículas do Golgi e dos cromossomos (na divisão celular).



Fonte: http://cgi.ufmt.br/











Célula Procariótica
As células procariontes se caracterizam pela pobreza de membrana plasmática. Ao contrário dos eucariontes, não possuem uma membrana envolvendo os cromossomos, separando-os do citoplasma. Os seres vivos que são constituídos por estas células são denominados procariotas, compreendendo principalmente as bactérias, e algumas algas (cianofíceas e algas azuis) que também são consideradas bactérias.

Por sua simplicidade estrutural e rapidez na multiplicação, a célula Escherichia coli é a célula procarionte mais bem estudada. Ela tem forma de bastão, possuindo uma membrana plasmática semelhante à de células eucariontes. Por fora dessa membrana existe uma parede rígida, com 20nm de espessura, constituída por um complexo de proteínas e glicosaminoglicanas. Esta parede tem como função proteger a bactéria das ações mecânicas.


Esquema de uma célula procarionte com suas principais estruturas (E.coli)


Foto da bactéria Escherichia coli

No citoplasma da E.coli existem ribossomos ligados a moléculas de RNAm, constituindo polirribossomos.

O nucleóide é uma estrutura que possui dois ou mais cromossomos idênticos circulares, presos a diferentes pontos da membrana plasmática.

As células procariontes não se dividem por mitose e seus filamentos de DNA não sofrem o processo de condensação que leva à formação de cromossomos visíveis ao microscópio óptico, durante a divisão celular.

Em alguns casos, a membrana plasmática se invagina e se enrola formando estruturas denominadas mesossomos.

As células procariontes que realizam fotossíntese, possui em seu citoplasma, algumas membranas, paralelas entre si, e associadas a clorofila ou a outros pigmentos responsáveis pela captação de energia luminosa.

Diferente das células eucariontes, os procariontes não possuem um citoesqueleto (responsável pelo movimento e forma das células). A forma simples das células procariontes, que em geral é esférica ou em bastonete , é mantida pela parede extracelular, sintetizada no citoplasma e agregada à superfície externa da membrana celular.


Célula procarionte esférica


Célula procarionte em forma de bastonete

A principal diferença entre células procariontes e eucariontes, é que esta última possui um extenso sistema de membrana cria, no citoplasma, microrregiões que contêm moléculas diferentes e executam funções especializadas.

Fonte: http://cgi.ufmt.br

CÉLULA E GENÉTICA

A origem da vida na Terra a reprodução dos seres vivos e a teoria da evolução de Darwin foram convertidas à sua base física e química no século 20 – convertidas ao ponto de conseguirmos observar os anteriormente insondáveis fatores da hereditariedade, mola mestra e mecanismo da evolução. Pela primeira vez, pudemos compreender o inter-relacionamento destes três elementos da vida : origem, reprodução e evolução.

A descoberta da célula, de seu núcleo e de seus processos de divisão

Em 1665, o cientista Robert Hooke cunhou o termo “célula” antes que qualquer célula viva houvesse realmente sido vista. Só na década 1670, Van Leeuwenhoek criou lentes potentes. Em 1673, ele abriu um mundo novo podendo observar células(adotando termo de Hooke).

A teoria celular só começou desenvolver-se em 1831. nesse ano, o botânico Robert Brown observou o ponto de controle da célula, denominando-o “núcleo”, e identificou essa estrutura como o elemento comum de todas as células vegetais. Logo os núcleos foram descobertos em células animais, e o fluxo do “protoplasma” foi observado em c´lulas vivas em 1835.

Biólogos descobrem os órgãos da célula
Cientistas começaram a identificar outras partes do mecanismo interno da célula. Na verdade, as células contêm um conjunto de órgãos distintos denominados organelas.

Núcleo : Sede da cromatina. Comando celular.

Ribossomos : Síntese de proteínas.

Reticulo endoplasmático : Armazenamento, transporte e síntese de alguns lipídios.

Aparelho de Golgi : Armazenamento, empacotamento e secreção de substancias destinadas à exportação.

Lisossomos : Digestão intracelular de material endógeno ou exógeno.

Mitocôndrias : Respiração celular

Membrana : Regula as trocas entre a célula e o meio.

Cada célula contem apenas um núcleo, mas varias unidades das demais organelas, alem das organelas mencionadas acima, as células vegetais contem cloroplasto, que são muito semelhantes às mitocôndrias, porem criam energia por meio da fotossíntese

Biólogos determinas as fases da divisão celular
Em 1879, Walther Flemming conseguiu identificar um material filiforme no núcleo das células. Observando esse material durante a divisão celular, ele mostrou que os filamentos encurtavam e se dividam longitudinalmente em metades, cada uma delas movendo-se para lados opostos de duas novas células idênticas. Ele deu a esse processo de divisão celular o nome de “mitose”.

A vida de uma célula consiste nos cinco estágios a seguir :

Interfase : A célula está representada em interfase, antes da duplicação dos cromossomos e dos centríolos. A duplicação dos cromossomos ocorrerá no final da interfase.

Prófase : Condensação dos cromossomos já duplicados. Migração dos centríolos para pólos opostos. Aparecimento das fibras do fuso. Desaparecimento dos núcleos. Desaparecimentos da carioteca.

Metáfase : Centríolos em pólos opostos na célula. Cromossomos condensados, situados na região mediana da célula, presos pelo centrômero a fibras de ambos os pólos.

Anáfase : Afastamento das cromátides irmãs e migração para pólos opostos.

Telófase : Descondensação dos cromossomos. Reaparecimento dos nucléolos. Reconstituição das cariotecas. Desaparecimento das fibras do fuso. Citocinese.

As bactérias tornam-se o primeiro ancestral comum de todas as formas de vida
Nos 3 bilhões de anos seguintes, os únicos seres vivos na Terra foram organismos unicelulare. Assim como o primeiro RNA e os organismos multicelulares que evoluíram depois, esses animais unicelulares passaram por seus próprios processos evolutivos distintos. Essas primeiras células evoluíram para espécies bacterianas das quais evoluíram todos os outros seres vivos, inclusive a vida vegetal e animal. Bactérias são criaturas unicelulares e possuem todas as organelas, exceto um núcleo bem definido. A maioria das espécies bactérias é inofensiva a outras formas de vida, inclusive aos humanos, ou é vital para a existência desses seres. Certos tipos de bactérias são conhecidos por causarem doenças. Essas bactérias patogênicas podem infectar praticamente todas as regiões do corpo humano. Eles estão simplesmente vivendo no meio especifico no qual evoluíram e se adaptaram, reproduzindo-se e se dividindo como qualquer outro organismo.

A ascensão mental e física dos humanos a partir de uma única célula é espantosa
O poder superior de do cérebro humano é um resultado da seleção natural, assim como quaisquer outras características que proporcionam uma vantagem para a sobrevivência. Como vimos antes os nossos ancestrais mais remotos que vagueavam pelas planícies africanas já sobreviviam mais pela astúcia do que pela força bruta ou pela velocidade. Somos igualmente complexos no físico. Entre os 60 trilhões de células que compõem o corpo de cada um de nós, encontramos não apenas as células que estão organizadas em tecidos, mas também milhões de células isoladas quais dependemos para sobreviver:

Macrófagos alveolares consomem partículas inaladas de poeira e as transportam para fora dos pulmões, traquéia acima e, finalmente, para fora do corpo.

Outros tipos de macrófagos migrantes percorrem nossos vasos sangüíneos, recolhem células sangüíneas mortas e engolem organismos potencialmente infecciosos.

Outros macrófagos e células sangüíneas combatem células que se tornaram cancerígenas.

As células sangüíneas brancas mais conhecidas, que enxergamos em forma de pus, ingerem bactérias, células de tecido morto, protozoários e outros corpos estranhos.

Embora apresentem muitas características semelhantes às de bactérias e ácaros e às de amebas e protozoários unicelulares de vida livre, elas são produto dos genes humanos. Em outras palavras, nosso próprio DNA e programado para criar esses “animálculos animados”.

A questão sobre inevitabilidade ou acaso pode nunca vir a ser respondidas conclusivamente. Porém, aproximando-nos do final do século no qual alcançamos a compreensão da célula e de seu funcionamento, vemos que os cientistas conseguiram determinar os processos físicos que foram responsáveis pela auto-replicacão e pelo crescimento e que impeliram os organismos unicelulares originais a evoluir para vegetais, animais e humanos complexos.

Mendel formula os princípios básicos da genética
George Mendel teve um papel central na erradicação das velhas crenças sobre as características hereditárias e na consolidação do estudo da hereditariedade como uma ciência biológica.

