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20 de ago. de 2014

Ebola: pacientes desaparecidos de hospital saqueado são encontrados

Libéria
O ministro Lewis Brown disse à BBC que os pacientes aceitaram 'se entregar' às autoridades sanitárias
Os 17 pacientes suspeitos de contaminação pelo vírus ebola que estavam desaparecidos de um hospital na Libéria foram encontrados, de acordo com o ministro da Informação do país, Lewis Brown.
A autoridade afirmou à BBC que o grupo foi localizado e "finalmente se entregou" para voltar ao centro médico.

O último levantamento das Nações Unidas indica que 1.229 pessoas já morreram desde o início da epidemia, em fevereiro. Mais de 2.100 casos já foram registrados.O governo chegou a negar que os pacientes tivessem desaparecido, mas depois voltou atrás e disse que tinham "voltado para casa".
A doença também se espalhou para Serra Leoa, Guiné e Nigéria.
O surto na África Ocidental já é considerado o mais mortal da doença até hoje. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que só entre 14 e 16 de agosto foram registradas 84 mortes.

'Volta para casa'

Pouco depois do "desaparecimento", autoridades tentaram acalmar a população, dizendo que os pacientes da favela West Point, na capital Monróvia, haviam sido enviados para outros hospitais.
Depois, o ministro Lewis Brown disse que as 17 pessoas haviam voltado "para as suas casas". Agora, a informação é de que eles voltarão para o centro de tratamento.
Segundo Tolbert Nyenswah, do Ministério da Saúde, manifestantes de West Point atacaram um centro de saúde onde os pacientes ficavam em quarentena em um local isolado.
Manifestantes acreditavam que ebola era uma farsa e por isso queriam fechar o centro médico
Segundo ele, o temor é de que o roubo possa espalhar o vírus para toda a área de West Point.
Relatos indicam que os manifestantes acreditavam que o surto de ebola seria uma farsa e, por isso, queriam fechar o centro médico à força.
Lindis Hurum, da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), pediu ao governo da Libéria que faça uma campanha urgente de conscientização da população.
Colchões com manchas de sangue, roupas de cama e equipamentos médicos foram levados do hospital, disse à BBC um chefe da polícia local, sob condição de não ter seu nome divulgado.
Diversas companhias aéreas já cancelaram seus voos para Guiné, Libéria e Serra Leoa – os países mais afetados pelo surto de ebola.
Os sintomas do ebola incluem febre alta e sangramento; o vírus ataca o sistema nervoso central e a taxa de mortalidade chega a 90%.
bbc

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