Mendel estabeleceu cinco princípios que se aplicam igualmente a todos os seres vivos e se mantêm até hoje:

Cada característica física de um organismo vivo é produto de um “fator hereditário” especifico, que Mendel concebeu como algum tipo de partícula.

Esses fatores hereditários existem aos pares nos seres vivos.

Com respeito a cada uma dessas características, apenas um dos dois fatores existentes na mãe e um dos dois existentes no pai são transmitidos a cada um dos filhos.

Existe uma probabilidade igual de que qualquer um dos fatores da mãe e qualquer um dos fatores do pai seja herdado pelos filhos.

Alguns fatores são dominantes, outros, recessivos.

Nasce a ciência da genética
O geneticista americano Walter S. Sutton apresentou primeiras provas conclusivas de que os cromossomos contêm as unidades da hereditariedade e que eles ocorrem em pares distintos.
Enquanto a mitose relaciona-se à vida cotidiana de vários tipos de células, a meiose lida com os processos fundamentais da genética e da evolução.
A partir de 1903, os seguintes cientistas desenvolveram as descobertas de Darwim, Mendel, Flemming, Weismann e Sutton e refinaram nossa compreensão dos princípios que atuam quando a prole herda dos pais sua constituição genética. :

Herma Nilsson-Ehle: Esse geneticista sueco realizou pesquisas com variedades de trigo e ourtras plantas, refinando e confirmando os cinco princípios medelianos da hereditariedade. No decorrer de sua carreira, ele abriu novos campos de pesquisa sobre os genes e cromossomos e desenvolveu o conhecimento sobre as mutações.

Edward M. Esat: Seu trabalho pioneiro com genética dos vegetais e botânica iniciado em 1900 concluiu que mutações espontâneas nos próprios genes eram responsáveis por certas mudanças ao longo das gerações dessas plantas na ausência de mudanças nas condições ambientais. Essa característica que sofreu mutação é transmitida à prole.

Thomas Hunt Morgan: Esse geneticista e zoólogo fez a monumental descoberta de que os cromossomos não são estruturas permanentes. Em 1909, ele adotou a palavra “gene” para referir-se a um dos “fatores hereditários”de Mendel. Com três de seus alunos, Morgan não só confirmou a teoria de Suttonde que cada cromossomo portava um clecao de genes “enfileirados como contas em um cordão, mas descobriu que a posição de cada uma dessas contas podia ser “mapeado” e identificado em regiões precisas dos cromossomos. Mais importante foi o fato de Morgan e seu grupo terem sido os primeiros a provar que durante o estágio em que os cromossomos emparelham-se e se contraem eles podem trocar material genético entre cromossomos de origem materna e paterna, como observado no estágio da prófase na meiose. Esse processo chama-se cruzamento. O material genético recombinado é transmitido às gerações subseqüentes. Morgan e seus colegas provaram que o processo da variação, que explica circunstancialmente a evolução, não se deve a mutações significativas ocorridas em cada nova geração, mas à recombinação das “contas em uma cordão”-os genes. Morgan estabeleceu uma nítida relação entre Darwin e Mendel, e descobriu que os fatores de Mendel têm uma base física na estrutura cromossômica.

R.F. Fisher, J.B. S.H: Na década de 1920, esse geneticistas, versados em matemática, calcularam, cada um por si mas simultaneamente, que as pequenas variações oriundas de recombinações cromossômicas, juntamente com as mutações espontâneas deduzida por Edward East, podiam explicar matematicamente as grandes mudanças em organismos vivos no decorrer dos intervalos de tempo deduzidos com base nos indícios fosseis e requeridos para a evolução pela seleção natural. Seis décads depois de a Sociedade para o Estudo da Ciência Natural de Brno ter gravemente deixado passar despercebida a importância das estatísticas de Mendel, esses três indivíduos introduziram o tema da genética populacional e forneceram uma base e uma explicação matemática à seleção natural. O Livro de Ronaldo Fisher, The genetical theory of natural selection, publicado em 1930, mostrou particularmente que a lenta mas constante mudança nos genes e cromossomos explica a evolução darwiana. Sewall Wright realizou um trabalho pioneiro em genética populacional matemática e teoria evolucionista.

Bárbara McClintock: Esse geneticista realizou uma serie de experimentos sobre a cor de sementes de milho, os quais forneceram informações novas e conclusivas sobre a recombinação, a realidade e as características de grupos de ligação de genes, e a relação entre genes especifico.

Fonte: www.ime.usp.br

ANATOMIA CELULAR






















Membrana
A membrana que envolve as células delimita o espaço ocupado pelos constituintes da célula, sua função principal é filtragem de substâncias requeridas pelo metabolismos celular . A permeabilidade proposta pela membrana não é apenas de ordem mecânica pois podemos observar que certas partículas de substâncias "grande" passam pela membrana e que outras de tamanho reduzido são rejeitadas. A membrana possui grande capacidade seletiva possibilitando apenas a passagem de substâncias "úteis", buscando sempre o equilíbrio de cargas elétricas e químicas. As membranas também possuem diversas facetas e entre elas esta na capacidade de desenvolver vilos, aumentando assim, sua superfície de absorção.

Constituição da membrana - Formada por uma dupla camada de fosfolipídios (fosfato associado a lipídios), bem como por proteínas espaçadas e que podem atravessar de um lado a outro da membrana. Algumas proteínas estão associadas a glicídios, formando as glicoproteínas (associação de proteína com glicídios - açucares- protege a célula sobre possíveis agressões, retém enzimas, constituindo o glicocálix), que controlam a entrada e a saída de substâncias.

A membrana apresenta duas regiões distintas uma polar (carregada eletricamente) e uma apolar (não apresenta nenhuma carga elétrica).

Propriedades e constituição química
A membrana plasmática é invisível ao microscópio óptico comum, porém sua presença já havia sido proposta pelos citologistas muito antes do surgimento do microscópio eletrônico. Mesmo hoje ainda restam ser esclarecidas muitas dúvidas a seu respeito.

Estrutura
Atualmente o modelo mais aceito é o MODELO DO MOSAICO FLUIDO proposto por Singer e Nicholson. Segundo esse modelo, a membrana seria composta por duas camadas de fosfolipídios onde estão depositadas as proteínas. Algumas dessas proteínas ficam aderidas à superfície da membrana, enquanto outras estão totalmente mergulhadas entre os fosfolipídios; atravessando a membrana de lado a lado. A flexibilidade da membrana é dada pelo movimento contínuo dos fosfolipídios; estes se deslocam sem perder o contato uns com os outros.

As moléculas de proteínas também têm movimento, podendo se deslocar pela membrana, sem direção.



Funções
A membrana plasmática contém e delimita o espaço da célula, mantém condições adequadas para que ocorram as reações metabólicas necessárias. Ela seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato celular, ajuda a locomoção e muito mais.

As diferenciações da membrana plasmática
Em algumas células, a membrana plasmática mostra modificações ligadas a uma especialização de função. Algumas dessas diferenciações são particularmente bem conhecidas nas células da superfície do intestino.

Microvilosidades
São dobras da membrana plasmática, na superfície da célula voltada para a cavidade do intestino. Calcula-se que cada célula possui em média 2.500 microvilosidades. Como conseqüência de sua existência, há um aumento apreciável da superfície da membrana em contato com o alimento.fig. FA











Desmossomos
São regiões especializadas que ocorrem nas membranas adjacentes de duas células vizinhas. São espécies de presilhas que aumentam a adesão entre uma célula e a outra. Fig FA

Interdigitações
Como os desmossomos também têm um papel importante na coesão de células vizinhas. fig FA

Retículo Endoplasmático
Funciona como sistema circulatório - atua como transportador e armazenador de substâncias. Há dois tipos:

Retículo Endoplasmático Liso:

Onde há a produção de lipídios.

Retículo Endoplasmático Rugoso:


Rugoso por ter aderido a sua superfície externa os ribossomos, local de produção de proteínas, as quais serão transportadas internamente para o Complexo de Golgi. Com origem na membrana plasmática, apresenta também na sua constituição lipídios e proteínas. Além das funções já citadas atua também aumentando a superfície interna da célula produzindo um gradiente de concentração diferenciado.

Ribossomos
São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.

Mitocôndria
Organela citoplasmática formada por duas membranas lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é preenchido por um líquido denso, denominado matriz mitocondrial. Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos alimentos (respiração celular) que será armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece energia necessária para as reações químicas celulares. Apresenta forma de bastonete ou esférica. Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim capacidade de autoduplicar-se. Quanto maior a atividade metabólica da célula, maior será quantidade de mitocôndrias em seu interior. Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se assim nas regiões da célula com maior necessidade energética (exp. Músculos das coxas) . Alguns cientista acreditam terem sido "procariontes" (bactérias) que passaram a viver simbioticamente no interior das células no início evolutivo da vida (células fornecendo açucares e outras substâncias e bactérias fornecendo energia.).

São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.



Estrutura que apresenta enzimas digestivas capazes de digerir um grande número de produtos orgânicos. Realiza a digestão intracelular. Apresenta-se de 3 formas: lisossomo primário que contém apenas enzimas digestivas em seu interior, lisossomo secundário ou vacúolo digestivo que resulta da fusão de um lisossomo primário e um fagossomo ou pinossomo e o lisossomo terciário ou residual que contém apenas sobras da digestão intracelular. É importante nos glóbulos brancos e de modo geral para a célula já que digere as partes desta (autofagia) que serão substituídas por outras mais novas, o que ocorre com freqüência em nossas células. Realiza também a autólise e histólise (destruição de um tecido) como o que pode ser observado na regressão da cauda dos girinos. originam-se no Complexo de Golgi.

Complexo de Golgi
São estruturas membranosas e achatadas, cuja função é elaborar e armazenar proteínas vidas do retículo endoplasmático; podem também eliminar substâncias produzidas pela célula, mas que irão atuar fora da estrutura celular que originou (enzimas por exemplo). Produzem ainda os lisossomos (suco digestivo celular). É responsável pela formação do acrossomo dos espermatozóides, estrutura que contém hialuronidase que permite a fecundação do óvulo. Nos vegetais denomina-se dictiossomo e é responsável pela formação da lamela média da parede celulósica.



Centríolos
Estruturas cilíndricas, geralmente encontradas aos pares. Dão origem a cílios e flagelos (menos os das bactérias), estando também relacionados com a reprodução celular - formando o fuso acromático que é observado durante a divisão celular. É uma estrutura muito pequena e de difícil observação ao M. Óptico, porém no M. Eletrônico apresenta-se em formação de 9 jogos de 3 microtúbulos dispostos em círculo, formando uma espécie de cilindro oco.

Peroxissomos
Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.

Núcleo
Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.

Núcleo - é o administrador da célula, tudo que ocorra em uma célula tem como origem informações gerada apartir dele. O núcleo é uma célula dentro da célula, revestido por uma membrana dupla. Em seu interior encontramos as cromatina, massa de cromossomos - suco nuclear e um nucléolo.

Fonte: www.consulteme.com.br

CICLO CELULAR




As células se reproduzem pela duplicação de seus conteúdos e, então, dividem-se em duas. Este ciclo de divisão celular é a maneira fundamenteal pela qual todos os seres vivos são reproduzidos.

Uma célula em crescimento passa por um ciclo celular que compreende essencialmente em dois períodos: a interfase e a divisão. Por muitos anos, os citologistas preocuparam-se primordialmente com o período de divisão, durante o qual profundas alterações cromossômicas eram vistas ao microscópio óptico, enquanto a interfase era considerada com uma fase de "repouso". Observou-se, entretanto, que as células passam a maior parte de sua vida em interfase, que é um período de atividade biossintética intensa, durante o qual a célula dobra de tamanho e duplica o seu complemento cromossômico. A divisão celular é somente a fase final e microscopicamente visível de uma alteração básica que ocorreu ao nível molecular durante a interfase.

A síntese do DNA ocorre somente em um período estrito da interfase, denominado S ou sintético, que é procedido e seguido por dois intervalos (GAPS) ou períodos de interfase (G1 e G2) onde não ocorre síntese de DNA.

Esta observação levou alguns cientistas dividir o ciclo celular em quatro intervalos sucessivos:

G1- é o período que transcorre entre o final da mitose e o início da síntese do DNA S - é o período de síntese do DNA G2 - é o intervalo entre o final da síntese do DNA e o início da mitose. Durante o período G2 a célula possue o dobro (4C) da quantidade de DNA presente na célula diplóide original (2C) MITOSE - é a divisão celular, depois da mitose as células filhas entram novamente no período G1 e possue o conteúdo de DNA equivalente a 2C A duração do ciclo celular varia consideravelmente de um tipo celular a outro. Para uma célula de manífero crescendo em cultura com um tempo de geração de 16 horas, o tempo dos diferentes períodos seria: G1 = 5 horas S = 7 horas G2 = 3 horas MITOSE = 1 horas

Geralmente, os períodos S, G2 e mitótico são relativamente constante nas diversas células de um mesmo organismo. O período G1 é o mais variável. Dependendo da condição fisiológica das células, pode durar dias, meses e até anos. Os tecidos que normalmente não se dividem (como nervoso ou músculo esquelético), ou que raramente se dividem (como os linfócitos circulantes), possue a mesma quantidade de DNA presente do período G1.

Pode-se saber em que fase do ciclo a célula se encontra pela medida de seu conteúdo de DNA, o qual duplica durante a fase S.


Gráfico mostrando a quantidade de DNA é a variação deste no Ciclo Celular

Em condições que favoreçam o crescimento o conteúdo total de proteína de uma célula típica aumenta mais ou menos continuamente durante o ciclo. Da mesma maneira, a síntese de RNA continua em uma velocidade constante, exceto durante a fase M, quando os cromossomos estão muito condensados para permitir a transcrição. A produção de algumas proteínas-chave é acionada a uma alta velocidade em um estágio específico do ciclo, como por exemplo as histonas que são requeridas para formação de uma nova cromatina e são fabricadas em grande quantidade somente na fase S e o mesmo acontece para algumas das enzimas que participam da produção de desoxirribonucleotídeos e replicação de DNA.

O sistema de controle do ciclo celular é um dispositivo bioquímico que opera ciclicamente, construído a partir de uma série de proteínas que interagem entre si e que induzem e coordenam os processos dependentes essenciais responsáveis pela duplicação e divisão dos conteúdos celulares. No coração desse sistema está uma série de complexos de proteínas formados por dois tipos básicos de compomentes: subunidade de proteínoquinase (chamadas proteínas Cdk) e proteínas ativantes (chamadas ciclinas). NO mínimo dois destes complexos protéicos regulam o ciclo celular normal, um no ponto de controle G1, e se situa antes do início da fase S, e o outro em G2 antes do início da fase M. Estes complexos de proteínas exercem seu controle através de sua ativide quinásica, pela ativação e desativaçaão das quinases em pontos estratégicos do ciclo.

Fonte: www.hurnp.uel.br

Medicina do Futuro

Todo organismo pluricelular é composto por diferentes tipos de células. Entre as cerca de 75 trilhões de células existentes em um homem adulto, por exemplo, são encontrados em torno de 200 tipos celulares distintos. Todos eles derivam de células precursoras, denominadas ‘células-tronco’. O processo de diferenciação, que gera as células especializadas — da pele, dos ossos e cartilagens, do sangue, dos músculos, do sistema nervoso e dos outros órgãos e tecidos humanos — é regulado, em cada caso, pela expressão de genes específicos na célula-tronco, mas ainda não se sabe em detalhes como isso ocorre e que outros fatores estão envolvidos. Compreender e controlar esse processo é um dos grandes desafios da ciência na atualidade.

A célula-tronco prototípica é o óvulo fertilizado (zigoto). Essa única célula é capaz de gerar todos os tipos celulares existentes em um organismo adulto, até os gametas — óvulos e espermatozóides — que darão origem a novos zigotos. A incrível capacidade de gerar um organismo adulto completo a partir de apenas uma célula tem fascinado os biólogos desde que o fisiologista alemão Theodor Schwann (1810-1882) lançou, em 1839, as bases da teoria celular.

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Células Tronco Embrionária

As células-tronco embrionárias são estudadas desde o século 19, mas só há 20 anos dois grupos independentes de pesquisadores conseguiram imortalizá-las, ou seja, cultivá-las indefinidamente em laboratório. Para isso, utilizaram células retiradas da massa celular interna de blastocistos (um dos estágios iniciais dos embriões de mamíferos) de camundongos. Essas células são conhecidas pela sigla ES, do inglês embryonic stem cells (células-tronco embrionárias), e são denominadas pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas também podem se diferenciar se forem modificadas as condições de cultivo (figura 3).

De fato, é preciso cultivar as células ES sob condições muito especiais para que proliferem e continuem indiferenciadas, e encontrar essas condições foi o grande desafio vencido pelos cientistas.

Células Tronco Adultas

Sabe-se, desde os anos 60, que alguns tecidos de um organismo adulto se regeneram constantemente. Isso acontece com a pele, com as paredes intestinais e principalmente com o sangue, que têm suas células destruídas e renovadas o tempo inteiro, em um complexo e finamente regulado processo de proliferação e diferenciação celular.

Os estudos feitos há décadas sobre a hematopoiese (processo de produção de células sangüíneas) a partir de células-tronco multipotentes, localizadas no interior dos ossos, mostraram que elas originam células progressivamente mais diferenciadas e com menor capacidade proliferativa. Essas células-tronco podem gerar as linhagens precursoras mielóide e linfóide, que terminam por dar origem a todos os nove tipos celulares presentes no sangue, de hemácias a linfócitos. A renovação do sangue é tão intensa que diariamente entram em circulação cerca de 8 mil novas células sangüíneas. É assombroso que o organismo consiga controlar um processo proliferativo tão exuberante, impedindo, em circunstâncias normais, que o número de células produzidas exceda o necessário e que as células liberadas na circulação estejam no estágio correto de diferenciação.

É relativamente recente a constatação de que, além da pele, do intestino e da medula óssea, outros tecidos e órgãos humanos — fígado, pâncreas, músculos esqueléticos (associados ao sistema locomotor), tecido adiposo e sistema nervoso — têm um estoque de células-tronco e uma capacidade limitada de regeneração após lesões. Mais recente ainda é a idéia de que essas células-tronco ‘adultas’ são não apenas multipotentes (capazes de gerar os tipos celulares que compõem o tecido ou órgão específico onde estão situadas), mas também pluripotentes (podem gerar células de outros órgãos e tecidos).

O primeiro relato incontestável dessa propriedade das células-tronco adultas foi feito em 1998 por cientistas italianos, após um estudo — liderado pela bióloga Giuliana Ferrari, no Instituto San Rafaelle-Telethon — em que células derivadas da medula óssea regeneraram um músculo esquelético. Embora esse tipo de músculo também tenha células-tronco (‘células-satélite’), os pesquisadores usaram células da medula óssea, geneticamente marcadas para identificação posterior. Essas células, quando injetadas em músculos (lesados quimicamente) de camundongos geneticamente imunodeficientes, mostraram-se capazes de se diferenciar em células musculares, reduzindo a lesão.

Em outro experimento, em vez da injeção de células medulares diretamente na lesão muscular, os camundongos imunodeficientes receberam um transplante de medula óssea. Feito o transplante, os pesquisadores verificaram que as células-tronco (geneticamente marcadas, e por isso identificáveis como do animal doador) migraram da medula para a área muscular lesada do animal. Isso demonstrou que, existindo uma lesão muscular, células-tronco medulares adultas podem migrar até a região lesada e se diferenciar em células musculares esqueléticas.

O trabalho, portanto, estabeleceu duas novas e importantes idéias: células-tronco de medula óssea podem dar origem a células musculares esqueléticas e podem migrar da medula para regiões lesadas no músculo. Nesse trabalho, porém, as células-tronco de medula, de reconhecida plasticidade, deram origem a células não medulares mas de mesma origem embriológica, já que tanto o tecido muscular quanto as células do sangue derivam do mesoderma (uma das três camadas germinais que aparecem no início da formação do embrião).

Um resultado ainda mais surpreendente foi relatado em janeiro de 1999 por cientistas liderados por dois neurobiólogos, o canadense Christopher Bjornson e o italiano Angelo Vescovi. Em seu trabalho, publicado na revista Science, com o título ‘Transformando cérebro em sangue: um destino hematopoiético adotado por uma célula-tronco neural adulta in vivo’, eles demonstraram que células-tronco neurais de camundongos adultos podem restaurar as células hematopoiéticas em camundongos que tiveram a medula óssea destruída por irradiação.

Esse achado revolucionou os conceitos até então vigentes, pois demonstrou que uma célula tronco-adulta derivada de um tecido altamente diferenciado e com limitada capacidade de proliferação pode seguir um programa de diferenciação totalmente diverso se colocada em um ambiente adequado. Também deixou claro que o potencial de diferenciação das células-tronco adultas não é limitado por sua origem embriológica: células neurais têm origem no ectoderma e células sangüíneas vêm do mesoderma embrionário.

Ainda em 1999, em outros estudos, células-tronco adultas da medula óssea de camundongos transformaram-se em precursores hepáticos e, pela primeira vez, células-tronco adultas de medula óssea humana foram induzidas a se diferenciar, in vitro, nas linhagens condrocítica (cartilagem), osteocítica (osso) e adipogênica (gordura). Em junho de 2000, um grupo do Instituto Karolinska (Suécia), liderado por Jonas Frisen, confirmou que células-tronco neurais de camundongos adultos têm capacidade generalizada de diferenciação, podendo gerar qualquer tipo celular, de músculo cardíaco a estômago, intestino, fígado e rim, quando injetadas em embriões de galinha e camundongo. Esse resultado quebrou todos os dogmas, indicando que uma célula-tronco adulta é capaz de se diferenciar em qualquer tipo de célula, independentemente de seu tecido de origem, desde que cultivada sob condições adequadas.

Essa pluripotencialidade das células-tronco adultas coloca a questão do uso medicinal dessas células em bases totalmente novas. São eliminadas não só as questões ético-religiosas envolvidas no emprego das células-tronco embrionárias, mas também os problemas de rejeição imunológica, já que células-tronco do próprio paciente adulto podem ser usadas para regenerar seus tecidos ou órgãos lesados. Torna ainda possível imaginar que um dia não haverá mais filas para os transplantes de órgãos, nem famílias aflitas em busca de doadores compatíveis. Em breve, em vez de transplantes de órgãos, os hospitais farão transplantes de células retiradas do próprio paciente. Não há dúvida de que a terapia com células-tronco será a medicina do futuro.

Fonte: www.educacaopublica.rj.gov.br

Conceitos e Linguagem das Células Tronco


Células-tronco são as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos.

Quanto a sua classificação, podem ser
Totipotentes, aquelas células que são capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é, quando o embrião tem até 16 - 32 células, que corresponde a 3 ou 4 dias de vida;

Pluripotentes ou multipotentes, aquelas células capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionários, ou seja, a partir de 32 - 64 células, aproximadamente a partir do 5º dia de vida, fase considerada de blastocisto. As células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa destinam-se a produção da placenta e as membranas embrionárias;

Oligotentes, aquelas células que se diferenciam em poucos tecidos;

Unipotentes, aquelas células que se diferenciam em um único tecido.

Constitui um mistério para os cientistas a ordem ou comando que determina no embrião humano que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em determinado tecido específico, como fígado, osso, sangue etc. Porém em laboratório, existem substâncias ou fatores de diferenciação que quando são colocadas em culturas de células-tronco in vitro, determinam que elas se diferenciem no tecido esperado. Um estudo está sendo desenvolvido pela USP para averiguar o resultado do contato de uma célula-tronco com um tecido diferenciado, cujo objetivo é observar se a célula-tronco irá transformar-se no mesmo tecido com que está tendo contato. As células-tronco da pesquisa foram retiradas de cordão umbilical.

Quanto a sua natureza, podem ser
Adultas, extraídas dos diversos tecidos humanos, tais como, medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta etc. (estas duas últimas são consideradas células adultas, haja vista a sua limitação de diferenciação). Nos tecidos adultos também são encontradas células-tronco, como medula óssea, sistema nervoso e epitélio. Entretanto, estudos demonstram que a sua capacidade de diferenciação seja limitada e que a maioria dos tecidos humanos não podem ser obtidas a partir delas.

Embrionárias, só podem ser encontradas nos embriões humanos e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, dado seu alto poder de diferenciação. Estes embriões descartados (inviáveis para a implantação) podem ser encontrados nas clínicas de reprodução assistida ou podem ser produzidos através da clonagem para fins terapêuticos.

Podem ser obtidas
Por Clonagem Terapêutica é a técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo. A partir da fusão inicia-se o processo de divisão celular, na primeira fase 16-32 são consideradas células totipotentes. Na segunda fase 32-64 serão células pluripotentes, blastocisto que serão retiradas as células-tronco para diferenciação, in vitro, dos tecidos que se pretende produzir. Nesta fase ainda não existe nenhuma diferenciação dos tecidos ou órgãos que formam o corpo humano e por isso podem ser induzidas para a terapia celular.

Do Corpo Humano as células-tronco adultas são fabricadas em alguns tecidos do corpo, como a medula óssea, sistema nervoso e epitélio, mas possuem limitação quanto a diferenciação em tecidos do corpo humano.

De Embriões Descartados (inviáveis para implantação) e Congelados nas clínicas de reprodução assistida

Podem ser utilizadas
Terapia Celular: tratamento de doenças ou lesões com células-tronco manipuladas em laboratório.

O que é Clonagem Reprodutiva?
É a técnica pela qual se forma uma cópia de um indivíduo. O procedimento basea-se na transferência do núcleo de uma célula diferenciada, adulta ou embrionária, para um óvulo sem núcleo com a implantação do embrião no útero humano. Gêmeos univitelinos são clones naturais.

Principal diferença das técnicas de Clonagem Terapêutica e Reprodutiva

Nas duas situações há transferência de um núcleo de uma célula diferenciada para um óvulo sem núcleo. Mas na técnica de clonagem para fins terapêuticos as células são multiplicadas em laboratório para formar tecidos específicos e nunca são implantados em um útero.

Vantagens e limitações da Clonagem Terapêutica para a obtenção de células-tronco

A principal vantagem dessa técnica é a fabricação de células pluripotentes, potencialmente capazes de produzir qualquer tecido em laboratório, o que poderá permitir o tratamento de doenças cardíacas, doença de Alzheimer, Parkinson, câncer, além da reconstituição de medula óssea, de tecidos queimados ou tecidos destruídos etc, sem o risco da rejeição, caso o doador seja o próprio beneficiado com a técnica. Mas a principal limitação é que no caso de doenças genéticas, o doador não pode ser a própria pessoa porque todas as suas células têm o mesmo defeito genético.

A clonagem para fins terapêuticos não pode reproduzir seres humanos, porque nunca haverá implantação no útero. As células são multiplicadas em laboratório até a fase de blastocisto, 32-64 células, sendo a partir desse estágio manipuladas para formação de determinados tecidos. Além disso, nessa fase o pré-embrião é constituído por um aglomerado de células que ainda não tem sistema nervoso.

Fonte: www.ghente.org

Células-Tronco

Como na maioria das novidades, esta área esta sendo superestimada se for considerada a realidade atual, entretanto não há duvidas sobre suas enormes potencialidades, pois com a evolução das pesquisas, em breve poderemos esperar um novo tipo de Medicina. Na verdade o que se tem hoje são perspectivas, devidos estudos já realizados com animais, mas em um futuro próximo, será estendido a humanos.

Podemos definir células-tronco, como as células encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrário das demais células do organismo, as células-tronco possuem grande capacidade de transformação celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso, as células-tronco têm a capacidade de auto-replicação, ou seja, de gerar cópias idênticas de si mesmas.

Fundamento teórico
Após a fecundação, a célula formada é denominada zigoto. O zigoto é uma célula totipotencial, ou seja, tem a capacidade de originar todo o individuo, com a sua complexa estruturação diferenciada. A célula originaria totipotencial, tem capacidade de desenvolver outro individuo, enquanto a célula pluripotencial não tem essa capacidade, mas ambas podem gerar qualquer outra célula do corpo. São essas duas as células, que podem ser chamadas de “células-tronco”.

Essas células podem ser classificadas como adultas e embrionárias:

1.Células-tronco adultas
Encontradas em partes já diferenciadas do organismo formado, como na medula e no fígado. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas do próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos. Apresentam uma desvantagem em relação às células-tronco embrionárias: a capacidade de transformação é bem menor

2.Células-tronco embrionárias
Encontradas apenas em embriões. Como característica principal apresenta uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes.

Perspectiva de aproveitamento
Várias áreas da Medicina estão em período experimental de aproveitamento de células-tronco.

Segue as principais experiências e seu aproveitamento:

1. Neoangiogênese
A formação de novos vasos sanguíneos a partir do uso de células- tronco esta sendo cada vez mais evidenciada. Entidades pesquisadoras: Sta Casa de Porto Alegre, CONEP, etc...

2. Cardiologia
A equipe da UFRJ desenvolve, trabalhos na linha de tratamento de cardiopatias. Nesses estudos, foram realizados os transplantes de células-tronco adultas em 20 pacientes que aguardavam o transplante cardíaco. Desses 16 pacientes foram estudados por um longo prazo, demonstrando que a terapia celular trouxe consideráveis melhorias clínicas.

3. Neurologia
Foram apresentados resultados de experimentos em ratos adultos, com células-tronco isoladas do sistema nervoso central transplantado, que apontaram à possibilidade de tratamentos futuros para doenças neurodegenerativas. Outras linhas de pesquisa com células-tronco também apresentam resultados promissões, entre elas do tratamento de lesões traumáticas em que se utiliza uma injeção local de células-trono medulares

4. Ortopedia
As aplicações das células-tronco estendem-se, também, a engenharia biotecidual, que utiliza rápido potencial de crescimento de tecidos, tais como ossos, pele e cartilagem, que são cultivados e reimplantados nos pacientes em casos de lesões.

5. Endocrinologia
Estudos tem sido realizados em pacientes com diabete tipo 1. Essa doença é causada pela redução de disponibilidade ou perda de sensibilidade à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue e é secretado pelo pâncreas. Foram feitos transplantes e em 90% dos casos os pacientes ficaram livres da insulina.

Situação atual da regulamentação de pesquisas com células-tronco no Brasil:

As leis brasileiras não são específicas para a clonagem terapêutica (com finalidade de curar determinadas doenças, e não de reproduzir seres). Elas proíbem a manipulação de células germinativas humanas (Volnei Garrafa).

Projeções futuras
No serviço de cirurgia plástica da Santa casa de Porto Alegre, foi criado o grupo GESC (grupo de Estudos Stem Celisc), o grupo faz encontros, para discutir assuntos voltados a células-tronco. Os planos incluem um centro de pesquisas clinicas e de difusão do conhecimento sobre células-tronco.

Discussões
Questões éticas e religiosas
As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas.

Polêmica em torno da lei
Para explorar as células-tronco usando as técnicas conhecidas hoje, é necessário retirar o chamado "botão embrionário", provocando a destruição do embrião. Esse processo é condenado por algumas religiões – como a católica - que consideram que a vida tem início a partir do momento da concepção. Há perspectivas de que no futuro se encontre técnicas capazes de preservar o embrião, o que eliminaria as resistências religiosas.

Fonte:/www.humanas.unisinos.br

Células-Tronco



Células-tronco são células capazes de multiplicar-se e diferenciar-se nos mais variados tecidos do corpo humano (sangue, ossos, nervos, músculos, etc.). Sua utilização para fins terapêuticos pode representar talvez a única esperança para o tratamento de inúmeras doenças ou para pacientes que sofreram lesões incapacitantes da medula espinhal que impedem seus movimentos.

As células-tronco existem em vários tecidos humanos, no cordão umbilical e em células embrionárias na fase de blastócito. Pesquisas com células-tronco, porém, estão cerceadas pela desinformação ou por certas posições religiosas que vêem nelas um atentado contra a vida em vez de um recurso terapêutico que possibilitará salvar muitas vidas.

Fonte: www.drauziovarela.com.br

gabaritomonera

GABARITO

1) Resolução
a) Na primeira, reação de análise; na segunda, reação de síntese.
b) Ele refere-se à respiração
c) A segunda
2) Os seres vivos são formados de uma ou mais células; têm metabolismo próprio; são capazes de reproduzir-se e de sofrer mutação; são excitáveis, ou seja, podem responder a estímulos físicos ou químicos do ambiente.
3) D
4) B
5) A
6) C
7) E
8) C
9) B
10) B
11) A
12) A
13) C
14) C
15) C
16) A

REINO MONERA - EXERCÍCIOS

Exercícios
Questão 1
Analise as equações:
1) glicose + oxigênio --> água + gás carbônico +ATP

2) aminoácido + n aminoácidos --> polipeptídeo + água
a) Que tipos de reação química estão indicados nas equações?
b) A que processo metabólico específico se refe-re a primeira equação?
c) Qual das equações indica anabolismo?

2. Quais são as propriedades comuns a todos os
seres vivos, excetuando-se os vírus?

3.(Fuvest-SP) O organismo A é um parasita intracelular constituído por uma cápsula protéica que envolve a molécula de ácido nucléico. O organismo B tem uma membrana lipoprotéica revestida por uma parede rica em polissacarídeos que envolve um citoplasma, onde se encontra seu material genético, constituído por uma molécula circular de DNA. Esses organismos são respectivamente:

a) uma bactéria e um vírus.
b) um vírus e um fungo.
c) uma bactéria e um fungo.
d) um vírus e uma bactéria.
e) um vírus e um protozoário.

4 2.(PUC-SP) Considere os seguintes componentes celulares:

(1) membrana plasmática;
(2) cariotéca;
(3) cromossomos;
(4) hialoplasma;
(5) ribossomos;
(6) retículo endoplasmático;
(7) mitocôndrias;
(8) cloroplastos;

Dentre as alternativas seguintes, assinale a que tiver a seqüência representativa de estruturas ausentes em bactérias:
a) 1-2-7-8
b) 2-6-7-8
c) 2-3-5-6
d) 3-6-7-8
e) 5-6-7-8

5 .(Fatec-SP) Um organismo unicelular, sem núcleo diferenciado, causador de infecção em ratos provavelmente será:

a) uma bactéria.
b) uma alga.
c) um vírus.
d) um fungo.
e) um protozoário.

6 .(FSJT-SP) Na célula bacteriana (procarionte) falta:

a) mesossomo.
b) membrana plasmática.
c) complexo de Golgi.
d) parede celular.
e) cromatina.

7 .(Fuvest-SP) A bactéria não possui:

a) membrana plasmática.
b) ribossomos.
c) parede celular.
d) DNA.
e) carioteca.

8 (MACK-SP)A meningite meningocócica, cuja profilaxia, principalmente entre escolares, se fez com vacinas conhecidas como ‘tipo A’ e ‘tipo C’, é uma infecção causado:
a) somente por vírus.
b) por bactérias formadas por bastão ou bacilos.
c) por bactérias de forma esférica.
d) por vírus e bactérias.
e) por vírus e riquétsias

9 .(UFMG)Em que alternativa as duas características são comuns a todos os indivíduos do reino Monera?
a) Ausência de núcleo e presença de clorofila.
b) Ausência de carioteca e presença de síntese protéica.
c)
Incapacidade de síntese protéica e parasitas exclusivos.
d) Presença de um só tipo de ácido nucléico e ausência de clorofila.
e) Ausência de membrana plasmática e presença de DNA e RNA.

10 .(UFRJ) Numere a Segunda coluna de acordo com a primeira e de pois assinale a alternativa que contenha a sequência correta:

colunaI
(1) bacilos
(2) estreptococos
(3) estafilococos
(4) tétrades
(5) sarcina
(6) espirilos

colunaII
( ) cocos em grupos densos
( ) cocos em grupos aproximadamente cúbicos
( ) cocos em fileira
( ) filamentos helicoidais
( ) bastonete reto em geral de 1 a 15 micra
( ) cocos em grupo de quatro

a) 3-2-5-6-1-4
b) 3-5-2-6-1-4
c) 3-5-2-1-6-4
d) 3-5-2-6-4-1
e) 3-5-1-2-4-6

11 .(UFES) Bactérias causadoras de infecção e que são vistas ao microscópio como grupamento de glóbulos em cacho certamente são:
a) estafilococos.
b) estreptococos.
c) diplococos.
d) micrococos.
e) bacilos.

12.(MACK-SP) Em relação a morfologia, as bactérias com formas esféricas, de bastão, em cacho de uva e em colar denominam-se, respectivamente:

a) cocos, bacilos, estafilococos, estreptococos.
b) bacilos, cocos estafilococos, estreptococos.
c) cocos, bacilos, estreptococos, estafilococos.
d) bacilos, cocos, estreptococos, estafilococos.
e) estreptococos, estafilococos, bacilos, cocos.

13.(FCMS-SP) Bacilos são:
a) vírus em forma de bastonete.
b) bactérias esféricas, agregadas em fio.
c) bactérias em forma de bastonete.
d) hifas de fungos do grupo dos basidiomicetos.
e) fungos unicelulares e de forma alongada.

14 .(FCMS-SP) O principal tipo de reprodução das bactérias é:

a) a harmogogia.
b) o brotamento.
c) a cissipariedade.
d) a segmentação.
e) a isogamia.

15.(PUC-RJ) Muitas doenças humanas são produzidas por vírus. Marque da relação seguinte a única de origem bacteriana:

a) gripe
b) caxumba
c) tétano
d) sarampo
e) varíola

16 .(UFOP-MG) O microrganismo Vibrio cholerae, causador de um quadro de diarréia intensa conhecida como cólera, é um tipo de organismo unicelular.
Assinale a alternativa que identifica corretamente o tipo de organismo e o reino ao qual pertence:

a) Bacteria-Monera
b) Bacteria-Protista
c) Protozoário-protista
d) Vírus-Monera
e) Vírus-Protista

Fibras Alimentares


Fibras para o seu Intestino!
As fibras alimentares têm ocupado uma posição de destaque devido aos resultados divulgados em estudos científicos recentes que demonstram a ação benéfica desses nutrientes no organismo e, a relação entre o seu consumo em quantidades adequadas e a prevenção de doenças.

Um dado preocupante, quando se analisa o hábito alimentar da população brasileira, é que em geral, verifica-se uma baixa ingestão de alimentos fontes de fibras, principalmente nos grandes centros urbanos onde a correria do dia-a-dia influencia de forma negativa no estilo de vida das pessoas contribuindo para o maior consumo de produtos refinados, menor freqüência de alimentos naturais na dieta e a substituição de refeições caseiras por lanches rápidos, na maioria das vezes gordurosos e desbalanceados.

A presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por um período longo de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças crônicas, como: constipação ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"), doenças cardiovasculares e câncer de intestino. O aumento na ocorrência das doenças citadas justifica a importância de se atingir a recomendação diária de fibras (25 a 30 gramas para um adulto saudável) com o objetivo de reduzir os riscos de desenvolver tais patologias.

As indústrias de alimentos, aproveitando a oportunidade, invadiu as prateleiras dos supermercados com vários produtos enriquecidos em fibras, visando atender à demanda crescente de indivíduos interessados em resgatar hábitos saudáveis. Ao se deparar com um número grande de produtos, é comum surgirem dúvidas, como: O que escolher? Por que devo aumentar a ingestão de fibras na alimentação? Como posso obter a quantidade diária de fibras recomendada através do consumo de alimentos naturais?

Para você entender melhor o assunto, vamos começar com a definição de fibras! As fibras alimentares são componentes das paredes dos vegetais, não digeridos pelas enzimas do sistema digestivo humano, portanto não fornecem calorias. Esses nutrientes pertencem ao grupo dos carboidratos, encaixando-se na categoria dos polissacarídeos (carboidratos complexos).

Veja na tabela abaixo, um resumo que traz os tipos de fibras, as melhores fontes alimentares e suas principais ações no organismo:

Classificação Tipos Fontes Ações
Fibras Solúveis Pectina Gomas Mucilagem Beta glucana Hemiceluloses (algumas) Frutas Verduras Aveia Cevada Leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico) · Retardo na absorção de glicose
· Redução no esvaziamento gástrico (maior saciedade)
· Diminuição dos níveis de colesterol sangüíneo
· Proteção contra o câncer de intestino
Fibras Insolúveis Lignina Celulose Hemiceluloses (maioria) Verduras Farelo de trigo Cereais integrais (arroz, pão, torrada) · Aumento do bolo fecal
· Estímulo ao bom funcionamento intestinal
· Prevenção de constipação intestinal

Entretanto, apesar da ação benéfica das fibras no organismo, altas doses é desaconselhável, pois o excesso pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente na de cálcio e de zinco.

Para aumentar o consumo de fibras, inclua gradativamente em sua dieta, as fontes alimentares mencionadas nas tabelas. Lembre-se também de ingerir maior volume de líquidos (8 a 10 copos por dia), permitindo assim que as fibras desempenhem melhor seu papel e que o sistema digestivo se adapte à nova situação.



Fonte: www1.uol.com.br

CROMOSSOMOS











Conceito
Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, que coram intensivamente com uso de corante citológico(carmin acético, orceína acética, reativo de Schiff), composto por DNA e proteínas, sendo observável à microcopia de luz durante a divisão celular.

Constituição
Em células em intérfase não se observama microscopia de luz, os cromossomos individualizados. Percebe-se no núcleo apenas o conjunto dos cromossomos formando uma massa denominada cromatina. A cromatina é constituída de nucleoproteínas (RNA e DNA em maior parte), além de proteínas globulares, fosfatídeos e elementos minerais tais como cálcio e magnésio. Ela pode se apresentar sob a forma de eucromatina ou de heterocromatina. A heterocromatina é a parte mais condensada e de maior coloração por corantes básicos em núcleos interfásicos, entretanto parece estar relacionada com menor atividade gênica.

DNA
O DNA, constituinte fundamental do cromossomo, é formado por bases nitrogenadas, entre elas as purinas, representadas pela adenina e guanina, e pelas piridimindas, representadas pela citosina e timina. No mRNA e timina é substituída pela uracila. A molécula de DNA é uma hélice dupla helicóidal, em que o filamento externo é constituído por fósforo e açúcar e a parte mais interna pelas ligação por pontes duplas de hidrogênio entre adenina e guanina e triplas entre citosina e timina.

DNA-Histonas
Outro aspecto importante é a associação entre DNA e histonas. As histonas formam um complexo juntamente com os grupos fosfatados do DNA carregados negativamente. As histonas são carregadas positivamente, sendo conhecidas por "proteínas básicas". As cargas positivas são fornecidas por uma alta proporção de aminoácidos lisina e arginina. Algumas histonas são denominadas "ricas em lisina" e outras "ricas em arginina". Em geral são encontradas somente nos organismos em que a diferenciação celular ocorre (eucariotas). São distinguidas, em função da proporção lisina/arginina, cinco diferentes tipos de histonas (H1, 2 H2A, 2 H2B e 2 H3). A complexação das histonas além de causar um aumento do diâmetro do DNA, de cerca de 20 a 30 angstron, muda também as propriedades físicas do DNA. A temperatura de fusão (temperatura na qual os fios de DNA mudam da forma de hélice dupla regular para a forma de fio simples, é bastante aumentada.

Propriedades
Se autoreproduzem durante as divisões nucleares conservando suas propriedades morfológicas e fisiológicas.

São entidades permanentes no núcleo. Células em condições de inanição apresentam numero de cromossomos constante.

Absorvem luz ultra-violeta ( 2600 Å)

Nos diplóides, cada cromossomo tem seu homólogo.

Estrutura
Em sua estrutura, o cromossomo apresenta a unidade estrutural filamentosa de DNA que se apresenta em forma de espiral, sendo envolvido por uma substância protéica denominada matriz. Destacam-se as seguintes partes:

Cromômeros- A cromatina não é um filamento uniforme, mas apresenta em toda sua extensão engrossamentos bastante irregulares com aspectos de granulações (Cromômeros). Seu tamanho e localização são constantes para cada cromossomo. Cromatídeos - É o resultado da divisão longitudinal do cromossomo durante a divisão celular. Centrômero- Constrição primária que divide o cromossomo em dois braços e influi no movimento durante a divisão celular. Comumente há um centrômero por cromossomo mas existem organismos dicêntricos ou policêntricos. Satélite - Porção terminal de material cromossômico separado do cromossomo por uma constrição secundária. Zona SAT - Região relacionada com a formação do nucléolo durante a telófase. O estudo da morfologia dos cromossomos por fixação e coloração básica é mais fácil durante a metáfase e anáfase da divisão celular, pois os filamentos apresentam-se mais compactos e condensados.

Tamanho e Posição do Centrômero
Os cromossomos se distinguem quanto ao tamanho, classificando-se como longos ( > 10 µM), médios (4-8 µM) e curtos (< endomitose =" multiplicação" 6x =" 42)," 2x="46" 2x="8" 6x =" 42" n =" 23" n =" 4" n =" 21" x ="23" x =" 4" x =" 7">

CÉLULA ANIMAL


As células são os menores e mais simples componentes do corpo humano. A maioria das células são tão pequenas, que é necessário juntar milhares para cobrir a área de um centímetro quadrado. As unidades de medida são o macrômetro (µm), o nanômetro (nm) e o angstron (Å).

Células - rins, pele e fígado (30 µm em média); hemácias (entre 5 µm e 7µm).
Óvulo - 0,1 mm.

Citologia
O termo célula (do grego kytos = cela; do latim cella = espaço vazio), foi usado pela primeira vez por Robert Hooke (em 1655) para descrever suas investigações sobre a constituição da cortiça analisada através de lentes de aumento. A teoria celular, porém, só foi formulada em 1839 por Schleiden e Schwann, onde concluíram que todo ser vivo é constituído por unidades fundamentais: as células. Assim, desenvolveu-se a citologia (ciência que estuda as células), importante ramo da Biologia. As células provêm de outras preexistentes. As reações metabólicas do organismo ocorrem nas células.

Componentes químicos da célula
Água - É 70% do volume celular; dissolve e transporta materiais na célula; participa de inúmeras reações bioquímicas.

Sais minerais - São reguladores químicos.

Carboidratos - Compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. Exemplos: monossacarídeos (glicose e frutose); dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose); polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose). Que tem a função de fornecer energia através das oxidações e participação em algumas estruturas celulares.

Lipídios - Compostos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio; insolúveis em água e solúveis em éter, acetona e clorofórmio. Exemplos: lipídios simples (óleos, gorduras e cera) e lipídios complexos (fosfolipídios). Tem participação celular e fornecimento de energia através de oxidação.

Proteínas - Compostos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que constituem polipeptídios (cadeias de aminoácidos). Exemplo: Albumina, globulina, hemoglobina etc. Sua função, é na participação da estrutura celular, na defesa (anticorpos), no transporte de íons e moléculas e na catalisação de reações químicas.

Ácidos Nucléicos - Compostos constituídos por cadeias de nucleotídeos; cada nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina e uracila), um açúcar (ribose e desoxirribose) e um ácido fosfórico.

Ácido Desoxirribonucléico (DNA) - Molécula em forma de hélice formada por duas cadeias complementares de nucleotídeos. O DNA é responsável pela transmissão hereditária das características.

Ácido Ribonucléico (RNA) - Molécula formada por cadeia simples de nucleotídeos. O RNA controla a síntese de proteínas.

Trifosfato de Adenosina (ATP) - Tipo especial de nucleotídeo, formado por adenina, ribose e três fosfatos. Tem a função de armazenar energia nas ligações fosfato.

Membrana Celular
A membrana celular é semipermeável e seletiva; transporta materiais passiva ou ativamente.

Transporte Passivo - Difusão no sentido dos gradientes de concentração, sem gasto de energia. Como no transporte de glicose.

Transporte Ativo - Movimentação contra gradientes de concentração, com gasto de energia. Exemplo: bomba de sódio, que concentra K+ mais dentro que fora da célula e Na+ mais fora que dentro.

Transporte Facilitado - Proteínas transportadoras ou permeases modificam a permeabilidade da membrana; ocorre tanto passiva quanto ativamente.


Célula Animal

ORGANIZAÇÃO DO CITOPLASMA CELULAR
Citoplasma Fundamental
Hialoplasma - colóide com 85% de água e proteínas solúveis e insolúveis (microfilamentos e microtúbulos); reversão de gel para sol e vice-versa.

Retículo Endoplasmático (RE)
Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas.

RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; local de síntese de proteínas; também denominado RE granular.

RE liso - retículo endoplasmático sem ribossomos; local de síntese de lipídios e de carboidratos complexos; também denominado RE agranular.

Ribossomos
Grânulos de 15 a 25 nm de diâmetro, formados por duas subunidades; associam-se ao RE ou encontram-se livres no hialoplasma; são constituídos por proteínas e RNA ribossômico; ligam-se ao RNA mensageiro formando polirribossomos. Tem a função de síntese de proteínas.

Complexo de Golgi
Sistema de bolsas achatadas e empilhadas, de onde destacam-se as vesículas; pequenos conjuntos que são denominados dictiossomos. Armazenam substâncias produzidas pela célula.

Lisossomos
São pequenas vesículas que contêm enzimas digestivas; destacam-se do complexo de Golgi e juntam-se aos vacúolos digestivos. Fazem a digestão intracelular; em alguns casos, extracelular.

Peroxissomos
São pequenas vesículas que contêm peroxidase. Tem a função de decomposição de peróxido de hidrogênio (H2O2), subproduto de reações bioquímicas, altamente tóxico para a célula.

Vacúolos
São cavidades limitadas por membrana lipoprotéica. Os vacúolos podem ser digestivos, autofágicos ou pulsáteis.

Vacúolo Digestivo - As partículas englobadas são atacadas pelas enzimas lisossômicas, formando um fagossomo.

Vacúolo Autofágico - Digere partes da própria célula.

Vacúolo Pulsátil - Controla o excesso de água da célula; comum nos protozoários de água doce.

Centríolos ou Diplossomos
Organelas constituídas por dois cilindros perpendiculares um ao outro; cada cilindro é formado por nove trincas de microtúbulos; ausentes nas células dos vegetais superiores. Tem a função de orientação do processo de divisão celular.

Cílios e Flagelos
São expansões filiformes da superfície da célula; os cílios são curtos e geralmente numerosos; os flagelos são longos e em pequeno número. São formados por nove pares periféricos de microtúbulos e um par central; o corpúsculo basal, inserido no citoplasma, é idêntico aos centríolos. Tem a função de movimentação da célula ou do meio líquido.

Mitocôndrias
São organelas ovóides ou em bastonete, formadas por uma dupla membrana lipoprotéica e uma matriz. A membrana externa é contínua e a interna forma as cristas mitocondriais. Nestas, prendem-se as partículas mitocondriais, constituídas por enzimas respiratórias: NAD, FAD e citocromos. Possuem DNA, sintetizam proteínas específicas e se auto-reproduzem. Produz energia na célula, sob forma de ATP.

Célula e Energia (Respiração Celular)
O que é a respiração celular?
Obtenção de energia pela oxidação de moléculas orgânicas, principalmente glicose.
Equação geral da respiração:

C6H12O6 + 6O2 -> 6CO2 + 6H2O + energia

glicose + oxigênio -> gás carbônico + água + energia

Fonte: www.escolavesper.com.br

TRANSGÊNICOS

TRANSGÊNICOS
Você sabe o que são OGM's? Organismos geneticamente modificados. São seres, de qualquer grupo de classificação, que tiveram seu genoma modificado no sentido de acrescentar-se ou suprimir genes objetivando o aparecimento ou desaparecimento de alguma característica.
Parece ficção mais é a mais pura realidade. No caso das plantas os objetivos da manipulação genética podem ser a melhora do valor nutritivo, o maior tempo de amadurecimento levando a um período maior de conservação e aumento da resistência do cultivar ao uso de inseticidas.
A manipulação gênica de alimentos é hoje um processo irreversível. Para se ter uma idéia, em 1990 não havia lavouras comerciais de soja transgênica. Já em 1998, a área cultivada superou os 28 milhões de hectares em todo o mundo e até o fim de 2000 essa área será de mais de 40 milhões de hectares. Os principais cultivos de transgênicos hoje são de soja, milho, algodão e batata. Entretanto, já existem no mercado, ou em fase de testes, alimentos transgênicos como banana, brócolis, café, cenoura, melão, morango e trigo. Os Estados Unidos lideram em termos de área cultivada, 74% seguidos da Argentina com 15% e Canadá com 10%. No Brasil, a EMBRAPA, com sede em Brasília, estuda os transgênicos desde 1981. O primeiro projeto introduziu genes da castanha-do-pará no feijão para aumentar seu valor nutricional em um projeto conhecido como Feijão Maravilha. Hoje a EMBRAPA trabalha com soja, banana, algodão, abacaxi, batata, entre outros.
Os produtos modificados geneticamente estão no prato de 2,5 bilhões de pessoas no mundo. Alguns produtos modificados geneticamente que possuem soja transgênica que você pode estar consumindo são: sorvetes, achocolatados, salsichas, balas, chocolates, biscoitos, coberturas de sorvetes, cereais, bebidas com soja, queijos com leite de soja, carne de soja, leite em pó, alimentos para bebês. Alguns produtos que podem conter milho transgênicos são: sucrilhos, pipoca, óleo de milho e com tomate transgênico o catchup, molhos e sucos.
Hoje a discussão sobre os transgênicos não é apenas biológica. É também ética e econômica. Para o atual presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Renan Proença "a discussão sobre os organismos geneticamente modificados não pode restringir-se ao campo ideológico ou do puro palpite. A agricultura de hoje é muito poluidora e a biotecnologia tem como uma das funções resolver esse problema". Para ele a engenharia genética "é uma conquista para incrementar o progresso humano e não um monstro que deve ser combatido como um inimigo".
Como todos sabem a Genética tem evoluído muito nos últimos anos. Avanços como a clonagem da ovelha Dolly e recentemente o sucesso da codificação do genoma humano e de vários outros seres como o do bactéria causadora do amarelinho em laranjeiras e o do cólera abriram uma nova perspectiva no estudo e manipulação dos genes. Essa não é uma história recente, há muito tempo o homem vem manipulando geneticamente vários seres.
Estaremos correndo algum risco com os transgênicos?
Levamos cerca de 35 anos para descobrir que o gás CFC é extremamente prejudicial para a camada de ozônio. Em 1947 quando se iniciou o uso do DDT em lavouras, só se conheciam seus efeitos positivos. Foram necessários 20 anos para que os malefícios à saúde humana pudessem ser comprovados. A pergunta acima ainda não tem resposta. Existem poucos estudos no sentido de provar a neutralidade dos transgênicos para a saúde do homem e para o ambiente, ao contrário dos estudos para a produção dos mesmos. Sendo assim, os prováveis efeitos a longo prazo da transgênica permanecem uma incógnita. A DuPont investiu cerca de 10 milhões de dólares para lançar a soja Optium, com menor teor de gordura saturada, mais sabor e adequada à fritura. Espera-se um retorno de mais de 500 milhões de dólares nos próximos anos.
Um provável efeito dos alimentos modificados seria a alergia. Nos Estados Unidos cerca de 2,5 a 5 milhões de pessoas, a maioria de crianças, apresentam reações alérgicas associadas a uma soja transgênica. Esta possui genes da castanha-do-pará para aumentar o nível de methionina, aminoácido importante para as atividades cerebrais.
Outro possível efeito colateral dos vegetais transgênicos seria a migração horizontal do gene introduzido para ervas daninhas ou outras culturas agrícolas plantadas na vizinhança. Em uma área de cultivo, a soja modificada, mais resistente ao herbicida poderia transferir o gene da resistência a outras plantas e causar desequilíbrios ecológicos com conseqüências imprevisíveis.
Outra questão fundamental acerca dos transgênicos gira em torno da biossegurança. A toxicidade ambiental ou humana não é facilmente definida porque ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. A soja Roundup ready, produzida pela multinacional Monsanto, foi alterada geneticamente para resistir a aplicação de herbicidas aplicados contra as ervas daninhas que crescem no mesmo cultivo. Assim, mesmo impregnada de produtos químicos ela tem garantida sua produtividade. Imagine os riscos ambientais do aumento do uso de agrotóxicos. O conhecimento humano sobre substâncias químicas é muito limitado. Um ser vivo possui inúmeros processos bioquímicos que podem ser influenciados a médio ou longo prazo e das formas mais variadas.
Cientistas do mundo todo alertam sobre a falta de dados científicos capazes de certificar a segurança dos alimentos transgênicos para o ambiente e para a saúde do homem. Depois dos estudos com as larvas da borboleta Monarca, agora é a vez das cotovias. Em um estudo teórico os pesquisadores da Escola de Ciências Ambientais e Biológicas da Universidade de East Anglia (Reino Unido) criaram um modelo de computador que simula o ambiente de campos cultivados com beterrabas geneticamente modificadas resistentes a herbicida. As outras espécies modeladas no estudo são a erva daninha ancarinha branca (Chenopodium album) e a cotovia (Alauda arvensis). A conclusão é que, com a adoção da beterraba transgênica, a pulverização diminuirá a população de ancarinhas e, indiretamente, a de cotovias, que se alimentam das sementes da erva, isso dependendo do manuseio do solo.
O uso de plantas geneticamente modificadas para resistir ao ataque de ervas daninhas pode prejudicar as aves - não porque as mudanças genéticas sejam danosas a eles, mas porque matar as ervas significa menos alimento para esses animais. Em Norwich (Reino Unido), algumas das fazendas onde esses vegetais são empregados registraram uma queda de até 90% na quantidade de ervas - ótima notícia para os fazendeiros, mas péssima para aves famintas. Mais uma vez é preciso reforçar que esse é um estudo teórico, que deve ser usado como uma ferramenta a mais para a análise dos efeitos das culturas geneticamente modificadas para o ambiente e para o homem.
Outro aspecto a ser analisado é que apenas 10 países respondem por 84% dos recursos para pesquisa e desenvolvimento no mundo e controlam 95% das patentes. Pessoas ou empresas de países industrializados detém os diretos sobre 80% das patentes concedidas nos países subdesenvolvidos. Quais seriam os efeitos de tamanha dependência nesse setor? Como ficariam as populações de países em desenvolvimento que não podem pagar o preço dessa nova tecnologia? Por que embarcar em uma tecnologia que sequer provou apresentar vantagens em termos produtivos sobre as atuais? Uma tecnologia que "nasce" em um meio de tantas divergências?
Diante de tanta incerteza não há como predizer se os efeitos da ampla adoção de seres geneticamente modificados serão benéficos ou maléficos, principalmente para as futuras gerações.

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